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"Oshi no Ko"
Observação: O único outro anime neste ano que poderia concorrer a este lugar seria Sousou no Frieren. Há quem apoie Sousou no Frieren, pois é uma obra-prima. No entanto, certas defesas estão embriagadas com a euforia de ser um anime ainda em exibição. Por outro lado, Oshi no Ko é do início do ano, isso certamente influencia no abrandamento das emoções e das percepções quando se faz um juízo. Após essas reflexões, se as duas obras forem comparadas e separadas em diversos aspectos, uma análise sóbria e calculista não deixa dúvidas de que Oshi no Ko é o anime do ano.
Melhor Continuação
Vinland Saga Season 2
Observação: Há uma cena polêmica neste anime que o marca negativamente, mas desprestigiar uma temporada que se manteve nos mais elevados patamares por quase todo o tempo em virtude de apenas uma cena seria uma enorme injustiça. Além disso, não há concorrentes neste ano que atingiram o mesmo nível.
Melhor Estreante
"Oshi no Ko"
Observação: Dado que a premiação de Anime do Ano foi atribuída a um estreante no ano, a premiação de melhor estreante não poderia ser diferente. Se a premiação fosse para o melhor episódio de estreia, ainda assim não poderia ser diferente, com aquele primeiro episódio com tempo de duração de um longa-metragem que abalou a comunidade otaku. Apesar de Sousou no Frieren também ter tido uma excelente estreia, não foi tão grande para superar Oshi no Ko.
Maior Surpresa
Sousou no Frieren
Observação: Antes de estrear, foi um dos animes mais desacreditados do ano. Mesmo após o seu bom início, demorou um pouco para obter a devida popularidade. Contudo, mantém-se como o anime mais bem avaliado do MAL por um longo período e é o mais popular de sua temporada.
Pior Adaptação
Tengoku Daimakyou
Observação: As pessoas que leram o mangá deste anime ficaram decepcionadas e indignadas com as várias mudanças e censuras impostas ao anime. Obviamente, certas cenas foram muito amenizadas, não passam o mesmo peso e algumas foram mudadas radicalmente. Por exemplo, uma cena que deveria ser dramática foi modificada para ter um tom cômico.
Maior Decepção
NieR:Automata Ver1.1ª
Observação: A decisão foi difícil, tendo em vista os concorrentes Trigun Stampede, The Girl I Like Forgot Her Glasses, Yuusha ga Shinda e The Misfit of Demon King Academy II. O critério definidor utilizado foi aquele anime que apresentasse uma maior expectativa coletiva da comunidade frustrada.
Melhor Animação
Vinland Saga Season 2
Observação: Apesar de Vinland Saga Season 2 apresentar uma animação deslumbrante, detalhada e fluida, este não foi um julgamento fácil. Dado que, quando se define quem tem a melhor animação, as cenas de ação têm um grande peso, uma vez que precisam ser mais robustas, ter muitos efeitos e muita fluidez. É importante salientar que a segunda temporada de Vinland Saga, em comparação com a primeira, apresenta um número consideravelmente menor de cenas de ação, ao passo que a animação melhora em relação a ter uma maior constância na qualidade de todas as cenas. Competindo com Vinland Saga, havia a segunda temporada de Kage, que apresenta uma abundância de cenas espetaculares de ação, com muitos efeitos, detalhes e fluidez. Entretanto, Kage tem um traço mais simples e a obra é mais escura, o que torna a animação mais fácil de ser produzida. Sobrando assim, como o outro grande rival do ano para Vinland Saga, o Jigokuraku, que é mais detalhado que Kage e mais claro. No entanto, Jigokuraku é menos constante em manter uma qualidade de altíssimo nível. Ademais, mesmo Jigokuraku tendo ótimas cenas de ação fica em desvantagem comparado a outros animes do ano nesse quesito, isso é mais perceptível por quem leu o mangá que não teve uma melhora na experiência com o anime.
Outro anime que merece ser mencionado em termos de animação é Suki na Ko, devido ao seu impressionante detalhamento, técnicas aprimoradas e enquadramentos ousados. A animação é marcada sobretudo pelos olhos detalhados e belos, seguidos pelos cabelos volumosos e fluidos. Com relação aos enquadramentos, encantam a maioria das pessoas pela inovação, mesmo com alguns alegando que os ângulos excêntricos geram incômodos. Entretanto, apesar de a animação não ser o problema do anime, existem algumas queixas de que a qualidade elevadíssima não foi constante em todos os episódios. Ademais, o critério crucial para desconsiderar esse trabalho como contendo a melhor animação do ano foram as várias cenas reutilizadas.
