One Punch Man 3 –
Em termos de história, tenho grandes expectativas para esta temporada do anime. Mesmo sem certeza de até onde a adaptação irá, caso avance até o ponto que espero, promete ser de longe a melhor temporada nesse aspecto. Outro ponto muito positivo, que já me arranca um enorme sorriso, é a presença da banda BABYMETAL na staff. No entanto, apesar desses aspectos animadores, o estúdio responsável continua o mesmo e, tecnicamente, a segunda temporada deixou muito a desejar. Pelo menos ainda não há informações sobre quem será o diretor, o que me mantém esperançoso.
Spy x Family Season 3 –
Apesar de ser chamada de terceira temporada, pode ser considerada a quarta, já que a primeira foi dividida em duas partes. Gosto muito dessa franquia e achei a proposta inicial do anime bastante refrescante em meio ao que vinha sendo lançado. No entanto, nesta nova temporada, a ideia já não soa tão inovadora. Mesmo tendo adorado a segunda temporada (que, para mim, superou até a segunda parte da primeira), sinto que começo a me cansar. Acredito que, se a trama avançar em um ritmo mais acelerado, com algumas passagens de tempo e acontecimentos realmente marcantes, posso voltar a me empolgar tanto quanto antes, ou até mais. Outro ponto que me agradaria seria ver o texto adotar um tom um pouco mais adulto e, ao mesmo tempo, mais verossímil.
Boku no Hero Academia: Final Season –
Mais uma temporada, e mais uma vez registro que não é o meu tipo de anime, já que abandonei ainda no primeiro episódio da primeira temporada. Dito isso, mesmo entre os fãs, a franquia já vem acumulando decepções há algumas temporadas. E para aqueles que ainda não se frustraram, é provável que isso aconteça agora, pois o final do mangá foi extremamente polêmico. A recepção negativa foi tamanha que foi produzido um outro final, mas que, ainda assim, deixou muito a desejar para grande parte do público.
Fumetsu no Anata e Season 3 –
Tudo o que a autora desta obra cria carrega algo que podemos chamar de verdadeira arte, sempre transmitindo com sutileza mensagens profundas, reflexivas e intensamente emocionantes, características próprias de uma obra-prima. Sou fã declarado deste anime, mas esta temporada avança além do ponto em que acompanhei o mangá de forma contínua. Por isso, minhas expectativas, embora positivas, ainda não estão totalmente formadas. Há certa apreensão, já que o pouco que li, em capítulos soltos da parte que será adaptada, não me agradou tanto. Ainda assim, espero sinceramente que essa impressão esteja equivocada, pois amo demais esta franquia.
Quanto à produção, o diretor e o estúdio permanecem os mesmos da segunda temporada, que, a meu ver, brilhou sobretudo da metade em diante (até porque a trama do mangá nesse trecho é tão sublime que favoreceria qualquer adaptação). No entanto, a primeira parte da temporada sofreu com uma adaptação apressada, desperdiçando o potencial de cenas dramáticas importantíssimas. Talvez por isso a maioria considere a primeira temporada superior. Eu, no entanto, enxergo mais valor na segunda, justamente pela parte em que seria impossível até mesmo para essa direção comprometer a grandiosidade da obra.
Tomodachi no Imouto ga Ore ni dake Uzai –
Não compreendo bem os motivos de este ser considerado um dos animes mais aguardados da próxima temporada. Talvez parte da explicação esteja no fato de que os títulos abaixo dele não aparentam ser tão promissores, ou porque o gênero romance desta obra ainda tenha muita demanda e pouca oferta na temporada. Também pode ser mérito do material promocional, que apresenta cenas chamativas e personagens carismáticos, além de fazer o anime aparentar ser tecnicamente bem produzido.
Dito isso, há vários pontos de ressalva. O mangá e a light novel não são bem avaliados, o estúdio responsável é pequeno, e o diretor, embora experiente, construiu sua carreira sobretudo na direção de episódios isolados, não de temporadas inteiras. Sua obra mais relevante como diretor-chefe é Kanojo, Okarishimasu, que, convenhamos, apesar de alguns acertos, não conseguiu explorar o verdadeiro potencial do mangá e ainda promoveu cortes e mudanças profundamente lamentáveis.
Além disso, a proposta gira em torno de um triângulo amoroso, fórmula já repetida em incontáveis obras. E, embora os personagens tenham certo carisma, são essencialmente construídos a partir de estereótipos amplamente difundidos no gênero, o que, para muitos, pode soar cansativo.
