Entendo, vi poucas obras esse ano também por conta disso, Fata Morgana e Metal Gear o preencheram na maior parte (e agora a minha busca pela platina de AC 4). Bom, pelo menos deve ter sido melhor do que qualquer coisa que fosse encontrar em anime kk, ainda que minha vontade de assistir esteja voltando, mais que dobrei o PTW recentemente.
Vikings, a série? Acho que a única vez em que ouvi falar dela foi numa conversa no oitavo ano com um amigo. É boa? Série realmente não é uma mídia que consumo muito.
"Um anime maduro que contagia pelo seu humor sexual, mesmo quando as cenas picantes ficam serias não são ordinárias. O ponto mais forte do anime é o seu enredo com as mensagens morais, seguido pelos personagens e diálogos."
Acho que essa nota 10 para "Golden Boy" deve ser vista com olhos críticos e uma pitada de ceticismo, porque, na real, essa obra está longe de merecer tanto entusiasmo. Primeiramente, a ideia de que este anime seja maduro é no mínimo discutível. Se por maturidade estamos nos referindo a situações sexualmente sugestivas e humor de teor erótico, então talvez possamos usar o termo, mas não de maneira elogiosa. Essas cenas picantes que você menciona, na verdade, muitas vezes recaem na vulgaridade e na repetição, não acrescentando nada de realmente substancial à narrativa.
Quanto ao enredo, sério? Não me faça rir! Golden Boy não tem enredo digno de nota. O protagonista, Kintaro, é um personagem que se move de um emprego para outro sem propósito ou desenvolvimento real. Ele parece mais um vagabundo com uma disposição desmedida para espiar mulheres do que alguém que está em busca de crescimento intelectual e profissional. As mensagens morais? Bem, a moral aqui é tão superficial quanto um pires. E o final de cada episódio geralmente desfaz qualquer lição que a série tenta passar. Agora, os personagens e diálogos, hein? Não me faça ter um ataque cardíaco. Os personagens são unidimensionais, estereotipados e sem profundidade alguma. E os diálogos? Com raras exceções, são simplórios e despidos de qualquer substância. Parece que o roteirista pegou um monte de frases de autoajuda e tentou enfiar na boca dos personagens, mas a execução é falha e rasa.
Portanto, meu caro, enquanto aprecio que a diversão pode ser encontrada em diferentes gostos, é fundamental lembrar que uma nota 10 implica uma perfeição que "Golden Boy" está longe de alcançar. Na verdade, é uma obra que, em grande medida, parece apelar para os instintos mais básicos e oferece pouco em termos de substância ou mérito artístico.
Saint Seiya - [Nota 10]:
"É um truque antigo. A nostalgia faz milagres. Assistir às "Doze Casas" é como pegar uma carona na máquina do tempo da decepção, com animação de lutar contra marionetes e lutas que arrastam-se por eras geológicas."
Eu entendo perfeitamente que "Saint Seiya" tem uma base de fãs fervorosa, mas irei jogar umas fichas no cemitério dos cavaleiros do zodíaco e desvendar por que essa obra, longe de merecer uma "nota 10", é mais medíocre do que um banquete de miojo requentado. Primeiro, a gente precisa falar da música. Claro, temos o clássico tema de abertura que empolga, mas o resto da trilha sonora? É só um repeteco interminável de músicas de ação genéricas. A criatividade musical ali é mais rara do que dente de siri.
A história? Olha, ela até começa bem, com essa ideia dos cavaleiros protegendo a deusa Atena. Mas, com o tempo, tudo vira uma bagunça de inimigos sem fim, poderes divinos que aparecem do nada e plot twists que fazem menos sentido do que uma girafa fazendo limbo. A mitologia? Tá mais desfocada do que uma foto embaçada. E nem vou entrar no mérito de como o anime arrasta-se com encheção de linguiça.
