Sobre as tags: me arrependento de ter apagado boa parte uns anos atrás, decidi manter elas do jeito que estão como uma forma de memorial. Elas datam de 2020 para trás.
Detective Conan - Nunca vi algo igual. Tudo nesta série beira a perfeição: plot, romance, desenvolvimento de personagens e, obviamente, os casos policiais. O arco Scarlet foi algo que eu seriamente NÃO esperava, nunca vi tantos plot twists coesos e incríveis. Certamente é a melhor coisa que já consumi, desde anime até qualquer outra coisa.
Mushoku Tensei - A forma como a narrativa é escrita é fantástica. Uma história de vida, do ínicio ao fim... por que ninguém pensou nisto antes? Sinceramente, esta novel tem a melhor construção de mundo que já vi. Fora que a evolução do Rudeus é muito belo de se acompanhar. A revanche contra o Orsted no vol 14 foi a batalha maiis LINDA que eu já vi. Aliás, qualquer coisa envolvendo o Deus-Dragão é épica. O texto anterior foi escrito quando eu estava no volume 15, aproximadamente. Segue uma atualização após a finalização da obra:
Provavelmente uma das melhores narrativas que já tive o prazer de conhecer - se não a melhor. Não há muito o que ser comentado, o autor demonstra uma noção de construção e escrita de maneira que todo o roteiro se encaixa perfeitamente e com um final sólido e consistente. Obviamente este livro não é para qualquer um, mas se você tiver curiosidade, dê uma chance. Garante que é muito mais do que dizem por aí.
Sword art Online - Muitas pessoas que assistiram SAO não entenderam a obra. O Kirito é um personagem EXCELENTE e nada pode mudar isso, é uma verdade intrínseca da realidade.
Jhon questiona que a confissão do Ig0y não foi pontual, mas curiosamente não apresenta nenhum exemplo concreto que sustente essa afirmação. Ele não menciona nenhuma outra confissão feita pelo Ig0y além das que já mencionei, o que seria essencial para provar que estou equivocado. Falar que eu "não estou por dentro da situação" é fácil; difícil mesmo é apresentar evidências para validar essa acusação.
Sobre a curiosa demonstração de surpresa do Jhon em relação ao fato de Alexandre ter feito um vídeo, vale lembrar que Alexandre abordou o caso do Ig0y em uma live. Lives, afinal, também são vídeos. Além disso, Alexandre foi além e publicou um corte dessa live no canal de cortes do Jumentossauro, adaptando-o ao formato mais típico de vídeos do YouTube. O mais intrigante, porém, é ver Jhon expressar surpresa pelo fato de Alexandre ter feito essa live, sendo que ele próprio participou dela.
Ao tentar refutar o argumento de que toda a comunidade sabia que o Ig0y fake listava, Jhon cita como justificativa o fato de cerca de 300 pessoas acompanharem as lives do Ig0y. Vamos analisar isso: ele mencionou 300 pessoas, não 300 mil. É evidente que a comunidade de otakus falante da língua portuguesa que conhecia o Ig0y é imensamente maior, abrangendo um público vastamente mais amplo do que o nicho restrito das pessoas que assistiam ao canal.
Quando digo que toda a comunidade sabia, é claro que se trata de uma generalização, com exceções evidentes, como as que mencionei no próprio texto, incluindo pessoas extremamente burras e pré-adolescentes. Além disso, Jhon ignora um ponto crucial ao fazer essa falácia non sequitur: grande parte do público que acompanhava o Ig0y sabia que ele fake listava e simplesmente não se importava.
Conheço pessoas que assistiam às lives do Ig0y e afirmavam que ele fake listava. Para muitas delas, era evidente que uma parte significativa das obras que ele dizia ter completado, talvez 20%, 30% ou até mais, não correspondia à realidade. Ainda assim, essas pessoas o acompanhavam e algumas até lhe davam credibilidade, não pelas listas, mas pelos argumentos que apresentava sobre as mídias que dizia consumir. Fossem argumentos bons ou apenas polêmicos, fossem dele ou baseados em estudos de terceiros, o que o Ig0y entregava eram coisas que seu público queria ouvir. Ademais, havia uma parcela das obras que ele de fato havia consumido e sobre a qual podia falar com propriedade. Por isso, o seu conteúdo não pode ser invalidado totalmente por conta de uma fake list.
Além disso, muitos o seguiam pelas discussões sobre temas variados que ele abordava, como futebol e política, ou mesmo apenas pelo espetáculo, muitas vezes sem qualquer relação com listas de animes ou jogos. Em suma, a audiência do Ig0y era multifacetada, e reduzi-la à questão das fake lists revela uma análise superficial por parte do Jhon.
Sobre a vida social do Ig0y, o John começa misturando questões pessoais com acadêmicas, acusando-o de ser um péssimo aluno e de ficar em recuperação. Primeiro, não sei se o Ig0y era realmente um mau aluno, pois ele nunca apresentou seu histórico acadêmico, e o John não tem como provar essa alegação. Segundo, desconheço a existência de recuperação em cursos de Engenharia Elétrica em universidades federais. Terceiro, mesmo que o Ig0y fosse o pior aluno possível, seria inviável ele concluir o curso sem investir milhares de horas em casa resolvendo cálculos e estudando, além das muitas outras horas frequentando aulas na universidade. Quarto, é difícil acreditar que alguém considerado mau aluno tenha entrado jovem na universidade e conseguido concluir o curso no tempo regular, especialmente considerando que menos de 5% dos estudantes de engenharia alcançam esse feito em cinco anos.
Já discuti esse assunto da vida acadêmica do Ig0y com o Rodrigo. Considerando minha graduação em Engenharia Civil por uma universidade federal e o período em que também cursei Engenharia Elétrica, chegamos à mesma conclusão: ou o Ig0y fake listou sobre muita coisa, ou simplesmente não cursou Engenharia Elétrica. A única conclusão que jamais faríamos seria a de John, de que o Ig0y poderia ser um mau aluno e, por isso, não fake listar. Mais absurdo ainda é John acreditar que as pessoas desconfiavam do Ig0y apenas por desconhecerem que ele era um mau aluno, um tipo de pseudocult.
John debocha do trabalho do Ig0y, afirmando que não sabia que ele fazia muita coisa e reduzindo suas produções a um simples "reactzinho". No entanto, até mesmo para produzir um react minimamente decente, é necessário estudar o assunto a fundo e preparar um roteiro. Assim, mesmo que o Ig0y fake listasse, seus argumentos eram infinitamente mais sólidos do que os de John e TH. Além disso, o Ig0y não se limitava a um único tema no qual pudesse concentrar todo o seu tempo e energia. Ele abordava futebol, budismo, política, símbolos, entre outros assuntos, o que exigia um esforço considerável de pesquisa e dedicação. Isso tornava o trabalho do Ig0y incomparavelmente mais exigente e elaborado do que qualquer coisa feita por John ou TH.