Tondemo Skill de Isekai Hourou Meshi 2 –
Segunda temporada de um anime de produção mediana e proposta genérica. Impressiona um pouco vê-lo entre os mais aguardados; provavelmente isso se deve ao sucesso do antecessor, que, embora mal avaliado e igualmente genérico, conseguiu bons números de audiência e uma base significativa de membros no MAL. Quanto à proposta da obra, trata-se de uma comédia que mistura isekai, slime e comida. Mais do que isso, funciona como uma releitura de outros animes consagrados em um formato mais cômico.
Saigo ni Hitotsu dake Onegai shitemo Yoroshii deshou ka –
Um anime de vingança protagonizado por uma mulher abandonada, injustiçada e ridicularizada. Se a proposta se concentrasse apenas nesse aspecto, teríamos algo simples, mas com enorme potencial. O problema é que a protagonista decide executar sua vingança literalmente na base do soco, o que torna a premissa caricata e inverossímil.
Ao assistir ao trailer, percebi também que, em termos técnicos, não há nada que sugira qualidade acima da média. Para completar, nos primeiros segundos senti uma forte simpatia, mas logo depois veio um misto de decepção e vergonha alheia.
Ranma ½ (2024) 2nd Season –
Não assisti à primeira temporada, tampouco à versão consagrada de 1989, com seus 161 episódios, nem mesmo li o mangá. Portanto, não me considero a pessoa mais qualificada para opinar sobre este anime. Ainda assim, se tivesse acompanhado a primeira temporada, muito provavelmente daria continuidade à segunda, principalmente pelo peso que o nome Ranma ½ carrega dentro da comunidade otaku, sendo considerado um verdadeiro clássico. Além disso, enxergo bastante potencial em sua proposta de comédia, desde que seja bem desenvolvida.
Nageki no Bourei wa Intai Shitai Part 2 –
Tentei assistir ao trailer, mas acabei dormindo, e não pretendo arriscar uma segunda vez. Fui então recorrer à sinopse, mas também adormeci na primeira tentativa (na segunda, ao menos, consegui concluir a leitura). O mangá não é bem avaliado, a primeira temporada do anime também não se destacou, e, ao meu ver, o maior problema é que tudo soa excessivamente genérico. Talvez a única característica minimamente distinta seja a proposta de um protagonista que, mesmo sendo fraco, continua ocupando o posto de líder de um grupo.
3-nen Z-gumi Ginpachi-sensei –
Um spin-off de Gintama. Preciso repetir? É Gintama. Dispensa apresentações. Pelo trailer, a proposta parece ser uma mistura entre Gintama, Great Teacher Onizuka e Cromartie High School. Honestamente, acredito que será hilário, mas tenho minhas dúvidas sobre o quanto pode atrair quem não tenha assistido à obra principal por completo, mesmo sendo “apenas” um spin-off.
Kekkon Yubiwa Monogatari II –
Mais uma sequência nesta temporada, mais uma sequência de um anime isekai genérico, com produção mediana e mal avaliado no MAL, cuja primeira temporada eu não acompanhei. Para quem não lembra, é aquele anime vergonha alheia em que o protagonista precisa formar um harém se casando com cinco princesas para adquirir poderes. Se fosse apenas escrachado, até poderia render uma proposta hilária, mas no fim não passa de mais um isekai genérico, ainda por cima com o mesmo estúdio e o mesmo diretor.
Watashi wo Tabetai, Hitodenashi –
Uma sereia lésbica em busca de devorar uma colegial. KKKKKKK… Não dá! Se a putaria realmente corresse solta, eu até entenderia quem resolvesse assistir, mas duvido muito. Provavelmente vai se resumir só à sereia repetindo que quer “comer” a colegial. KKKKKK… Que bosta!
Ansatsusha de Aru Ore no Status ga Yuusha yori mo Akiraka ni Tsuyoi no da ga –
Vamos direto aos problemas: tanto o mangá quanto a novel são mal avaliados, e a proposta da obra é basicamente ser mais um isekai de ação, aventura e fantasia. Pelo trailer, percebe-se uma animação que em alguns momentos funciona muito bem, mas em outros recorre à computação gráfica que derruba o resultado geral, deixando-a pouco acima da média. Eu sei que não posso esperar de todas as produções o nível da Ufotable, mas ainda assim é frustrante.
Por outro lado, há um bom cuidado no design de personagens e cenários, gostei bastante da música e da vibe da primeira metade do trailer. Além disso, confesso que tenho certa queda por animes com protagonistas overpower de tom mais dark, e obras que seguem essa fórmula geralmente atraem bastante público. Portanto, não acho que este anime vá ser um divisor de águas, mas aposto que terminará entre os mais populares da temporada.
