Azul: Terá muito sucesso. Verde: Será bom. Marrom: Talvez seja bom. Vermelho: Não recomendo.
1. "Oshi no Ko" Season 2
É evidente que estou em êxtase com a expectativa de assistir a este anime. Provavelmente será o mais bem avaliado e popular da temporada de verão de 2024. Li o mangá, e esta segunda temporada de "Oshi no Ko" abrangerá o esplêndido e extenso arco do teatro. O trailer está muito bem produzido, e espero que o anime consiga fazer com que os personagens atuem de maneira tão convincente quanto no mangá, com atuações que pareçam as melhores já vistas.
Provavelmente será transmitido pela Netflix, que costuma dublar suas obras. Se for dublado, assistirei não só esta temporada, mas também reverei a primeira temporada com minha namorada.
2. Fairy Tail: 100 Years Quest
Não vou assistir a uma continuação ou spin-off sem ter visto os 328 episódios anteriores. Nunca me interessei por essa franquia, pois a considero genérica, extensa e não faço parte do seu público-alvo.
3. Kami no Tou: Ouji no Kikan
A primeira temporada adaptou a melhor parte do manhwa, pelo menos na minha opinião. Embora tenha sido boa, ela não foi uma adaptação de excelência devido aos inúmeros cortes e ao ritmo apressado. Felizmente, a segunda temporada mudou de estúdio e de diretor-chefe, mantendo apenas o excelente diretor de som, o que me deixou otimista. Vou assistir porque a trama é instigante e diferente, e estou ansioso para ver como os eventos se desenrolam.
4. Tokidoki Bosotto Russia-go de Dereru Tonari no Alya-san
Com uma breve leitura da sinopse, é possível perceber que a proposta do romance entre uma linda garota russa e um rapaz que finge não entender russo tem tudo para ser uma esplêndida comédia romântica. Além disso, trata-se de um anime do estúdio Doga Kobo, o mesmo que produz "Oshi no Ko". O diretor deste anime fez parte da equipe de "Oshi no Ko", dirigindo alguns episódios, e também foi o diretor de "Shikimori-san".
É importante destacar a direção de "Shikimori-san" porque, apesar de não ser um anime sensacional, possui um design de personagens espetacular. Pelo trailer, o anime da Russinha parece estar muito bem produzido, especialmente no design dos personagens, com destaque para os olhos, uma marca registrada deste diretor.
Outro fator positivo em relação à produção é que o anime estava inicialmente previsto para a temporada passada, mas foi adiado, proporcionando muito mais tempo para sua produção. Por fim, o mangá é bem avaliado, o que também indica o potencial de uma boa trama. Com certeza vou assistir a este anime e, se não alcançar pelo menos uma nota nove, será uma tremenda decepção.
5. Isekai Suicide Squad
Quadrinho adaptado para anime? Quando isso realmente deu certo? Entendo que pode ganhar popularidade entre os fãs da DC, mas, pela minha sanidade mental, pretendo manter distância. Além disso, esta versão do Coringa é decepcionante, e parece que não teremos a presença do Pistoleiro interpretado por Will Smith.
6. Kimi to Boku no Saigo no Senjou, Aruiwa Sekai ga Hajimaru Seisen Season II
A primeira temporada foi lançada em 2020, mas eu não a assisti na época por não me interessar pela premissa, e minha opinião não mudou desde então. Além disso, a primeira temporada recebeu críticas negativas e não ganhou muita popularidade. Por fim, embora tenha havido uma mudança de diretor para a segunda temporada, o estúdio responsável pela animação permanece o mesmo.
7. Gimai Seikatsu
A premissa pode parecer comum à primeira vista: um romance entre "meio-irmãos", cujos pais se casaram novamente, unindo suas famílias de relacionamentos anteriores. No entanto, após assistir ao trailer, fica evidente uma maturidade e leveza que transcendem as expectativas típicas desse tipo de obra. Com uma aura bastante romântica, o anime promete um romance genuíno e concentrado. Além disso, o respaldo do material original bem avaliado adiciona confiança na qualidade da narrativa. Embora eu esteja hesitante em assistir, pois requer um clima de espírito adequado, ficarei surpreso se obtiver avaliações muito ruins.