John distorce o que eu digo ao fazer uma interpretação esdrúxula do meu texto, alegando que eu afirmo não haver argumentos. Quando digo que “é quase impossível alguém apresentar argumentos sobre suas tramas que o constranja, pois quase ninguém as assistiu”, refiro-me especificamente a argumentos baseados nas tramas de obras antigas que praticamente ninguém assistiu, e não a uma ausência geral de argumentos. O simples fato de essas tramas serem difíceis ou praticamente impossíveis de serem encontradas e consumidas já configura um argumento que aponta para a provável existência de uma fake list.
Em determinado momento do vídeo, John afirma que eu teria um ódio genuíno por ele, supostamente motivado pelo fato de ter tentado me entrosar com ele e ter sido bloqueado. A autoestima desse rapaz é realmente impressionante, mas devo dizer que essa alegação é uma completa novidade para mim. Não sabia que havia sido bloqueado pelo John e não me recordo de ter tentado me entrosar com ele em algum momento.
O fato é que, por ter mencionado John em meu texto sobre o Ig0y, achei justo enviar uma cópia desse texto para ele. E adivinhem: ele recebeu o texto nos comentários, o que significa que não estou bloqueado por ele, se é que algum dia estive. https://myanimelist.net/profile/Joh_n
John tenta argumentar que não se beneficiava da relação com o Ig0y, afirmando que já era famoso antes mesmo de sua existência. Mas, convenhamos: desde quando John é famoso? Sério mesmo? Ele sempre foi conhecido apenas como o palhaço das lives do Alexandre, alguém que fazia comentários absurdos, sem credibilidade e sem nada próprio que o destacasse. Na verdade, John era um dos que mais precisavam se apoiar no Ig0y para ganhar alguma visibilidade e credibilidade, além de alcançar um público novo e mais nichado. Isso, aliás, independe do tamanho de qualquer criador de conteúdo, já que até mesmo criadores grandes frequentemente buscam alavancar mais relevância associando-se a outros nomes.
John tenta justificar que o TH não se beneficiaria da relação com o Ig0y, argumentando que o canal dele tem o dobro de visualizações da END. Contudo, essa lógica é falha, pois mesmo que a END fosse menor, isso não impediria o TH ou qualquer outro criador de se beneficiar da associação. Além disso, uma análise simples dos números revela que a alegada superioridade do canal do TH não se sustenta no YouTube. Dados disponíveis no Social Blade mostram que os números medíocres do canal do TH não superam os da END.
No caso do PC Siqueira, Jhon demonstra uma evidente falta de capacidade interpretativa. O que fiz foi apenas um paralelo sobre a maneira como os amigos o abandonaram, não porque ele tivesse feito algo diretamente contra eles, mas por questões de imagem. Poderia, inclusive, ter citado outros exemplos semelhantes. Quero deixar claro que, em momento algum do meu texto sobre Ig0y, defendi o PC Siqueira, como Jhon tenta insinuar no vídeo. Para traçar esse paralelo, o teor das acusações feitas contra ele ou sua veracidade eram completamente irrelevantes.
No entanto, em relação ao caso do PC Siqueira, vale mencionar que todos os equipamentos eletrônicos encontrados em sua residência foram apreendidos pela polícia, incluindo celular, computador e HDs externos. Após perícias detalhadas, nas quais se buscou qualquer arquivo, mesmo que apagado, que pudesse servir como prova, o caso foi arquivado por falta de evidências, tudo isso antes do PC cometer suicídio. De acordo com o Estadão, “os peritos concluíram que o youtuber não armazenou ou compartilhou fotos ou vídeos de conteúdo pornográfico de menores de idade, não teve conversas com outras pessoas sobre o tema e tampouco fez buscas em sites de pesquisas a respeito do assunto”. https://www.estadao.com.br/emais/gente/pericia-policial-nao-encontra-provas-de-pedofilia-contra-pc-siqueira/?srsltid=AfmBOoqD2S_c-QGtMVH-6XQailDop8I7NdIXyJGpyDp7U7QeO8rNs01M
PC Siqueira foi acusado, por meio de um perfil anônimo no Twitter, de cometer “crime de pedofilia”, o que gerou uma intensa mobilização social e virtual, um lixamento, agravando seu estado depressivo. Após três anos sofrendo ataques à sua honra pelas plataformas digitais, ele acabou tirando a própria vida. Seu suicídio foi resultado do abalo psicológico causado pelo cancelamento e pelo abandono dos amigos.
Além disso, PC nunca foi investigado pela justiça pelo crime que John lhe atribui. O suposto delito investigado foi o recebimento, pelo WhatsApp, de uma foto nua de uma menor de idade, enviada pela própria mãe da garota, e a eventual armazenagem dessa imagem. O crime apurado foi o de armazenagem dessa foto.
Por fim, não me importa se PC era “Jack” ou não, pois não estou aqui para defendê-lo ou acusá-lo. Contudo, pelos áudios disponíveis (se é que são verdadeiros) nada indicava, para mim ou para a polícia, que ele tenha solicitado essa foto ou sentido qualquer tipo de prazer com ela. Além disso, não deveria me surpreender com o ímpeto feroz do John em atacar, cancelar e exibir sua virtude lacradora, sem se importar com as consequências de seus atos irresponsáveis.
Com relação ao texto da Manji, que o John desdenha por não ter lido, tenho plena certeza de que o Ig0y o leu, pois era de seu interesse. Quanto ao TH, também enviei o texto diretamente a ele por mensagem. Se o TH leu ou não, isso não altera o fato de que nem ele nem o Ig0y me refutaram, apesar do TH afirmar que o Ig0y teria “gabaritado” algo que nem ele próprio é capaz. Ademais, se sou tão “burro” quanto dizem, não deveria ser complicado responder a um texto meu.
Como o Ig0y poderia continuar na END como o John afirma, com o TH, um dos donos do projeto, declarando não querer mais nenhum tipo de contato com ele? Como seria possível sua permanência se o Over ameaçava sair caso ele continuasse? Não é evidente que a saída do Ig0y foi, na verdade, uma expulsão? Pior ainda, como o Ig0y poderia se defender em uma live onde o Over ou qualquer outra pessoa controlasse o que ele poderia dizer, o interrompesse constantemente e o acusasse?
Como o John afirma, o Ig0y estava sendo pressionado, encurralado segundo suas próprias palavras, para confessar. E, logo após sua confissão, foi traído por aqueles que o ameaçavam com o rompimento da amizade, sendo que a amizade foi cortada de qualquer forma. Mas será que ele realmente precisava confessar? Consigo pensar em várias formas de ele escapar da situação sem admitir nada. Por exemplo, ele poderia ter inventado uma desculpa qualquer (como alegar estar doente ou enfrentar um problema familiar), sair da live e voltar alguns dias depois, já tendo jogado o que fosse necessário para evitar suspeitas. Mas ele não fez isso. Ele confessou voluntariamente porque o fardo de sustentar a mentira se tornou insuportável. Isso não elimina o erro, mas expõe uma dimensão humana da situação que não pode ser ignorada.
Sobre o caso do Ig0y.
