E aí! Tudo bem?
Criei um canal no YouTube recentemente, e seria incrível se você pudesse se inscrever e dar uma forcinha pra esse meu projeto, vou falar de animes e outros tópicos!! Estarei profundamente grata e agradeço, desde já! https://youtu.be/l8dtvlwURjk?si=ufITfLxYH75vVHtO
Tanto o Jumento de Ouro, como o Anime Awards e outras premiações afins, têm os mesmos erros. O problema é a escolha das obras que podem ser votadas e quem pode votar. A única premiação que levo a sério é a da Anime Guild Awards, porque tem os critérios mais objetivos possíveis.
O pessoal do Anime Guild Awards na pré-seleção de quais animes poderão ser elegíveis na votação popular, utilizam de forma transparente métricas tais como: a média de notas do MAL, acima de x pontos; a popularidade do anime, quantidade de membros acima de Y; resultados de votações das temporadas do ano, pegando os três melhores de votações que usaram todos os animes das suas respectivas temporadas; quantidade de obras que o estúdio fez no ano; etc. São critérios matemáticos que visam ser imparciais. Bem diferente de como o Alexandre faz, que é limitando os animes que possam ser votados, sobretudo pelos critérios do que ele gostou e assistiu. No fim, o Jumento de Ouro acaba sendo uma versão um pouco mais popular dos animes que Alexandre pré-elegeu como os melhores.
A votação do Anime Guild Awards tem duas etapas, a de uma jure popular, onde qualquer um pode votar, e outra do jure qualificado. A primeira votação pega as listas dos pré-selecionados. Listas extensas com uns 15 a 20 títulos que podem ser selecionados pelos participantes. Em seguida, essas listas vão para a segunda votação, onde ficam reduzidas para 6 títulos por categoria que o júri qualificado poderá escolher.
Importante frisar que no Anime Guild Awards ninguém vota em apenas um título por categoria, vota em três (primeiro, segundo e terceiro) ou cinco (primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto), dependendo da categoria e de qual das duas votações está participando. A ordem como cada um coloca os votos dá pontos diferentes para cada escolhido. Exemplo: o primeiro da lista ganha 9 pontos, o segundo 6, e o terceiro 3. Os pontos é que são importantes e a soma dos pontos que todos dão é que vai definir qual é o melhor. Com isso, mesmo que um anime tenha muitos votos em primeiro colocado por conta dos fãs, pode não ser eleito. Sendo essa a forma mais objetiva e seria possível. Diferente do Jumento de Ouro, que todos os anos praticamente só prestigia um anime shounen popular em todas as categorias.
Para fazer parte do júri qualificado do Anime Guild Awards tem que se pré-inscrever e ter os critérios mínimos. Os critérios são quanto tempo de animes foi consumido pelo candidato do ano que deseja participar e variedade dessas obras. Tem uma somatória de pontos, onde filmes, animes com episódios de pouca duração, animes com poucos episódios, animes com mais de uma temporada no ano, e desistidos depois de pelo menos três episódios, recebem pontuações diferentes. Essencialmente, o objetivo é que cada jurado tenha assistido a uma quantidade de horas de anime no ano que equivalha ao mínimo de 50 temporadas completas de 12 episódios, isso de animes com pelo menos vinte minutos por episódio. O Alexandre, quando começou essas votações, tinha assistido um pouco mais que 40 animes do ano passado, e vários ele dropou, ou seja, não contam nenhum ponto ou contam poucos pontos. Alexandre não teria as qualificações mínimas para ser um jurado do Anime Guild Awards que este ano conta com 21 jurados qualificados.
Por último, outro ponto que considero bem ruim em certas votações são os excessos de categorias. Quando se faz isso, aparecem categorias que ficam vagas sobre quem pode participar e quais são os critérios para definir o melhor. Por exemplo: um anime focado em drama, que tem um drama bom e contínuo durante toda a trama, pode perder o prêmio na categoria de melhor drama, para um anime que tem apenas uma cena forte dramática, mesmo que o foco do vencedor seja uma comédia. Com isso, os animes populares começam a se repetir em todas as categorias. Por outro lado, colocar critérios demais com tantas categorias temáticas pode levar à falta de candidatos em algumas. Logo, tem categorias que não fazem sentido em certas votações, que só existem pela simples falta de comprometimento de quem fez essa eleição, ou por objetivos escusos de querer prestigiar a um queridinho, ou querer sinalizar para uma agenda.
Melhor anime – Como se pode conferir no link, ninguém podia votar no Jumento de Ouro em Vinland Saga Season 2 ou Jujutsu Kaisen 2nd Season. Os quais são dois dos animes mais populares, mas bem avaliados do ano, e estão ficando nas primeiras colocações em diversas outras premiações. Alexandre pode argumentar sem razão que o melhor anime do ano não poderia ser uma continuação. No entanto, Boku no Kokoro no Yabai Yatsu não pôde ser votado, e tem média de notas maior no MAL do que Tengoku Daimakyou, Jigokuraku e Skip to Loafer.
Melhor encerramento - Ninguém poderia votar em Oshi no Ko, que tem o mais assistido e comentado do ano. Somente um dos vídeos deste encerramento tem mais de dez milhões de visualizações. Sozinho, tem mais visualizações do que todos os outros encerramentos de animes do ano. Tamanho é o absurdo em não colocá-lo na lista de elegíveis que me faltam palavras.
O nome da música de encerramento de Oshi no Ko é Mephisto, essa música pertence a uma banda chamada Queen Bee e essa mesma banda é quem toca a música no anime. O nome do vocalista da banda é Avu-chan, um japonês mestiço, budista devoto, com ascendência afro-americana. Avu-chan sempre se veste como mulher e a mídia japonesa geralmente utiliza pronomes femininos para se referir a ele. Provavelmente pelo Japão ter uma sociedade homogênea que valoriza demais a igualdade e Avu-chan ser um mestiço, seja o motivo dele não gostar de pessoas que categorizam os outros por rótulos raciais ou por gênero. Essa também é a provável causa dele se vestir como mulher.