8. NieR:Automata Ver1.1a Part 2
A primeira temporada teve momentos espetaculares tanto em termos de animação quanto de enredo, porém também apresentou diversos momentos vergonhosos em ambas as áreas. A produção foi marcada por desafios, incluindo um hiato, e mesmo após retornar com notáveis melhorias na animação, a narrativa se tornou insatisfatória devido à sua corrida execução. Sinto que saturei desta franquia, dada as suas inconsistências. No entanto, a expectativa para a segunda temporada é mais elevada que para a primeira, especialmente devido ao trailer fabuloso e ao envolvimento da Lisa, além do renome do estúdio A-1 Pictures que está em jogo.
9. Isekai Shikkaku
Achei o trailer bastante desinteressante, e também não sou fã de antropomorfismo. A mensagem do anime parece ser uma crítica a uma filosofia melancólica que não consegue encontrar sentido na vida e busca apenas um lugar ideal para uma morte poética. Essa filosofia é um lixo, e embora fazer piada com as falhas em alcançá-la possa ter algum efeito momentâneo, duvido muito que seja suficiente para sustentar uma obra inteira.
10. 2.5-jigen no Ririsa
Um enredo que envolve uma garota aficionada por cosplay e um rapaz encarregado de fotografá-la. Parece ser uma versão mais fraca de "Sono Bisque Doll", com personagens menos cativantes e um protagonista mais nerd que prefere garotas 2D às reais. Além disso, o mangá não recebeu avaliações muito positivas, e alguns dos desenhos dos personagens não me agradaram. Não posso afirmar que será um fracasso absoluto, mas desejo boa sorte àqueles que apostarem neste anime.
11. Megami no Café Terrace Season 2
Esta segunda temporada mantém o mesmo estúdio e diretor da primeira, que não foi bem recebida pelo público. A proposta é simples, porém saturada, com elementos genéricos e algumas situações constrangedoras. Apesar disso, ainda há possibilidade de ter alguns bons momentos, mas diante das baixas expectativas, não arriscaria investir meu tempo nesse anime.
12. Shikanoko Nokonoko Koshitantan
Este anime apresenta, sem dúvida, o trailer mais excêntrico que vi nesta temporada, e o incomum sempre me atrai. Destaco especialmente a primeira música do trailer, que é absolutamente sensacional. Embora haja um toque de antropomorfismo, parece ser utilizado com parcimônia, não de forma gratuita, e sem incluir relações românticas, o que pessoalmente aprecio. No entanto, minha principal preocupação reside na qualidade da computação gráfica, que parece estar um tanto dissonante. Também me preocupa alguns exageros presentes nas piadas, que podem fazer perder o contraste. Por último, o fato de ser um anime escolar com garotas fofinhas me deixa hesitante. Decidi não acompanhar o anime, mas talvez possa render boas risadas para aqueles que decidirem dar uma chance.
13. Giji Harem
Uma jovem talentosa cria e atua com uma variedade de personagens que integram o harém imaginário de seu colega de classe, que almeja fervorosamente a popularidade. O anime apresenta uma premissa original e a protagonista emana carisma. No entanto, a produção parece carecer de recursos, pois o estúdio é de porte reduzido e o diretor está estreando em sua função de diretor-chefe. Embora reconheça que animes de romance cotidiano não exijam a mesma qualidade de animação dos de ação, há um limite para a tolerância com produções de qualidade tão inferior.
14. Atri: My Dear Moments
O anime é sobretudo uma aventura, permeada por dramas e toques de romance, em um mundo futurista e pós-apocalíptico. O trailer evidencia uma produção caprichada, embora alguns momentos de computação gráfica pareçam artificiais. Prefiro obras onde o drama se desenvolve gradualmente; entregá-lo logo no início causa uma angústia desconfortável. Além disso, o clima da animação parece não estar muito alinhado com a proposta da trama.