Uma defesa imerecida, mas necessária.
Nos últimos dias, como muitos já sabem, o Ig0y realizou uma live de longa duração, “live infinita”, na qual revelou ter incluído, de forma não totalmente honesta, em suas listas de completos um anime e dois títulos de jogos. Trata-se de uma confissão voluntária e pontual, acompanhada de justificativas que amenizavam o ocorrido. Contudo, o que poderia ser interpretado como uma atitude nobre, uma admissão sobre uma mentira boba, ganhou proporções inesperadas e provocou reações surpreendentes por parte de seus supostos amigos.
Logo após a revelação, surgiram vídeos de Alexandre Esteves, Jhon Wesley e TH. Esses “amigos”, em vez de tentarem ajudar, se empenharam em fazer demonstrações públicas de virtude enquanto procuravam se desvincular da imagem do agora “leproso” Ig0y, com dois deles chegando a afirmar que não manteriam mais qualquer tipo de contato e que as relações de amizade estavam encerradas.
É fato que toda a comunidade já sabia que o Ig0y praticava fake list há anos. Essa prática se tornava evidente diante das claras impossibilidades de consumir com qualidade o enorme volume de conteúdo que ele afirmava ter completado, incluindo animes, mangás, jogos, filmes e livros. Tudo isso enquanto ainda estava na casa dos 20 anos, cursava Engenharia Elétrica, escrevia para um blog, produzia podcasts, criava vídeos para seus canais em duas plataformas, participava de outros canais e mantinha uma vida social ativa. Além disso, quem realmente consumiu as obras mencionadas percebia que seus comentários eram vagos, superficiais e incoerentes, acompanhados de constantes fugas do assunto.
Outro ponto que tornava perceptível sua fake list era a atribuição de notas muito baixas à quase totalidade dos títulos, comportamento típico de quem tenta ganhar credibilidade assumindo o estereótipo do “crítico cult”. Claro que apesar do apelo dessa postura é totalmente equivocada e faz jus apenas a haters. Notas tão depreciativas não condizem com alguém que realmente aprecia mais de 2400 mangás e mais de 1300 animes. Quem demonstra tamanho desprezo por esse tipo de conteúdo jamais se obrigaria a consumi-lo em grande quantidade e, mesmo que tentasse se forçar, não conseguiria.
Como se esses pontos já não fossem suficientes, há também o fato de grande parte da lista dele ser composta por animes muito antigos. Animes antigos apresentam desafios significativos para serem encontrados na internet, e muitos deles são classificados como "animes perdidos", obras cujos arquivos originais ou cópias simplesmente não existem mais, nem mesmo no Japão.
Além disso, consumir animes antigos envolve outras dificuldades. Esses trabalhos foram produzidos em uma época distinta, utilizando tecnologias rudimentares e voltados para um público com expectativas e interesses diferentes. Os propósitos de exibição também eram outros, o que se reflete na forma como as tramas eram desenvolvidas e narradas. As histórias e seus temas, em geral, eram menos complexos e seguiam padrões que hoje podem parecer datados ou pouco atrativos para o público contemporâneo. No entanto, catalogar obras dessa maneira reforça a aura de cult e torna quase impossível alguém apresentar argumentos sobre suas tramas que o constranja, pois quase ninguém as assistiu.
Agora que deixei claro que não estou passando pano para o Ig0y, restam duas possibilidades: ou Alexandre, Thiago, Over e Jhon são as pessoas mais burras que já existiram (o que, no caso do Jhon, pode ser verdade), ou estão mentindo para seus públicos. Portanto, é importante notar que não se trata de uma questão de princípios morais genuínos que os levou a demonstrar aversão ao Ig0y. Ainda que fosse esse o caso, a postura farisaica de Alexandre, Jhon e TH seria igualmente desprezível. Logo, não é uma questão de mentiras, tampouco de certo ou errado; trata-se puramente de imagem. Mesmo uma confissão simples, como a feita pelo Ig0y, foi suficiente para abalar sua credibilidade. Consequentemente, aquelas raposas que estavam mais próximas dele o abandonaram, como se estivessem fugindo de alguém que tivesse contraído a peste negra, temendo que suas próprias reputações fossem prejudicadas.
Nenhum deles quer que o público imagine que também possam estar mentindo sobre suas listas, emulando emoções, comentando sobre obras que não conhecem profundamente. Vale ressaltar que Alexandre já foi desmascarado como alguém que praticava fake list. Milhares de episódios que ele afirma ter assistido e inclui em sua lista nunca foram, de fato, vistos por ele. TH, por sua vez, tem tanto medo de ser pego em contradições que mantém suas listas de animes e mangás privadas. Quanto ao Jhon, suas constantes afirmações absurdas tornam desnecessário sequer verificar sua lista, pois ou ele é o maior idiota que já existiu, ou não consumiu nada do que alega. Em suma, são três hipócritas da pior espécie.
O Ig0y foi explorado até o limite, com todos ao seu redor extraindo tudo o que podiam dele para se promoverem até o último segundo. Independentemente de ele praticar fake list ou não, é inegável que possuía uma imagem diferenciada, com apelo para um público específico que buscava exatamente algo como essa imagem. Além disso, associar-se a alguém com uma reputação de "cult" agrega credibilidade àqueles que não a têm. É irônico perceber que o mesmo fator que atraiu pessoas sorrateiras e oportunistas para perto do Ig0y foi também o que as afastou quando essa imagem foi arranhada. Para os seus amigos, a questão nunca foi o fato de o Ig0y praticar fake list; o problema foi ele ter admitido.
Um caso com similaridades peculiares ocorreu com a Ilha dos Barbados, composta por Rafinha Bastos, Cauê Moura e PC Siqueira. No momento em que PC Siqueira foi acusado, pouco importava se ele realmente tinha algum tipo de culpa ou qual era a gravidade das alegações. Para seus “amigos”, o único objetivo era proteger suas próprias imagens, mesmo que isso significasse tratar PC como um leproso. Embora PC certamente tivesse problemas de caráter e estivesse longe de ser perfeito, não merecia o desfecho que teve.
TH afirma em seu vídeo que o Ig0y não está sendo cancelado, mas desmascarado. Desmascarado por quem, se todos já sabiam? Talvez o Ig0y conseguisse enganar, no máximo, alguns pré-adolescentes. Fora esse público, era praticamente impossível que alguém mais fosse iludido. O fato é que o Ig0y está sendo vítima de um cancelamento iniciado por seus próprios amigos, mas que ultrapassou a bolha e se transformou em um verdadeiro linchamento virtual. Nesse processo, os oportunistas, sorrateiros e seres vis que se diziam seus amigos agora tentam extrair até o último like, a última visualização e o último engajamento possível, usando o nome e a imagem do Ig0y.
Vejam, o Ig0y não matou, não roubou, não adulterou. O grande crime vil do Ig0y foi mentir e, para seus amigos, principalmente confessar ao público que não jogou um simples jogo. O mais absurdo é assistir a vídeos desses mesmos amigos, com duração de quase ou mais de uma hora, tentando justificar que o cancelamento e o fim das amizades não estão relacionados ao fake list, quando a única "prova" apresentada é uma historinha sobre ter jogado ou não algo.