O Alexandre, um homem branco, ocidental, classe média, não colocou o enceramento de Oshi no Ko na lista. Encerramento que é repercutido e elogiado mundialmente pela sua qualidade. Será que foi um fogo amigo de um lacrador extremamente desaculturado?
Best Girl - Ninguém no Jumento de Ouro poderia votar em Kana Arima, a qual tem 16142 perfis que a colocaram como favorita no MAL, é mais do que Frieren tem. Este número não só a coloca como uma das mais prestigiadas do ano de 2023, mas de todos os anos.
Como se esse absurdo não fosse pouco, ainda colocou para votação a Tomo de Tomo-chan, em vez da Misuzu e da Carol, que estão em outras listas de premiações. Do trio de garotas, a Tomo não é só a mais sem graça, mas tem a metade da popularidade no MAL do que a Misuzu. Ressaltando que Misuzu é um personagem de suporte no mesmo anime da Tomo. Por que a Tomo mereceria essa indicação se perde para um personagem de suporte do seu próprio anime?
Melhor casal - Não lembro qual era a ordem, mas sei que na lista de melhores casais eleita pelos japoneses estavam entre os primeiros casais de Sousou no Frieren, Kusuriya no Hitorigoto e Spy x Family. Nenhum dos casais desses animes puderam ser votados na lista do Alexandre. Qual o critério que ele usou?
Melhor produção/direção – É um completo inepto alguém que passa doze anos da sua vida produzindo vídeos com críticas de animes e ainda assim consegue ter a proeza de tratar produção e direção como sinônimos. Como produção, faltou Vinland Saga II na lista de candidatos, e como direção, faltou Oshi no Ko.
Melhor ação - O Alexandre colocou na lista Mononogatari, anime que nem ele mesmo gostou, que tem as lutas ultra clichês, mal coreografadas, sem clímax, com uma animação mediana e a obra nem tem tanto ação assim se comparada a muitas outras de 2023. Um grande pecado foi não ter colocado nesta lista Kage no Jitsuryokusha 2nd Season, porque de todas as maneiras foi uma obra magnífica, se olhada como todo ou somente no foco de ação. Outras que em termos de ação foram melhores do que as desta lista: Jujutsu Kaisen, Tokyo Revengers: Tenjiku-hen, Helck, até o Spy x Family.
Melhor cena – Dos animes do ano passado, depois de Oshi no Ko, são as cenas de Sousou no Frieren que têm mais visualizações e viralizaram na internet. O Alexandre conseguiu ter a desfaçatez de não colocar ao menos uma cena de Sousou no Frieren para votação.
Quanto à cena selecionada por ele de Oshi no Ko, a morte de Ai, é uma das mais repercutidas, mas nem de longe é a melhor entre tantas outras cenas extraordinárias que Oshi no Ko tem. O mínimo que ele deveria ter feito era de ter possibilitado que pudessem votar em algumas outras cenas do anime além dessa.
Melhor Personagem Principal — Eu uso a foto de Dark Schneider no meu perfil, motivos tenho para achá-lo um ótimo personagem. Entretanto, mesmo acreditando que é o melhor personagem do ano passado, não estaria em lista com as métricas que apontei. Nem tudo é perfeito, mas isso não deve ser desculpa para desleixos.
Melhor comédia – Zom 100 é um grande anime, faz comédia com crítica social, o que é bem valoroso. No entanto, Benriya Saitou-san é absurdamente muito mais cômico e não teve se quer a oportunidade de ser votado. Além disso, houve outros animes com bem mais foco em comédia no ano passado do que esses dois e que não tiveram a oportunidade de serem votados. Qual é o critério para ser escolhido o melhor anime de comédia? É ter conteúdo, é fazer rir muito, é ter foco na comédia? Com que critério se coloca na lista Isekai Hourou Meshi em vez de The 100 Girlfriends se não for para posar de virtude?
Mn eu estou vendo Gintama no tempo certo, pois eu achava que já vi de tudo e eu estava completamente enganado. Pois este anime é genial no que faz, um dos melhores de comédia, ou quem sabe o melhor. Está sendo muito divertido de se acompanhar, cada arco que vejo me apego mais ainda com Gintama.
quero muito ver o anime de Pluto, parece que ficou muito bom
do mangá de Dragon Ball Super eu não lembro, mas não foi nada muito além do anime
Vinland Saga é excelente, tô só esperando chegarem aqui em casa os volumes físicos
Colorido:Recomendomuitoefarámuitosucesso. Preto: Recomendo e fará sucesso. Roxo: Recomendo. Azul: Fará sucesso. Verde: Tem possibilidade de ser bom ou de fazer sucesso. Marrom: Será uma obra mediana. Vermelho: Não vale a pena.
Ore dake Level Up na Ken — Adaptação do manhwa, muitíssimo popular, Solo Leveling. É inconcebível que alguém que assiste animes e leia mangás com frequência ainda não tenha ouvido falar dessa obra. Portanto, mesmo para quem não goste da proposta e não curta o final do mangá, é um anime obrigatório dessa temporada. Além disso, apesar de o trailer não ser muito entusiasmante, o estúdio encarregado é o A-1 Pictures e a trilha sonora está sob a responsabilidade do grande Sawano.
Youkoso Jitsuryoku Shijou Shugi no Kyoushitsu e 3rd Season — A terceira temporada de Classroom of the Elite é produzida pelo mesmo diretor e estúdio que estão nessa franquia desde a primeira temporada. Sendo assim, não é esperado algo muito diferente do que já foi realizado, ou seja, muitas mudanças em relação ao mangá e uma produção tecnicamente mediana. Além disso, as temporadas anteriores foram bem-sucedidas devido ao roteiro conter alguns episódios extraordinários. Lamentavelmente, contrastam-se com diversos episódios desagradáveis que ocupam cerca de metade da obra.