15. Senpai wa Otokonoko
Seria mais um romance yuri escolar se a garota que recebesse a declaração de sua amiga não fosse um transgênero. Em outras palavras, é um anime sobre uma adolescente lésbica baixinha correndo atrás e sendo atraída por um garoto que se veste e se passa por mulher. O mundo está moderno demais para mim, prefiro romances mais tradicionais.
16. Naze Boku no Sekai wo Daremo Oboeteinai no ka?
Embora não seja um dos lançamentos mais aguardados da temporada, este anime possui potencial para conquistar popularidade, principalmente por ser uma produção de ação com uma aparente qualidade. Além disso, sua proposta é intrigante, pois, se conseguirmos suspender nossa descrença em relação à premissa, a trama promete oferecer uma abordagem fresca ao gênero de fantasia com elementos de ficção científica.
17. Shoushimin Series
A sinopse deste anime é um tanto vaga, o que torna difícil fazer uma previsão precisa, mas isso parece ser intencional, já que a proposta da obra é ser um anime de mistério. Quanto ao trailer, a produção é bem-feita, e destaco especialmente a trilha sonora, que achei cativante. A música é bela, se encaixa bem e transmite uma certa tensão. Na minha opinião, a tensão é justamente algo que poderia ter sido mais explorado no trailer para convencer totalmente de que a obra é promissora.
18. Tsue to Tsurugi no Wistoria
O anime de Harry Potter espadachim brandindo uma zanbatou, não me atrai. Embora tenha suportado os primeiros filmes de Harry Potter, estou saturado de ver repetidamente Hogwarts em versões animadas. Além disso, a concepção de um mago incapaz de usar magia assemelha-se à de Mashle, e a introdução da espada de Cloud não modificará essa essência.
19. Katsute Mahou Shoujo to Aku wa Tekitai shiteita.
Mais um anime onde o vilão se apaixona pela heroína e vice-versa. No fundo, o romance entre pessoas de facções antagônicas é apenas outra versão de Romeu e Julieta. Não consigo encontrar bons motivos para assistir apenas por isso. Talvez alguém se agrade pela comédia típica desse tipo de anime ou pelo fato de a heroína ser uma garota mágica.
20. Maougun Saikyou no Majutsushi wa Ningen datta
O trailer é cativante e a proposta do anime traz uma reviravolta interessante. Além disso, é um anime de ação com um protagonista extremamente forte. No entanto, preocupa bastante o fato de o material base, que é o mangá, ser mal avaliado e o estúdio do anime ser pequeno.
21. Hazurewaku no "Joutai Ijou Skill" de Saikyou ni Natta Ore ga Subete wo Juurin suru made
Um anime Isekai, onde o protagonista é menosprezado e rejeitado pela deusa do mundo para onde foi enviado, devido à sua considerada fraqueza. O protagonista então embarca em uma jornada de vingança contra essa deusa que o baniu para uma masmorra da qual ninguém jamais voltou vivo. Embora a premissa não seja totalmente original, tem potencial a ser explorado. Ressalto, no entanto, que o anime é produzido por um estúdio pequeno, e que o trailer sugere um uso considerável de computação gráfica, o que pode não agradar a muitos, apesar de aparentar ser um CGI de boa qualidade. Portanto, o sucesso deste anime, na minha opinião, dependerá tanto da aceitação do público em relação à qualidade das imagens quanto da quantidade de cenas de ação.
22. Make Heroine ga Oosugiru!
Se trata de uma comédia romântica, onde uma garota, após ser rejeitada por seu interesse amoroso, encontra consolo nos braços do protagonista que estava à espreita. Desagrada uma abordagem em que o protagonista coleta as migalhas deixadas por outro rapaz, pois essa dinâmica transmite uma mensagem de desvalorização. Como se não bastasse, essa mesma dinâmica se repete com mais duas garotas, formando um harém de restos. Para que uma garota encontre o seu príncipe, ela precisa ser uma princesa. Quem acredita em algo diferente disso é um iludido que provavelmente terá frustrações e decepções.