Melhor Design de Personagens
Jigokuraku
Observação: Para definir o melhor desenho de personagem, foram levados em consideração critérios além de serem detalhados, bonitos, imponentes e carismáticos, sendo dada importância aos mais estilosos, ou seja, diferentes e chamativos. Além disso, como critério de desempate, foi dada preferência aos animes estreantes deste ano. Desenhos muito distantes de proporções áureas foram descartados.
Melhor Diretor
Saitou, Keiichirou (Sousou no Frieren)
Observação: A escolha foi difícil, tendo em vista a concorrência com o diretor de Oshi no Ko, que fez um trabalho apaixonado dedicando a sua alma. Os dois diretores criaram ótimos enquadramentos, melhoraram os materiais originais, e deixaram as cenas mais emocionantes. O diretor de Oshi no Ko tem como principais vantagens os ótimos ganchos e algumas cenas espetaculares que são superiores às do seu rival. No entanto, o diretor de Sousou no Frieren fez um extraordinário trabalho de ritmo. Além disso, o material original de Oshi no Ko é melhor do que o de Sousou no Frieren, ou seja, o diretor Saitou teve um maior desafio para atingir um ótimo resultado. Por último, Saitou também faz parte da equipe de Oshi no Ko.
Melhor Anime de Romance
Kanojo, Okarishimasu 3rd Season
Observação: Há aqueles que são cheios de ódio e derramam veneno contra esta obra, mas o ódio não é um critério para a avaliação. O romance desta obra é belo, bem desenvolvido, e essa temporada é possivelmente a melhor de todas, pois tem um tom dramático bastante forte. Infelizmente, não é a melhor adaptação possível, uma vez que não aproveitou nem 10% do enorme potencial apresentado no mangá neste trecho. Esta parte de Kanojo é tão extraordinária que, apesar de estar bem aquém do potencial, ainda é extremamente prazerosa. O único outro concorrente que poderia enfrentar Kanojo neste ano seria Yamada-kun, que é um excelente anime. No entanto, apesar de Yamada ter um foco maior no romance, e por isso deveria ter uma primazia, seria injusto não reconhecer, de alguma forma, o que Kanojo fez nessa temporada.
Melhor Anime de Comédia
Benriya Saitou-san, Isekai ni Iku
Observação: Quando o critério principal é a comédia, nenhum outro anime neste ano ofereceu cenas mais hilárias. Além do que, é um anime completo, uma vez que apresenta uma narrativa inusitada, com uma história cheia de reviravoltas, com diversos gêneros, tudo isso com um bom conteúdo e uma excelente direção.
Melhor Anime de Ação
Kage no Jitsuryokusha ni Naritakute! 2nd Season
Observação: Quando o foco principal é ação, ninguém ofereceu este ano mais cenas de ação e de boa qualidade do que Kage.
Melhor Anime de Fantasia
Helck
Observação: O anime, inicialmente, parece ser uma paródia, mas tem uma história absurda, riquíssima e bastante dramática. Além de ser excelente, tem muitos elementos típicos dos clássicos de fantasia, o que o coloca nesta escolha à frente de outros de fantasia deste ano.
Melhor Anime de Drama
Sousou no Frieren
Observação: Independente de quem tem as cenas mais fortes, ou de quem seja o melhor anime em sua totalidade, Sousou no Frieren é mais focado no drama do que Oshi no Ko, tem mais características típicas desse gênero. Portanto, deve ser considerado o melhor anime de drama do ano.
Melhor Personagem Principal
Dark Schneider (Bastard!! Ankoku no Hakaishin Season 2 (ONA))
Melhor Personagem Secundário
Arima, Kana ("Oshi no Ko")
Melhor Música de Anime
Melhor Abertura
Melhor Encerramento
Melhores Animes Estreados em 2023
1. "Oshi no Ko"
2. Sousou no Frieren
3. Helck
4. Jigokuraku
5. Zom 100: Zombie ni Naru made ni Shitai 100 no Koto
6. Benriya Saitou-san, Isekai ni Iku
7. Yamada-kun to Lv999 no Koi wo Suru
Melhores Continuações de Animes em 2023
1. Vinland Saga Season 2
2. Kanojo, Okarishimasu 3rd Season
3. Tokyo Revengers: Tenjiku-hen
4. Spy x Family Season 2
5. Bastard!! Ankoku no Hakaishin Season 2 (ONA)
6. Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan (2023)