Tsuki ga Michibiku Isekai Douchuu 2nd Season — O último episódio da primeira temporada é extremamente emocionante, épico, com uma ação frenética e muito bem realizada. Pena que seja apenas o último episódio, pois os outros são meramente uma trama com muitas enrolações. Ademais, o diretor continua o mesmo, mas o anime mudou para um estúdio maior. Em tese, um estúdio maior pode nos levar a crer em uma produção melhor. No entanto, no que diz respeito aos aspectos de imagens, os trabalhos do estúdio anterior são mais apreciáveis. Além disso, o trailer apresenta um anime simples, o que corrobora com a ideia de que a trama permanecerá novamente parada na maior parte da temporada. Embora algumas pessoas afirmem que esta parte do mangá seja extremamente movimentada. O melhor é esperar as primeiras críticas. Se disserem que há muita ação e de boa qualidade, é uma boa aposta.
Mashle 2nd Season — A premissa não ajudava a promover a obra, e a primeira temporada teve uma introdução ruim. No entanto, com o decorrer do tempo, a história se torna cada vez mais interessante, e as piadas começam a se desenvolver de forma eficiente. Dado o que já foi realizado, não se pode esperar uma obra-prima desta continuação. No entanto, se continuar com a mesma dinâmica, o anime promete ser leve, divertido de ser assistido e o mais tranquilo de ser acompanhado da temporada.
Mato Seihei no Slave — Esta obra está despertando uma grande expectativa e cada vez mais se tornando popular, sobretudo porque promete muita ação, é do mesmo criador de Akame ga Kill e os desenhos de personagens são excelentes. Desenhos esses semelhantes à de outros personagens populares em animes. Apesar das expectativas em relação aos designs apresentados e do enorme tempo de produção, adiando a estreia por um ano, com base nos trailers divulgados, a animação apresenta uma qualidade mediana, no máximo um pouco acima da média. O receio é reforçado pelo estúdio ser pequeno e sem um histórico de grandes produções. Pelo menos, o diretor é um profissional experiente que tem uma longa carreira nessa indústria. Além disso, é importante salientar que o mangá não é bem avaliado e tem uma premissa notoriamente terrível. Diante disso, pelas expectativas, deverá fazer um sucesso inicial, mas possivelmente decepcionará muitas pessoas.
Boku no Kokoro no Yabai Yatsu Season 2 — A primeira temporada deste anime não apresentou o enredo que era aguardado, mas independentemente do rumo imaginado, foi uma surpresa agradável, superando bastante a média dos romances escolares. Isso se deve ao fato de haver várias ótimas singularidades nessa história e pelos personagens. A prova disso é que é bem avaliado no MAL, além de que mesmo com a forma errada como foi vendido, ter conseguido uma significativa popularidade para sua proposta. A princípio, pode parecer uma escolha óbvia, pelos elogios muito merecidos, mas o romance escolar está esgotado para muitos. No entanto, se puderem considerar isso como um estímulo, o romance neste anime avançou na primeira temporada. Além disso, pelas revelações que estão sendo divulgadas, o romance nesta segunda temporada deve percorrer uma maratona na velocidade da luz.
Jaku-Chara Tomozaki-kun — Passaram-se três anos para sair a segunda temporada, houve até a arrecadação de fundos por meio de doações para a produção. A felicidade dos fãs por saber que esse dia está chegando é enorme. A adaptação é merecida, por ser de um light novel premiada, ganhadora inclusive do prêmio de excelência no Shogakukan Light Novel Grand Prix. Além disso, a light novel é excelentemente bem-sucedida em termos de venda. A produção do anime só enfrentou dificuldades para ser realizada, uma vez que, lamentavelmente, a primeira temporada não foi tão bem avaliada, recebendo uma abundância de críticas ocidentais rasas e estúpidas. Isso se deu, muito em virtude, pelo fato de ser uma obra voltada para pessoas inteligentes e com mensagens realistas, as quais se chocam com os ideais do politicamente correto. Em outras palavras, foi cancelada por pessoas incautas, que têm mentes fechadas, intolerantes e incapazes de compreender um subtexto. São pessoas que não apenas não compreendem a complexidade do tema, como também distorcem maliciosamente a mensagem da obra em suas resenhas. Em suma, pseudointelectuais, incapazes de raciocinar, de pensar com suas próprias mentes, por gentileza seres assim não assistam, essa obra não é para os cheirosos de Narnia.
Dungeon Meshi — A primeira impressão não foi das melhores, posto que os desenhos são simples, pouco detalhados e genéricos, tanto nos personagens quanto nos cenários. Apesar disso, pode surpreender, visto que o estúdio responsável é o Trigger, que tem um histórico que merece todo o respeito em termos de imagem. Quanto a história, tem uma sinopse agradável, uma vez que se trata de um drama seinen promissor. A trama também pode ser respaldada pelo mangá ser muito bem avaliado. Assim sendo, pode até não se tornar muito popular, mas deve ter uma boa história.
Ao no Exorcist: Shimane Illuminati-hen — O trailer é até interessante, com uma boa música e belas imagens. No entanto, esta é a terceira temporada de um anime que tem uma premissa desagradável e saturada. É surpreendente e decepcionante que a primeira temporada seja extremamente popular, mas é mais surpreendente que, até o momento, esta terceira temporada não seja popular.
Yubisaki to Renren — É um anime shoujo bem característico com personagens universitários adultos, e tem um material base muito bem avaliado. O fato de a protagonista ser uma pessoa com deficiência auditiva remete imediatamente à lembrança do extraordinário Koe no Katachi. Certamente, haverá muitas pessoas que aclamarão este trabalho. Entretanto, apesar de haver muitos homens que assistiram shoujos e apreciaram, eles não são o público-alvo desse tipo de trabalho. Por conseguinte, o fato de este anime apresentar elementos fortemente característicos do shoujo, pode ser um indicativo de que não haverá atrativos que sejam fortes o bastante para atrair um público para além do seu próprio nicho.