23. Koi wa Futago de Warikirenai
O anime centra-se em um triângulo amoroso envolvendo duas irmãs e seu vizinho, que é um amigo de infância. Vale ressaltar que este é o segundo projeto animado produzido por este estúdio, e a novel em que se baseia é relativamente desconhecida. Embora a premissa não seja ruim, parece bastante simples e é preocupante a falta de mais informações sobre a trama. Além disso, o diretor só possui uma outra experiência como diretor-chefe, que foi no anime "Isekai Shoukan wa Nidome desu", uma obra considerada de qualidade bastante duvidosa.
24. Tasogare Out Focus
É uma história de romance Yaoi, também conhecido como BL (Boys Love). Embora não me importe de assistir animes que contenham algum romance gay ou lésbico, quando o enredo se concentra exclusivamente nisso, e de forma excessivamente melodramática, não é algo que me agrade.
25. Madougushi Dahliya wa Utsumukanai
Em um outro mundo, nossa jovem protagonista reencarnada se vê desiludida, pois antes de vê-la casada, seu pai falece repentinamente. Sua decepção atinge o ápice quando, às vésperas do casamento planejado, seu noivo, que era aprendiz do seu pai, a abandona confessando estar apaixonado por outra mulher. Frustrada e revoltada, a protagonista abraça o empoderamento feminino, focando apenas em sua autoafirmação e dedicando-se ao ofício aprendido com seu pai. Obviamente, é uma trama com uma forte propaganda ideológica e que, além disso, a ambientação não se alinha plenamente à sua proposta, sendo desnecessário ser um Isekai.
26. Boku no Tsuma wa Kanjou ga Nai
Um anime que retrata um otaku solitário e incel que se apaixona pela sua empregada robô e a pede em casamento. É realmente triste o mundo que construímos. Que droga de mundo é esse!
27. Nige Jouzu no Wakagimi
O primeiro trailer parecia um tanto estático, mas o segundo apresentou uma fluidez. Independente disso, os dois trailers destacam um anime de beleza notável, com uma arte detalhada. Além disso, é interessante a proposta de ser um anime histórico que narra a ascensão de um xogum. Apesar de eu ter uma apreciação especial pelo estúdio CloverWorks, reconhecido pela excelência em seus trabalhos, tanto em profundidade de conteúdo quanto em animação de qualidade, mantenho algumas reservas em relação a esta obra, principalmente devido às avaliações negativas ao seu mangá.
28. Shy 2nd Season
A segunda temporada de um anime lançado no final do ano passado, que recebeu bastante críticas negativas e tem pouca popularidade. A única razão aparente para a existência desta continuação é que sua produção provavelmente foi acordada antes mesmo do lançamento da primeira temporada.
29. VTuber Nandaga Haishin Kiri Wasuretara Densetsu ni Natteta
Um anime sobre uma VTuber que ganha fama por se embriagar durante suas transmissões ao vivo. É lamentável imaginar uma sociedade que valorize esse tipo de conteúdo de streaming, mas ainda mais deplorável é ver um anime fazendo disso o seu conteúdo. No entanto, talvez seja possível encontrar algum humor nesse anime, especialmente porque a protagonista parece carismática.
30. Delico's Nursery
Outro exemplo da tendência de humanizar monstros, explorando sua capacidade de desempenhar papéis de pais amorosos. A mensagem subentendida é que até mesmo vampiros, geralmente retratados como assassinos sanguinários, são os bonzinhos, enquanto aqueles egoístas que se recusam a deixar que roubem seu sangue são os cristãos, heterossexuais e capitalistas, considerados o mal de toda a humanidade.