Sanda –
Produção do estúdio Science SARU, conhecido por assumir projetos mais cult, experimentais e fora da caixinha, como Devilman Crybaby, Dandadan, Inu-Ō, Heike Monogatari e Eizouken. Antes mesmo de perceber que era da SARU, ao assistir ao trailer a primeira associação que me veio à mente foi justamente Dandadan.
Diria que Sanda percorre um caminho próximo, mesclando mistério, ação e elementos surreais, mas sem a mesma intensidade de bizarrice. Logo, por não acreditar que alcance o nível de loucura de Dandadan, a consequência, deve ser de não ter o mesmo impacto em popularidade. Além disso, não me agradaram alguns dos designs de personagens.
Pessoalmente, mistérios japoneses não me atraem, então provavelmente não acompanharei. Porém, para quem aprecia esse tipo de narrativa, que mistura suspense, ação e um toque de shounen escolar, pode ser uma obra interessante a se observar.
Himekishi wa Barbaroi no Yome –
Trata-se de uma comédia romântica ambientada em um mundo de fantasia medieval. Esse tipo de proposta já teve seu auge, e embora hoje não desperte o mesmo entusiasmo de antes, geralmente não entrega algo desastroso. Um ponto a favor é o número reduzido de personagens, o que, nesse formato, pode ser positivo, já que tende a concentrar o foco nos protagonistas e na dinâmica da comédia romântica.
Ao assistir ao trailer, achei os personagens simpáticos, especialmente a protagonista feminina. No entanto, tenho algumas ressalvas: o estúdio é pequeno, o mangá original não tem avaliações muito favoráveis e resta saber se conseguirão equilibrar bem o humor e o romance, o que é o mais essencial para o sucesso da obra.
Kakuriyo no Yadomeshi Ni –
Esta é a segunda temporada, sendo a primeira lançada em 2018. Conseguir uma continuação após sete anos é algo notável, especialmente considerando que a primeira temporada não teve grande sucesso. Isso evidencia a escassez de novos materiais na indústria de animes.
Quanto ao estúdio, trata-se de um bom estúdio, que realiza produções competentes. Logo, o trailer deste anime sugere que a obra está bem produzida, apesar de o diretor ser bem inexperiente. Com isso, não sei exatamente o que esperar desta temporada, mas não pretendo acompanhá-la, já que não assisti à primeira e não sou muito fã da temática sobrenatural envolvendo antropomorfismos e gourmet.
Bukiyou na Senpai –
Comédia romântica com personagens adultos, ambientada em contextos adultos e tratando de situações típicas dessa fase da vida. Em tese, é um anime voltado para o público adulto, mas, pela minha experiência com obras desse tipo, suspeito que não será tão madura assim. Pelo trailer, acredito que a comédia ficará restrita a alguns alívios cômicos, enquanto a narrativa se concentrará mais nos desafios da vida adulta, como trabalho, para desenvolver a trama e conduzir o romance entre os protagonistas. Pode sair algo interessante dessa obra, mas sua apreciação provavelmente dependerá mais do clima do espectador naquele momento do que da demografia à qual o anime se propõe.
Kingdom 6th Season –
Sexta temporada. Já escrevi textos sobre as temporadas anteriores, mas nunca assisti a nenhuma delas. Isso me deixa cansado de falar sobre a franquia, então não vou me alongar em críticas ou descrições, pois provavelmente apenas quem acompanhou as cinco temporadas anteriores se interessará por esta continuação.
Uma Musume: Cinderella Gray Part 2 –
Não é o primeiro anime que vemos com garotinhas meio humanas, meio animais, competindo em pistas como se fossem cavalos de corrida. Pessoalmente, não tenho interesse nesse tipo de obra, então não pretendo assistir. Ainda assim, posso notar que a primeira parte recebeu ótimas avaliações e parece bem produzida. Além disso, é um anime voltado para o público adulto, o que pode permitir textos e tramas mais complexas. Por fim, essa obra se tornou uma das favoritas do Rodrigo, o que já justifica ao menos dar algum crédito à possibilidade de assistir.
Chitose-kun wa Ramune Bin no Naka –
Tomara que esse trailer não esteja me iludindo e que a obra se mantenha nesse nível, porque tudo parece muito lindo, detalhado, fluido e bem animado, o que me conquistou.
A obra trata-se de uma comédia romântica escolar, com um protagonista atraente que provavelmente conquistará algumas garotas interessantes. Não é uma proposta inovadora, e o anime parece bem voltado para o público adolescente. Além disso, está sendo produzido por um estúdio especializado nesse tipo de obra. Com isso, concluo que terá grande sucesso entre o público-alvo, mas, a menos que haja algum diferencial que eu ainda não conheça, não deve se destacar além disso.