Shin no Nakama ja Nai to Yuusha no Party wo Oidasareta node, Henkyou de Slow Life suru Koto ni Shimashita 2nd — A segunda temporada do anime com um herói que deixa a vida de aventuras para trabalhar como vendedor em uma loja de boticários. Definitivamente, colocar vida cotidiana numa fantasia como o tema central é conceitualmente contraditório. A ideia é vendida por ter uma certa originalidade, mas é difícil comprar essa premissa, e piora quando a primeira temporada foi mal avaliada. Um enredo bom é uma história sem as partes chatas, coisas comuns não são interessantes, não justificam a atenção.
Dosanko Gal wa Namara Menkoi — O anime começará com uma gal descendo em uma cidade para ver pontos turísticos, sem saber que ficava a três horas de caminhada do seu destino, estando no inverno com 8 graus negativos e vestindo roupas de verão. Parece um anime fofo, diferente e com situações engraçadas. O trailer também apresenta uma boa música, além de bons cenários e personagens promissores. A única ressalva é que o mangá não é tão bem avaliado, mas parece que isso se deve ao fato de que, ao longo do tempo, a trama mudou de foco, o que não deve ocorrer em apenas uma temporada do anime.
Majo to Yajuu — Os designs dos personagens principais têm bons conceitos artísticos. Um deles parece enigmático, carregando um cachão nas costas, e o outro é uma bela mulher, com leves traços selvagens. Parece ser bastante promissora a ideia de um casal Van Helsing caçando uma bruxa em uma cidade. Promissora por: ser um pouco diferente dos animes habituais; não serem crianças os personagens principais; e centrar em um único caso que tem um inimigo claro, forte e misterioso. No entanto, animes com monstros que remetem muita familiaridade aos dos contos clássicos, o que pode ser o caso desse, costumam não ser bem-sucedidos. Ainda mais um que se pareça ser de detetives. Se servir como tranquilizador, o mangá é um seinen bem avaliado, e o diretor do anime é bem experiente.
Sokushi Cheat ga Saikyou sugite, Isekai no Yatsura ga Marude Aite ni Naranai n desu ga. — Uma classe de estudantes japoneses é teletransportada para um mundo de fantasia, no qual cada um dos estudantes adquire um poder. A princípio, todos adquirem poderes, com exceção, aparentemente, do nosso meio estúpido protagonista, porém a verdade é que ele adquiriu o maior poder. Essa é uma introdução bastante típica de animes genéricos isekais de temporada, e os desenhos com cores claras seguem a mesma linha. O diferencial que o anime propõe, é o fato de o protagonista ser tão forte que basta apenas não estar dormindo para matar qualquer um com o seu poder de morte instantânea. Criar desafios instigantes para manter o público interessado nessa jornada com alguém tão forte é complicado. Além disso, o estúdio é pequeno, o mangá é mal avaliado e o anime é PG 13, ou seja, nem o ecchi de boa qualidade teremos. Se fosse um anime de três episódios, mas uma temporada inteira com essa proposta, é difícil acreditar que conseguirá se sustentar.
Urusei Yatsura (2022) 2nd Season — A segunda temporada de um reboot de uma primeira versão de grande sucesso, que é enorme e antiga, a qual já era uma adaptação de um mangá grande e mais antigo. No caso de um anime excelente, é preferível um remake fiel do que um reboot. Entretanto, quando a obra é datada demais, mesmo as ótimas, há algumas dinâmicas que não são adequadas para os tempos modernos, sendo preferível um reboot. Além disso, se for para fazer uma reimaginação, que seja forte e não suave. A manutenção de uma atmosfera mais retrô, só seria justificada se o primeiro anime não tivesse sido fiel ao mangá, de modo a criar uma versão fiel dedicada aos fãs do mangá. Um meio reboot ou meio remake, que parece ser a proposta desse anime, acaba deixando um desagradável estranhamento. Com todas essas ressalvas, há algumas críticas positivas da primeira temporada, e não poderia ser diferente, uma vez que a autora do mangá é a grande Takahashi.
Kekkon Yubiwa Monogatari — A sinopse do mangá apresenta uma história de amor onde um homem corajoso viaja para outro mundo, visando roubar sua amada de um casamento, tascando um beijo na princesa do reino. Já a sinopse do anime revela um protagonista covarde que tem dificuldades para se declarar para uma amiga de infância. As informações contidas na descrição da obra sugerem que não é um romance, mas sim uma putaria de um harem, com ecchi e seinen. O trailer revela que nesse Isekai de fantasia as garotas são meio humanas e o protagonista vai meter o anel no dedo de cinco princesas. Observações: o estúdio é minúsculo, o mangá é mal avaliado, o diretor só dirigiu animes ruins, e zoofilia é doença.
Metallic Rouge — Anime original de ficção científica futurista, com androides meio mechas, e do estúdio Bones. O trailer apresenta uma estética agradável, em comparação com os recentes animes que têm sido lançados com propostas semelhantes. Além de ser bonito, está extremamente fluido e com uma abundância de cenas de ação. O estúdio Bones, mais uma vez, parece que fará jus ao nome que construiu nessa indústria quando se trata da parte visual. Diante disso, vale a pena apostar neste anime, nem que seja somente pela animação.
Chiyu Mahou no Machigatta Tsukaikata — Mais um isekai, em que uma turma de estudantes normais do ensino médio japonês é invocada para o outro mundo e recebe poderes especiais. O diferencial é que o protagonista é o aluno mais mediano da turma e o foco do anime está na habilidade do protagonista com magia de cura. O problema não é ser um anime isekai, mas sim em ser um isekai genérico e sem conteúdo. Para aqueles que já assistiram a tantos similares, é difícil encontrar boas motivações para assistir a algo desse tipo. Entretanto, como é de praxe, haverá alguma audiência, e na ausência de algo melhor, não há como recriminar quem o considerar. Outro ponto relevante, é que os estúdios responsáveis são: o Shin-Ei Animation em parceria com o Studio Add que nunca produziu nada. Algumas vezes um estúdio maior entra com o nome e o menor com o trabalho. Finalmente, é preciso salientar que o mangá é mal avaliado.