31. Isekai Yururi Kikou: Kosodateshinagara Boukensha Shimasu
É o isekai do bom pai. Um homem adota duas crianças que encontra em uma floresta perigoso de outro mundo. A trama se desenvolve com ele criando essas crianças nesse ambiente. Apesar de ser um isekai, a premissa de cuidar de crianças não é algo que chame atenção ou desperte grande interesse.
32. Kono Sekai wa Fukanzen Sugiru
Este anime narra uma aventura em um mundo mágico alternativo, com uma história centrada em uma dupla de protagonistas cuja dinâmica aparentemente não se encaixa harmoniosamente. Este mundo é pacífico, e o enredo se desenrola na busca pela cura de doenças. Pelo menos é a motivação inicial apresentada, já que os protagonistas guardam segredos que os impulsionam. No entanto, é justamente a falta de uma motivação convincente e clara que se revela o principal problema desta obra, pois não consegui encontrar atrativos nessa jornada; pelo contrário, encontrei coisas desestimulantes. O fato de o mangá não receber boas avaliações é mais um indicativo de que estou certo nesta opinião sobre a trama. Além disso, os traços dos personagens e as cores utilizadas no anime sugerem um apelo ao público mais jovem. Embora a qualidade visual seja polida, há uma certa artificialidade perceptível devido ao uso de computação gráfica.
33. Elf-san wa Yaserarenai.
O anime que mistura humor ecchi com personagens plus size vai te fazer pensar duas vezes antes de dormir. O ecchi das gordas, isso mesmo, tenham pesadelos com esse anime. Parece que até no Japão, onde muitos esperariam menos sensibilidade, estão abraçando essa droga de politicamente correto.
34. Bye-Bye, Earth
O anime aborda o tema antropomórfico, que pessoalmente não me atrai, especialmente quando é explorado de maneira excessiva e gratuita. Além disso, a protagonista, uma jovem empoderada que empunha uma espada do seu tamanho, é a única personagem humana neste universo. Seu objetivo nesta jornada é se sentir parte deste mundo. Francamente, parece uma propaganda política ideológica, descarada, apressada, saturada. Um saco!
35. Ore wa Subete wo "Parry" suru: Gyaku Kanchigai no Sekai Saikyou wa Boukensha ni Naritai
Um protagonista parrudo em busca de se tornar um herói, uma princesa cuja vida é salva de um atentado, e reinos vizinhos tramando para tomar a nação. Embora não seja uma proposta ruim, parece um tanto genérica. O trailer também segue esse padrão genérico, com um estilo gráfico típico de temporada, embora haja um cuidado visível nos detalhes.
36. Mob kara Hajimaru Tansaku Eiyuutan
A trama deste anime gira em torno de um protagonista fraco que, ao encontrar um tesouro em um mundo de fantasia, ganha força. Em menos de duas linhas, a essência da história é resumida. Animes de aventura tornam-se problemáticos quando carecem de um propósito e uma motivação convincente, transformando a exploração do mundo em sua jornada. Pois esse enfoque não cativa nem estimula o espectador a continuar assistindo.
37. Na Nare Hana Nare
Não é possível obter muitas informações sobre esse anime, pois a sinopse é extremamente vaga. Trata-se de uma obra original e nem mesmo o gênero ou tema foram divulgados. A única coisa que sabemos é que conta a história de seis garotas diferentes. Não apostaria muito nessa produção, visto que o estúdio responsável parece ser pequeno para garantir a qualidade de uma obra original. Além disso, o trailer, na melhor das hipóteses, é genérico e bonitinho, com uso moderado de computação gráfica, fluidez apenas razoável e com poucos personagens em cena.
