[ ...] Uma experiência que chegou a me emocionar de verdade.
[⚠️] Vi na infância e/ou no geral não me lembro bem da obra como um todo.
[🎨] Estética que me agrada bastante.
Gekkou Kamen [Kuwata Jirou][1958]
... e por enquanto só.
Oh wow!! It's awesome that my video is actually getting people to try Heybot. I'm admittedly quite embarrassed of that video as I've changed a lot as a person since then, but I'm glad it's what got you interested. :>
It really is an interesting anime. I think it's a shame that most who tried it (back when Crunchyroll was advertising it when it first released) pushed it aside purely because of its crude humour or childish appearance, which is why I felt compelled to make that video in the first place. There is so much to Heybot that makes it such an entertaining watch, and I wanted to share that fascination I had with it. So, again, I'm super glad to hear my fascination has reached someone!
Tanto o Jumento de Ouro, como o Anime Awards e outras premiações afins, têm os mesmos erros. O problema é a escolha das obras que podem ser votadas e quem pode votar. A única premiação que levo a sério é a da Anime Guild Awards, porque tem os critérios mais objetivos possíveis.
O pessoal do Anime Guild Awards na pré-seleção de quais animes poderão ser elegíveis na votação popular, utilizam de forma transparente métricas tais como: a média de notas do MAL, acima de x pontos; a popularidade do anime, quantidade de membros acima de Y; resultados de votações das temporadas do ano, pegando os três melhores de votações que usaram todos os animes das suas respectivas temporadas; quantidade de obras que o estúdio fez no ano; etc. São critérios matemáticos que visam ser imparciais. Bem diferente de como o Alexandre faz, que é limitando os animes que possam ser votados, sobretudo pelos critérios do que ele gostou e assistiu. No fim, o Jumento de Ouro acaba sendo uma versão um pouco mais popular dos animes que Alexandre pré-elegeu como os melhores.
A votação do Anime Guild Awards tem duas etapas, a de uma jure popular, onde qualquer um pode votar, e outra do jure qualificado. A primeira votação pega as listas dos pré-selecionados. Listas extensas com uns 15 a 20 títulos que podem ser selecionados pelos participantes. Em seguida, essas listas vão para a segunda votação, onde ficam reduzidas para 6 títulos por categoria que o júri qualificado poderá escolher.
Importante frisar que no Anime Guild Awards ninguém vota em apenas um título por categoria, vota em três (primeiro, segundo e terceiro) ou cinco (primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto), dependendo da categoria e de qual das duas votações está participando. A ordem como cada um coloca os votos dá pontos diferentes para cada escolhido. Exemplo: o primeiro da lista ganha 9 pontos, o segundo 6, e o terceiro 3. Os pontos é que são importantes e a soma dos pontos que todos dão é que vai definir qual é o melhor. Com isso, mesmo que um anime tenha muitos votos em primeiro colocado por conta dos fãs, pode não ser eleito. Sendo essa a forma mais objetiva e seria possível. Diferente do Jumento de Ouro, que todos os anos praticamente só prestigia um anime shounen popular em todas as categorias.
Para fazer parte do júri qualificado do Anime Guild Awards tem que se pré-inscrever e ter os critérios mínimos. Os critérios são quanto tempo de animes foi consumido pelo candidato do ano que deseja participar e variedade dessas obras. Tem uma somatória de pontos, onde filmes, animes com episódios de pouca duração, animes com poucos episódios, animes com mais de uma temporada no ano, e desistidos depois de pelo menos três episódios, recebem pontuações diferentes. Essencialmente, o objetivo é que cada jurado tenha assistido a uma quantidade de horas de anime no ano que equivalha ao mínimo de 50 temporadas completas de 12 episódios, isso de animes com pelo menos vinte minutos por episódio. O Alexandre, quando começou essas votações, tinha assistido um pouco mais que 40 animes do ano passado, e vários ele dropou, ou seja, não contam nenhum ponto ou contam poucos pontos. Alexandre não teria as qualificações mínimas para ser um jurado do Anime Guild Awards que este ano conta com 21 jurados qualificados.
Por último, outro ponto que considero bem ruim em certas votações são os excessos de categorias. Quando se faz isso, aparecem categorias que ficam vagas sobre quem pode participar e quais são os critérios para definir o melhor. Por exemplo: um anime focado em drama, que tem um drama bom e contínuo durante toda a trama, pode perder o prêmio na categoria de melhor drama, para um anime que tem apenas uma cena forte dramática, mesmo que o foco do vencedor seja uma comédia. Com isso, os animes populares começam a se repetir em todas as categorias. Por outro lado, colocar critérios demais com tantas categorias temáticas pode levar à falta de candidatos em algumas. Logo, tem categorias que não fazem sentido em certas votações, que só existem pela simples falta de comprometimento de quem fez essa eleição, ou por objetivos escusos de querer prestigiar a um queridinho, ou querer sinalizar para uma agenda.
Melhor anime – Como se pode conferir no link, ninguém podia votar no Jumento de Ouro em Vinland Saga Season 2 ou Jujutsu Kaisen 2nd Season. Os quais são dois dos animes mais populares, mas bem avaliados do ano, e estão ficando nas primeiras colocações em diversas outras premiações. Alexandre pode argumentar sem razão que o melhor anime do ano não poderia ser uma continuação. No entanto, Boku no Kokoro no Yabai Yatsu não pôde ser votado, e tem média de notas maior no MAL do que Tengoku Daimakyou, Jigokuraku e Skip to Loafer.
Melhor encerramento - Ninguém poderia votar em Oshi no Ko, que tem o mais assistido e comentado do ano. Somente um dos vídeos deste encerramento tem mais de dez milhões de visualizações. Sozinho, tem mais visualizações do que todos os outros encerramentos de animes do ano. Tamanho é o absurdo em não colocá-lo na lista de elegíveis que me faltam palavras.
O nome da música de encerramento de Oshi no Ko é Mephisto, essa música pertence a uma banda chamada Queen Bee e essa mesma banda é quem toca a música no anime. O nome do vocalista da banda é Avu-chan, um japonês mestiço, budista devoto, com ascendência afro-americana. Avu-chan sempre se veste como mulher e a mídia japonesa geralmente utiliza pronomes femininos para se referir a ele. Provavelmente pelo Japão ter uma sociedade homogênea que valoriza demais a igualdade e Avu-chan ser um mestiço, seja o motivo dele não gostar de pessoas que categorizam os outros por rótulos raciais ou por gênero. Essa também é a provável causa dele se vestir como mulher.
O Alexandre, um homem branco, ocidental, classe média, não colocou o enceramento de Oshi no Ko na lista. Encerramento que é repercutido e elogiado mundialmente pela sua qualidade. Será que foi um fogo amigo de um lacrador extremante desaculturado?
Best Girl - Ninguém no Jumento de Ouro poderia votar em Kana Arima, a qual tem 16142 perfis que a colocaram como favorita no MAL, é mais do que Frieren tem. Este número não só a coloca como uma das mais prestigiadas do ano de 2023, mas de todos os anos.
Como se esse absurdo não fosse pouco, ainda colocou para votação a Tomo de Tomo-chan, em vez da Misuzu e da Carol, que estão em outras listas de premiações. Do trio de garotas, a Tomo não é só a mais sem graça, mas tem a metade da popularidade no MAL do que a Misuzu. Ressaltando que Misuzu é um personagem de suporte no mesmo anime da Tomo. Por que a Tomo mereceria essa indicação se perde para um personagem de suporte do seu próprio anime?
Melhor casal - Não lembro qual era a ordem, mas sei que na lista de melhores casais eleita pelos japoneses estavam entre os primeiros casais de Sousou no Frieren, Kusuriya no Hitorigoto e Spy x Family. Nenhum dos casais desses animes puderam ser votados na lista do Alexandre. Qual o critério que ele usou?
Melhor produção/direção – É um completo inepto alguém que passa doze anos da sua vida produzindo vídeos com críticas de animes e ainda assim consegue ter a proeza de tratar produção e direção como sinônimos. Como produção, faltou Vinland Saga II na lista de candidatos, e como direção, faltou Oshi no Ko.
Melhor ação - O Alexandre colocou na lista Mononogatari, anime que nem ele mesmo gostou, que tem as lutas ultra clichês, mal coreografadas, sem clímax, com uma animação mediana e a obra nem tem tanto ação assim se comparada a muitas outras de 2023. Um grande pecado foi não ter colocado nesta lista Kage no Jitsuryokusha 2nd Season, porque de todas as maneiras foi uma obra magnífica, se olhada como todo ou somente no foco de ação. Outras que em termos de ação foram melhores do que as desta lista: Jujutsu Kaisen, Tokyo Revengers: Tenjiku-hen, Helck, até o Spy x Family.
Melhor cena – Dos animes do ano passado, depois de Oshi no Ko, são as cenas de Sousou no Frieren que têm mais visualizações e viralizaram na internet. O Alexandre conseguiu ter a desfaçatez de não colocar ao menos uma cena de Sousou no Frieren para votação.
Quanto à cena selecionada por ele de Oshi no Ko, a morte de Ai, é uma das mais repercutidas, mas nem de longe é a melhor entre tantas outras cenas extraordinárias que Oshi no Ko tem. O mínimo que ele deveria ter feito era de ter possibilitado que pudessem votar em algumas outras cenas do anime além dessa.
Melhor Personagem Principal — Eu uso a foto de Dark Schneider no meu perfil, motivos tenho para achá-lo um ótimo personagem. Entretanto, mesmo acreditando que é o melhor personagem do ano passado, não estaria em lista com as métricas que apontei. Nem tudo é perfeito, mas isso não deve ser desculpa para desleixos.
Melhor comédia – Zom 100 é um grande anime, faz comédia com crítica social, o que é bem valoroso. No entanto, Benriya Saitou-san é absurdamente muito mais cômico e não teve se quer a oportunidade de ser votado. Além disso, houve outros animes com bem mais foco em comédia no ano passado do que esses dois e que não tiveram a oportunidade de serem votados. Qual é o critério para ser escolhido o melhor anime de comédia? É ter conteúdo, é fazer rir muito, é ter foco na comédia? Com que critério se coloca na lista Isekai Hourou Meshi em vez de The 100 Girlfriends se não for para posar de virtude?
Akuyaku Reijou Level 99: Watashi wa Ura-Boss desu ga Maou dewa Arimasen
Sem dúvida, é um anime cativante e prazeroso de assistir, só precisava de uma animação de melhor qualidade para sagrar-se como o melhor anime da sua temporada. Está obra evidência que as boas tramas são melhores que as grandes produções.
Boku no Kokoro no Yabai Yatsu Season 2
O romance escolar é bastante comum, mas este anime tem uma trama com um emaranhado diferente. Além disso, é bem dirigido, recebeu uma boa animação e é cativante. A segunda temporada tem se apresentado como superior a muitos romances, até mesmo em relação à sua prestigiada primeira temporada. Muito disso é em virtude de o ponto forte dessa obra continuar sendo nos bons personagens e nas atraentes interações entre eles.
Dosanko Gal wa Namara Menkoi
O anime apresenta alguns personagens adoráveis, e por ser ambientado constantemente na neve, proporciona situações instigantes. Entretanto, a experiência pode ser prejudicada pelos clichês de um romance lento, com harém e escolar.
Dungeon Meshi
Enorme decepção! Para uma obra baseada em um mangá tão elogiado, esperava-se uma ótima história. No entanto, é apenas um anime de culinária fictícia, com ingredientes que são monstros fictícios. Em outras palavras, é extremamente chato.
Ishura
A proposta é boa e a produção é melhor do que o esperado, mas a obra tem dificuldades em apresentar diversos personagens principais. Além dos problemas com a narrativa, há uma falta de verossimilhança e identificação. Pois, os personagens têm poderes absurdos demais que desafiam as próprias regras deste mundo. Além de terem personalidades incomuns e alguns deles nem sequer serem humanos. Apesar de as expectativas terem sido reduzidas, ainda pode surpreender, uma vez que o anime Saitou-san foi bem mais ousado do que Ishura em não seguir os padrões narrativos nos primeiros episódios e na forma como apresentou os personagens.
Jaku-Chara Tomozaki-kun 2nd Stage
Esta segunda temporada alterou o foco da problemática do protagonista para outro personagem que era secundário na primeira temporada. Tem um lado positivo que é poder explorar a problemática por outros ângulos, sem se tornar entediante, ao mesmo tempo que continua o desenvolvimento do personagem principal. No entanto, essa mudança fez os romances que estavam sendo desenvolvidos ficarem escanteados. Além disso, deu uma aliviada nos temas profundos, controversos e polêmicos. Apesar da suavização, o conteúdo crítico, que torna esta obra especial, permanece bastante presente e complexo.