Mentiras são mentiras; abismos puxam outros abismos. Se o Ig0y dá detalhes e constrói narrativas, isso apenas o qualifica como um contador de histórias mais habilidoso ou um mentiroso mais convincente. Contudo, isso não muda o fato de que tudo gira, única e exclusivamente, em torno de uma fake list. Não se trata de um tipo diferente de mentira, como seus amigos tentam argumentar; ainda é a mesma mentira sobre um simples joguinho.
O Ig0y, esse sim, foi traído, encurralado, e os covardes não lhe deram sequer os meios para exercer seu direito de resposta aos ataques que sofreu. Perdeu seu canal, perdeu seus amigos e foi vítima de um golpe vindo de pessoas em quem confiava. Como se não bastasse, esses mesmos "amigos" ainda têm a audácia de tentar vender a imagem de vítimas, enquanto acusam o Ig0y, sem que ele possa se defender, de se vitimizar. Recusar-se a ouvir ou mesmo impedir que o outro tenha voz é uma prática ignorante recorrente de TH e Alexandre, algo que eu e Rodrigo também já enfrentamos.
Desde 2018, quando tive os primeiros contatos com o Ig0y, percebi um ar pedante nele; o Ig0y já vendia uma imagem de superioridade. Porém, a verdade precisa ser dita: ele não criou esse personagem sozinho, foi alimentado por aqueles que o elevaram à posição de “deus”. Justamente essas pessoas, principalmente TH e suas crias do Distopia, são as que hoje o traem. Quando o Ig0y afirma que nunca pediu para ser colocado nessa posição, fala a verdade, mas foi colocado ali por aqueles que viram nisso uma forma de se beneficiarem dele.
Eu tentei alertar o Ig0y sobre os bajuladores e mostrar a ele que os verdadeiros amigos eram eu e o Rodrigo, pessoas que falavam a verdade e desejavam que ele melhorasse. Infelizmente, o Ig0y escolheu os aduladores em vez daqueles que o viam como igual. Somente quem o vê como igual pôde ser seu amigo de fato e dizer a verdade. Amigo é quem critica para ajudar, torcendo pela mudança e pelo melhor, e não alguém como o Jhon, que declarou querer ver o Ig0y se dar mal e desaparecer da internet. Isso não é amizade e nunca foi; é apenas a frustração de um degenerado alucinado que viu a imagem do seu “deus” imaginário abalada perante o público.
Admirar um pseudocult por ser pseudocult e, pior, transformar-se em uma cópia do pseudocult, exige um nível extremo de anticult. Não tenho dúvidas sobre a desonestidade e a ciência do TH desde o início da farsa; a de Alexandre também oferece pouca margem para questionamentos. Já o Jhon é um caso à parte. Ele apresenta um nível altíssimo de burrice e devoção fanática, o que até permite considerar alguma ingenuidade de sua parte. No entanto, as coisas que o Ig0y dizia só enganavam quem não tinha absolutamente nenhum conhecimento. Assim, para que Jhon fosse honesto em relação ao Ig0y, ele teria que ser desonesto com todo o restante.
Por mais que o Ig0y fosse uma farsa, ao menos era uma farsa. Pior são os falsos amigos que aspiravam a isso, mas sequer tinham capacidade para tal. Não há dúvidas sobre a mediocridade de seus supostos amigos como produtores de conteúdo, especialmente do parasita invejoso chamado TH. Seu conteúdo se resume a reações a materiais de terceiros, sempre buscando denegrir e menosprezar os outros da forma mais chula e falaciosa possível. Além disso, seu trabalho é tecnicamente amador: a mixagem de som é péssima, as imagens nada acrescentam e, pior, TH não demonstra a mínima disposição para estruturar ideias, preparar roteiros ou apresentar argumentos sólidos em seus vídeos. Sua preguiça vai ao ponto de depender de "amigos" que fazem comentários completamente idiotas, o que só agrava a falta de qualidade.
Infelizmente, Alexandre, TH e Jhon foram uma péssima inspiração e influência para o Ig0y, que, verdade seja dita, também não produzia conteúdos com propostas muito superiores. Contudo, ao menos era um bom orador e tinha uma produção técnica infinitamente melhor, incomparável ao que TH e Jhon entregam. O mais irônico é ver esses mesmos amigos agora criticando o trabalho do Ig0y, chamando-o de preguiçoso, como se tivessem qualquer moral para fazer tais acusações.
É fato que o Ig0y rapidamente compreendeu seu papel como criador de conteúdo, e esse papel era, acima de tudo, de entreter seu público com um show. Se, para isso, ele criou um personagem, não há nada de errado, pois entregou exatamente o que se propôs a fazer e aquilo que queriam dele. Além disso, não é como se a maioria dos criadores de conteúdo não recorresse a personagens para vender seus programas. Alguém realmente acredita que a maioria deles é exatamente a mesma pessoa quando as câmeras estão desligadas?
Isso não significa que eu apreciasse o personagem criado pelo Ig0y. Contudo, certamente não faço críticas a isso como seus "amigos", que, após anos de convivência e observando tais diferenças, só agora decidem expor essas questões publicamente. É risível, por exemplo, vê-los reclamarem apenas agora do fato de o Ig0y falar em público de maneira distinta de como se comunicava em particular com eles, algo que, convenhamos, não deveria surpreender ninguém. Uma crítica à maneira como o Ig0y se expressava poderia vir de qualquer pessoa e seria justa, mas, vinda dos próprios amigos e nesse momento de queda do Ig0y, revela-se uma atitude sorrateira e de extremo mau-caratismo.
Em termos de personagem, é inegável que o Ig0y possuía uma grande qualidade: a capacidade de atuar com inteligência e eficácia. Ele pode não ser médico, advogado ou piloto de avião, tampouco ter estudado profundamente qualquer dessas áreas, mas demonstrava uma habilidade excepcional para interpretar papéis e transmitir credibilidade. Já seus amigos, ao que parece, aspiram ser como Frank Abagnale Jr., mas não chegam sequer a ser como Leonardo DiCaprio, que o interpretou.
O TH, em seus vídeos, atribuiu a culpa pela farsa do Ig0y ao fato de ele, supostamente, "gabaritar apenas os burros", citando como exemplo o Marco, do Intoxicação Anime, eu e o Rodrigo. Primeiramente, burro é quem acreditou que o Ig0y não praticava fake list. Então, decida-se, TH: você é o maior tolo da face da Terra ou um mal caráter oportunista? Você acreditava no pastor mirim? Eu nunca fui devoto dele. Em segundo lugar, essa declaração do TH vem logo após ele mencionar a questão da manji. Curiosamente, tanto ele quanto o Ig0y nunca responderam ao meu textão sobre o tema. Em terceiro lugar, ser chamado de burro pelo o arrogante TH é, na verdade, motivo de orgulho. Eu me preocuparia se uma "ameba" como ele conseguisse me considerar inteligente. O TH me chamar de burro apenas reforça que estou no caminho certo.