38. Shinmai Ossan Boukensha, Saikyou Party ni Shinu hodo Kitaerarete Muteki ni Naru.
Estou entusiasmado com esta proposta, pois transmite uma mensagem moral muito positiva: a ideia de que é possível iniciar uma carreira mesmo em idade avançada para os padrões convencionais e ainda assim alcançar excelência. Além disso, a música do trailer me cativou profundamente. Ela harmoniza perfeitamente com a obra, elevando o espírito e evocando uma forte nostalgia, reminiscente dos animes clássicos. Embora não saiba se essa música será a mesma da abertura, é promissor saber que o diretor-chefe está encarregado da trilha sonora da opening. Minha empolgação apenas se torna moderada devido à reputação da série mais bem avaliada deste estúdio ser o infame "Shuumatsu no Walküre".
39. Sengoku Youko: Senma Konton-hen
Esta série é uma sequência de um anime que estreou em janeiro deste ano. Inicialmente, não estava prevista uma segunda temporada, mas devido a problemas de produção e uma recepção bastante negativa, a obra foi dividida em duas partes, com uma redução no número de episódios. Lamento o sucedido, especialmente porque o mangá recebeu boas críticas, o que me faz acreditar que tinha um grande potencial. É provável que esta segunda temporada tenha um público bastante restrito, com a maioria dos espectadores sendo fãs do mangá.
40. Mayonaka Punch
Outro anime da temporada abordando o universo dos youtubers. Parece que essa temática está ganhando popularidade. Dado que temos apenas uma breve sinopse disponível no momento, é difícil fazer muitas previsões sobre a qualidade desta obra. O trailer apresenta uma atmosfera animada, com apenas personagens femininas. Há a possibilidade de um enredo com romance lésbico, mas parece que o foco principal será na comédia. Vale ressaltar que a demografia é Seinen. Pessoalmente, não sou muito fã de animes centrados principalmente na comédia, então provavelmente não assistirei.
41. Dungeon no Naka no Hito
Este anime conta a história de uma garotinha responsável pela manutenção de masmorras. Quem poderia se interessar por um enredo sobre zeladoria? É realmente necessário explicar por que essa proposta parece pouco atrativa? Além disso, a animação é caracterizada por traços simplificados e qualidade mediana. Para piorar, o mangá recebeu críticas negativas.
42. Kinnikuman: Kanpeki Chоujin Shiso-hen
Este anime é uma continuação de uma série de 1991, que por sua vez já era uma continuação de uma série de 1983. É surpreendente ver uma continuação em 2024, e já está confirmada a segunda temporada. A demografia é shounen, mas é voltado para uma faixa etária bastante jovem, como evidenciado pelos traços e pela temática de super-heróis alienígenas. Não faço parte do público-alvo deste anime, logo não tenho planos de assistir.
43. Ramen Akaneko
Este é um anime sobre uma cuidadora de gatos. Mas há um toque peculiar: os gatos gerenciam uma loja de ramen. Apesar de os gatos neste anime terem características humanas, a história principal continua sendo sobre a cuidadora dos gatos dessa loja. O que há de interessante em uma trama sobre cuidar de gatos? Eu curto gatos, acharia fofinho o primeiro episódio, mas do segundo episódio em diante já estaria desesperado querendo que acabasse.
44. Grendizer U
Esta é uma adaptação de um mangá futurista bastante antigo, lançado em 1975. Naturalmente, alguns conceitos parecem ultrapassados e o anime não demonstra sensibilidade em atualizá-los, especialmente em relação aos traços dos robôs. Além disso, embora a animação genérica tenha evoluído significativamente em comparação com alguns anos atrás, ainda é uma produção típica da temporada, com abundante uso de computação gráfica e alguns momentos que destoam. A situação se agrava quando consideramos que se trata de uma produção genérica de um estúdio de menor porte.
45. Tensui no Sakuna-hime
Neste anime, a deusa da colheita combate demônios enquanto trabalha junto aos homens para domar a terra. Estou simplificando, pois há mais elementos nesta trama, mas o cerne é esse mesmo. Não me incluo no público-alvo dessa proposta, pois não acredito nessas mitologias animistas e a trama parece muito focada nisso. Logo, não pretendo acompanhar esse anime.