Shaman King: Flowers — Uma continuação de um reboot que teve a sua primeira parte avaliada de forma tão negativa, que levou o anime a ter uma nota inferior a sete no MAL. A primeira versão recebe avaliações mais positivas, é bem mais conhecida, mas ainda é um anime infantil e detestável.
Gekai Elise — A ideia da premissa apresenta méritos, pois traz algo incomum e cria uma problemática boa para ser explorada, mas é difícil de ser aceita. Uma pessoa morre, reencarna, se torna um médico com os conhecimentos modernos de medicina, morre de novo, e volta ao o corpo da primeira vida antes da primeira morte. Não tem suspensão de descrença que faça essa lógica funcionar. Além disso, uma proposta em acompanhar um médico sendo um médico não é algo atraente. Haverá outras complicações nesse enredo, mas talvez não sejam o suficiente para oferecer uma trama interessante. O mangá que é o melhor indicador no momento para a história, tem uma avaliação pouco favorável. Ademais, parece ser um anime nichado para garotas.
Akuyaku Reijou Level 99: Watashi wa Ura-Boss desu ga Maou dewa Arimasen — O trailer é bem razoável e a premissa de reencarnar em um otome game tornou-se bastante comum. Apesar disso, há uma série de elementos interessantes nesta sinopse devido a algumas nuances dessa proposta neste anime. Uma linda mulher, extremamente forte, que não se importa com romance, e apenas deseja viver em paz, mas é discriminada pela cor do seu cabelo e pela sua força. Enfim, só não dá para apostar mais neste anime, pelo mangá não ser tão bem avaliado.
High Card Season 2 — A primeira temporada deste anime estreou no início deste ano, mas já caiu no limbo do esquecimento. Além disso, esta primeira temporada foi descredibilizada, com baixa popularidade, com críticas severas e notas negativas. É difícil acreditar em uma continuidade quando o projeto começou tão mal.
Oroka na Tenshi wa Akuma to Odoru — Um anjo e um demônio vão estudar em uma escola japonesa e começa um romance entre eles. Quão mais estúpidas ainda podem ser certas premissas! O demônio se infiltrou na escola com o objetivo de recrutar alunos para lutarem contra os anjos. Meu Deus! O anime ainda é classificado como seinen. Para ser classificado assim, talvez haja alguma riqueza no subtexto. Sorte para aqueles que forem confirmar. Será necessária muita sorte, uma vez que o estúdio é pequeno e o mangá é avaliado como mediano. Ademais, são horripilantes as orelhas pontiagudas de alguns personagens.
Kingdom 5th Season — O trailer é interessante, mas é a quinta temporada e dificilmente alguém começará a assistir por ela. O estúdio Pierrot, que está realizando este projeto desde o início, permanece. Também permanece o mesmo diretor desde a terceira temporada. Logo, não deverá haver grandes surpresas, ou seja, continuará sendo um anime bem avaliado e direcionado a um público nichado e cada vez mais nichado.
Ishura— A ideia é simples: após a morte do rei demônio, surge um Battle Royale entre pessoas extremamente fortes. O trailer revelou os aspectos fundamentais para esse tipo de proposta, que são muita ação e uma imagem de qualidade. O quão bem-sucedido será esse anime, só saberemos quando começar para vermos como serão desenvolvidos os combates.
Saijaku Tamer wa Gomi Hiroi no Tabi wo Hajimemashita. — O anime apresenta uma menina que cata lixo em uma floresta para sobreviver, pois a sociedade a discrimina e a persegue. A premissa é ótima, mas o trailer demonstra que a direção não acertou o tom, que deveria ser dramático e escuro. Além disso, o estúdio responsável por esse anime também é bem pequeno.
Nozomanu Fushi no Boukensha — Mais outro filho de Overlord, um anime de fantasia no qual o protagonista é transformado em um esqueleto morto vivo. Se houvesse um anime entre esses filhos que fosse mais dark do que o pai, talvez conseguisse encantar muito mais do que as versões sempre mais leves e compactas. Não há problema em copiar, desde que acrescente algo novo. Até o momento, não é possível perceber nada de diferente dos seus irmãos e pai com os trailers e a sinopse deste anime.
Kyuujitsu no Warumono-san — A premissa é de um super vilão alienígena incumbido de destruir a humanidade, mas que resolve tirar uma folga na terra, que é constantemente interrompida por pessoas que tentam o derrotar. A ideia é promissora e pode ser aplicada em outras propostas, mas evidentemente é um anime de comédia. As produções que se concentram exclusivamente em comédia ou muito focadas nessa área, tende a ser menos atrativas do que aquelas que fazem uso esporádico. Não será uma obra-prima, mas promete ser um entretenimento para quem deseja algo descontraído e despretensioso. A qualidade do espetáculo dependerá muito da veia cômica do diretor.
Isekai de Mofumofu Nadenade suru Tame ni Ganbattemasu. — Após morrer de tanto trabalhar, um jovem reencarna em outro mundo como uma menininha. Ela renasce com uma a capacidade de ser amada por todos os animais, e fará amizade com todos os bichinhos. Que fofinho! O público-alvo é de garotinhas, mas é bem idiota essa premissa. Além do que, reencarnação após morrer de tanto trabalhar já saturou mais do que a do caminhão do isekais.
Mahou Shoujo ni Akogarete — É um anime de garotas mágicas que se diferencia pelo fato da protagonista sonhar em ser uma garota mágica, mas ganhar os poderes de uma vilã. Haverá momentos de ação, mas o foco principal será a criação de situações cômicas com à ironia das pretensões da protagonista. A ideia é promissora, mas não é o bastante para que este anime seja mais do que um mediano da temporada.