Majo to Yajuu
Esse é um dos melhores animes da temporada, pois há mistérios instigantes, ação explosiva e personagens com motivações orgânicas. É possível notar também que há uma complexidade nas motivações. Complexidade essa não apenas nas motivações dos protagonistas, mas também nas motivações dos vilões e dos personagens secundários. Ademais, as tramas também são bem elaboradas, com desfechos inesperados, controversos e reflexivos.
No entanto, é um anime Seinen, que deveria ser mais maduro e ter um ritmo adequado. O ritmo rápido, em que um arco é resolvido em um ou dois episódios, obriga os diálogos a serem diretos, menos naturais e com menor maturidade. Além disso, esse ritmo força a finalização de bons personagens e de boas tramas muito precocemente. Também é preciso salientar que, às vezes, é excessivamente pesado, levando posteriormente a suavizações que são por demais excessivas, como as ocorridas no final do primeiro episódio.
Mashle: Shinkakusha Kouho Senbatsu Shiken-hen
Esta temporada inicia-se descartando o que norteava toda a história, que era a principal piada do anime, a de que quase ninguém da trama sabia que o protagonista não era capaz de usar magia. Para tentar compensar, exageram na utilização de outras piadas, de tal forma que as tornam forçadas. A questão não se limita à perda do principal fator cômico, mas à perda de algo tão basilar nessa história que só pode ser identificado como à quebra de uma premissa. Isso resulta em uma diminuição da motivação do personagem e do interesse do público em continuar a acompanhar a obra. Posto que essa revelação deveria ser um clímax de finalização e não um elemento de início de uma nova temporada. Restando apenas de material ao anime uma trama de ação clássica shounem.
Mato Seihei no Slave
O ecchi por vezes vem de cenas ridículas, com elementos imaturos, mas ainda assim é legal. O anime apresenta também alguns personagens interessantes, e a produção está aceitável. No entanto, a premissa é vergonha alheia; a construção de mundo é péssima; a história consegue ser forçada, mesmo sendo simplória; e a trama é repleta de clichês. A impressão é que o anime quer ser um sonho erótico de um estereótipo de virgem masoquista. Para completar a cereja do bolo, o anime tem um terrível trabalho de som.
Metallic Rouge
É belo, bem animado, inteligente e complexo. As constantes cenas de ação são um destaque, uma vez que a computação gráfica não destoa, a tal ponto de suscitar dúvidas se de fato está sendo utilizada. Além disso, as cenas de ação se destacam por serem detalhadas, terem consistência e uma fluidez acima da média. Outro aspecto positivo da obra são as várias temáticas que aborda, como: o papel das máquinas, a fragilidade da vida, a eternidade, a liberdade, e a protagonista lutando contra coisas que deveriam ser do seu interesse.
Entretanto, é provável que o anime não agradará a todos, uma vez que apresenta apenas mulheres protagonistas e desempenhando atividades típicas masculinas. Além disso, o ambiente de Marte costumeiramente não é bem aceito pelo público contemporâneo. Para completar, há uma ausência de um romance, que é um atrativo comum em animes.
No passado, a ficção científica já utilizou Marte para inúmeras obras de sucesso, mas isso era em uma época em que se tinha pouco conhecimento do planeta e as especulações fascinantes dominavam o senso comum. Continuar usando Marte como uma Terra 2.0, não é somente uma questão de saturamento no gênero, mas principalmente de não mais parecer algo plausível.
É possível notar uma tentativa de tornar as protagonistas mais femininas, talvez como uma forma de antecipar possíveis críticas, mas não tem como ocultar a ideologia progressista presente. Esta ideologia tem causado a destruição de boas histórias e acabado com a indústria do entretenimento. Como consequência das péssimas obras ideológicas, existe nesta geração uma grande rejeição automática do público. No entanto, nem sempre uma obra com essa ideologia é ruim. Infelizmente, apesar de Metallic Rouge ser ótimo, não foi lançado no tempo certo para poder brilhar. Ademais, é preciso fazer um adendo de que a ingenuidade GoKu, mesmo que em pequenas gotas, não combina com personagens femininas.
Ore dake Level Up na Ken
O anime correspondeu às expectativas com relação a ter uma boa produção e direção. Os momentos de ação são as melhores partes, pois transmitem muita tensão. Contudo, o anime permanece com a mesma premissa desagradável do original.
O primeiro episódio é típico de um bom anime, com alguns pontos diferenciados e acima da média. O segundo episódio é ótimo, com muita ação, bom drama e uma tensão espetacular. Entretanto, o terceiro episódio é chato, consistindo apenas em explicar a premissa, a qual ninguém se importa e é cheia de problemas.
Youkoso Jitsuryoku Shijou Shugi no Kyoushitsu e 3rd Season
A produção é mediana como o esperado, mas a trama está sendo constantemente instigante. Se continuar atraente assim por mais alguns episódios seguidos, será a temporada mais continuamente instigante. Entretanto, isoladamente, os episódios da terceira temporada já são mais constantes em se manterem todo tempo cativantes. A primeira temporada tem uma primeira metade excelente e a segunda metade é um desastre, com exceção talvez do último episódio. A segunda temporada tem um ótimo último arco, além de mais alguns episódios esporádicos ou cenas deles. A terceira temporada é continuamente ótima, faltando apenas um grande clímax para se consolidar como a melhor das temporadas.
Apesar dos aspectos positivos desta terceira temporada, há algo em Classroom of the Elite que incomoda em todas as temporadas. O anime sofreu muitas alterações em relação ao seu material original, em virtude de reduzirem muito o número de alunos nas salas. Embora essas modificações causem uma desorganização em determinados aspectos do anime, o que mais incomoda é que, apesar da redução de alunos, não resolveu o problema da abundância de personagens. Por vezes, é possível confundir os personagens, esquecer quem era aquele personagem e outras situações semelhantes. Além disso, há muitos personagens que só são importantes ocasionalmente e ficam flutuando em tela a maior parte do tempo. Há também o caso das garotas Kei e Ichinose, que são personagens carismáticas, mas acabam ocupando o lugar consolidado da Horikita, o que é algo extremamente desagradável.
Yubisaki to Renren
A trama tem um grande valor, está bem produzido, tem bons personagens, e momentos esplendorosos. No entanto, o anime consegue ser durante a maior parte do tempo monótono, gerando uma sonolência.
Opa, desculpa a demora! A request eu aceitei logo, acho, mas se não for problema receber uma resposta ao comentário de NHK ni Youkoso quase dois anos depois, aqui vai :P
Nesse meio tempo acabou que eu li a novel, e devo dizer que não fiquei particularmente impressionado. Ainda guardo o mangá para uma leitura futura, embora já me disseram que ninguém gosta muito dele.
Dito isso, acho esse comentário do autor absolutamente interessante. Continuo achando que uma obra que toca nesse assunto deveria ser mais cuidadosa, especialmente uma adaptação, que já toma várias liberdades com o material original e portanto teria a chance de mudar muito. Eu ainda prefiro o anime, mas muito porque a novel é absolutamente sem filtro em termos de nos levar ao absoluto fundo do poço (como fazer o protagonista ver literal cp) sem necessariamente mostrar bem o caminho de saída. Também não gosto muito de como ela é estruturada, é uma bagunça. Dito isso, sinto muita empatia pelo autor e por quem se identificou em qualquer nível com sua situação. É algo realmente complicado e sem uma solução óbvia, e fico feliz que ele ao menos tenha achado alguma forma de externalizar isso. Fico feliz também se a obra ajudou outros em qualquer nível a pelo menos reconhecer a própria situação, se não sair dela. Isso não muda minha opinião das obras em si, mas concordo contigo que entender o lado humano da coisa é talvez até mais importante que só uma leitura fria do texto.
Colorido:Recomendomuitoefarámuitosucesso. Preto: Recomendo e fará sucesso. Roxo: Recomendo. Azul: Fará sucesso. Verde: Tem possibilidade de ser bom ou de fazer sucesso. Marrom: Será uma obra mediana. Vermelho: Não vale a pena.
Ore dake Level Up na Ken — Adaptação do manhwa, muitíssimo popular, Solo Leveling. É inconcebível que alguém que assiste animes e leia mangás com frequência ainda não tenha ouvido falar dessa obra. Portanto, mesmo para quem não goste da proposta e não curta o final do mangá, é um anime obrigatório dessa temporada. Além disso, apesar de o trailer não ser muito entusiasmante, o estúdio encarregado é o A-1 Pictures e a trilha sonora está sob a responsabilidade do grande Sawano.
Youkoso Jitsuryoku Shijou Shugi no Kyoushitsu e 3rd Season — A terceira temporada de Classroom of the Elite é produzida pelo mesmo diretor e estúdio que estão nessa franquia desde a primeira temporada. Sendo assim, não é esperado algo muito diferente do que já foi realizado, ou seja, muitas mudanças em relação ao mangá e uma produção tecnicamente mediana. Além disso, as temporadas anteriores foram bem-sucedidas devido ao roteiro conter alguns episódios extraordinários. Lamentavelmente, contrastam-se com diversos episódios desagradáveis que ocupam cerca de metade da obra.
Tsuki ga Michibiku Isekai Douchuu 2nd Season — O último episódio da primeira temporada é extremamente emocionante, épico, com uma ação frenética e muito bem realizada. Pena que seja apenas o último episódio, pois os outros são meramente uma trama com muitas enrolações. Ademais, o diretor continua o mesmo, mas o anime mudou para um estúdio maior. Em tese, um estúdio maior pode nos levar a crer em uma produção melhor. No entanto, no que diz respeito aos aspectos de imagens, os trabalhos do estúdio anterior são mais apreciáveis. Além disso, o trailer apresenta um anime simples, o que corrobora com a ideia de que a trama permanecerá novamente parada na maior parte da temporada. Embora algumas pessoas afirmem que esta parte do mangá seja extremamente movimentada. O melhor é esperar as primeiras críticas. Se disserem que há muita ação e de boa qualidade, é uma boa aposta.
Mashle 2nd Season — A premissa não ajudava a promover a obra, e a primeira temporada teve uma introdução ruim. No entanto, com o decorrer do tempo, a história se torna cada vez mais interessante, e as piadas começam a se desenvolver de forma eficiente. Dado o que já foi realizado, não se pode esperar uma obra-prima desta continuação. No entanto, se continuar com a mesma dinâmica, o anime promete ser leve, divertido de ser assistido e o mais tranquilo de ser acompanhado da temporada.
Mato Seihei no Slave — Esta obra está despertando uma grande expectativa e cada vez mais se tornando popular, sobretudo porque promete muita ação, é do mesmo criador de Akame ga Kill e os desenhos de personagens são excelentes. Desenhos esses semelhantes à de outros personagens populares em animes. Apesar das expectativas em relação aos designs apresentados e do enorme tempo de produção, adiando a estreia por um ano, com base nos trailers divulgados, a animação apresenta uma qualidade mediana, no máximo um pouco acima da média. O receio é reforçado pelo estúdio ser pequeno e sem um histórico de grandes produções. Pelo menos, o diretor é um profissional experiente que tem uma longa carreira nessa indústria. Além disso, é importante salientar que o mangá não é bem avaliado e tem uma premissa notoriamente terrível. Diante disso, pelas expectativas, deverá fazer um sucesso inicial, mas possivelmente decepcionará muitas pessoas.
Boku no Kokoro no Yabai Yatsu Season 2 — A primeira temporada deste anime não apresentou o enredo que era aguardado, mas independentemente do rumo imaginado, foi uma surpresa agradável, superando bastante a média dos romances escolares. Isso se deve ao fato de haver várias ótimas singularidades nessa história e pelos personagens. A prova disso é que é bem avaliado no MAL, além de que mesmo com a forma errada como foi vendido, ter conseguido uma significativa popularidade para sua proposta. A princípio, pode parecer uma escolha óbvia, pelos elogios muito merecidos, mas o romance escolar está esgotado para muitos. No entanto, se puderem considerar isso como um estímulo, o romance neste anime avançou na primeira temporada. Além disso, pelas revelações que estão sendo divulgadas, o romance nesta segunda temporada deve percorrer uma maratona na velocidade da luz.