46. Tasuuketsu
Um anime psicológico que combina elementos de suspense, drama e ação parece promissor. O trailer é aceitável, mas é preocupante que poucas pessoas estejam aguardando por esse anime. A situação se torna ainda mais alarmante ao perceber que, embora o mangá esteja em publicação desde 2013, é praticamente desconhecido.
47. Cardfight!! Vanguard: Divinez Season 2
Embora seja rotulado como a segunda temporada, na realidade, esta é a sétima iteração dessa franquia iniciada em 2021. Desde sua estreia, todas as temporadas têm sido consistentemente mal avaliadas, com uma audiência bastante reduzida. A explicação para esse fenômeno parece residir no fato de que o anime não foi criado para atender verdadeiramente ao público, mas sim para atender a certas exigências do mercado televisivo.
48. 0 Saiji Start Dash Monogatari
É um anime curtinho, desses de 5 minutos onde, se tirar a abertura e o encerramento, sobram dois ou três minutos de conteúdo. Não possui uma sinopse elaborada, pois a trama é simples: trata-se de um Isekai envolvendo um trapaceiro reencarnado no corpo de uma garotinha, filha de um duque, que busca se tornar poderosa sem motivo aparente. Até o momento, o estúdio, diretor e trailer ainda não foram divulgados, faltando apenas um mês para a estreia. Considerando a duração limitada, não se pode esperar muito desse anime, e sinceramente, não estou depositando muita fé nele.
49. Harimaware! Koinu 2nd Season
Anime de um cãozinho que se dedica a espalhar adesivos de cachorro por toda a cidade. Trata-se de uma série infantil com episódios de quatro minutos, projetada para ser a mais encantadora e fofa possível. Embora não seja o público-alvo desse tipo de conteúdo, é inegável o seu apelo para as crianças.
50. Yami Shibai 13
Esta é a décima terceira temporada deste anime. Ele é uma presença frequente em minhas análises sobre as próximas estreias, quase sempre figurando nessas listas. Assim como nas vezes anteriores, trata-se de um anime de terror curto, com episódios de apenas quatro minutos. Embora conte com uma base de fãs fiéis que acompanham todas as temporadas com entusiasmo, nunca me envolvi, pois essa proposta não me atrai e acredito que não teria um impacto significativo em mim.
51. Jochum
Um anime infantil, cada episódio com apenas um minuto de duração. Possui uma trama robusta? Não. Vale a pena assistir? Provavelmente não para a maioria, mas certamente atrai seu público-alvo.
52. Monogatari Series: Off & Monster Season
Exceto pelo Monogatari, não vou discutir sobre as ONAs. Embora reconheça seu valor artístico, não sou exatamente um fã dessa franquia. Acho-a pedante e excessivamente verborrágica, apresentando alguns dos diálogos mais fracos que já encontrei em animes.
What to expect from the Summer 2024 season.
Blue: It will be very successful. Green: It will be good. Brown: Maybe it's good. Red: I don’t recommend it.
1. "Oshi no Ko" Season 2
It is clear that I am ecstatic with the anticipation of watching this anime. It will probably be the highest-rated and most popular of the 2024 summer season. I have read the manga, and this second season of "Oshi no Ko" will cover the splendid and extensive theater arc. The trailer is very well produced, and I hope the anime manages to make the characters act as convincingly as in the manga, with performances that seem like the best ever seen.
It will probably be broadcast on Netflix, which usually dubs its works. If it's dubbed, I'll not only watch this season, but I'll also rewatch the first season with my girlfriend.
2. Fairy Tail: 100 Years Quest
I won't watch a sequel or spin-off without having seen the previous 328 episodes. I was never interested in this franchise, as I consider it generic, extensive and I am not part of its target audience.
3. Kami no Tou: Ouji no Kikan
The first season adapted the best part of the manhwa, at least in my opinion. Although it was good, it was not an excellent adaptation due to the numerous cuts and the rushed pace. Fortunately, the second season changed studios and chief director, keeping only the excellent sound director, which made me optimistic. I'm going to watch it because the plot is thought-provoking and different, and I'm looking forward to seeing how the events unfold.