Wandance –
Confesso que, como a maioria, geralmente fico receoso com animes que envolvem dança e música. No entanto, sempre surgem alguns bons, e talvez este seja um deles. O que mais chamou minha atenção é a problemática do protagonista gago, um elemento que certamente enriquece o conteúdo, provoca reflexões e pode render bons momentos dramáticos.
O estúdio responsável é a Madhouse, que tem demonstrado um retorno à forma que o consagrou, como vimos em Sousou no Frieren. Também gostei de alguns designs de personagens e de trechos do trailer. Além disso, o mangá original possui avaliações relativamente positivas, o que aumenta as expectativas em torno da adaptação.
Akujiki Reijou to Kyouketsu Koushaku –
Mais um anime gourmet, mais um baseado em comer carne de monstros. Em Shokugeki no Souma o gourmet funciona porque são pratos reais, preparados com ingredientes de verdade, e além disso a obra oferece muito mais do que apenas o elemento culinário. Já em Dungeon Meshi, embora os ingredientes sejam monstros, convenhamos que quase ninguém assiste por esse detalhe: trata-se apenas de um recurso para problematizar o enredo. O que realmente atrai o público ali é a aventura, a ação e o drama.
Chichi wa Eiyuu, Haha wa Seirei, Musume no Watashi wa Tenseisha –
A premissa traz uma garotinha com poderes mágicos sobre os elementos da tabela periódica, que ainda por cima é a reencarnação de um cientista do mundo real em um mundo fantasioso. O problema é que não há nada aí que sugira uma problemática instigante ou sequer um gancho capaz de despertar interesse. O que realmente se destaca são clichês reciclados e escolhas criativas de gosto, no mínimo, questionável.
Mushoku no Eiyuu: Betsu ni Skill Nanka Iranakatta n da ga –
A trama se passa em um mundo de fantasia onde um garoto, filho de alguém importante, aparentemente nasce sem talentos, mas no fundo possui um grande poder e, por isso, não recebe uma classe de habilidades. Em resumo, mais uma variação da desgastada história do herói com talento oculto que inevitavelmente será despertado. A questão é: o que mais essa obra pode oferecer além desse clichê batido? Até agora, tudo aponta para uma narrativa pobre e sem atrativos.
Sekai Munchkin: HP1 no Mama de Saikyou Saisoku Dungeon Kouryaku –
A proposta é interessante, com uma introdução bastante satisfatória, mas, indo direto ao ponto do que se trata, é uma história de sobrevivência em que um casal de irmãos precisa atravessar uma dungeon com apenas um ponto de HP. Só pela premissa, apostaria bastante neste anime. No entanto, há alguns pontos de alerta: é o primeiro anime produzido por este estúdio e o mangá original não é muito bem avaliado, o que gera dúvidas sobre a qualidade do desenvolvimento da história e a capacidade do estúdio em entregar algo consistente.
Yasei no Last Boss ga Arawareta! –
A história acompanha a protagonista, que foi reencarnada ou transportada para o corpo da antagonista de outro mundo de fantasia, que não é mais um jogo. O tema central é a reviravolta de papéis, em que a clássica vilã ou antagonista se torna a protagonista. A premissa em si não é ruim, mas carece de elementos que tornem a narrativa mais envolvente e impactante. Ao assistir ao trailer, alguns designs de personagens me pareceram genéricos ou estranhos, enquanto os gráficos, de forma geral, aparentam ser medianos e comuns. A trilha sonora também não se destaca, mantendo um tom genérico e pouco memorável.
Ao no Orchestra 2nd Season –
Existem animes que exploram a temática musical e se tornam verdadeiras obras-primas, mas, de forma geral, não sou muito fã desse tipo de abordagem e não tolero qualquer produção. Além disso, há inúmeros exemplos de obras desse gênero que são ruins, o que aumenta minha desconfiança. Esta é a segunda temporada, mantendo o mesmo estúdio e o mesmo diretor, sendo que a primeira temporada foi um fracasso tanto em público quanto em avaliação. Portanto, tenho ainda mais motivos para desconfiar. Esperar algo diferente repetindo a mesma fórmula não parece ser uma decisão inteligente.
Tensei Akujo no Kuro Rekishi –
Finalmente um shoujo típico nesta temporada. A trama gira em torno da protagonista, que reencarna como a vilã das próprias histórias que escrevia. Pelo menos, desta vez, não se trata de um jogo que ela jogava. Já assisti a alguns shoujos e gostei de vários, mas devo admitir que não sou o público-alvo desse tipo de obra e não curto harem reverso. Dito isso, assisti ao trailer e tudo pareceu muito bonitinho e romântico, a típica obra que, se eu fosse uma garota, provavelmente apreciaria, apesar de ser produzida pelo famigerado estúdio Deen.