Jaku-Chara Tomozaki-kun — Passaram-se três anos para sair a segunda temporada, houve até a arrecadação de fundos por meio de doações para a produção. A felicidade dos fãs por saber que esse dia está chegando é enorme. A adaptação é merecida, por ser de um light novel premiada, ganhadora inclusive do prêmio de excelência no Shogakukan Light Novel Grand Prix. Além disso, a light novel é excelentemente bem-sucedida em termos de venda. A produção do anime só enfrentou dificuldades para ser realizada, uma vez que, lamentavelmente, a primeira temporada não foi tão bem avaliada, recebendo uma abundância de críticas ocidentais rasas e estúpidas. Isso se deu, muito em virtude, pelo fato de ser uma obra voltada para pessoas inteligentes e com mensagens realistas, as quais se chocam com os ideais do politicamente correto. Em outras palavras, foi cancelada por pessoas incautas, que têm mentes fechadas, intolerantes e incapazes de compreender um subtexto. São pessoas que não apenas não compreendem a complexidade do tema, como também distorcem maliciosamente a mensagem da obra em suas resenhas. Em suma, pseudointelectuais, incapazes de raciocinar, de pensar com suas próprias mentes, por gentileza seres assim não assistam, essa obra não é para os cheirosos de Narnia.
Dungeon Meshi — A primeira impressão não foi das melhores, posto que os desenhos são simples, pouco detalhados e genéricos, tanto nos personagens quanto nos cenários. Apesar disso, pode surpreender, visto que o estúdio responsável é o Trigger, que tem um histórico que merece todo o respeito em termos de imagem. Quanto a história, tem uma sinopse agradável, uma vez que se trata de um drama seinen promissor. A trama também pode ser respaldada pelo mangá ser muito bem avaliado. Assim sendo, pode até não se tornar muito popular, mas deve ter uma boa história.
Ao no Exorcist: Shimane Illuminati-hen — O trailer é até interessante, com uma boa música e belas imagens. No entanto, esta é a terceira temporada de um anime que tem uma premissa desagradável e saturada. É surpreendente e decepcionante que a primeira temporada seja extremamente popular, mas é mais surpreendente que, até o momento, esta terceira temporada não seja popular.
Yubisaki to Renren — É um anime shoujo bem característico com personagens universitários adultos, e tem um material base muito bem avaliado. O fato de a protagonista ser uma pessoa com deficiência auditiva remete imediatamente à lembrança do extraordinário Koe no Katachi. Certamente, haverá muitas pessoas que aclamarão este trabalho. Entretanto, apesar de haver muitos homens que assistiram shoujos e apreciaram, eles não são o público-alvo desse tipo de trabalho. Por conseguinte, o fato de este anime apresentar elementos fortemente característicos do shoujo, pode ser um indicativo de que não haverá atrativos que sejam fortes o bastante para atrair um público para além do seu próprio nicho.
Shin no Nakama ja Nai to Yuusha no Party wo Oidasareta node, Henkyou de Slow Life suru Koto ni Shimashita 2nd — A segunda temporada do anime com um herói que deixa a vida de aventuras para trabalhar como vendedor em uma loja de boticários. Definitivamente, colocar vida cotidiana numa fantasia como o tema central é conceitualmente contraditório. A ideia é vendida por ter uma certa originalidade, mas é difícil comprar essa premissa, e piora quando a primeira temporada foi mal avaliada. Um enredo bom é uma história sem as partes chatas, coisas comuns não são interessantes, não justificam a atenção.
Dosanko Gal wa Namara Menkoi — O anime começará com uma gal descendo em uma cidade para ver pontos turísticos, sem saber que ficava a três horas de caminhada do seu destino, estando no inverno com 8 graus negativos e vestindo roupas de verão. Parece um anime fofo, diferente e com situações engraçadas. O trailer também apresenta uma boa música, além de bons cenários e personagens promissores. A única ressalva é que o mangá não é tão bem avaliado, mas parece que isso se deve ao fato de que, ao longo do tempo, a trama mudou de foco, o que não deve ocorrer em apenas uma temporada do anime.
Majo to Yajuu — Os designs dos personagens principais têm bons conceitos artísticos. Um deles parece enigmático, carregando um cachão nas costas, e o outro é uma bela mulher, com leves traços selvagens. Parece ser bastante promissora a ideia de um casal Van Helsing caçando uma bruxa em uma cidade. Promissora por: ser um pouco diferente dos animes habituais; não serem crianças os personagens principais; e centrar em um único caso que tem um inimigo claro, forte e misterioso. No entanto, animes com monstros que remetem muita familiaridade aos dos contos clássicos, o que pode ser o caso desse, costumam não ser bem-sucedidos. Ainda mais um que se pareça ser de detetives. Se servir como tranquilizador, o mangá é um seinen bem avaliado, e o diretor do anime é bem experiente.
Sokushi Cheat ga Saikyou sugite, Isekai no Yatsura ga Marude Aite ni Naranai n desu ga. — Uma classe de estudantes japoneses é teletransportada para um mundo de fantasia, no qual cada um dos estudantes adquire um poder. A princípio, todos adquirem poderes, com exceção, aparentemente, do nosso meio estúpido protagonista, porém a verdade é que ele adquiriu o maior poder. Essa é uma introdução bastante típica de animes genéricos isekais de temporada, e os desenhos com cores claras seguem a mesma linha. O diferencial que o anime propõe, é o fato de o protagonista ser tão forte que basta apenas não estar dormindo para matar qualquer um com o seu poder de morte instantânea. Criar desafios instigantes para manter o público interessado nessa jornada com alguém tão forte é complicado. Além disso, o estúdio é pequeno, o mangá é mal avaliado e o anime é PG 13, ou seja, nem o ecchi de boa qualidade teremos. Se fosse um anime de três episódios, mas uma temporada inteira com essa proposta, é difícil acreditar que conseguirá se sustentar.
Urusei Yatsura (2022) 2nd Season — A segunda temporada de um reboot de uma primeira versão de grande sucesso, que é enorme e antiga, a qual já era uma adaptação de um mangá grande e mais antigo. No caso de um anime excelente, é preferível um remake fiel do que um reboot. Entretanto, quando a obra é datada demais, mesmo as ótimas, há algumas dinâmicas que não são adequadas para os tempos modernos, sendo preferível um reboot. Além disso, se for para fazer uma reimaginação, que seja forte e não suave. A manutenção de uma atmosfera mais retrô, só seria justificada se o primeiro anime não tivesse sido fiel ao mangá, de modo a criar uma versão fiel dedicada aos fãs do mangá. Um meio reboot ou meio remake, que parece ser a proposta desse anime, acaba deixando um desagradável estranhamento. Com todas essas ressalvas, há algumas críticas positivas da primeira temporada, e não poderia ser diferente, uma vez que a autora do mangá é a grande Takahashi.
Kekkon Yubiwa Monogatari — A sinopse do mangá apresenta uma história de amor onde um homem corajoso viaja para outro mundo, visando roubar sua amada de um casamento, tascando um beijo na princesa do reino. Já a sinopse do anime revela um protagonista covarde que tem dificuldades para se declarar para uma amiga de infância. As informações contidas na descrição da obra sugerem que não é um romance, mas sim uma putaria de um harem, com ecchi e seinen. O trailer revela que nesse Isekai de fantasia as garotas são meio humanas e o protagonista vai meter o anel no dedo de cinco princesas. Observações: o estúdio é minúsculo, o mangá é mal avaliado, o diretor só dirigiu animes ruins, e zoofilia é doença.
Metallic Rouge — Anime original de ficção científica futurista, com androides meio mechas, e do estúdio Bones. O trailer apresenta uma estética agradável, em comparação com os recentes animes que têm sido lançados com propostas semelhantes. Além de ser bonito, está extremamente fluido e com uma abundância de cenas de ação. O estúdio Bones, mais uma vez, parece que fará jus ao nome que construiu nessa indústria quando se trata da parte visual. Diante disso, vale a pena apostar neste anime, nem que seja somente pela animação.
Chiyu Mahou no Machigatta Tsukaikata — Mais um isekai, em que uma turma de estudantes normais do ensino médio japonês é invocada para o outro mundo e recebe poderes especiais. O diferencial é que o protagonista é o aluno mais mediano da turma e o foco do anime está na habilidade do protagonista com magia de cura. O problema não é ser um anime isekai, mas sim em ser um isekai genérico e sem conteúdo. Para aqueles que já assistiram a tantos similares, é difícil encontrar boas motivações para assistir a algo desse tipo. Entretanto, como é de praxe, haverá alguma audiência, e na ausência de algo melhor, não há como recriminar quem o considerar. Outro ponto relevante, é que os estúdios responsáveis são: o Shin-Ei Animation em parceria com o Studio Add que nunca produziu nada. Algumas vezes um estúdio maior entra com o nome e o menor com o trabalho. Finalmente, é preciso salientar que o mangá é mal avaliado.
Shaman King: Flowers — Uma continuação de um reboot que teve a sua primeira parte avaliada de forma tão negativa, que levou o anime a ter uma nota inferior a sete no MAL. A primeira versão recebe avaliações mais positivas, é bem mais conhecida, mas ainda é um anime infantil e detestável.
Gekai Elise — A ideia da premissa apresenta méritos, pois traz algo incomum e cria uma problemática boa para ser explorada, mas é difícil de ser aceita. Uma pessoa morre, reencarna, se torna um médico com os conhecimentos modernos de medicina, morre de novo, e volta ao o corpo da primeira vida antes da primeira morte. Não tem suspensão de descrença que faça essa lógica funcionar. Além disso, uma proposta em acompanhar um médico sendo um médico não é algo atraente. Haverá outras complicações nesse enredo, mas talvez não sejam o suficiente para oferecer uma trama interessante. O mangá que é o melhor indicador no momento para a história, tem uma avaliação pouco favorável. Ademais, parece ser um anime nichado para garotas.
Akuyaku Reijou Level 99: Watashi wa Ura-Boss desu ga Maou dewa Arimasen — O trailer é bem razoável e a premissa de reencarnar em um otome game tornou-se bastante comum. Apesar disso, há uma série de elementos interessantes nesta sinopse devido a algumas nuances dessa proposta neste anime. Uma linda mulher, extremamente forte, que não se importa com romance, e apenas deseja viver em paz, mas é discriminada pela cor do seu cabelo e pela sua força. Enfim, só não dá para apostar mais neste anime, pelo mangá não ser tão bem avaliado.
High Card Season 2 — A primeira temporada deste anime estreou no início deste ano, mas já caiu no limbo do esquecimento. Além disso, esta primeira temporada foi descredibilizada, com baixa popularidade, com críticas severas e notas negativas. É difícil acreditar em uma continuidade quando o projeto começou tão mal.
Oroka na Tenshi wa Akuma to Odoru — Um anjo e um demônio vão estudar em uma escola japonesa e começa um romance entre eles. Quão mais estúpidas ainda podem ser certas premissas! O demônio se infiltrou na escola com o objetivo de recrutar alunos para lutarem contra os anjos. Meu Deus! O anime ainda é classificado como seinen. Para ser classificado assim, talvez haja alguma riqueza no subtexto. Sorte para aqueles que forem confirmar. Será necessária muita sorte, uma vez que o estúdio é pequeno e o mangá é avaliado como mediano. Ademais, são horripilantes as orelhas pontiagudas de alguns personagens.
Kingdom 5th Season — O trailer é interessante, mas é a quinta temporada e dificilmente alguém começará a assistir por ela. O estúdio Pierrot, que está realizando este projeto desde o início, permanece. Também permanece o mesmo diretor desde a terceira temporada. Logo, não deverá haver grandes surpresas, ou seja, continuará sendo um anime bem avaliado e direcionado a um público nichado e cada vez mais nichado.
Ishura— A ideia é simples: após a morte do rei demônio, surge um Battle Royale entre pessoas extremamente fortes. O trailer revelou os aspectos fundamentais para esse tipo de proposta, que são muita ação e uma imagem de qualidade. O quão bem-sucedido será esse anime, só saberemos quando começar para vermos como serão desenvolvidos os combates.
Saijaku Tamer wa Gomi Hiroi no Tabi wo Hajimemashita. — O anime apresenta uma menina que cata lixo em uma floresta para sobreviver, pois a sociedade a discrimina e a persegue. A premissa é ótima, mas o trailer demonstra que a direção não acertou o tom, que deveria ser dramático e escuro. Além disso, o estúdio responsável por esse anime também é bem pequeno.
Nozomanu Fushi no Boukensha — Mais outro filho de Overlord, um anime de fantasia no qual o protagonista é transformado em um esqueleto morto vivo. Se houvesse um anime entre esses filhos que fosse mais dark do que o pai, talvez conseguisse encantar muito mais do que as versões sempre mais leves e compactas. Não há problema em copiar, desde que acrescente algo novo. Até o momento, não é possível perceber nada de diferente dos seus irmãos e pai com os trailers e a sinopse deste anime.