7. Masamune-kun no Revenge R
8. Kimetsu no Yaiba: Katanakaji no Sato-hen
Piores Animes de 2023
1. Maou Gakuin no Futekigousha: Shijou Saikyou no Maou no Shiso, Tensei shite Shison-tachi no Gakkou e Kayou II
2. Isekai Shoukan wa Nidome desu
3. Inu ni Nattara Suki na Hito ni Hirowareta.
4. Yumemiru Danshi wa Genjitsushugisha
Perda de Tempo de 2023
1. Temple
2. Kimi wa Houkago Insomnia
3. Kaminaki Sekai no Kamisama Katsudou
4. Kaiko sareta Ankoku Heishi (30-dai) no Slow na Second Life
5. Eiyuuou, Bu wo Kiwameru Tame Tenseisu: Soshite, Sekai Saikyou no Minarai Kishi♀
6. Mononogatari
7. NieR:Automata Ver1.1ª
8. Suki na Ko ga Megane wo Wasureta
9. Tonikaku Kawaii 2nd Season
Yumemiru Danshi wa Genjitsushugisha —Do que vi nesses três primeiros episódios deu ruim. Somente o terceiro episódio é que destoa, pois foi significativamente melhor em tudo, mas não acredito que salve a obra, nem que o anime vá se manter assim e mesmo que se mantivesse ainda era preciso melhorar bastante. Primeiramente com relação à parte visual, as primeiras imagens aparentavam uma boa produção, depois veio o trailer que me desiludiu, mas eu não estava preparado para o que de fato seria. Não exijo muito visualmente de uma obra com esse tipo de proposta e de fato não precisa, porém está abaixo do mínimo aceitável. Já com relação à história, a premissa é maravilhosa, mas o desenvolvimento é um fracasso. Não vale o tempo que desprendo assistindo e gostaria muito de desistir, só não faço isso por conta do princípio de ser determinado.
Temple — Esperava mais da comédia, do romance e do ecchi. Não chega a ser tão ruim ao ponto de ter vontade de desistir, mas também não oferece muitos estímulos a continuar. Se eu soubesse que seria tão morno nem teria começado.
Watashi no Shiawase na Kekkon — Só tem uma coisa que não gosto nessa obra, que é a parte dos poderes sobrenaturais. Até entendo que tenha uma relevância para a história, mas se é para ter esse elemento nesse tipo de trama, preferiria que fosse bem mais discreto. Em todo e qualquer outro aspecto desse anime só tenho elogios a oferecer. Sabia que a história teria uma carga dramática, porém eu não sabia que seria tão bem desenvolvida e passando as emoções com perfeição. Eu tinha boas expectativas, mas o anime em muito as superou.
Suki na Ko ga Megane wo Wasureta — Confesso que tinha um pouco mais de expectativas porque o mangá é muito bem avaliado. Talvez haja uma evolução mais para frente, porém pelo menos nesse início a história foi bem aquilo que estava na sinopse. Mesmo que em termos da história em si não tenha nada de mais, a experiência é absurdamente melhorada com o espetáculo visual que esse anime oferece. Logo, pelo modo como a história é contada, passa bem as emoções e o anime merece ser acompanhado até o final.
Zom 100: Zombie ni Naru made ni Shitai 100 no Koto — O fato é que a equipe de produção está com sangue nos olhos, está melhorando absurdamente a obra em relação ao mangá. Eu peço desculpas porque desconfiei desse anime por ser o primeiro trabalho desse estúdio. O anime é simplesmente maravilhoso, acredito que já posso cravar como o melhor da temporada, quem não está assistindo está perdendo e isso é tudo que tenho a dizer.
Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan (2023) — Em termos narrativos atendeu um dos meus maiores desejos, que era de diminuírem as enrolações e os eufemismos. Coisas que a primeira versão tem e que eram típicas da época, pois faziam isso para deixarem as obras mais leves, compridas e bem mais autorais do diretor, quase algo a parte. Isso foi um ponto bastante positivo, porque também não fizeram de uma forma que estivesse compactando tudo em um ritmo apressado, como geralmente fazem em outros remakes e que eu muito temia. Nesses três primeiros episódios adaptaram praticamente um capítulo por episódio. Além disso, é uma versão muitíssimo mais fiel ao mangá, mas não é completamente fiel, pois tenta ter uma identidade própria, mudando apenas alguns aspectos que melhorem o material fonte. Portanto, tem uma direção mais respeitosa que segue os padrões modernos de adaptação. Somente com isso já justificaria a necessidade desse anime existir.