Sobre o Marco, é desnecessário defendê-lo, pois ele é um gigante. Seu sucesso duradouro é fruto de sua inteligência e capacidade de produzir conteúdo de alta qualidade. Entretanto, não posso deixar de apontar que essa atitude do TH é mais uma demonstração clara de recalque. Ele é um incapaz que jamais alcançará os feitos do Marco, limitando-se a produzir acusações tóxicas e infrutíferas que em nada contribuem.
Falando especificamente sobre o conteúdo do Ig0y relacionado a animes, já escrevi alguns textos contestando os vídeos que ele produzia. Creio que um dos principais equívocos do Ig0y estava na forma como, em algumas ocasiões, ele direcionava ataques a outros criadores de conteúdo da área. Por vezes, esses ataques eram conduzidos de maneira equivocada e desrespeitosa, o que, acredito, acabou prejudicando a comunidade em certa medida.
Outro ponto em que acredito que o Ig0y agia de forma equivocada era ao ceder espaço e pagar "pedágio" para os falsos moralistas do politicamente correto. Como já disse ao Ig0y em certa ocasião, embora o politicamente correto tenha suas raízes, em essência, na esquerda, acenar virtude para essa postura e defendê-la não é, de maneira alguma, uma questão exclusivamente relacionada a ser de esquerda ou de direita. Trata-se de algo mais profundo, que transcende ideologias e revela uma postura de conformismo com narrativas que nem sempre refletem autenticidade ou coerência.
Além disso, sem desconsiderar os danos que críticas infundadas possam causar, ainda vejo a participação do Ig0y como positiva. Afinal, independentemente de falarem bem ou mal de animes, o mais importante é que se fale, pois essa troca mantém a comunidade ativa e engajada. Perder a voz do Ig0y é perder uma chama que aquecia a comunidade e contribuía para mantê-la viva.
Ainda assim, apesar das críticas que fiz e dos erros que ele possa ter cometido, lamento profundamente a possibilidade de o Ig0y deixar de produzir conteúdo. Nunca foi minha intenção, ao apontar suas falhas, silenciá-lo ou desmotivá-lo. Meu objetivo sempre foi que ele evoluísse e passasse a enxergar as questões sob outras perspectivas.
Quanto aos demais conteúdos do Ig0y que não estavam relacionados a animes, acredito que ele estava em busca do seu caminho como criador de conteúdo, o que é perfeitamente compreensível. Diversificar é, sem dúvida, uma parte essencial da sobrevivência e da evolução. No entanto, é preciso cautela. Assim como não se cruza seres humanos com chimpanzés, ou não se produz água sanitária onde se faz Coca-Cola, há limites para a diversificação. Ampliar o leque de conteúdos e trazer quadros diferentes é algo que apoio totalmente. Contudo, mudar completamente o foco de um canal é um risco considerável, quase sempre um caminho seguro para perder público e fracassar, salvo raras exceções.
Estou preocupado com o Ig0y, o que, ironicamente, me coloca em uma posição inesperada. Eu e Rodrigo sempre fomos vistos como os arqui-inimigos do Ig0y, e há razões para isso. Ainda assim, é curioso pensar que justamente nós, e não seus "amigos", estamos demonstrando preocupação neste momento. O fato é que o Ig0y sumiu. Ninguém sabe como ele está lidando mentalmente com tudo o que aconteceu, nem quais serão os próximos passos após anos investindo nesse trabalho.
Preocupo-me não apenas com seu futuro profissional, mas também com seu bem-estar psicológico. Viver anos interpretando um personagem e construindo amizades frágeis pode ter um peso imenso. Acredito sinceramente que o Ig0y precisará de ajuda psicológica profissional por um longo tempo para lidar com as consequências de tudo isso.
Pelo menos o personagem do Ig0y era o do sábio da corte, enquanto o do Alexandre assumia o papel de rei. Já o Jhon, por outro lado, parece ter se contentado com o papel de bobo da corte. É difícil imaginar alguém que mereça esse tipo de personagem, muito menos alguém que se submeta a interpretá-lo por tanto tempo.
Antes de encerrar este texto, quero fazer alguns esclarecimentos. Quando afirmei que a confissão do Ig0y foi voluntária, quis dizer que ele não foi coagido com uma arma ou qualquer tipo de chantagem direta. Também não acredito na versão apresentada por seus "amigos", que alegaram que ele teria confessado apenas por medo de ser desmascarado. Certamente havia outras formas de o Ig0y lidar com essa situação. Sua confissão foi voluntária no sentido de que partiu dele, como uma tentativa de aliviar parte do fardo que carregava. No entanto, não foi feita sem influência ou pressão.
Houve, sim, uma coesão social por parte de seus "amigos", uma pressão indireta que o levou a se expor. Nesse contexto, fica evidente o caráter traiçoeiro da situação. Aqueles que o incentivaram a confessar, ou criaram o clima para que isso ocorresse, foram os mesmos que o traíram logo em seguida. Tudo aponta para uma cilada meticulosamente planejada, na qual o Ig0y foi levado a cair. Esses "amigos", que aparentemente já buscavam se livrar dele, aproveitaram-se dessa confissão para sacrificar o Ig0y e dividir o que restou de seu legado. Quando ele deixou de ser útil para eles virou um peso, e o "sacrifício" tornou-se o caminho mais conveniente, logo os vídeos tinham o objetivo claro de atacar e destruir o Ig0y.
O Rei estava nu, mas isso não era um problema enquanto todos afirmavam que apenas os inteligentes podiam enxergar suas vestes. Não havia, de fato, pessoas inteligentes, apenas tolos desesperados por aparentar inteligência.
Although there are many negative criticisms about this work, overall, this anime deserves a perfect score of ten out of ten. However, when divided by arcs, the evaluations vary somewhat. The first arc, "Phantom Bullet," spans from episode 1 to 14; the second arc, "Calibur," covers episodes 15 to 17; and the third arc, "Mother's Rosario," spans from episode 18 to 24. The first arc is worth between eight and nine, the second between five and six, and the third arc is so extraordinary that it deserves a score of a thousand.
Story - 10/10
Regarding the plot, I will focus specifically on the final arc, "Mother's Rosario," as it is the best of all. This arc alone carries the season and justifies watching all the others, even if they were terrible, which they are not.
The most valued aspect of a plot is its content; the richer and more varied it is, the higher the score the work deserves. In Sword Art Online II, in the "Mother's Rosario" arc, a wide range of themes is explored in a harmonious and non-contradictory manner, encompassing deep moral, social, and philosophical reflections. These themes are conveyed in diverse and skillful ways, further enriching the narrative.
1. Diseases: The series addresses mobility-restricting and incurable diseases in a poignant, sensitive, and realistic manner, which is extremely relevant. Each member of Yuuki's group faces terminal illnesses, providing deep reflections on life, mortality, and ways to cope with these conditions. Yuuki, in particular, is depicted as having a severe form of acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) that is resistant to medication, adding complexity and empathy to the narrative.