Kyuujitsu no Warumono-san — A premissa é de um super vilão alienígena incumbido de destruir a humanidade, mas que resolve tirar uma folga na terra, que é constantemente interrompida por pessoas que tentam o derrotar. A ideia é promissora e pode ser aplicada em outras propostas, mas evidentemente é um anime de comédia. As produções que se concentram exclusivamente em comédia ou muito focadas nessa área, tende a ser menos atrativas do que aquelas que fazem uso esporádico. Não será uma obra-prima, mas promete ser um entretenimento para quem deseja algo descontraído e despretensioso. A qualidade do espetáculo dependerá muito da veia cômica do diretor.
Isekai de Mofumofu Nadenade suru Tame ni Ganbattemasu. — Após morrer de tanto trabalhar, um jovem reencarna em outro mundo como uma menininha. Ela renasce com uma a capacidade de ser amada por todos os animais, e fará amizade com todos os bichinhos. Que fofinho! O público-alvo é de garotinhas, mas é bem idiota essa premissa. Além do que, reencarnação após morrer de tanto trabalhar já saturou mais do que a do caminhão do isekais.
Mahou Shoujo ni Akogarete — É um anime de garotas mágicas que se diferencia pelo fato da protagonista sonhar em ser uma garota mágica, mas ganhar os poderes de uma vilã. Haverá momentos de ação, mas o foco principal será a criação de situações cômicas com à ironia das pretensões da protagonista. A ideia é promissora, mas não é o bastante para que este anime seja mais do que um mediano da temporada.
Loop 7-kaime no Akuyaku Reijou wa, Moto Tekikoku de Jiyuu Kimama na Hanayome Seikatsu wo Mankitsu suru — Anime da jovem reencarnada que é obrigada a casar com o príncipe que a matou em outra vida. A problemática é interessante, tem alguns dilemas, mas há algumas amenizações que podem comprometer o potencial. Na outra vida, a garota era uma vilã, o príncipe era o bonzinho, e agora ela só quer ter uma vida longa e tranquila longe da vilania. O anime seria mais promissor se, em vez de um romance redentor, fosse um jogo de intrigas, vingança e luta pelo poder. Será um anime mediano de temporada, focado no público feminino adolescente.
Bucchigiri?! — O anime é uma criação original do estúdio MAPPA, o mesmo que produziu Jujutsu e Shingeki. Será um anime de lutas entre adolescentes, provavelmente o Shounen da temporada atual. Nesse tipo de proposta, a ação bem produzida é um dos pontos mais relevantes e visualmente o trailer é bastante atraente, tanto em termos de cenários quanto de personagens. Assim sendo, tem potencial para o sucesso.
Himesama "Goumon" no Jikan desu — Um anime que mostra uma princesa sendo torturada por um lorde demônio. Será um anime bobinho de comédia, que se muito bem avaliado, chegará a ser considerado mediano.
Momochi-san Chi no Ayakashi Ouji — Um romance Shoujo, com uns personagens bonitos, um drama magico e demônios antropomórficos.
Sengoku Youko — O estúdio é bom, o mangá é bem avaliado, o trailer é satisfatório e o enredo é um shounen de aventura com ação. É surpreendente que, atualmente, não esteja com uma grande popularidade no MAL. No entanto, é inegável que tem potencial para o sucesso.
30-sai made Doutei dato Mahoutsukai ni Nareru Rashii — Romance Boys Love.
Pon no Michi — Anime sobre amizade entre garotas, jogos e um espaço de lazer. A proposta não é interessante, mas existe a possibilidade de surpreender, uma vez que é um anime original de um estúdio prestigiado.
Sasaki to Pii-chan — Anime de um homem de meia-idade solitário, que adotou um pássaro de estimação, o qual lhe concede poderes mágicos para viajar entre mundos. KKKKKKK... Que droga estavam usando quando tiveram essa ideia? Com toda certeza, para este anime o Alexandre dará uma nota 10. KKKKKKK...
Saikyou Tank no Meikyuu Kouryaku: Tairyoku 9999 no Rare Skill-mochi Tank, Yuusha Party wo Tsuihou sareru — Em suma, trata-se de mais um anime do herói do escudo, um herói com uma defesa extremamente poderosa. Os japoneses gostam demais dessa premissa defensiva, talvez seja uma identificação nacional. A sinopse e o trailer apresentam elementos interessantes, mas as esperanças se dissipam com a avaliação do mangá.
Hikari no Ou 2nd Season — O problema é que esta é a segunda temporada de um anime, cuja primeira temporada foi bastante mal avaliada. Além disso, a premissa é problemática, apesar de que não é de toda ruim. Pelo menos o trailer está bonito.
Synduality: Noir Part 2— Segunda temporada de um anime que teve a primeira temporada muito mal avaliada. O 3D da primeira temporada é ridiculamente ruim, insultivo e a palheta de cores não está bem encaixada. Pelo trailer dessa segunda temporada, é possível notar uma melhora nesses aspectos, mas não tanto quanto deveria e já é tarde demais.
Meitou "Isekai no Yu" Kaitakuki: Around 40 Onsen Mania no Tensei Saki wa, Nonbiri Onsen Tengoku deshita — Dois estúdios minúsculos produzindo um anime que é uma adaptação de um mangá completamente desconhecido. A história do anime é protagonizada por um homem que aprecia termas e reencarna em outro mundo. Além disso, promete ter um ecchi com garotas meio humanas. Percebe-se que a ideia foi produzir a parti de uma fórmula mágica, pegando os elementos mais genéricos de animes e colocando tudo junto no liquidificador.
Chou Futsuu Ken Chiba Densetsu — Anime de comédia com garotinhas. Esse é o supra-sumo do Alexandre.
Gekkan Mousou Kagaku — A história é sobre uma equipe de uma revista que publica matérias sobre monstros e coisas bizarras. A temática, aparentemente, remete a Scooby Doo ou Sherlock Holmes, mas as cores e luzes apresentadas não combinam com esse tipo de proposta. Ademais, reportes, detetives, animes assim não estão tendo uma boa recepção ultimamente. Seria mais proveitoso se tivessem seguido em direção ao terror.
Yami Shibai 12 — A decima segunda temporada de um anime de terror de quatro minutos por episódio, que quase ninguém conhece.
Snack Basue — De tão pouca fluidez, é difícil se quer finalizar o trailer, quem dirá um episódio do anime. Se serve de alívio, ainda não foi divulgado o tempo de duração por episódio, mas como será um anime de comédia em um bar, provavelmente será daqueles de poucos minutos.
Meiji Gekken: 1874 — O problema é que o estúdio é pequeno e o material é original. No entanto, o trailer é promissor, a sinopse vende bem a obra, e é um anime histórico de ação. Se o estúdio fosse grande, teria boa possibilidade de fazer sucesso.
Yuuki Bakuhatsu Bang Bravern — O estúdio é recente e quer começar com um anime de mecha e militar. Bastante ousado pegarem algo que requer muita animação fluida e detalhada. Além disso, não é possível avaliar adequadamente, porque o material base é original e nem sinopses do anime estão disponíveis. No mais, o trailer não mostrou nada.
Cardfight!! Vanguard: Divinez — Enésima temporada de um anime desconhecido e sempre mal avaliado.
Harimaware! Koinu —Mais um daqueles animes bem infantis de comédia com uns bichinhos.
Heart Cocktail Colorful: Fuyu-hen — Não saiu ainda quase nenhuma informação sobre esse anime, não tem sinopse, não tem trailer, não tem material fonte, não tem se quer o estúdio. A única coisa relevante de informação é que será um anime curto de cinco minutos por episódio.
Seishun Buta Yarou wa Yumemiru Shoujo no Yume wo Minai
Que enredo! Que excelente trabalho! Uma trama com bastante conteúdo, com dilemas, com dramas, com um ritmo confortável, com belas músicas e com personagens tocantes que emocionam o público a ponto de derramar lágrimas.
Primeiramente, essa parada de enredo. O filme pode até ter uma história, mas acredite, não é nenhuma obra-prima. A trama gira em torno de dilemas adolescentes e dramas meio batidos, como se fossem reciclados do fundo do baú. E quanto a esse ritmo confortável, bom, acho que o ritmo às vezes é tão devagar que faz uma lesma parecer Usain Bolt. Há momentos em que a narrativa parece se arrastar, deixando o espectador olhando para o relógio. Agora, as belas músicas... é verdade, a trilha sonora é boa, mas convenhamos, isso por si só não salva um filme da mediocridade. Tem muito filme por aí com músicas incríveis, mas que são verdadeiras bombas em termos de enredo e desenvolvimento de personagens.
Em primeiro lugar, é necessário esclarecer alguns conceitos. História, enredo, roteiro e narrativa; são palavras que, muitas vezes, são usadas como sinônimos, mas não são sinônimos. A história é o que ocorre. O enredo ou trama é o motivo pelo qual as coisas ocorrem, os encadeamentos motivacionais. Roteiro é uma sequência ordenada de eventos ao longo do tempo e espaço. A narrativa é como os eventos são relatados. De acordo com Forster, "O rei morreu, e então a rainha morreu é uma história, enquanto o rei morreu, e portanto, a rainha morreu de tristeza, é um enredo". https://www.youtube.com/watch?v=9Lo4_IP-1Ow
O enredo é ruim por tratar de dilemas de adolescentes?! Sendo assim, vou parar de assistir animes agora mesmo. A afirmação de que a "trama" é ruim apenas por ter dilemas de adolescentes e dramas, é uma análise muito superficial, simplista, subjetiva e preconceituosa. A afirmação de que o ritmo é ruim, com o argumento "acho", também não é superior ao argumento anterior.
Sobre o que é a trama:
É de uma jovem que, devido a uma síndrome, adquiriu a capacidade de usar a lei da relatividade geral para voltar no tempo. Essa jovem volta no tempo para realizar alguns sonhos com o protagonista. A admiração pelo protagonista esconde uma revelação: o protagonista morreu e a jovem recebeu o coração dele. O personagem principal fica desconfiado do que acontecerá quando vê uma cicatriz no peito da jovem do futuro, pois conhecia a versão dela do presente que sofria do coração e precisava de um transplante. Após ser questionada, a jovem revela o que acontecerá no dia 24 de dezembro daquele ano. Causando um conflito para o protagonista, uma vez que, se não comparecer a este local, não morrerá, mas a garotinha que ele visitava todos os dias no hospital morrerá e ele roubará o futuro da jovem que o avisou. O protagonista percebe-se enganado pela jovem do futuro em relação ao local da sua morte, para evitar que ele morra. A fim de dar a sua vida em troca de salvar a garota, ele corre para o lugar correto que deveria morrer. Sua namorada, no entanto, o encontra no exato momento em que o protagonista seria atropelado, se jogando ela o empurra e assim, morrendo em seu lugar. A menina doente recebe o coração da namorada do protagonista, mantendo a existência da jovem do futuro. O protagonista, com a ajuda dessa jovem que viaja no tempo, retorna com ela ao passado anterior ao acidente. Chegando ao passado, o protagonista enfrenta um momento em que ninguém consegue perceber a sua existência. Dessa forma, ele se veste de coelho e vai até uma estação de metrô a fim de tentar encontrar alguém que pudesse o vê, assim como aconteceu com sua namorada na primeira história dessa série. Após encontrar alguém que o visse, adquiriu a capacidade de interagir com outras pessoas, e vai tentar salvar a sua namorada. O protagonista acaba impedindo que ele e sua namorada percam a vida e consequentemente a garotinha fica sem um coração. A versão do futuro do protagonista se funde com a do presente e a jovem do futuro desaparece. Para evitar todo o sofrimento, a garotinha doente que também tem o mesmo poder da sua versão do futuro volta no tempo. Reescreve toda a história desde os primórdios do seu poder, produzindo um efeito borboleta, onde nenhum dos personagens da trama se conheceriam da mesma forma e ninguém saberia quem era ela. A história termina com uma cena emocionante, onde o protagonista com a sua namorada reencontra a garotinha na praia.
Feita essa descrição da trama, quantos animes tem uma trama parecida com essa para poderes chamá-la de batida? Outra coisa, ainda que seu ponto fosse verdadeiro, um enredo para ser bom não necessariamente precisa ser original. Um enredo para ser bom precisa conseguir passar emoções.