Outro ponto que chama a atenção é a parte cômica, que era bastante escrachada na primeira versão, sendo uma marca registrada do título e que foi bastante abrandada na atual. Apesar desse viés cômico da antiga ser bom, nunca foi o que fez essa obra ser gigante. Mais do que isso, é um viés característico de uma época, sendo atualmente datado e que não faria sucesso com as novas gerações. Além do mais, ficaria injustificável refazer e acompanhar algo idêntico ao que já foi feito. Dessa forma, compreendo perfeitamente as motivações para as mudanças e concordo plenamente com uma versão mais sóbria, especialmente em relação ao protagonista. No mais, o tom sério combina muito melhor com a premissa da obra. No entanto, não é tão sério como o tom dado aos filmes e as OVAs, que comprovadamente são agradáveis. Portanto, acaba tendo uma certa originalidade, tendo em vista que também o mangá não é nem de perto tão cômico como a primeira versão para anime, mas ainda é bem mais cômico do que a nova versão.
A primeira adaptação visualmente hoje não parece nada de mais, mas na época que foi lançada estava acima da média, tanto que continua sendo bastante aceitável até os dias atuais. Destaque para as cenas de ação, que ainda conseguem me chamar mais atenção na versão anterior do que nesta de 2023. Com isso não estou dizendo que em relação à imagem a versão atual seja ruim, de forma alguma, pois deu uma boa repaginada que se fazia necessária, e melhorou algumas coisas como cores, sombras e detalhamentos. Apenas não está tão primorosa para conseguir impressionar tanto como a primeira versão quando foi lançada, sendo meramente suficientemente boa para ser admissível e para ser parcialmente justificável.
Um rurouni é um samurai que não tem mais um mestre, uma pessoa que não tem um sentido para a sua existência, é um andarilho que se move como as ondas do mar. Há uma profundidade nos personagens desse anime por serem pessoas que faziam parte da classe samurai, a qual nessa época retratada na obra deixava de existir do dia para a noite com o fim do xogunato e com a devolução dos poderes ao imperador após cerca de 700 anos. Todos os integrantes da casta samurai passaram a não ter rumo e a entrarem em uma crise coletiva de identidade, tendo em vista que o imperador impôs o fim do feudalismo no Japão. Pegar um ronin que já seria naturalmente uma pessoa sem rumo, para simbolizar esse dilema de toda uma classe, fazendo dessa trama uma jornada de encontro de um novo caminho em uma era de paz, é uma ideia acertadíssima. Ainda mais quando o ronin em questão parte em defesa dos valores e das virtudes dos samurais, enquanto carrega pesares, ressentimentos, arrependimentos, mesmo após o fim de sua era. Basicamente é uma jornada existencial representada por um ronin que somente por ser um ronin já seria temido, mas que era especialmente respeitado, por ser um retalhador, alguém extremamente forte e também um herói que teve a sua responsabilidade pelo fim do regime anterior. Fato que ironicamente acabou com a sua casta. O protagonista nessa jornada também confronta a decadência da sua classe e enfrenta outros samurais fortemente habilidosos que buscam outros caminhos. A história fica mais rica quando se pensa que de fato existiu um samurai de verdade que inspirou tal personagem.
O ponto mais forte dessa obra sempre foram os dramas com partes de heroísmo, de moral e de romance, tudo em um ambiente histórico. A comédia tem destaque, mas acaba sendo um alívio complementar para uma mensagem profunda, reflexiva, poética e triste. Logo, um tom mais sério é melhor para ressaltar tais coisas e tornar a trama mais verossímil. Por isso, se essa versão continuar assim e adaptar tudo, será a definitiva e superior à primeira. Dando um bom motivo para quem já conhecia esse trabalho a acompanhar essa nova versão. Já para quem não conhecia, sugiro que se livre de preconceitos por ser um remake de um anime antigo, posto que está sendo uma ótima adaptação que vale muito ser assistida. No mais, a tendência é só aumentar cada vez mais a sua popularidade, sendo já o quinto anime mais comentado da temporada e não me surpreenderia em nada se terminasse como o mais popular dela.