Loop 7-kaime no Akuyaku Reijou wa, Moto Tekikoku de Jiyuu Kimama na Hanayome Seikatsu wo Mankitsu suru — Anime da jovem reencarnada que é obrigada a casar com o príncipe que a matou em outra vida. A problemática é interessante, tem alguns dilemas, mas há algumas amenizações que podem comprometer o potencial. Na outra vida, a garota era uma vilã, o príncipe era o bonzinho, e agora ela só quer ter uma vida longa e tranquila longe da vilania. O anime seria mais promissor se, em vez de um romance redentor, fosse um jogo de intrigas, vingança e luta pelo poder. Será um anime mediano de temporada, focado no público feminino adolescente.
Bucchigiri?! — O anime é uma criação original do estúdio MAPPA, o mesmo que produziu Jujutsu e Shingeki. Será um anime de lutas entre adolescentes, provavelmente o Shounen da temporada atual. Nesse tipo de proposta, a ação bem produzida é um dos pontos mais relevantes e visualmente o trailer é bastante atraente, tanto em termos de cenários quanto de personagens. Assim sendo, tem potencial para o sucesso.
Himesama "Goumon" no Jikan desu — Um anime que mostra uma princesa sendo torturada por um lorde demônio. Será um anime bobinho de comédia, que se muito bem avaliado, chegará a ser considerado mediano.
Momochi-san Chi no Ayakashi Ouji — Um romance Shoujo, com uns personagens bonitos, um drama magico e demônios antropomórficos.
Sengoku Youko — O estúdio é bom, o mangá é bem avaliado, o trailer é satisfatório e o enredo é um shounen de aventura com ação. É surpreendente que, atualmente, não esteja com uma grande popularidade no MAL. No entanto, é inegável que tem potencial para o sucesso.
30-sai made Doutei dato Mahoutsukai ni Nareru Rashii — Romance Boys Love.
Pon no Michi — Anime sobre amizade entre garotas, jogos e um espaço de lazer. A proposta não é interessante, mas existe a possibilidade de surpreender, uma vez que é um anime original de um estúdio prestigiado.
Sasaki to Pii-chan — Anime de um homem de meia-idade solitário, que adotou um pássaro de estimação, o qual lhe concede poderes mágicos para viajar entre mundos. KKKKKKK... Que droga estavam usando quando tiveram essa ideia? Com toda certeza, para este anime o Alexandre dará uma nota 10. KKKKKKK...
Saikyou Tank no Meikyuu Kouryaku: Tairyoku 9999 no Rare Skill-mochi Tank, Yuusha Party wo Tsuihou sareru — Em suma, trata-se de mais um anime do herói do escudo, um herói com uma defesa extremamente poderosa. Os japoneses gostam demais dessa premissa defensiva, talvez seja uma identificação nacional. A sinopse e o trailer apresentam elementos interessantes, mas as esperanças se dissipam com a avaliação do mangá.
Hikari no Ou 2nd Season — O problema é que esta é a segunda temporada de um anime, cuja primeira temporada foi bastante mal avaliada. Além disso, a premissa é problemática, apesar de que não é de toda ruim. Pelo menos o trailer está bonito.
Synduality: Noir Part 2— Segunda temporada de um anime que teve a primeira temporada muito mal avaliada. O 3D da primeira temporada é ridiculamente ruim, insultivo e a palheta de cores não está bem encaixada. Pelo trailer dessa segunda temporada, é possível notar uma melhora nesses aspectos, mas não tanto quanto deveria e já é tarde demais.
Meitou "Isekai no Yu" Kaitakuki: Around 40 Onsen Mania no Tensei Saki wa, Nonbiri Onsen Tengoku deshita — Dois estúdios minúsculos produzindo um anime que é uma adaptação de um mangá completamente desconhecido. A história do anime é protagonizada por um homem que aprecia termas e reencarna em outro mundo. Além disso, promete ter um ecchi com garotas meio humanas. Percebe-se que a ideia foi produzir a parti de uma fórmula mágica, pegando os elementos mais genéricos de animes e colocando tudo junto no liquidificador.
Chou Futsuu Ken Chiba Densetsu — Anime de comédia com garotinhas. Esse é o supra-sumo do Alexandre.
Gekkan Mousou Kagaku — A história é sobre uma equipe de uma revista que publica matérias sobre monstros e coisas bizarras. A temática, aparentemente, remete a Scooby Doo ou Sherlock Holmes, mas as cores e luzes apresentadas não combinam com esse tipo de proposta. Ademais, reportes, detetives, animes assim não estão tendo uma boa recepção ultimamente. Seria mais proveitoso se tivessem seguido em direção ao terror.
Yami Shibai 12 — A decima segunda temporada de um anime de terror de quatro minutos por episódio, que quase ninguém conhece.
Snack Basue — De tão pouca fluidez, é difícil se quer finalizar o trailer, quem dirá um episódio do anime. Se serve de alívio, ainda não foi divulgado o tempo de duração por episódio, mas como será um anime de comédia em um bar, provavelmente será daqueles de poucos minutos.
Meiji Gekken: 1874 — O problema é que o estúdio é pequeno e o material é original. No entanto, o trailer é promissor, a sinopse vende bem a obra, e é um anime histórico de ação. Se o estúdio fosse grande, teria boa possibilidade de fazer sucesso.
Yuuki Bakuhatsu Bang Bravern — O estúdio é recente e quer começar com um anime de mecha e militar. Bastante ousado pegarem algo que requer muita animação fluida e detalhada. Além disso, não é possível avaliar adequadamente, porque o material base é original e nem sinopses do anime estão disponíveis. No mais, o trailer não mostrou nada.
Cardfight!! Vanguard: Divinez — Enésima temporada de um anime desconhecido e sempre mal avaliado.
Harimaware! Koinu —Mais um daqueles animes bem infantis de comédia com uns bichinhos.