E falando em personagens, é aqui que a porca torce o rabo. Sim, eles são tocantes, mas de um jeito tão previsível que chega a ser meio entediante. Parece que os personagens seguem um manual de como ser clichês e a história não faz muito para desafiá-los. É como assistir um desfile de estereótipos adolescentes que já vimos mil vezes antes. E as lágrimas? Cara, não sei, mas acho que as lágrimas que rolam durante o filme são mais de tédio do que de emoção genuína. A tentativa de apelar para o lado emocional acaba soando forçada, como se o filme tentasse te obrigar a sentir alguma coisa em vez de conquistar essa emoção naturalmente. E derramar lágrimas não é o único critério de qualidade, e, se um filme depende disso pra ser bom, talvez seja hora de repensar a coisa toda.
Isso só pode ser uma pegadinha, você mandou uma IA fazer esse texto, ela pegou argumentos aleatórios, coisas genéricas que usam para quaisquer coisas, e você jogou para mim como se tivesse dizendo algo. Quando eu li a parte de “personagens seguem um manual de como ser clichês” coloquei a mão no rosto e literalmente comecei a passar muito mal. Impossível você ter assistido esse anime. Uma das coisas mais comentadas na comunidade sobre essa obra é de como todos os personagens fogem totalmente do clichê. Até o Marco fez um vídeo sobre o protagonista ser 100% Anti-Clichê.
É 100% ANTI-CLICHÊ: https://www.youtube.com/watch?v=wPbAd2Lbdeg
Não quero desmerecer o filme, mas essa "nota 10" é um baita exagero. Tem muito filme por aí que consegue entregar enredos mais envolventes, personagens mais cativantes e emoções mais genuínas. Sei que gosto é gosto, mas precisamos manter os pés no chão e não deixar o entusiasmo nos fazer superestimar as coisas.
Não quer desmerecer, então por que o uso do "mas"? Sei! Quanto as depreciações contra mim com insinuações de favoritismo e de falta de profissionalismo. Saiba que eu vejo de tudo, dou dez para todos os tipos de propostas, inclusive para animes que não são do meu gênero favorito. Claro, desde que tenha as qualidades daquilo que eu considero um dez. Recentemente fiz algumas mudanças nas descrições do meu perfil, mas por muitos anos a minha metodologia esteve nele para todo mundo ver. A objetividade ela existe, apesar que somos limitados e imperfeitos, e qualquer avaliação tenha um grau de subjetividade. Isso não justifica que a objetividade como a busca da verdade não deva ser perseguida como meta. Por tanto, em todas as minhas avaliações eu sou criterioso e uso de metodologia.
Kenpuu Denki Berserk
Tem o traço do Miura e é bem feito graficamente para seu tempo, dispondo de muita violência, ação e aventura, mas tudo isso são detalhes para a ótima direção e seu esplendido roteiro. Rico em conteúdos como: maquiavelismo, existencialismo, etc.
Olha, meu camarada, eu entendo que tem uma galera que adora o anime antigo de Kenpuu Denki Berserk, mas quando a gente compara com o mangá, a história muda de figura. Não tem como dar um "Nota 10" de boa quando temos em mãos a obra-prima original. Vamos dar uma olhada nos motivos pelos quais essa adaptação fica a dever comparada ao mangá.
A existência ou ausência de um mangá não fará com que o anime seja bom, ou ruim, logo não faz sentido dar uma nota por conta disso. Tem até um nome para esse seu argumento, se chama Falácia Genética. Recordo de uma vez que conversei com o fulano sobre Devil May Cry, na qual ele argumentou que o anime é ruim porque não é canônico com a história do jogo que adaptou. Embora durante muito tempo o anime não tenha sido considerado canônico, na ocasião em que conversei com o fulano havia surgido uma continuação do jogo, que tornava o anime canônico. Quando revelei isso para todos após o Ig0y apresentar o seu argumento, a situação durante o embate ficou extremamente constrangedora; e bastante hilária, pois ele ainda tentou manter o ponto.
Em primeiro lugar, o traço do Miura. Tudo bem que ele é um gênio e o traço dele é único, mas a adaptação para a tela é uma versão bem simplificada do que o mangá tem a oferecer. Não dá pra traduzir a riqueza dos detalhes e a complexidade das cenas no papel para a tela, e isso acaba prejudicando a experiência. Pra completar, o anime sofre com uma qualidade gráfica que não envelheceu bem, e isso deixa muito a desejar, principalmente em lutas e cenas de ação. A tal violência, ação e aventura são coisas que o mangá tem em abundância, mas o anime não consegue transmitir isso da mesma forma. Muitas vezes, parece que a violência é usada como um artifício fácil para tentar compensar as limitações da animação. Não tem a mesma profundidade que o mangá oferece, onde a violência tem um propósito e é parte intrínseca da história.
Uma coisa é manter o traço, o estilo da arte, outra coisa é pedir que o anime tenha o mesmo nível de detalhamento do mangá. Devido principalmente aos conceitos, a arte do Miura é bastante apreciável, independente do detalhamento. Reforço que valorizo essa arte, mas como coloquei na tag, a arte é um detalhe comparado ao peso da direção e do roteiro.
Berserk é composto por um anime de 1997, pelos filmes que são o anime de 1997 picotado (recap), e por uma sequência de 2016. O anime de 2016 foi um fiasco retumbante, devido à animação. Em geral, uma animação em 3D costuma ser bem mais barata do que uma animação em 2D, mas não foi o caso desta apavorante animação de 2016. A animação foi realizada com um montante exorbitante de recursos financeiros, tendo em vista a crença de que a computação gráfica em 3D era revolucionária e que seria a solução para o problema de Berserk. Qual é o problema que afeta Berserk? O mangá apresenta um nível de detalhamento impressionantemente elevado. É super, hiper, mega, ultra detalhado. Uma temporada de anime com esse mesmo nível de detalhamento feita em 2D, custaria várias vezes mais caro do que a mais cara animação que já foi realizada em qualquer lugar do mundo. Além disso, seria difícil encontrar toda a mão de obra necessária para realizar essa tarefa. Pelo menos, nos moldes de como são feitos animes atualmente, não teremos uma animação com esse mesmo nível de detalhes do mangá. Quando as inteligências artificiais entrarem com força nessa indústria, é que talvez possamos sonhar com algo assim, mas até lá, é um absurdo cobrar que um anime não tenha o mesmo nível de detalhes do mangá.
Berserk é um dos mangás mais bem vendidos e o mais bem avaliado. Por que não há uma enxurrada de estúdios interessados em fazer uma nova adaptação daquele que é dito ser o melhor arco da série? Este anime de 1997 não tem uma animação ruim, datada e indigna de tal obra-prima que é o mangá? Não haveria uma demanda por um anime melhor? Os estúdios são loucos e estão desperdiçando uma mina de ouro? Obviamente não é isso, o anime é bem feito visualmente, estando a frente do seu tempo. Além disso, dada a utilização de uma abundância de computação gráfica atualmente, até mesmo no processo de criação dos animes em 2D, dificilmente a animação pareceria tão artística como a de 1997.
No que diz respeito à qualidade da violência, ação e aventura, nisso o mangá pode ser extraordinário, mas perceba que o fato de o mangá ser supostamente melhor não torna o anime ruim. O máximo que se pode alegar com isso é que o anime tinha potencial para ser mais do que foi. Infelizmente a propagação desse tipo de argumento produz algumas distorções abomináveis na comunidade. Existem tantas obras maravilhosa sendo injustiçadas e perseguidas porque fãs chatos do mangá acreditam que o anime deveria ser fielmente idêntico. É tão dificil entenderem que animes são adaptações, que são mídias diferentes, com diferentes possibilidades e limitações? Você realmente acredita que seria viável um anime tão violento quanto o mangá? E olha que a década de 90 não era tão babaca como a atual em questões de violência e ecchi. Sério mesmo que o anime sendo bem menos violento que o mangá é que usa a violência sem propósito e como um artifício? Isso não tem lógica. Você realmente acredita que as cenas de ação do mangá sem fluidez alguma são melhores do que no anime?
Agora, o roteiro. É verdade que Berserk tem elementos de maquiavelismo e existencialismo que são incríveis, mas o anime faz um recorte tão restrito da história que acaba perdendo muitos desses aspectos. As coisas ficam atropeladas e não há espaço para um desenvolvimento adequado dos personagens e das temáticas. O mangá é muito mais rico nesse sentido. Resumindo, meu brother, comparar o anime antigo de Berserk com o mangá é como comparar um lanchinho com um banquete. Tem muita coisa boa na versão animada, mas quando a gente conhece o potencial total da obra original, fica difícil dar uma "nota 10". Berserk merece todo o respeito, mas não podemos ignorar que o mangá é a verdadeira obra-prima que merece a nota máxima.
Novamente o repetitivo argumento da falácia genética, que já foi refutada desde o início. Se quer fazer comparações, faça comparações com coisas semelhantes. Comparamos animes com animes e mesmo dentro dos animes não faz sentido comparar obras com propostas consideravelmente distintas. Comparar com outra arte só tem validade quando feitas todas as devidas considerações. Dito isso, qual é o ponto que quer chegar? Acaso existe a possibilidade de eu reconsiderar o nível do que é um anime dez para mim e colocar como referência de anime um mangá? Se tem uma casa feita com cimento e uma ponte feita com cimento. É difícil compreender por que é mais lógico comparar uma casa de tijolos com uma de madeira ou de qualquer outro material, do que com uma ponte do mesmo material?
Para finalizar, você afirma que as coisas são atropeladas, que não há espaço para um desenvolvimento adequado dos personagens e das temáticas. Vamos realizar um exercício, imaginando que o mangá não exista. Alguém consegue apontar como acontecem atropelamentos ou falta de espaço nesse anime?
Code Geass
A obra é sensacional por conta de Lelouch abusar do maquiavelismo em seus vários momentos de psicopatia, o que torna o anime rico. E mais, Lelouch consegue ganhar carisma combatendo outros psicopatas utilizando de inteligência e sagacidade.
Ah, cara, entendo que "Code Geass: Hangyaku no Lelouch" tenha seus fãs ardorosos, mas não dá pra vir com essa "nota 10" sem discutir os podres dessa obra. Vamos baixar a bola e analisar a coisa com um pouco mais de objetividade, porque, sinceramente, tem muitos defeitos nesse anime.
Dou dez por que sou fã? Pensei que fosse um fã pelo fato de ter dado dez. É engraçado também pedires para "baixar a bola" dizendo que o anime tem "podres". Será que sou eu mesmo que está sendo altivo? A obra apresenta alguns pontos extraordinários, mas não é perfeita, nunca disse isso. Além disso, não acredito que eu seja obrigado a "discutir" sobre a obra para dar a nota que quero. No entanto, já fiz isso e há um review escrito por mim publicado no MAL em inglês. A versão em português está disponível na mesma lista que você visualizou a tag clicando em more no R2. É um texto antigo que tenho certeza que teria feito um bem melhor se tivesse escrito hoje, mas tem bem mais argumentos do que os que cabem em uma tag.
Sobre esse papo de carisma... olha, meu amigo, temos que admitir que Lelouch é meio o típico anti-herói, aquele carinha que todo mundo ama odiar. A inteligência e sagacidade dele até que são interessantes, mas tem horas que ele é mais previsível do que cardápio de fast-food. E quanto a combater outros psicopatas, bem, aí a gente entra num território meio complicado, porque o anime parece adotar a filosofia do "bandido bom é bandido morto". Os vilões não têm lá muito desenvolvimento, e a coisa acaba virando um desfile de antagonistas unidimensionais. Agora, querer falar de psicopatia? Vai com calma. "Code Geass" não é lá o melhor exemplo de exploração de temas psicológicos e filosóficos. Tem outros animes que mergulham bem mais fundo nesse mar. Às vezes, "Code Geass" usa o drama pra chocar, mas acaba ficando meio gratuito e forçado. É como tentar dar uma de filósofo depois de ler um resuminho de Nietzsche no Wikipedia
Para começar, por norma ninguém odeia protagonistas, e anti-herói é aquilo que somos ou temos medo de ser. Além disso, quando digo que Lelouch adquire carisma, não estou afirmando que ele seja extremamente carismático. Nesse ponto, o que enfatizo, é que a obra é notável por fazer o público desenvolver empatia e torcer por alguém que tem todas as características de um vilão. Mérito também para a obra, por Lelouch ser transformado em uma espécie de anti-herói apenas por rivalizar com iguais. Isso é um excelente trabalho de escrita. Os méritos da trama ficam ainda mais evidentes, quando analisamos que as motivações de Lelouch não são nobres, que os métodos são terríveis e os objetivos são questionáveis. Há muito mais nele de vilão do que de herói. É alguém que como o seu pai e seu irmão não têm empatia, ou tem um pequeno grau de empatia seletiva, o que é a definição de psicopatia. O anime nos faz ter empatia por quem não tem empatia e isso é fabuloso. É também bastante realista, uma vez que a política comprovadamente é um ambiente que tende a atrair psicopatas. Não me identifico com Lelouch, não agiria da forma como ele agiu, discordo fundamentalmente dos princípios dele, mas chorei com o seu fim.