2. Generational Conflict: The clash between Asuna and her mother exemplifies the challenges exacerbated by rapid technological advancement. This is explored through the older generation's misunderstanding of the new reality brought about by technology, confronting established standards and values.
3. Meaning of Life: A widely discussed philosophical theme since ancient times by the Stoics, but always relevant. In Sword Art Online II, we find an unusual perspective on the meaning of existence, especially in Yuuki's final moments. The series presents finding meaning in life through fulfilling moments, even in an existence marked by extreme suffering and despair. The central message is one of encouragement, perseverance, and hope, showing that simply being alive can be a source of happiness.
4. Diverse Realities and Virtual Worlds: The use of technology to create virtual worlds and diverse realities is a central theme. Asuna introduces Yuuki to a new reality of connections and interactions with the real world through the portable cameras she uses, providing moments of happiness and socialization that Yuuki would not otherwise experience. This prompts reflections on the role of technology in the lives of people with physical limitations. Additionally, the anime portrays the possibility for sick individuals to make the virtual world their reality, offering them an alternative way to live fully despite physical restrictions.
5. Reality vs. Virtuality: The series questions the definition of reality, suggesting that for some people, the virtual world can be as real or even more real than the physical world. This provokes deep reflection on how different individuals perceive and experience reality.
6. Artificial Intelligence: The interaction between humans and artificial intelligence is explored in depth, especially through Yui. This raises questions about what defines life and consciousness. Yui is not just seen as a computer program but as an entity with genuine feelings and emotional connections to the protagonists. Since the first arc of the first season, the anime treats Yui as a family member, a daughter of the protagonist couple. In the Mother's Rosario arc, this theme gains even more depth through the character's interaction with the anime's real world.
7. Terminal Patient Treatment: The anime addresses the treatment of terminal patients, showing that even those disillusioned, such as Si-eun, who battled cancer (acute lymphocytic leukemia) for three years, can achieve recovery. By exploring this possibility, the anime not only justifies the costs of medical treatment for people in this stage but also offers motivation and hope to those facing similar situations.
8. Legacy and Memories: The pursuit of leaving a mark, doing something memorable to ensure that one is not forgotten by someone. This aspiration to leave a legacy is a way to remain alive in some manner after death. In the anime, this pursuit is not only exposed but is highlighted through the perspective of those who know they have little time, dramatizing and deepening the importance of a legacy. Furthermore, the work shows that achieving this requires clear goals and a lot of determination, even in critical situations.
9. Death and Solitude: Yuuki, as the central character of this arc, represents loneliness and the struggle against an incurable disease that generated much prejudice against her. Her personal story is an emotional testament to resilience, where she clings to life even after losing her entire family to the same disease, leaving her even more alone. Despite this, Yuuki finds comfort and strength in the love of her virtual friends, making her feel less lonely. When death becomes imminent, her companions refuse to leave her, highlighting how emotional bonds can be meaningful even in the face of insurmountable challenges. According to one of the three principles for the pursuit of happiness advocated by the philosopher Epicurus, "just as in a garden, friendship is as useful as the production of food and as beautiful and enjoyable as the cultivation of flowers."
Art - 10/10
Even among those who criticize the work harshly, it's hard to find someone who speaks ill of Sword Art Online II's art. Discussing the visual quality of this series is almost unnecessary, as it is widely recognized as exceptional.
Sword Art Online II presents some of the best character designs in the genre, with remarkable richness of detail and consistency. The backgrounds are a visual spectacle, filled with vibrant colors, carefully crafted lighting, and visual innovations. The anime's fluidity is of the highest quality, with iconic scenes that serve as reference points for many other anime, especially those involving weapons and gunfire.
If there's one thing Sword Art Online II gets right on the mark, it's the action, largely thanks to the quality of the visuals. The action scenes are executed with almost impeccable fluidity, detailed graphics, and impressive choreography. They are so beautifully crafted that they need no embellishment techniques. All of this is finely tuned to the narrative's pace, bringing action at the most opportune moments of the story. The final arc, in particular, features the best action scenes of the entire series, which thrill, excite, and increase adrenaline.
Sound - 10/10
The soundtrack of Sword Art Online II is one of the series' strongest points, perfectly complementing the emotions and atmosphere of each scene. In this second season, the quality of the soundtrack not only maintained the level and style of the first season but also introduced significant improvements. The music, including the memorable "Luminous Sword," not only enhances immersion but also evokes deep emotional responses in viewers in a way that is hard not to be captivated by.
Characters - 10/10
This is often a controversial point, often due to misunderstanding and defamation. First and foremost, it's important to clarify that there are various types of characters: protagonists, antagonists, supporting characters, and extras. It's unfair to demand the same level of development from all characters for a story to be well-told, as some critics unjustly demand from this work.
The protagonists have their stories and family ties revealed. They evolve, interact with each other, and generate strong emotional attachment from the audience, which is essential for defining a good character. Furthermore, all characters who receive narrative focus in the anime are richly developed. Their motivations, concerns, and aspirations are convincingly portrayed.
It's crucial to understand that not all characters are protagonists all the time. For example, Kirito, in a brilliant plot twist, takes on a supporting role in the final arc. It's important to recognize narrative focus and accept that supporting characters should not be treated as protagonists.
Sword Art Online presents an innovative approach to arcs, where even the anime genre can change from one arc to another, fully justifying the introduction of new characters and elements. Characters from previous arcs, especially from the previous season, do not necessarily need to be developed in this season, as each has its purpose, place, and time within the franchise's plot. As for new secondary characters, especially Yuuki's team members, they are extremely charismatic.
Enjoyment - 10/10
Sword Art Online II is extremely thrilling, something rarely achieved even by acclaimed Hollywood films, which makes this feat even more challenging in anime. Maintaining all the qualities mentioned in the previous topics and effectively conveying emotion is not a simple task. Producing emotion goes beyond content, music, or imagery; it's about placing everything in the right moment and context, and this anime does so splendidly, thanks to its excellent direction.
Even the most critical viewers are likely to be moved by the memorial scene, but it's even harder not to be touched by Yuuki's death. The difference here is that unlike other anime whose dramas evoke only sadness and tears, Sword Art Online II brings a comforting sense of gratitude and hope, which aligns perfectly with the central message of the plot.
Conclusion - 10/10
The way the story is told is truly innovative, standing out for its pace and clarity in communication. The dialogues are well-balanced: they are neither monotonous, nor vulgar, nor confusing, nor excessively expositional; they tie up loose ends without being conflicting, shallow, pretentious, or overly simplistic. In this aspect, everything is executed with precision, with action pauses at just the right moments and drama entering skillfully dosed.
In every arc of this anime, there is a certain dose of suspense present, especially in the final one, which revolves around the mysteries involving Yuuki and her group. This aspect is meticulously worked upon, provoking the viewer to think, providing clues without giving everything away immediately. The only caveat is that the final arc could have been longer to explore these mysteries in a more intriguing manner.