Heart Cocktail Colorful: Fuyu-hen — Não saiu ainda quase nenhuma informação sobre esse anime, não tem sinopse, não tem trailer, não tem material fonte, não tem se quer o estúdio. A única coisa relevante de informação é que será um anime curto de cinco minutos por episódio.
The Horizon é incrível, nossa aquele último quadro do mangá é simplesmente perfeito, admito que chorei bastante, é nós mano, espero que goste de Grass é um manhwa incrível, bem pesado e fala sobre a guerra que ouve na Coreia, vale muito a pena ler, o Solo Leveling é difícil mesmo kkkkkkkk
Solo Leveling
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40 / 201
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muito chato de ler
Rapaz, Eu gostei de Solo, mas de fato perde a emoção do medo, o protagonista se torna invencível depois de virar necromancer, vencendo TUDO e TODOS sozinho.
Mas gosto de protagonista overpower, então é suave.
Solo Leveling é bem ruim mano kkkkkkk, tankei ler tudo mas não é um manhwa que vale a pena não, tem outros bem melhores pra ler e que realmente valem a pena, tipo The Horizon e Grass
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Criei um canal no YouTube recentemente, e seria incrível se você pudesse se inscrever e dar uma forcinha pra esse meu projeto, vou falar de animes e outros tópicos!! Estarei profundamente grata e agradeço, desde já!
https://youtu.be/l8dtvlwURjk?si=ufITfLxYH75vVHtO
https://www.youtube.com/@CanalJumentossauro/videos
Tanto o Jumento de Ouro, como o Anime Awards e outras premiações afins, têm os mesmos erros. O problema é a escolha das obras que podem ser votadas e quem pode votar. A única premiação que levo a sério é a da Anime Guild Awards, porque tem os critérios mais objetivos possíveis.
O pessoal do Anime Guild Awards na pré-seleção de quais animes poderão ser elegíveis na votação popular, utilizam de forma transparente métricas tais como: a média de notas do MAL, acima de x pontos; a popularidade do anime, quantidade de membros acima de Y; resultados de votações das temporadas do ano, pegando os três melhores de votações que usaram todos os animes das suas respectivas temporadas; quantidade de obras que o estúdio fez no ano; etc. São critérios matemáticos que visam ser imparciais. Bem diferente de como o Alexandre faz, que é limitando os animes que possam ser votados, sobretudo pelos critérios do que ele gostou e assistiu. No fim, o Jumento de Ouro acaba sendo uma versão um pouco mais popular dos animes que Alexandre pré-elegeu como os melhores.
A votação do Anime Guild Awards tem duas etapas, a de uma jure popular, onde qualquer um pode votar, e outra do jure qualificado. A primeira votação pega as listas dos pré-selecionados. Listas extensas com uns 15 a 20 títulos que podem ser selecionados pelos participantes. Em seguida, essas listas vão para a segunda votação, onde ficam reduzidas para 6 títulos por categoria que o júri qualificado poderá escolher.
Importante frisar que no Anime Guild Awards ninguém vota em apenas um título por categoria, vota em três (primeiro, segundo e terceiro) ou cinco (primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto), dependendo da categoria e de qual das duas votações está participando. A ordem como cada um coloca os votos dá pontos diferentes para cada escolhido. Exemplo: o primeiro da lista ganha 9 pontos, o segundo 6, e o terceiro 3. Os pontos é que são importantes e a soma dos pontos que todos dão é que vai definir qual é o melhor. Com isso, mesmo que um anime tenha muitos votos em primeiro colocado por conta dos fãs, pode não ser eleito. Sendo essa a forma mais objetiva e seria possível. Diferente do Jumento de Ouro, que todos os anos praticamente só prestigia um anime shounen popular em todas as categorias.
Para fazer parte do júri qualificado do Anime Guild Awards tem que se pré-inscrever e ter os critérios mínimos. Os critérios são quanto tempo de animes foi consumido pelo candidato do ano que deseja participar e variedade dessas obras. Tem uma somatória de pontos, onde filmes, animes com episódios de pouca duração, animes com poucos episódios, animes com mais de uma temporada no ano, e desistidos depois de pelo menos três episódios, recebem pontuações diferentes. Essencialmente, o objetivo é que cada jurado tenha assistido a uma quantidade de horas de anime no ano que equivalha ao mínimo de 50 temporadas completas de 12 episódios, isso de animes com pelo menos vinte minutos por episódio. O Alexandre, quando começou essas votações, tinha assistido um pouco mais que 40 animes do ano passado, e vários ele dropou, ou seja, não contam nenhum ponto ou contam poucos pontos. Alexandre não teria as qualificações mínimas para ser um jurado do Anime Guild Awards que este ano conta com 21 jurados qualificados.
Por último, outro ponto que considero bem ruim em certas votações são os excessos de categorias. Quando se faz isso, aparecem categorias que ficam vagas sobre quem pode participar e quais são os critérios para definir o melhor. Por exemplo: um anime focado em drama, que tem um drama bom e contínuo durante toda a trama, pode perder o prêmio na categoria de melhor drama, para um anime que tem apenas uma cena forte dramática, mesmo que o foco do vencedor seja uma comédia. Com isso, os animes populares começam a se repetir em todas as categorias. Por outro lado, colocar critérios demais com tantas categorias temáticas pode levar à falta de candidatos em algumas. Logo, tem categorias que não fazem sentido em certas votações, que só existem pela simples falta de comprometimento de quem fez essa eleição, ou por objetivos escusos de querer prestigiar a um queridinho, ou querer sinalizar para uma agenda.
Esse é o link da votação do Jumento de Ouro 2023:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdthhHUwFZ1iP7X0Rry2V-Mbdrn9TfuMyghQwA3iRHIFv91oA/viewform?pli=1
Melhor anime – Como se pode conferir no link, ninguém podia votar no Jumento de Ouro em Vinland Saga Season 2 ou Jujutsu Kaisen 2nd Season. Os quais são dois dos animes mais populares, mas bem avaliados do ano, e estão ficando nas primeiras colocações em diversas outras premiações. Alexandre pode argumentar sem razão que o melhor anime do ano não poderia ser uma continuação. No entanto, Boku no Kokoro no Yabai Yatsu não pôde ser votado, e tem média de notas maior no MAL do que Tengoku Daimakyou, Jigokuraku e Skip to Loafer.