Shinjiteita Nakama-tachi ni Masmorra Okuchi de Korosarekaketa ga Presente "Mugen Gacha" de Nível 9999 no Nakama-tachi wo Te ni Irete Moto Membro do Grupo para Sekai ni Fukushuu & "Zamaa!" Shimasu! –
Anime de vingança em que o protagonista é expulso de sua guilda e traído pelos antigos companheiros, mas consegue escapar e cai na masmorra mais perigosa do reino. Com a ajuda de sua habilidade mágica Gacha Ilimitado, ele invoca por sorte lutadoras de nível 9999. Três anos depois, construiu um reino dentro da masmorra e agora planeja se vingar de seus traidores.
Propostas de vingança sempre mexem comigo, e curto um herói overpower, ainda mais quando está cercado por garotas poderosas e atraentes. O ponto negativo é que o mangá original não possui avaliações muito boas. Ainda assim, é um anime que vale a aposta; mesmo que não se torne uma obra-prima, dificilmente causará arrependimentos a quem decidir assistir.
Yano-kun no Futsuu no Hibi –
Romance escolar ambientado no ensino médio. A problemática gira em torno do protagonista masculino, desajeitado e propenso a acidentes, e da protagonista feminina, que deseja ajudá-lo. A obra lembra Shikimori-san, mas difere em idade dos personagens, gráficos e realismo: em Shikimori-san, a protagonista possui força descomunal para proteger e auxiliar o protagonista.
A impressão que tenho é que este anime pode sofrer do mesmo problema de Shikimori-san, que é ter uma proposta simples demais para sustentar uma trama ao longo de vários episódios. No caso de Yano-kun no Futsuu no Hibi, por não contar com uma heroína com habilidades extraordinárias, o potencial narrativo parece ainda mais limitado.
Kao ni Denai Kashiwada-san to Kao ni Deru Oota-kun –
Mais um romance escolar. A problemática central gira em torno do contraste entre o excesso de expressões faciais e corporais do protagonista masculino e a completa ausência de expressividade da protagonista feminina. Esse contraste cria um vínculo sutil entre os dois, dando origem ao romance. Pessoalmente, sou cético quanto à capacidade de apenas esse recurso sustentar narrativas interessantes ao longo de uma temporada inteira. Além disso, é segundo anime do estúdio.
Kimi to Koete Koi ni Naru –
Uma coisa que realmente me causa desconforto em animes é o romance entre seres antropomórficos e humanos. Entendo que haja uma intenção metafórica por trás dessas aparências, mas, no fim das contas, continua sendo uma representação de zoofilia, o que considero problemático e inaceitável. Doentio!
Mikata ga Yowasugite Hojo Mahou ni Tesshiteita Kyuutei Mahoushi, Tsuihou sarete Saikyou wo Mezashimasu –
Um herói rejeitado por ser considerado fraco encontra uma nova chance ao se juntar a outro grupo, com o objetivo de se tornar cada vez mais forte e provar seu verdadeiro valor. O diferencial dessa obra está no fato de que o protagonista nunca foi realmente fraco, mas sim seus antigos companheiros. Ele sempre se concentrou em magias de suporte, fortalecendo os outros ao invés de brilhar sozinho. É verdade que a proposta carrega muitos elementos já bastante explorados no gênero, mas há nuances que podem tornar a obra interessante e justificar sua apreciação por alguns espectadores.
Sozai Saishuka no Isekai Ryokouki –
Um isekai de fantasia focado na exploração e na coleta de itens raros e recursos valiosos, incluindo certos alimentos exóticos tratados quase como tesouros. A ação aqui é mínima, quando não inexistente. Para ser franco, considero a proposta limitada e de baixo impacto emocional, sem grandes atrativos para sustentar uma trama realmente envolvente.
Kikaijikake no Marie –
A trama acompanha a convivência entre Arthur, um herdeiro rico e cético em relação aos humanos, e Marie Evans, uma ex-prodígio das artes marciais que, endividada, aceita trabalhar como empregada contratada pelo mordomo de Arthur, fingindo ser um robô. A obra bebe de alguns elementos clássicos, mas tenho que admitir que há uma certa originalidade nesse romance, justamente o que mais valorizo. Não precisa ser totalmente original: pode recorrer a clichês e recursos genéricos, desde que saiba misturá-los e trazer algumas inovações relevantes.