I conclude without exaggeration, without adding anything, just faithfully reporting that while watching, I was genuinely impressed to the point of literally standing up and applauding for a long period. I stopped crying only to smile with gratitude for witnessing something so significant and fulfilling. During the "Mother's Rosario" arc, I cried like I had never cried while watching anything. Therefore, nothing is more just and deserved than this rating.
So why is Sword Art Online poorly regarded and doesn't have a splendid score on MAL?
1. It falls victim to deep-seated prejudices, exacerbated by the Fairy Dance arc in the first season. These criticisms often come from male teenagers, who dominate the site. Unfortunately, once marked in this way, many people do not open themselves to honestly evaluate or appreciate the second season. Additionally, the Phantom Bullet arc of this second season gave Kirito a more effeminate appearance, which also didn't help dispel prejudices.
2. A defamation campaign, promoted by hostile individuals through anime-specific websites, YouTube influencers, and spread by word of mouth, has significantly contributed to the anime's poor reputation. Criticizing Sword Art Online seems to have become a kind of pseudo-cult hobby, a trend where speaking positively about the anime may even be considered against common sense, resulting in attacks and censorship.
Em português:
Embora existam muitas críticas negativas sobre esta obra, no conjunto, este anime merece uma nota dez de dez. No entanto, ao dividir pelos arcos, as avaliações variam um pouco. O primeiro arco, "Phantom Bullet," vai do episódio 1 ao 14; o segundo arco, "Calibur," cobre do episódio 15 ao 17; e o terceiro arco, "Mother's Rosario," vai do episódio 18 ao 24. O primeiro arco vale uma nota entre oito e nove, o segundo entre cinco e seis, e o terceiro arco é tão extraordinário que merece uma nota mil.
História - 10/10
Sobre o enredo, focarei especificamente no arco final, "Mother's Rosario", pois é o melhor de todos. Este arco, por si só, carrega a temporada e justifica assistir a todos os outros, mesmo que fossem terríveis, o que não são.
O aspecto mais valorizado em uma trama é o seu conteúdo; quanto mais rico e variado ele for, maior a pontuação que a obra merece. Em Sword Art Online II, no arco "Mother's Rosario", uma ampla gama de temas é explorada de maneira harmoniosa e sem contradições, abrangendo reflexões morais, sociais e filosóficas profundas. Esses temas são transmitidos de formas diversas e habilidosas, enriquecendo ainda mais a narrativa.
1. Doenças: A série aborda de maneira contundente, sensível e realista as doenças de restrição à mobilidade e incuráveis, temas que são extremamente relevantes. Cada membro do grupo de Yuuki enfrenta doenças terminais, proporcionando uma reflexão profunda sobre a vida, a mortalidade e formas de passar por esse momento. Yuuki, em particular, é retratada como portadora de uma forma grave de imunodeficiência adquirida (AIDS), que é resistente a medicamentos, o que adiciona uma camada de complexidade e empatia à narrativa.
2. Conflito Geracional: O embate entre Asuna e sua mãe exemplifica os desafios geracionais exacerbados pelo avanço tecnológico rápido. Isso é explorado pela incompreensão da geração anterior sobre a nova realidade advinda de uma forma de viver que a tecnologia traz, confrontando-se com os padrões e valores já estabelecidos.
3. Sentido da Vida: É um tema filosófico amplamente discutido desde os tempos antigos pelos estoicos, mas sempre relevante. Em Sword Art Online II, encontramos uma perspectiva incomum sobre o sentido da existência, especialmente nos momentos finais de Yuuki. A série apresenta como encontrar significado na vida através de momentos gratificantes, mesmo diante de uma existência marcada por sofrimento e desespero extremos. A mensagem central é de alento, perseverança e esperança, mostrando que apenas estar vivo pode ser motivo de felicidade.
4. Realidades Diversas e Mundos Virtuais: A utilização da tecnologia para criar mundos virtuais e realidades diversas é um tema central. Asuna, por meio das câmeras portáteis que utiliza, introduz Yuuki a uma nova realidade de conexões e interações com o mundo real, proporcionando-lhe momentos de felicidade e socialização que ela não experimentaria de outra forma. Isso suscita reflexões sobre o papel da tecnologia na vida de pessoas com limitações físicas. Além disso, o anime retrata a possibilidade de pessoas doentes fazerem do mundo virtual a sua realidade, oferecendo-lhes uma forma alternativa de viver plenamente, apesar das restrições físicas.
5. Realidade x Virtualidade: A série questiona a definição de realidade, sugerindo que, para algumas pessoas, o mundo virtual pode ser tão ou mais real do que o mundo físico. Isso provoca uma reflexão profunda sobre como diferentes indivíduos percebem e experimentam a realidade.
6. Inteligência Artificial: A interação entre humanos e inteligência artificial é explorada com profundidade, especialmente através de Yui. Isso levanta questões sobre o que define a vida e a consciência. Yui não é apenas vista como um programa de computador, mas como uma entidade com sentimentos e conexões emocionais genuínas com os protagonistas. Desde o primeiro arco da primeira temporada, o anime trata Yui como uma pessoa da família, uma filha do casal de protagonistas. No arco Mother's Rosario, o tema ganha ainda mais profundidade pela interação da personagem com o mundo real do anime.
7. Tratamento de pacientes terminais: O anime aborda o tratamento de personagens em estado terminal, mostrando que mesmo desiludidos, como no caso de Si-eun, que lutou contra o câncer (leucemia linfóide aguda) por três anos, podem alcançar a cura. Ao explorar essa possibilidade, o anime não só justifica os custos de um tratamento médico para pessoas nesse estágio, mas também oferece motivação e esperança para aqueles que enfrentam situações semelhantes.
8. Legado e Memórias: A busca por deixar uma marca, fazer algo memorável que garanta que não se seja esquecido por alguém. Essa aspiração de deixar um legado é uma forma de permanecer vivo de alguma maneira após a morte. No anime, essa busca não apenas é exposta, mas é destacada pela perspectiva daqueles que sabem que têm pouco tempo, tornando dramática e profunda a importância de um legado. Além disso, a obra mostra que alcançar isso requer objetivos claros e muita determinação, mesmo em situações críticas.
9. Morte e Solidão: Yuuki, como personagem central deste arco, representa a solidão e a luta contra uma doença incurável que lhe gerava muito preconceito. Sua história pessoal é um testemunho emocionante de resiliência, onde ela se agarra à vida mesmo após perder toda a sua família para a mesma doença, o que a deixou ainda mais sozinha. Apesar disso, Yuuki encontra conforto e força no amor pelos amigos virtuais, que a fazem sentir menos solitária. Quando a morte se torna iminente, seus companheiros se recusam a deixá-la, destacando como os laços afetivos podem ser significativos mesmo diante de desafios insuperáveis. Segundo um dos três princípios para a busca pela felicidade defendidos pelo filósofo Epicuro, "assim como num jardim, a amizade é tão útil quanto a produção de alimentos e tão bela e prazerosa quanto o cultivo de flores".