Melhor encerramento - Ninguém poderia votar em Oshi no Ko, que tem o mais assistido e comentado do ano. Somente um dos vídeos deste encerramento tem mais de dez milhões de visualizações. Sozinho, tem mais visualizações do que todos os outros encerramentos de animes do ano. Tamanho é o absurdo em não colocá-lo na lista de elegíveis que me faltam palavras.
O nome da música de encerramento de Oshi no Ko é Mephisto, essa música pertence a uma banda chamada Queen Bee e essa mesma banda é quem toca a música no anime. O nome do vocalista da banda é Avu-chan, um japonês mestiço, budista devoto, com ascendência afro-americana. Avu-chan sempre se veste como mulher e a mídia japonesa geralmente utiliza pronomes femininos para se referir a ele. Provavelmente pelo Japão ter uma sociedade homogênea que valoriza demais a igualdade e Avu-chan ser um mestiço, seja o motivo dele não gostar de pessoas que categorizam os outros por rótulos raciais ou por gênero. Essa também é a provável causa dele se vestir como mulher.
O Alexandre, um homem branco, ocidental, classe média, não colocou o enceramento de Oshi no Ko na lista. Encerramento que é repercutido e elogiado mundialmente pela sua qualidade. Será que foi um fogo amigo de um lacrador extremamente desaculturado?
Best Girl - Ninguém no Jumento de Ouro poderia votar em Kana Arima, a qual tem 16142 perfis que a colocaram como favorita no MAL, é mais do que Frieren tem. Este número não só a coloca como uma das mais prestigiadas do ano de 2023, mas de todos os anos.
Como se esse absurdo não fosse pouco, ainda colocou para votação a Tomo de Tomo-chan, em vez da Misuzu e da Carol, que estão em outras listas de premiações. Do trio de garotas, a Tomo não é só a mais sem graça, mas tem a metade da popularidade no MAL do que a Misuzu. Ressaltando que Misuzu é um personagem de suporte no mesmo anime da Tomo. Por que a Tomo mereceria essa indicação se perde para um personagem de suporte do seu próprio anime?
Melhor casal - Não lembro qual era a ordem, mas sei que na lista de melhores casais eleita pelos japoneses estavam entre os primeiros casais de Sousou no Frieren, Kusuriya no Hitorigoto e Spy x Family. Nenhum dos casais desses animes puderam ser votados na lista do Alexandre. Qual o critério que ele usou?
Melhor produção/direção – É um completo inepto alguém que passa doze anos da sua vida produzindo vídeos com críticas de animes e ainda assim consegue ter a proeza de tratar produção e direção como sinônimos. Como produção, faltou Vinland Saga II na lista de candidatos, e como direção, faltou Oshi no Ko.
Melhor ação - O Alexandre colocou na lista Mononogatari, anime que nem ele mesmo gostou, que tem as lutas ultra clichês, mal coreografadas, sem clímax, com uma animação mediana e a obra nem tem tanto ação assim se comparada a muitas outras de 2023. Um grande pecado foi não ter colocado nesta lista Kage no Jitsuryokusha 2nd Season, porque de todas as maneiras foi uma obra magnífica, se olhada como todo ou somente no foco de ação. Outras que em termos de ação foram melhores do que as desta lista: Jujutsu Kaisen, Tokyo Revengers: Tenjiku-hen, Helck, até o Spy x Family.
Melhor cena – Dos animes do ano passado, depois de Oshi no Ko, são as cenas de Sousou no Frieren que têm mais visualizações e viralizaram na internet. O Alexandre conseguiu ter a desfaçatez de não colocar ao menos uma cena de Sousou no Frieren para votação.
Quanto à cena selecionada por ele de Oshi no Ko, a morte de Ai, é uma das mais repercutidas, mas nem de longe é a melhor entre tantas outras cenas extraordinárias que Oshi no Ko tem. O mínimo que ele deveria ter feito era de ter possibilitado que pudessem votar em algumas outras cenas do anime além dessa.
Melhor Personagem Principal — Eu uso a foto de Dark Schneider no meu perfil, motivos tenho para achá-lo um ótimo personagem. Entretanto, mesmo acreditando que é o melhor personagem do ano passado, não estaria em lista com as métricas que apontei. Nem tudo é perfeito, mas isso não deve ser desculpa para desleixos.
Melhor comédia – Zom 100 é um grande anime, faz comédia com crítica social, o que é bem valoroso. No entanto, Benriya Saitou-san é absurdamente muito mais cômico e não teve se quer a oportunidade de ser votado. Além disso, houve outros animes com bem mais foco em comédia no ano passado do que esses dois e que não tiveram a oportunidade de serem votados. Qual é o critério para ser escolhido o melhor anime de comédia? É ter conteúdo, é fazer rir muito, é ter foco na comédia? Com que critério se coloca na lista Isekai Hourou Meshi em vez de The 100 Girlfriends se não for para posar de virtude?
Mn eu estou vendo Gintama no tempo certo, pois eu achava que já vi de tudo e eu estava completamente enganado. Pois este anime é genial no que faz, um dos melhores de comédia, ou quem sabe o melhor. Está sendo muito divertido de se acompanhar, cada arco que vejo me apego mais ainda com Gintama.
do mangá de Dragon Ball Super eu não lembro, mas não foi nada muito além do anime
Vinland Saga é excelente, tô só esperando chegarem aqui em casa os volumes físicos
Meu time:
Mais eu gosto
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Rapaz, Eu gostei de Solo, mas de fato perde a emoção do medo, o protagonista se torna invencível depois de virar necromancer, vencendo TUDO e TODOS sozinho.
Mas gosto de protagonista overpower, então é suave.