Taiyou yori mo Mabushii Hoshi –
Shoujo escolar sobre a garota pouco popular que se apaixona pelo garoto mais popular, simpático e atleta de futebol da escola. Mas o que isso realmente oferece de incomum em relação à vida real? Garotas não se sentem atraídas por caras assim o tempo todo? Francamente, não vejo nada de extraordinário, e o comum é desinteressante. Talvez o único atrativo seja servir como escapismo para quem sonha viver esse tipo de romance idealizado, mesmo que apenas na ficção.
Towa no Yuugure –
A história se passa em um mundo pós-apocalíptico, em ruínas e governado pela organização OWEL. Após despertar de um longo sono criogênico, o protagonista encontra uma garota extremamente poderosa que se assemelha à sua antiga namorada. A trama se desenvolve quando ele aceita viajar com essa garota recém-conhecida, enquanto busca sinais de sua antiga amada. Pelo trailer, percebe-se que o anime é bem produzido, com cenas de ação visualmente impressionantes e um tom dramático consistente, abordando dilemas reflexivos. Entre eles, destacam-se questionamentos sobre o verdadeiro significado dos vínculos afetivos e do casamento tradicional, que nesse mundo foi substituído pelo sistema "Elsie". A obra apresenta, assim, conteúdo sólido para uma trama envolvente e elementos capazes de prender a atenção.
Chanto Suenai Kyuuketsuki-chan –
Romance escolar em que o protagonista vai ajudar seu interesse amoroso, uma colega de classe vampira, a aprender a chupar sangue corretamente. KKKKK… Grande problemática!
Egao no Taenai Shokuba desu –
Um anime de um estúdio novo que aborda a vida de uma artista iniciante de mangá shoujo. Curiosamente, o anime é dirigido por uma mulher e traz um elenco de personagens inteiramente feminino: a editora, a assistente e a própria mangaká. Soa irônico, talvez autobiográfico, e certamente oportuno. Se eu fosse um crítico de premiações, formadas por gente da própria indústria, provavelmente avaliaria bem, já que críticos costumam ter simpatia por obras que falam do próprio meio. Mas não sou esse tipo de crítico, e minha experiência com animes sobre a indústria de mangás nunca foi das melhores.
O trailer também não ajuda: mediano, genérico, e igual a outros vinte que já vi nesta temporada. Parece que todos saem da mesma fábrica de "Ctrl+C/Ctrl+V". Eu até gosto de algo mais adulto, que dialogue com a cultura otaku, mas o maior problema aqui é a falta de uma trama clara. A proposta parece ser apenas alguém falando do próprio trabalho e tentando tirar comédia disso.
Sawaranaide Kotesashi-kun –
Pela capa, parece um anime de esporte, mas o esporte é apenas um detalhe secundário. Nos primeiros segundos do trailer, a impressão que tive foi de um Sono Bisque Doll dos esportes. Porém, ao final, ficou claro: trata-se de um harém que só não virou hentai por muito pouco.
Não é apenas um anime com pitadas de ecchi; a proposta central é ser ecchi. A trama gira em torno de um massagista de belas garotas atletas que chegam ao orgasmo durante as sessões. Para completar, ele ainda é o administrador do dormitório e responsável pelo bem-estar físico e psicológico delas. KKKKKK… É como colocar uma raposa para cuidar do galinheiro.
Shuumatsu Touring –
Uma tradução possível para o título seria Andando de moto no fim do mundo. O anime tenta transmitir uma atmosfera positiva, um certo alto-astral diante do apocalipse. É quase como oferecer ao prisioneiro prestes a ser fuzilado o direito ao último cigarro.
Trata-se de um seinen com texto profundo, reflexivo, sério e impactante. No entanto, para mim, é difícil encarar uma obra cuja proposta é mostrar talvez as últimas sobreviventes do Japão viajando de moto por um mundo em ruínas e ainda assim se divertindo, como se fosse uma despedida. Para quem se dispõe a refletir, a experiência se torna muito pesada, e paradoxalmente, a tentativa de dar um olhar otimista só reforça essa carga, tornando tudo ainda mais melancólico.
Gnosia –
Assistindo ao trailer, a primeira coisa que pensei foi: isso está sensacional. Visualmente bem produzido, com uma atmosfera que remete ao cyberpunk. Logo fui ver quem estava por trás e, para minha alegria, era a Aniplex. E faz sentido, porque essa obra segue exatamente a linha que a produtora costumava apostar e que lhe consagrou como nome de sucesso: grandes produções de ficção científica.