Em relação à sua declaração de que os vilões não apresentam desenvolvimento, isso demonstra uma dificuldade de interpretação e de leitura do subtexto. Para início de conversa, esqueça a palavra vilão, pois nessa história não há vilões e nem heróis, apenas um protagonista e diversos antagonistas. Todos os personagens principais desta obra são anti-heróis. O que é mais impressionante nesse trabalho é que os rivais Lelouch, Charles e Schneizel, não discordam da filosofia, dos meios e nem dos objetivos. Dessa forma, o que nos leva a torcer para um, não são as diferenças do outro, mas tão somente porque a trama é vista pela perspectiva do Lelouch.
Apesar de Lelouch, Charles e Schneizel terem objetivos que são semelhantes, há nuances entre eles e isso é uma das características mais esplendorosa do trabalho de criação de personagens neste anime. Eles diferem em algo muito profundo, que é a visão pautada no passado, no presente e no futuro. Isso é extraordinário, esplendido, rico, pois o autor transcendeu a proposta filosófica inicial, dando uma profundidade dentro de seus personagens de algo que dificilmente alguém veria nessa filosofia. Portanto, esta é uma obra visionária.
Outro personagem relevante é o Suzaku, uma vez que é o mais próximo que temos de um herói neste anime, mas tem as suas mãos sujas e é um antagonista na maior parte do enredo. Genial pegar um nítido quase herói e transformar em antagonista, enquanto faz torcemos para um nítido quase vilão. Isso aumenta significativamente a dificuldade de escrita e deve ser reconhecido os méritos do roteiro. Além disso, o que diferencia Lelouch de Suzaku não são as visões, nem os objetivos, nem os métodos. Os dois compartilham da mesma filosofia. Os personagens se diferenciam apenas pelos seus caminhos, o que é uma brilhante forma de criar um rival.
Em relação às ações de Lelouch serem supostamente previsíveis, é possível haver um grau de previsibilidade quando o público entende os princípios que o personagem segue. Pode-se supor que ele renunciará a algo e que alguém morrerá, devido à sua amoralidade pragmática elevada, mas como, quando, para quê e porque, não são eventos previsíveis. É importante também salientar que este protagonista não é um personagem que se sobressai em tudo, que sempre vence e nunca erra. Além disso, mesmo com a amoralidade não sendo uma temática recorrente em animes, o mérito que defendi na tag não foi de ser sempre algo totalmente imprevisível para o público. O que defendi foi a sagacidade, a inteligência e o maquiavelismo contra os rivais.
No que diz respeito ao tema central do anime, que se trata da filosofia da moral objetiva. É importante salientar que, logo nos primeiros episódios, há um longo diálogo filosófico entre Lelouch e Suzaku, a respeito da filosofia de Maquiavel (os objetivos justificam os meios). Dessa forma, o anime não poderia ser mais explicito sobre o que pretende tratar. A obra, compreendendo o que quer abordar, tenta evidenciar ao máximo o seu ponto, e o método para fazer isso é através do meio de eliminação de vidas. Portanto, Lelouch mata a sua família, mata amigos, mata o seu povo, mata seus aliados, mata milhões, mata até a se mesmo. Simbolicamente, também mata o seu amor, mata a sua pátria, mata os seus sentimentos. Tudo justificado filosoficamente pelos fins, o que abre uma discussão e dá uma profundidade ao tema. A escolha desse tema também não é aleatória e descontextualizada, uma vez que, para o mundo da política, o livro O Príncipe de Maquiavel é o mais utilizado e relevante. Em virtude disso, um anime que se preste a ser sobre política tem que falar sobre isso, mesmo que seja altamente polêmico e incomum.
A trama, por sua vez, acaba se perdendo em suas próprias reviravoltas mirabolantes, como se o roteirista estivesse tentando superar a si mesmo em termos de complexidade, mas esquecendo de construir um mundo coerente e personagens que se desenvolvam de maneira crível. Além disso, a animação, apesar de ter seus momentos de brilho, tem altos e baixos notáveis, com algumas cenas de luta que deixam a desejar, e os traços dos personagens às vezes são um tanto desajeitados. Então, meu camarada, Code Geass pode até te dar a sensação de ser algo grandioso e complexo, mas, quando você tira o véu, fica claro que tem mais estilo do que substância. Não é um péssimo anime, mas essa "nota 10" do Tiago Vaz é pura histeria de fãs. Acho que dá pra encontrar animes muito mais bem executados e que exploram melhor os temas que "Code Geass" tenta abordar e falha miseravelmente.
É perceptível uma aparente contradição entre afirmar que as ações do protagonista são previsíveis em um parágrafo e no seguinte falar sobre reviravoltas mirabolantes. Escalonar por escalonar, toda obra faz, caso contrário o público perde o interesse. Então a questão nas reviravoltas não é se são grandiosas, mas se contém implausibilidades. O que impede algo de ser plausível em uma obra ficcional? Apenas a própria obra. Existe alguma contradição interna entre algo estabelecido anteriormente as reviravoltas? Também é bom fazermos uma separação, já que o questionamento é sobre as reviravoltas em específico. Realmente é culpa das reviravoltas complexas e extraordinárias as incoerências que tem na obra? Em pequenas medidas o anime tem algumas incoerências de mundo, de personagem, de roteiro, nenhuma obra é perfeita. No entanto, além de as falhas serem bem pequenas são ofuscadas pelos grandes acertos. A verdade é que por não terem grandes contradições, essas reviravoltas são acertos.
Para finalizar, a questão da imagem. Essa obra tem a melhor animação que já existiu? A animação é fluida e detalhada, ao estilo UIfotable ou Makoto Shinkai? Obvio que não nesse nível, mas é bastante fluida, bem detalhada, bem acima da média. Até mesmo para os dias atuais, impressiona quando se pensa nos robôs gigantes e nas constantes cenas de ação. Em relação à arte, é da gigantesca CLAMP, feita com uma certa originalidade nos traços para a sua proposta, além de esbanjar detalhes e suavidade. O que mais impressiona é que ficção cientifica tem potencial de deixar tudo datado absurdamente rápido, mas Code Geass tem quinze anos e justamente pelo espetacular trabalho de arte não envelheceu.
Saint Seiya
Um dos mais antigos desta lista e o melhor. A música, a história, a filosofia, a mitologia, os dilemas, as emoções, tudo. Ele me deu aquele sorriso, aquela expectativa, foi muito prazeroso. E quem tiver duvidas assista começando pelas doze casas.
Eu entendo perfeitamente que "Saint Seiya" tem uma base de fãs fervorosa, mas irei jogar umas fichas no cemitério dos cavaleiros do zodíaco e desvendar por que essa obra, longe de merecer uma "nota 10", é mais medíocre do que um banquete de miojo requentado. Primeiro, a gente precisa falar da música. Claro, temos o clássico tema de abertura que empolga, mas o resto da trilha sonora? É só um repeteco interminável de músicas de ação genéricas. A criatividade musical ali é mais rara do que dente de siri.
Falando de música, Pegasus Fantasy “ clássico tema de abertura” que você diz ser empolgante, não é a minha música favorita de Saint Seiya clássico, talvez nem a mais empolgante, é apenas a primeira. Para começar ela perde fácil para a Blue Dream que está no segundo encerramento, que é uma mistura de blues com rock, contendo uma melodia triste e uma letra sensacional. Perde também para Can't Say Good Bye tocada em uma das batalhas do Shiryu, a qual a Hakuren pegou essa música e fez uma abertura top com ela. As aberturas com as músicas Blue Forever e Soldier Dream, também não ficam muito atrás, estando no mesmo nível da primeira. Isso tudo e ainda nem comecei a falar das que não estão, nem no encerramento, nem nas aberturas, e que são: Revenger Phoenix; Galaxian Wars; Black Saint's Challenge; Era Of Legend; Sad Brothers; Direction of Heated Fights; Gather! Under The Supervision of Athena; Shiryu Theme.
A minha música favorita de toda a franquia Saint Seiya é a Wood of the World Tree, que é tocada primeiramente no filme A Grande Batalha dos Deuses, aparece também na Saga de Hades. Dizem que essa música também é tocada no anime clássico na saga de Asgard, mas como eu não consigo lembrar para confirmar, então deixo ela como um extra. Indo além do anime clássico, a música Seiki No kutou tocada no filme Prólogo dos Céus talvez seja a minha segunda favorita, disputando com Blue Dream. Tem também Elysium que se não me engano só é tocada na saga de Hades. Por último, uma menção a música de abertura da saga de Hades, ChiKyuuig, que é absurdamente boa, tanto dublada como na versão original.
Não, não são um repeteco de músicas genéricas de ação. Para começar, se Saint Seiya é um dos primeiros grandes animes, são genéricas com base em que feito anteriormente? Idênticas na obra também não, prova disso é que o anime tem um vasto repertório com músicas tanto mais melancólicas, como mais eufóricas; tanto instrumentais, como letradas; músicas ora mais puxadas para o Rock, ora para as clássicas. O mais importante de tudo não é se são genéricas ou se são um repeteco, mas se foram empregadas da maneira certa, no momento certo, pelo tempo certo, combinando e passando muita emoção, e nisso CDZ é o mestre dos mestres. Até compreendo críticas sobre diálogos não orgânicos, sobre fluidez, detalhamento, mas música é um dos pontos mais sublimes dessa obra. Essa crítica não faz sentido, é tão absurdo falar mal das músicas desse anime, que se um youtuber leigo dissesse tal coisa séria imediatamente cancelado e teria que parar com o canal.
Sobre os fãs, Saint Seiya não tem somente uma base de fãs fervorosos, como se fosse algo nichado. Não faz muito tempo que fizeram uma pesquisa para saber qual era o anime mais popular no Brasil, e advinha, é CDZ. O anime também é mega popular em todos os países de língua espanhola, na França, na Itália, na Alemanha e no Japão. Infelizmente Saint Seiya não é popular nos países de língua inglesa, porque é um anime de 1986 que só começou a ser dublado para o inglês lá por 2005 e apenas muito recentemente a dublagem foi finalizada. Detalhe a dublagem em inglês é péssima e o anime está todo censurado, a versão Americana é um verdadeiro Frankenstein. Isso explica porque esse anime não está no topo do MAL, já que a maioria esmagadora dos usuários desse site são de países de língua inglesa e bem jovens.
A história? Olha, ela até começa bem, com essa ideia dos cavaleiros protegendo a deusa Atena. Mas, com o tempo, tudo vira uma bagunça de inimigos sem fim, poderes divinos que aparecem do nada e plot twists que fazem menos sentido do que uma girafa fazendo limbo. A mitologia? Tá mais desfocada do que uma foto embaçada. E nem vou entrar no mérito de como o anime arrasta-se com encheção de linguiça.
Que ironia! Você diz que começa bem, mas eu e a maioria dos fãs detestamos o início, é tão parado o torneio galático, lembra um anime de box piorado quando se tenta encontrar coerência nessa fusão com cavaleiros. Kurumada também é o autor de Ring ni Kakero, um mangá de box. Além disso, o início tem outros elementos que deixam claro que não é apenas uma questão de gosto pessoal. Fato, o filme com atores reais e a animação Knights of the Zodiac foram completos e retumbantes fiascos. Por quê? Tentaram americanizar a trama pegando o que tinha de pior nesse início e elevaram a décima potência. Armas, tecnologia, sociedade moderna, nada disso se encaixa bem com a obra.
A proposta da obra é que cada constelação tenha um cavaleiro, existem 88 constelações. Também tem 7 marinas, 8 guerreiros deuses de Asgard, 4 cavaleiros fantasmas, 1 cavaleiro de cristal, 3 cavaleiros de aço e alguns cavaleiros negros que morrem no início. Um número considerável, mas são 114 episódios para explorarem essa turma. Nos últimos 74 episódios são enfrentados 29 inimigos, contando com os dois discípulos de Shaka, Poseidon e Hilda. São dois episódios e meio por adversário. Dizer que tem inimigos sem fim é bobagem. Tal afirmação é um bom motivo para desconfiar que não tenhas assistido essa obra.