Helck — Os desenhos de personagens não são dos mais agradáveis, e o mundo é muito fantasioso e meio genérico. Dito esses desagrados, é um dos melhores animes para ser acompanhado dessa temporada, pois essa trama pega uma premissa cativante e a desenvolve bem, com um ótimo viés cômico e usando de bons personagens. Quase que eu não começava a assistir esse anime por preconceito, mas eu teria perdido uma ótima diversão.
Dekiru Neko wa Kyou mo Yuuutsu — O anime tem muita computação gráfica, mas é tão bem feita que sem dúvidas pelo menos visualmente é um dos melhores animes da temporada. A obra sabe que está dando um espetáculo nesse quesito, logo explora bastante os cenários, enquadramentos e efeitos. Nessa parte visual já era o esperado por conta do trailer e esses primeiros episódios só confirmaram esse primor. O que estava realmente me deixando inseguro era se uma história com uma proposta de antropomorfismo e vida cotidiana teria algo interessante a ser mostrado. Surpreendentemente, a trama é ótima, bem mais do que a melhor das minhas expectativas. Estão bem conectadas as sucessões de acontecimentos; os personagens são carismáticos; as interações entre eles são bem cômicas; o anime tem mensagens críticas; e existe um pouco de drama no passado dos personagens. Não é um anime nota dez, mas é uma obra que merece muito ser assistida e vale a indicação.
Kanojo, Okarishimasu 3rd Season — Por enquanto só vem confirmando o que eu havia dito esperar dessa temporada. O arco dramático, o melhor da história, só deve ser apresentado nos três últimos episódios dessa temporada. Nesse início a melhor coisa é a aparição da Mini, personagem carismática que fica tentando fazer andar a relação dos protagonistas. No mais, gosto da adaptação para anime, agradeço pela sua existência, mas não espero coisa diferente para essa temporada do que aconteceu nas outras, no sentido de muitos cortes, muitas mudanças, muita coisa acelerada. Como sempre digo, o anime é top, mas o mangá é incomparavelmente melhor.
Lv1 Maou to One Room Yuusha — Foi inesperado ver que tem uma média de notas tão baixa no MAL, com isso não estou dizendo que é um suprassumo da temporada, mas que para ser justo merecia pelo menos mais um ponto na média geral. Posto que conforme a sua proposta, o anime é bem funcional; também é gostoso de assistir no sentido que sempre mantém o interesse; além disso, diverte bastante, pois a comédia é boa, indo além da sátira da premissa e contendo coisas inusitadas. Dito isso, em nada me frustrou e me agradou mais do que achei que agradaria, porém não foi muito superior ao que eu imaginava antes de começar a temporada. O que menos me agradou continua sendo a premissa de mundo que eu já olhava torto antes de ver o anime, mas isso é compensado por uma trama bem desenvolvida.
Mushoku Tensei II: Isekai Ittara Honki Dasu — Entendo e não condeno cortes no arco da escola de magia, pois é um arco muito longo, cheio de diálogos e bastante parado. No entanto, antes do arco propriamente da escola de magia, tem um excelente mini arco nesse início de temporada, que apesar de eu ter gostado, infelizmente preciso dizer que poderia ser melhor. Posto que o novo diretor não está sabendo tirar todo o potencial da obra, cortando e mudando coisas que não deveria. Esse anime tem um material original que desenvolve absolutamente tudo, que é bastante minucioso, e uma boa direção precisa saber oferecer o ritmo mais adequado nos momentos certos, com algumas mudanças somente no sentido de complementar. Outra coisa que estão falando é com relação ao primor de detalhamento nas imagens, comparando com o que havia nas temporadas anteriores e que não está sendo mantido na atual. Confesso que só senti uma leve mudança nesse sentido, logo ainda é uma produção muito acima da média, da qual espero que estejam economizando para que em momentos de clímax possam dar maior capricho.
Masamune-kun no Revenge R — O “gordo” continua sendo a coisa que mais odeio nessa obra, mas as revelações dão reviravoltas que tornam tudo muito mais agradável de ser assistido. Já sabia de algumas dessas revelações, mas não de todas e me surpreenderam terem colocado algo desse tipo em todos os três primeiros episódios, coisas até que só esperava que aparecessem no final da temporada. Esses elementos se encaixam de uma forma que é preciso reconhecer o ótimo trabalho de escrita do autor. As revelações também acabam com certos incômodos e nos fazem gostar mais de alguns personagens. A única coisa que não ficou muito legal nesse início de temporada foi a introdução da francesa, que entendo a função dela de trazer um alívio cômico, de prolongar mais a trama, mas a personagem sobra na história e não se encaixa bem.
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