Arte - 10/10
Mesmo entre aqueles que criticam pejorativamente a obra, é difícil encontrar alguém que fale mal da arte de Sword Art Online II. Discutir a qualidade visual desta série é quase desnecessário, pois é amplamente reconhecida como excepcional.
Sword Art Online II apresenta alguns dos melhores designs de personagens do gênero, com uma riqueza de detalhes e consistência impressionantes. Os cenários são um espetáculo visual, repletos de cores vibrantes, iluminação cuidadosamente trabalhada e inovações visuais. A fluidez do anime é de altíssima qualidade, com cenas icônicas que servem de referência para muitos outros animes, especialmente aqueles que envolvem armas e tiros.
Se há algo que Sword Art Online II acerta em cheio, é a ação, muito disso graças à qualidade das imagens. As cenas de ação são executadas com uma fluidez quase impecável, gráficos detalhados e coreografias impressionantes. São tão belas que dispensam técnicas de embelezamento. Tudo isso é otimamente ajustado ao ritmo da narrativa, trazendo a ação nos momentos mais oportunos da história. O último arco, em particular, apresenta as melhores cenas desse tipo de toda a série, que emocionam, empolgam e aumentam a adrenalina.
Som - 10/10
A trilha sonora de Sword Art Online II é um dos pontos mais fortes da série, complementando perfeitamente as emoções e a atmosfera de cada cena. Nesta segunda temporada, a qualidade da trilha sonora não apenas manteve o nível e estilo da primeira, mas também apresentou melhorias significativas. As músicas, incluindo a memorável "Luminous Sword," não apenas aumentam a imersão, mas também evocam respostas emocionais profundas nos espectadores de uma forma que é difícil não ficar deslumbrado.
Personagens - 10/10
Este é um ponto frequentemente polêmico, muitas vezes devido à incompreensão e difamação. Antes de mais nada, é importante esclarecer que existem vários tipos de personagens: protagonistas, antagonistas, coadjuvantes, personagens de suporte e figurantes. Não se pode exigir o mesmo nível de desenvolvimento de todos os personagens para que a história seja bem contada, como alguns críticos injustamente pedem desta obra.
Os protagonistas têm suas histórias e laços familiares revelados. Eles evoluem, interagem entre si e geram um forte apego emocional no público, o que é essencial para definir um bom personagem. Além disso, todos os personagens que recebem foco narrativo no anime são ricamente desenvolvidos. Suas motivações, inquietações e anseios são demonstrados de maneira convincente.
É crucial compreender que nem todos os personagens são protagonistas o tempo todo. Por exemplo, Kirito, em um movimento genial de enredo, assume um papel coadjuvante no último arco. É fundamental reconhecer o foco narrativo e aceitar que coadjuvantes não devem ser tratados como protagonistas.
Sword Art Online apresenta uma proposta inovadora de arcos, onde até o gênero do anime pode mudar de um arco para outro, justificando plenamente a introdução de novos personagens e elementos. Personagens de arcos anteriores, especialmente da temporada anterior, não precisam necessariamente ser desenvolvidos nesta temporada, pois cada um tem seu propósito, lugar e tempo dentro da trama da franquia. Quanto aos novos personagens secundários, especialmente os membros do time de Yuuki, são extremamente carismáticos.
Diversão - 10/10
Sword Art Online II é extremamente emocionante, algo raramente alcançado até mesmo por filmes aclamados de Hollywood, o que torna ainda mais desafiador esse feito em animes. Manter todas as qualidades mencionadas nos tópicos anteriores e transmitir emoção de maneira eficaz não é uma tarefa simples. Produzir emoção vai além do conteúdo, da música ou da imagem; trata-se de colocar tudo no momento e contexto corretos, e este anime faz isso de forma esplêndida, graças à sua excelente direção.
É provável que até mesmo os espectadores mais críticos se emocionem na cena do memorial, mas é muito mais difícil não se emocionar com a morte de Yuuki. O diferencial aqui é que, ao contrário de outros animes cujos dramas evocam apenas tristeza e lágrimas, Sword Art Online II traz uma sensação reconfortante de gratidão e esperança, o que se alinha perfeitamente com a mensagem central do enredo.
Conclusão - 10/10
A forma como a história é contada é verdadeiramente inovadora, destacando-se pelo ritmo e pela clareza na comunicação. Os diálogos são bem equilibrados: não são monótonos, nem vulgares, nem confusos, nem excessivamente expositivos, não deixam pontas soltas, não são conflitantes, nem rasos, nem pretensiosos ou simplistas demais. Nesse aspecto, tudo é executado com precisão, com pausas na ação na medida certa e a entrada do drama é habilmente dosada.
Em todos os arcos deste anime, há uma certa dose de suspense presente, especialmente no último, que gira em torno dos mistérios envolvendo Yuuki e seu grupo. Esse aspecto é trabalhado com esmero, provocando o espectador a pensar, fornecendo pistas sem entregar tudo de imediato. A única ressalva é que o último arco poderia ter sido mais longo para explorar esses mistérios de forma mais instigante.
Finalizo sem exageros, sem acrescentar nada, apenas relatando fielmente que, ao assistir, fiquei genuinamente impressionado ao ponto de aplaudir literalmente de pé por um longo período. Parei de chorar, apenas para sorrir de gratidão por presenciar algo tão significativo e gratificante. Durante o arco "Mother's Rosario", chorei como nunca havia chorado ao assistir algo. Por isso, nada mais justo e merecido do que essa nota.
Por que então Sword Art Online é mal visto e não tem uma nota esplendorosa no MAL?
1. Ele é vítima de preconceitos arraigados, exacerbados pelo arco das fadas da primeira temporada (Fairy Dance). Essas críticas geralmente vêm de adolescentes do sexo masculino, que dominam o site. Infelizmente, uma vez marcado dessa forma, muitas pessoas não se abrem para avaliar ou apreciar honestamente a segunda temporada. Além disso, o arco Phantom Bullet dessa segunda temporada deu a Kirito uma aparência mais afeminada, o que também não ajudou a dissipar os preconceitos.
2. Uma campanha de difamação, promovida por indivíduos hostis através de sites especializados em anime, influenciadores do YouTube e disseminada pelo boca a boca, contribuiu significativamente para a má reputação do anime. Criticar Sword Art Online parece ter se tornado um tipo de hobby pseudo-cult, um modismo onde falar bem do anime pode até ser considerado contrário ao senso comum, resultando em ataques e censura.
Acho que uma hora vou ver a novel dele acho q vou ver essa temporada q vai sair e ja vou ver a novel, tentei ler o manga ele demora muito e ele ta junto com o anime quase.
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Para quem apontava o Ig0y como mentiroso, parece que o próprio John está assumindo bem o papel.
https://youtu.be/8mkcuJhIQus?si=PGVsiPdJ6VMXjCwu
Uma defesa imerecida, mas necessária.
Entrem no link e curtam a minha análise sobre "Sword Art Online II".
https://myanimelist.net/profile/Tiago_Vaz_007/reviews?p=3
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