A trama se passa dentro de uma nave onde, entre os tripulantes, há um alienígena disfarçado de humano que tenta eliminar os demais. O resultado é um clima de paranoia absoluta, em que todos desconfiam de todos e cada decisão pode ser a última. Em certos aspectos, lembra Alien, o Oitavo Passageiro. Em suma, é suspense bem produzido, tenso, com ficção científica e um jogo de sobrevivência.
Toujima Tanzaburou wa Kamen Rider ni Naritai –
Este anime é claramente voltado para um público bastante nichado, mas que promete um forte apelo emocional para quem se encaixa nele. O alvo principal são homens mais velhos, próximos dos 40 anos ou acima. Isso não apenas porque o protagonista tem essa idade e está correndo atrás do sonho de infância, mas também porque sua fantasia é ser um Kamen Rider.
A obra mergulha no universo do super sentai, gênero que até hoje segue vivo no Japão, mas cujo auge mundial aconteceu entre os anos 80 e início dos 90. É justamente para esse público saudosista, que cresceu nesse período, que o anime se destina. Oferecendo uma dose de nostalgia embrulhada em fantasia heroica.
Let's Play: Quest-darake no My Life –
Uma comédia romântica voltada para gamers, mas com uma proposta um pouco diferente do habitual. A protagonista é uma desenvolvedora de jogos prestes a realizar seu sonho com o lançamento de seu primeiro videogame. Tudo parece caminhar bem, até que um streamer famoso faz uma crítica mordaz ao seu jogo. Para piorar, ela descobre que o crítico problemático agora é seu novo vizinho, misturando romance, comédia, ansiedade social e conflitos profissionais de forma divertida.
Debu to Love to Ayamachi to! –
Anime sobre uma garota gorda e considerada feia que se apaixona por alguém extremamente bonito. Apesar de provavelmente ter momentos cômicos, a obra não me agrada, principalmente pela mensagem que transmite. Ela sugere que basta ter autoconfiança, se aceitar e se achar bonita para que o mundo a aceite e lhe ofereça tudo o que deseja, sem esforço real, apenas mudando a percepção sobre si mesma. Na prática, isso é enganoso e pouco útil: obesidade não é apenas uma questão estética, mas também de saúde. Não gosto que esse tipo de ilusão seja vendido, mesmo dentro de uma fantasia.
Shabake –
Gosto de animes ambientados em épocas passadas do Japão, ou seja, históricos. O que geralmente não me agrada é quando o elemento sobrenatural se torna o foco central da obra. Nesse caso, a proposta é ainda mais peculiar: o protagonista é guiado, protegido e auxiliado por demônios para resolver casos de assassinato, em uma espécie de versão japonesa do Sherlock Holmes.
Ninja to Gokudou –
Anime do estúdio Deen, o que já causa certo receio só de ouvir o nome Deen, agravado pelo fato de o diretor ser o mesmo de Tokyo Ghoul:re. A proposta central gira em torno de uma guerra entre ninjas e yakuzas, que é inesperadamente abalada por um bromance entre um membro de cada grupo. Honestamente, não consigo enxergar nada de realmente interessante em uma trama que parece se resumir a esse bromance.
Potion, Wagami wo Tasukeru –
Um isekai em que o protagonista descobre um livro que lhe concede um poder especial: ao dizer a palavra “criar”, ele consegue produzir poções. Basicamente, toda a premissa gira em torno de criar poções enquanto ele tenta encontrar uma forma de voltar para o Japão. Sinceramente, alguém pode me explicar o que há de realmente interessante nisso?
Nohara Hiroshi: Hiru Meshi no Ryuugi –
Uma comédia gourmet centrada em um assalariado e nas atividades cotidianas típicas de sua rotina. Alguém consegue encontrar alguma motivação para assistir a isso? Nem eu.
Hyakushou Kizoku 3rd Season –
Anime de comédia com produção bastante simples e episódios de apenas 4 minutos. Não sei exatamente qual é a trama; tudo que sei é que envolve algumas vacas e já está na terceira temporada. Por isso, não pretendo assistir, só o faria se ainda assistisse TV e o pegasse passando entre um programa e outro.
SI-VIS: The Sound of Heroes –
Animes musicais sempre despertam a suspeita de serem, na verdade, propagandas de bandas ou músicas disfarçadas de anime. Pelo menos a sinopse desse afirma que os protagonistas são heróis disfarçados, mas eu diria que provavelmente é o contrário. KKKKKK… No fim das contas, não encontrei nada de realmente interessante nessa obra.