Com relação aos poderes, os cavaleiros são muito poderosos, mas dizer que os poderes aparecem do nada. Definitivamente é impossível alguém que tenha assistido cavaleiro dizer que os poderes surgem do nada. Desde os primeiros minutos é trabalhado o conceito de cosmo, de como as crianças foram enviadas para todo mundo, enviadas para treinarem arduamente por muitos anos, a fim de aumentarem o cosmo, ganharem uma armadura e se tornarem cavaleiros.
Plot twist é uma mudança radical e inesperada da direção que aparentava, logo é muito estranho queixas da existência de várias reviravoltas narrativas nesse anime. Saint Seiya tem um ou outro propósito mais oculto de alguns personagens, mas plot twist mesmo, isso não tem. O mais próximo que chega a se parecer com um plot twist em Saint Seiya é a construção do Ikki como um anti-herói, o que ocorre bem no início. Por tanto, só é possível tentar enxergar algum mínimo de sentido em tal afirmação se for dita por alguém que tenha assistido apenas o início. Depois dessa duvido seriamente que tenhas assistido aos 114 episódios.
Em relação à mitologia, primeiramente eu gostaria de entender o que você quer dizer com ser desfocada nessa obra. A mitologia é muito presente o tempo todo, chove mitologia grega, nórdica e até um pouco da oriental. O anime por diversas vezes simplesmente para, e narra fielmente contos mitológicos a fim de contextualizar o público. Contos como o de: Andrômeda, do Anel de Nibelungo, da Medusa, de Narciso, etc. Além de ser entupido de mitologias, procura extrair lições de moral delas. Conta também com personagens que trazem muitas informações mitológicas como Atena, Poseidon, Odin, Fênix, Pegasus, Shaka (Buda), etc. No mais, não é somente riquíssimo em conteúdo por conta das mitologias, mas também pelos conhecimentos astronômicos presente na obra.
Por último, respondendo a esse tópico, foi dito que o anime é arrastado e cheio de linguiça. De fato, no início é arrastado, mas isso era típico de como se narravam histórias em animes antigamente, principalmente em um gigantesco que as coisas vão escalonando. Talvez essa fórmula não funcionasse atualmente, onde toda temporada tem centenas de novos animes curtos, mas daí dizer que é certo ou errado é complicado, até porque depois o ritmo acelera. Sobre ser cheio de linguiça, eu discordo, porque mesmo as coisas que pareçam em um primeiro momento não estarem levando a lugar algum são necessárias para nos apegarmos aos personagens. Essa obra tem um bom trabalho de desenvolver personagens, para quando chegar o clímax poder nos oferecer uma liberação de emoções absurdas. https://youtu.be/WETuCQfsJVg?si=7Ibfd3sW9vplgbVd
Os dilemas? Bom, se considerarmos dilemas que se resolvem a base de socos e pontapés como filosofia, então "Saint Seiya" é uma grande obra filosófica. As emoções são, muitas vezes, superficiais e rasas, com pouco desenvolvimento real dos personagens. Agora, sobre as emoções, bem, é verdade que "Saint Seiya" consegue arrancar alguns sorrisos e deixar a galera empolgada. No entanto, isso é um truque antigo. A nostalgia não faz milagres. Assistir às "Doze Casas" é como pegar uma carona na máquina do tempo da decepção, com animação de lutar contra marionetes e lutas que arrastam-se por eras geológicas.
Primeiro, o anime para ser bom ele precisa necessariamente ser um tratado filosófico? Segundo, esse seu argumento, qualquer um pode usar para qualquer anime que tenha alguma violência. Terceiro, o anime trabalha com vários conceitos filosóficos presentes nas mitologias que utiliza. Quarto, mesmo de socos e pontapés se pode tirar uma filosofia. Quinto, soco e pontapés não excluem filosofia e filosofias não excluem socos e pontapés. Sexto, a principal mensagem filosófica, moral, o tema do anime, está justamente na resiliência, em nunca desistir dos seus objetivos. Alguém pode dizer que outros animes fazem isso, mas levar isso a tal extremo, trazendo infindáveis quedas dos protagonistas, ao ponto da mais absoluta derrota e fazer eles se levantarem sempre, é a forma mais bem feita de se passar essa mensagem na sua completude. Por tanto, sua mensagem gera impactos, marca pessoas, e oferece ao anime uma identidade própria. Some a isto que os protagonistas continuam principalmente para ajudar a outros, logo não é apenas uma mensagem de determinismo, de perseverança, mas também é de altruísmo.
Uma coisa é a nostalgia quando se reconhece alguma coisa antiga em uma obra nova, mas não vejo prazer nostálgico quando já se assistiu ao mesmo anime muitas vezes ou quando ainda é fresco na memória. Gostar das doze casas não foi uma questão nostálgica na época que foi visto pela primeira vez e continua não sendo hoje, pelo contrário conhecer o enredo atrapalha a imersão. Justamente a imersão que é o ponto central para as doze casas serem o que são, e isso é obtido porque existem 40 episódios anteriores, essenciais para desenvolver os laços emocionais com a trama, com os personagens e imergirmos na obra. O clímax só é clímax com uma jornada que o antecede. O prazer de quem constrói 100% de uma obra não é o mesmo de quem chega e coloca um tijolo no final. Não terá nem se quer o conhecimento prévio para entender do que aquela obra realmente se trata.
Por que então eu falei para quem tem dúvidas começar pelas doze casas? Como eu disse, é para quem tem dúvidas, para quem já desistiu no início alguma vez, para quem for cético por ouvir o canto dos haters, não para quem já viu, não para quem quer começar pela primeira vez. Começar das doze casas é para olhar para o topo da montanha, reconhecer a sua magnitude e sentir a vontade de escalar.
Se compararmos com "Ashita no Joe", uma obra-prima que mergulha profundamente na psicologia e no desenvolvimento do protagonista de uma maneira que "Saint Seiya" só pode sonhar em fazer, fica claro que estamos falando de um nível completamente diferente. Enfim, meu amigo, não é heresia apontar os defeitos de "Saint Seiya". É apenas reconhecer que, apesar de seu status icônico, o anime está longe de ser perfeita. Se você quer uma verdadeira experiência de anime que explore temas filosóficos, emocionais e de desenvolvimento de personagens, olhe para "Ashita no Joe". Isso sim é um "Nota 10" no mundo dos animes.
Sério mesmo que está comparando com um anime de box? Definitivamente, sem sombra de dúvidas alguma você não assistiu mais do que os primeiros episódios. Saint Seiya é tudo menos um anime de box e não se compara coisas diferentes como iguais. Além disso, por norma não gosto de animes de esporte, pior ainda se for de box, com raríssimas exceções me submeto a assistir algo assim e mais raras são às vezes que eu vá apreciar. Para falar a verdade, como todo bom cult que se preze, eu odeio de todo coração animes de esporte. Não assisti Ashita no Joe e muitíssimo provavelmente nunca irei assistir, porque além de ser de esporte, é de 1970 e é enorme. A década de 80 é meu limite e hoje em dia só pego animes pequenos.
Golden Boy
Um anime maduro que contagia pelo seu humor sexual, mesmo quando as cenas picantes ficam serias não são ordinárias. O ponto mais forte do anime é o seu enredo com as mensagens morais, seguido pelos personagens e diálogos.
Acho que essa nota 10 para "Golden Boy" deve ser vista com olhos críticos e uma pitada de ceticismo, porque, na real, essa obra está longe de merecer tanto entusiasmo. Primeiramente, a ideia de que este anime seja maduro é no mínimo discutível. Se por maturidade estamos nos referindo a situações sexualmente sugestivas e humor de teor erótico, então talvez possamos usar o termo, mas não de maneira elogiosa. Essas cenas picantes que você menciona, na verdade, muitas vezes recaem na vulgaridade e na repetição, não acrescentando nada de realmente substancial à narrativa.
Interpretação de texto, eu não disse que o anime é maduro por conta do humor sexual. O que eu disse é que é um ANIME MADURO que contagia pelo seu humor sexual. Estais colocando palavras na minha boca que eu não falei, isso é uma ilação infundada.
Então por que eu disse que Golden Boy é maduro? Por conta do seu texto e do seu subtexto que pega temas cotidianos, dá ênfase na relevância deles e extrai lições morais. Tudo isso por meio de um humor sarcástico com partes sexuais. Bem aos moldes do século passado, quando os diálogos não eram tão repugnantemente sensíveis. Digo mais, essa técnica literária empregada nesse anime se aproxima muito das sátiras, se é que não podemos chamar assim.
Por que falei na tag do humor sexual? Primeiro porque isso é muito presente nessa obra, logo alguém que vá assistir por minha influência já tem o aviso para que não se assuste, não faça um julgamento precipitado e não desista da obra de imediato. O segundo motivo, é porque avaliar é comparar, tenho 84 ecchi na minha lista, frisando ecchi não hentais, e Golden Boy é um dos mais leves ecchi dela, se não o mais leve. Além do que um dos mais ricos, porque, ao mesmo tempo que é um alívio cômico, um escapismo humorístico divertido, passa uma mensagem moral sem jogar fora a sensualidade.
Tem outro anime cujo nome é Great Teacher Onizuka (GTO) que é muitíssimo aclamado como sendo um clássico cult e tem exatamente a mesmíssima pegada de Golden Boy, nos seus 43 episódios. Eu não poderia usar de dois pesos e duas medidas, se GTO é uma obra-prima, por coerência Golden Boy também tem que ser.
Quanto ao enredo, sério? Não me faça rir! Golden Boy não tem enredo digno de nota. O protagonista, Kintaro, é um personagem que se move de um emprego para outro sem propósito ou desenvolvimento real. Ele parece mais um vagabundo com uma disposição desmedida para espiar mulheres do que alguém que está em busca de crescimento intelectual e profissional. As mensagens morais? Bem, a moral aqui é tão superficial quanto um pires. E o final de cada episódio geralmente desfaz qualquer lição que a série tenta passar. Agora, os personagens e diálogos, hein? Não me faça ter um ataque cardíaco. Os personagens são unidimensionais, estereotipados e sem profundidade alguma. E os diálogos? Com raras exceções, são simplórios e despidos de qualquer substância. Parece que o roteirista pegou um monte de frases de autoajuda e tentou enfiar na boca dos personagens, mas a execução é falha e rasa.
Portanto, meu caro, enquanto aprecio que a diversão pode ser encontrada em diferentes gostos, é fundamental lembrar que uma nota 10 implica uma perfeição que "Golden Boy" está longe de alcançar. Na verdade, é uma obra que, em grande medida, parece apelar para os instintos mais básicos e oferece pouco em termos de substância ou mérito artístico.
Eu discordo conceitualmente, pois eu não acredito em perfeição em animes, perfeito somente é Deus. O meu dez não implica em uma perfeição, nunca implicou, nem nunca implicará, o máximo que posso considerar de uma obra-prima é que beire a perfeição.
Quanto a parte dos instintos mais básicos, ler-se ecchi, condenar isso é preconceito, é juízo de valor, é subjetivo. Emocionar é o propósito da arte, tudo em relação à emoção são reações químicas hormonais. Não existe como objetivamente dizer que um drama é melhor que uma comédia, ou que um terror é melhor que um ecchi. No mais, o ecchi nesse anime tem propósitos que vão muito além da questão sexual e nem é um ecchi forte.
Kenpuu Denki Berserk - Parte 2
Após observar algumas das suas tags, deparei-me com a sua comparação entre o mangá de Kaifuku e sua adaptação em anime. Diante disso, gostaria de fazer uma pergunta: Será que estou equivocado ao comparar o mangá de Berserk com a antiga versão do anime que considero medíocre?
"É impossível ler o mangá e não achar extremante inferior, não achar que foi um dez perdido."
Irônico, bastante irônico. Qual é o nome disso mesmo? Ah, você me refrescou a minha memória; isso é a famosa "FALÁCIA GENÉTICA".
Há diversas falácias neste seu breve texto. Imaginemos que eu esteja errado com relação à Kaifuku. Isso significa que errei em relação aos argumentos na resposta de Berserk? De cara são duas falácias. Primeiro, você está usando um argumento que não se segue, falácia non sequitur; segundo, é um ataque ao argumentador e não ao argumento, falácia Ad hominem.