Os dilemas? Bom, se considerarmos dilemas que se resolvem a base de socos e pontapés como filosofia, então "Saint Seiya" é uma grande obra filosófica. As emoções são, muitas vezes, superficiais e rasas, com pouco desenvolvimento real dos personagens. Agora, sobre as emoções, bem, é verdade que "Saint Seiya" consegue arrancar alguns sorrisos e deixar a galera empolgada. No entanto, isso é um truque antigo. A nostalgia não faz milagres. Assistir às "Doze Casas" é como pegar uma carona na máquina do tempo da decepção, com animação de lutar contra marionetes e lutas que arrastam-se por eras geológicas.
Se compararmos com "Ashita no Joe", uma obra-prima que mergulha profundamente na psicologia e no desenvolvimento do protagonista de uma maneira que "Saint Seiya" só pode sonhar em fazer, fica claro que estamos falando de um nível completamente diferente. Enfim, meu amigo, não é heresia apontar os defeitos de "Saint Seiya". É apenas reconhecer que, apesar de seu status icônico, o anime está longe de ser perfeita. Se você quer uma verdadeira experiência de anime que explore temas filosóficos, emocionais e de desenvolvimento de personagens, olhe para "Ashita no Joe". Isso sim é um "Nota 10" no mundo dos animes.
Code Geass: Hangyaku no Lelouch - [Nota 10]:
"A obra é sensacional por conta de Lelouch abusar do maquiavelismo em seus vários momentos de psicopatia, o que torna o anime rico. E mais, Lelouch consegue ganhar carisma combatendo outros psicopatas utilizando de inteligência e sagacidade."
Ah, cara, entendo que "Code Geass: Hangyaku no Lelouch" tenha seus fãs ardorosos, mas não dá pra vir com essa "nota 10" sem discutir os podres dessa obra. Vamos baixar a bola e analisar a coisa com um pouco mais de objetividade, porque, sinceramente, tem muitos defeitos nesse anime.
Sobre esse papo de carisma... olha, meu amigo, temos que admitir que Lelouch é meio o típico anti-herói, aquele carinha que todo mundo ama odiar. A inteligência e sagacidade dele até que são interessantes, mas tem horas que ele é mais previsível do que cardápio de fast-food. E quanto a combater outros psicopatas, bem, aí a gente entra num território meio complicado, porque o anime parece adotar a filosofia do "bandido bom é bandido morto". Os vilões não têm lá muito desenvolvimento, e a coisa acaba virando um desfile de antagonistas unidimensionais. Agora, querer falar de psicopatia? Vai com calma. "Code Geass" não é lá o melhor exemplo de exploração de temas psicológicos e filosóficos. Tem outros animes que mergulham bem mais fundo nesse mar. Às vezes, "Code Geass" usa o drama pra chocar, mas acaba ficando meio gratuito e forçado. É como tentar dar uma de filósofo depois de ler um resuminho de Nietzsche no Wikipedia
A trama, por sua vez, acaba se perdendo em suas próprias reviravoltas mirabolantes, como se o roteirista estivesse tentando superar a si mesmo em termos de complexidade, mas esquecendo de construir um mundo coerente e personagens que se desenvolvam de maneira crível. Além disso, a animação, apesar de ter seus momentos de brilho, tem altos e baixos notáveis, com algumas cenas de luta que deixam a desejar, e os traços dos personagens às vezes são um tanto desajeitados. Então, meu camarada, Code Geass pode até te dar a sensação de ser algo grandioso e complexo, mas, quando você tira o véu, fica claro que tem mais estilo do que substância. Não é um péssimo anime, mas essa "nota 10" do Tiago Vaz é pura histeria de fãs. Acho que dá pra encontrar animes muito mais bem executados e que exploram melhor os temas que "Code Geass" tenta abordar e falha miseravelmente.
All Comments (127) Comments
Vikings, a série? Acho que a única vez em que ouvi falar dela foi numa conversa no oitavo ano com um amigo. É boa? Série realmente não é uma mídia que consumo muito.