Kagaku x Bouken Survival! 2nd Season –
No MyAnimeList não há sinopse disponível, seja desta temporada, da primeira ou mesmo do especial. Apenas em um dos dois filmes encontramos uma breve descrição de uma linha. Trata-se, de fato, de um anime educacional, sem qualquer preocupação em oferecer uma narrativa envolvente, mensagens sutis ou textos elaborados. O objetivo aqui não é entreter, mas ensinar da forma menos sutil e sem qualquer outro compromisso. Chato!
Gânglio –
A trama acompanha um soldado de baixo escalão a serviço da corporação Ganglion (basicamente um dos capangas da Rita, de Power Rangers), cuja missão é ajudar nos planos de dominação mundial. Seguir a rotina de um “soldadinho raso” não parece nada empolgante à primeira vista. Porém, a obra tenta ganhar relevância explorando dilemas de moralidade ambígua, como a escolha entre a lealdade corporativa e a justiça, além de trazer temas de controle autoritário, drama, ação e toques de ficção científica. O problema é que este é o primeiro anime do estúdio e, até agora, não há sequer um trailer disponível.
Monster Strike: Deadverse Reloaded –
É perfeitamente possível inserir a propaganda de um jogo em um anime ou adaptar um jogo para esse formato e, ainda assim, entregar algo que funcione, às vezes até algo muito bom. Porém, não parece ser o caso aqui. Monster Strike soa mais como uma propaganda mal disfarçada do que como um anime de verdade.
Shibuya♡Hachi Part 4 –
Anime de apenas dois minutos por episódio, prefiro me abster de comentar.
Muzik Tiger In the Forest 2nd Season – Anime de apenas um minuto por episódio, prefiro me abster de comentar.
Jochum Season 2 –
Também um anime de um minuto por episódio, prefiro me abster de comentar.
Chikyuu no Latair –
Não há informação clara sobre a duração dos episódios, mas é provável que sejam cinco episódios de um a dois minutos cada. Diante disso, também me abstenho de comentar.
Alma-chan wa Kazoku ni Naritai –
A história gira em torno de uma androide que deseja compreender a humanidade, criar vínculos e entender a relação do casal que a acolheu. Esse enredo poderia funcionar bem como subtema dentro de uma trama mais ampla, mas, isolado, soa limitado. Sustentar uma temporada inteira apenas nisso tende a ser maçante. Além disso, o trailer não ajuda: o design da robô é incomodo, genérico, sem vida, o oposto do que se espera de um “robô com alma”.
Último jogo que joguei foi Lies of P (via xCloud). Ainda não tenho console, mas pretendo comprar um PS5 esse ano, se tudo der certo. Quero jogar mais coisinhas, Lies of P e Hollow Knight fizeram eu ter umas vontades que não achei que sentiriaKKKKKKKK
E vc?
Inclusive, acabei de entrar aqui por conta de Saint Seiya (bem específico) KKKKKKKKKK. Às vezes bate umas vontades do nada. A mais recente foi a curiosidade pelo mangá de CdZ (sempre vi o anime, mas nunca toquei no mangá).
Não precisa se desculpar KKKKKKKKKK Eu tô desse jeito tbm, entro por uns minutos e já saio. E geralmente quando apareço aqui é por conta da nostalgia.
E que bom que está bem! Sobre os animes, ultimamente tô bem parado pra falar a vdd, e vc? Comecei a jogar algumas coisinhas e fui parando de ver animes como eu via há uns anos, mas ainda não larguei e até comecei a ler alguns mangásKKKKK
Sobre o insta, se quiser me add, o user é @alys0nn__
E aí cara! Tudo bem?
Criei um canal no YouTube recentemente, e seria incrível se você pudesse se inscrever e dar uma forcinha pra esse meu projeto!! Estarei profundamente grata e agradeço, desde já! https://youtube.com/@sarahesamara?si=r6GEOouF7ld51Lhc
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Último jogo que joguei foi Lies of P (via xCloud). Ainda não tenho console, mas pretendo comprar um PS5 esse ano, se tudo der certo. Quero jogar mais coisinhas, Lies of P e Hollow Knight fizeram eu ter umas vontades que não achei que sentiriaKKKKKKKK
E vc?
Inclusive, acabei de entrar aqui por conta de Saint Seiya (bem específico) KKKKKKKKKK. Às vezes bate umas vontades do nada. A mais recente foi a curiosidade pelo mangá de CdZ (sempre vi o anime, mas nunca toquei no mangá).
E que bom que está bem! Sobre os animes, ultimamente tô bem parado pra falar a vdd, e vc? Comecei a jogar algumas coisinhas e fui parando de ver animes como eu via há uns anos, mas ainda não larguei e até comecei a ler alguns mangásKKKKK
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Quanto tempo, como vai?