Em que momento do meu texto, eu disse que não poderia fazer nenhuma comparação com o mangá? O que eu condeno, é a comparação com outras artes, sem as devidas considerações. Pode-se comparar cimento com cimento, mas não ponte com casa. Muito menos querer que outra pessoa use como padrão de casa uma ponte, meramente porque a casa foi feita com cimento, e isso é a falácia genética. Ao se apoiar em um argumento que eu não sustentei, de que não se pode fazer nenhuma comparação, você está cometendo mais uma falácia, a falácia do espantalho.
São três linhas de tag, portanto, não haveria problema em copiar completamente e destacar a parte desejada em negrito, mas é claro que isso não te convêm. Posto que, na minha tag inicio fazendo uma consideração: "não sou purista com adaptações". Não quero que o anime (casa) seja um mangá (ponte) e deixo isso bem claro. Essa citação do mangá foi uma lamentação, exatamente como escrevi na resposta de Bresek que poderia ser feita do potencial perdido. Dado que você descontextualizou a minha fala, isso também é uma falácia, é a falácia de citar fora de contexto. No mais é uma tag, são três linhas que posso escrever. Não é uma mensagem que se envia para alguém contestando tags, onde se é livre para colocar quantas linhas desejar. Estou sempre me esforçando para incluir o máximo de informações relevantes em uma tag, o que não significa que essas informações sejam sempre em sua totalidade as justificativas para as minhas notas.
Um dos reviews que fiz, e que tem mais curtidas, é o de Kanojo. Citei o mangá inúmeras vezes nessa análise de Kanojo. Se tivesse feito uma pesquisa mais aprofundada, seria um texto bem mais interessante para você tentar usar contra mim do que essa tag. Também se não estou equivocado, são somente essas duas vezes que menciono mangás em comentários de animes. Escrevi este review quando o anime tinha apenas os quatro primeiros episódios da primeira temporada, logo toda a minha argumentação da trama que teria, era das expectativas com base no mangá. Eu adoro o mangá de Kanojo, como também gosto do de Kaifuku. Minha experiência com o mangá de Kanojo foi dez mil vezes superior ao anime, lamentei muito o potencial desperdiçado. A pergunta é: dei nota baixa para o anime de Kanojo, assim como dei para o de Kaifuku? Não, porque o meu referencial de mangá não é o meu referencial para animes, são coisas distintas com considerações diferentes.
Por favor, eu não sou o Diggo. Eu até comeria a Raluca antes dela meter o dedo no Yanni, mas no meu precioso ninguém mexe.
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It really is an interesting anime. I think it's a shame that most who tried it (back when Crunchyroll was advertising it when it first released) pushed it aside purely because of its crude humour or childish appearance, which is why I felt compelled to make that video in the first place. There is so much to Heybot that makes it such an entertaining watch, and I wanted to share that fascination I had with it. So, again, I'm super glad to hear my fascination has reached someone!
https://www.youtube.com/@CanalJumentossauro/videos
Tanto o Jumento de Ouro, como o Anime Awards e outras premiações afins, têm os mesmos erros. O problema é a escolha das obras que podem ser votadas e quem pode votar. A única premiação que levo a sério é a da Anime Guild Awards, porque tem os critérios mais objetivos possíveis.
O pessoal do Anime Guild Awards na pré-seleção de quais animes poderão ser elegíveis na votação popular, utilizam de forma transparente métricas tais como: a média de notas do MAL, acima de x pontos; a popularidade do anime, quantidade de membros acima de Y; resultados de votações das temporadas do ano, pegando os três melhores de votações que usaram todos os animes das suas respectivas temporadas; quantidade de obras que o estúdio fez no ano; etc. São critérios matemáticos que visam ser imparciais. Bem diferente de como o Alexandre faz, que é limitando os animes que possam ser votados, sobretudo pelos critérios do que ele gostou e assistiu. No fim, o Jumento de Ouro acaba sendo uma versão um pouco mais popular dos animes que Alexandre pré-elegeu como os melhores.
A votação do Anime Guild Awards tem duas etapas, a de uma jure popular, onde qualquer um pode votar, e outra do jure qualificado. A primeira votação pega as listas dos pré-selecionados. Listas extensas com uns 15 a 20 títulos que podem ser selecionados pelos participantes. Em seguida, essas listas vão para a segunda votação, onde ficam reduzidas para 6 títulos por categoria que o júri qualificado poderá escolher.
Importante frisar que no Anime Guild Awards ninguém vota em apenas um título por categoria, vota em três (primeiro, segundo e terceiro) ou cinco (primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto), dependendo da categoria e de qual das duas votações está participando. A ordem como cada um coloca os votos dá pontos diferentes para cada escolhido. Exemplo: o primeiro da lista ganha 9 pontos, o segundo 6, e o terceiro 3. Os pontos é que são importantes e a soma dos pontos que todos dão é que vai definir qual é o melhor. Com isso, mesmo que um anime tenha muitos votos em primeiro colocado por conta dos fãs, pode não ser eleito. Sendo essa a forma mais objetiva e seria possível. Diferente do Jumento de Ouro, que todos os anos praticamente só prestigia um anime shounen popular em todas as categorias.
Para fazer parte do júri qualificado do Anime Guild Awards tem que se pré-inscrever e ter os critérios mínimos. Os critérios são quanto tempo de animes foi consumido pelo candidato do ano que deseja participar e variedade dessas obras. Tem uma somatória de pontos, onde filmes, animes com episódios de pouca duração, animes com poucos episódios, animes com mais de uma temporada no ano, e desistidos depois de pelo menos três episódios, recebem pontuações diferentes. Essencialmente, o objetivo é que cada jurado tenha assistido a uma quantidade de horas de anime no ano que equivalha ao mínimo de 50 temporadas completas de 12 episódios, isso de animes com pelo menos vinte minutos por episódio. O Alexandre, quando começou essas votações, tinha assistido um pouco mais que 40 animes do ano passado, e vários ele dropou, ou seja, não contam nenhum ponto ou contam poucos pontos. Alexandre não teria as qualificações mínimas para ser um jurado do Anime Guild Awards que este ano conta com 21 jurados qualificados.
Por último, outro ponto que considero bem ruim em certas votações são os excessos de categorias. Quando se faz isso, aparecem categorias que ficam vagas sobre quem pode participar e quais são os critérios para definir o melhor. Por exemplo: um anime focado em drama, que tem um drama bom e contínuo durante toda a trama, pode perder o prêmio na categoria de melhor drama, para um anime que tem apenas uma cena forte dramática, mesmo que o foco do vencedor seja uma comédia. Com isso, os animes populares começam a se repetir em todas as categorias. Por outro lado, colocar critérios demais com tantas categorias temáticas pode levar à falta de candidatos em algumas. Logo, tem categorias que não fazem sentido em certas votações, que só existem pela simples falta de comprometimento de quem fez essa eleição, ou por objetivos escusos de querer prestigiar a um queridinho, ou querer sinalizar para uma agenda.
Esse é o link da votação do Jumento de Ouro 2023:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdthhHUwFZ1iP7X0Rry2V-Mbdrn9TfuMyghQwA3iRHIFv91oA/viewform?pli=1
Melhor anime – Como se pode conferir no link, ninguém podia votar no Jumento de Ouro em Vinland Saga Season 2 ou Jujutsu Kaisen 2nd Season. Os quais são dois dos animes mais populares, mas bem avaliados do ano, e estão ficando nas primeiras colocações em diversas outras premiações. Alexandre pode argumentar sem razão que o melhor anime do ano não poderia ser uma continuação. No entanto, Boku no Kokoro no Yabai Yatsu não pôde ser votado, e tem média de notas maior no MAL do que Tengoku Daimakyou, Jigokuraku e Skip to Loafer.
Melhor encerramento - Ninguém poderia votar em Oshi no Ko, que tem o mais assistido e comentado do ano. Somente um dos vídeos deste encerramento tem mais de dez milhões de visualizações. Sozinho, tem mais visualizações do que todos os outros encerramentos de animes do ano. Tamanho é o absurdo em não colocá-lo na lista de elegíveis que me faltam palavras.
O nome da música de encerramento de Oshi no Ko é Mephisto, essa música pertence a uma banda chamada Queen Bee e essa mesma banda é quem toca a música no anime. O nome do vocalista da banda é Avu-chan, um japonês mestiço, budista devoto, com ascendência afro-americana. Avu-chan sempre se veste como mulher e a mídia japonesa geralmente utiliza pronomes femininos para se referir a ele. Provavelmente pelo Japão ter uma sociedade homogênea que valoriza demais a igualdade e Avu-chan ser um mestiço, seja o motivo dele não gostar de pessoas que categorizam os outros por rótulos raciais ou por gênero. Essa também é a provável causa dele se vestir como mulher.
O Alexandre, um homem branco, ocidental, classe média, não colocou o enceramento de Oshi no Ko na lista. Encerramento que é repercutido e elogiado mundialmente pela sua qualidade. Será que foi um fogo amigo de um lacrador extremante desaculturado?
Best Girl - Ninguém no Jumento de Ouro poderia votar em Kana Arima, a qual tem 16142 perfis que a colocaram como favorita no MAL, é mais do que Frieren tem. Este número não só a coloca como uma das mais prestigiadas do ano de 2023, mas de todos os anos.
Como se esse absurdo não fosse pouco, ainda colocou para votação a Tomo de Tomo-chan, em vez da Misuzu e da Carol, que estão em outras listas de premiações. Do trio de garotas, a Tomo não é só a mais sem graça, mas tem a metade da popularidade no MAL do que a Misuzu. Ressaltando que Misuzu é um personagem de suporte no mesmo anime da Tomo. Por que a Tomo mereceria essa indicação se perde para um personagem de suporte do seu próprio anime?
Melhor casal - Não lembro qual era a ordem, mas sei que na lista de melhores casais eleita pelos japoneses estavam entre os primeiros casais de Sousou no Frieren, Kusuriya no Hitorigoto e Spy x Family. Nenhum dos casais desses animes puderam ser votados na lista do Alexandre. Qual o critério que ele usou?
Melhor produção/direção – É um completo inepto alguém que passa doze anos da sua vida produzindo vídeos com críticas de animes e ainda assim consegue ter a proeza de tratar produção e direção como sinônimos. Como produção, faltou Vinland Saga II na lista de candidatos, e como direção, faltou Oshi no Ko.
Melhor ação - O Alexandre colocou na lista Mononogatari, anime que nem ele mesmo gostou, que tem as lutas ultra clichês, mal coreografadas, sem clímax, com uma animação mediana e a obra nem tem tanto ação assim se comparada a muitas outras de 2023. Um grande pecado foi não ter colocado nesta lista Kage no Jitsuryokusha 2nd Season, porque de todas as maneiras foi uma obra magnífica, se olhada como todo ou somente no foco de ação. Outras que em termos de ação foram melhores do que as desta lista: Jujutsu Kaisen, Tokyo Revengers: Tenjiku-hen, Helck, até o Spy x Family.
Melhor cena – Dos animes do ano passado, depois de Oshi no Ko, são as cenas de Sousou no Frieren que têm mais visualizações e viralizaram na internet. O Alexandre conseguiu ter a desfaçatez de não colocar ao menos uma cena de Sousou no Frieren para votação.
Quanto à cena selecionada por ele de Oshi no Ko, a morte de Ai, é uma das mais repercutidas, mas nem de longe é a melhor entre tantas outras cenas extraordinárias que Oshi no Ko tem. O mínimo que ele deveria ter feito era de ter possibilitado que pudessem votar em algumas outras cenas do anime além dessa.
Melhor Personagem Principal — Eu uso a foto de Dark Schneider no meu perfil, motivos tenho para achá-lo um ótimo personagem. Entretanto, mesmo acreditando que é o melhor personagem do ano passado, não estaria em lista com as métricas que apontei. Nem tudo é perfeito, mas isso não deve ser desculpa para desleixos.
Melhor comédia – Zom 100 é um grande anime, faz comédia com crítica social, o que é bem valoroso. No entanto, Benriya Saitou-san é absurdamente muito mais cômico e não teve se quer a oportunidade de ser votado. Além disso, houve outros animes com bem mais foco em comédia no ano passado do que esses dois e que não tiveram a oportunidade de serem votados. Qual é o critério para ser escolhido o melhor anime de comédia? É ter conteúdo, é fazer rir muito, é ter foco na comédia? Com que critério se coloca na lista Isekai Hourou Meshi em vez de The 100 Girlfriends se não for para posar de virtude?
Novamente, desculpa a demora :P
Meu time:
Onde vc leu o mangá de Asura? Eu vi o filme esse ano e amei a história e fiquei com vontade ler.
btw, seus favoritos são muito bons :)