4. Tokidoki Bosotto Russia-go by Dereru Tonari no Alya-san
With a brief reading of the synopsis, it is possible to see that the romance proposal between a beautiful Russian girl and a boy who pretends not to understand Russian has everything to be a splendid romantic comedy. Furthermore, it is an anime from the Doga Kobo studio, the same one that produces "Oshi no Ko". The director of this anime was part of the "Oshi no Ko" team, directing some episodes, and was also the director of "Shikimori-san".
It's important to highlight the direction of "Shikimori-san" because, despite not being a sensational anime, it has spectacular character design. From the trailer, Russinha's anime appears to be very well produced, especially in the character design, with emphasis on the eyes, a trademark of this director.
Another positive factor regarding production is that the anime was initially scheduled for last season, but was postponed, providing much more time for its production. Finally, the manga is well rated, which also indicates the potential for a good plot. I'm definitely going to watch this anime and if it doesn't reach at least a nine, it will be a huge disappointment.
5. Isekai Suicide Squad
Comic adapted into anime? When did this actually work? I understand that it may gain popularity among DC fans, but for my sanity, I intend to keep my distance. Furthermore, this version of the Joker is disappointing, and it looks like we won't have Deadshot played by Will Smith.
6. Kimi to Boku no Saigo no Senjou, Aruiwa Sekai ga Hajimaru Seisen Season II
The first season was released in 2020, but I didn't watch it at the time because I wasn't interested in the premise, and my opinion hasn't changed since then. Furthermore, the first season received negative reviews and did not gain much popularity. Finally, although there was a change of director for the second season, the studio responsible for animation remains the same.
7. Gimai Seikatsu
The premise may seem common at first glance: a romance between "stepbrothers" whose parents have remarried, uniting their families from previous relationships. However, after watching the trailer, a maturity and lightness that transcend the typical expectations of this type of work becomes evident. With a very romantic aura, the anime promises a genuine and concentrated romance. Furthermore, the support of well-reviewed source material adds confidence in the quality of the narrative. Although I'm hesitant to watch it as it requires a proper mood, I'll be surprised if it gets really bad reviews.
8. NieR:Automata Ver1.1a Part 2
The first season had spectacular moments both in terms of animation and plot, but it also presented several shameful moments in both areas. The production was marked by challenges, including a hiatus, and even after returning with notable improvements in animation, the narrative became unsatisfactory due to its rushed execution. I feel like I've had enough of this franchise, given its inconsistencies. However, expectations for the second season are higher than for the first, especially due to the fabulous trailer and Lisa's involvement, in addition to the reputation of the A-1 Pictures studio that is at stake.
9. Isekai Shikkaku
I found the trailer quite uninteresting, and I'm not a fan of anthropomorphism either. The anime's message seems to be a critique of a melancholic philosophy that cannot find meaning in life and only seeks an ideal place for a poetic death. This philosophy is rubbish, and although making fun of failures to achieve it may have some momentary effect, I highly doubt it will be enough to sustain an entire work.
10. 2.5-jigen no Ririsa
A plot that involves a girl who is passionate about cosplay and a boy in charge of photographing her. It seems to be a weaker version of "Sono Bisque Doll", with less endearing characters and a nerdier protagonist who prefers 2D girls to real ones. Furthermore, the manga didn't receive very positive reviews, and some of the character designs didn't please me. I can't say that it will be an absolute failure, but I wish good luck to those who bet on this anime.
11. Megami no Café Terrace Season 2
This second season maintains the same studio and director as the first, which was not well received by the public. The proposal is simple, but saturated, with generic elements and some embarrassing situations. Despite this, there is still the possibility of having some good moments, but given the low expectations, I wouldn't risk investing my time in this anime.
12. Shikanoko Nokonoko Koshitantan
This anime features, without a doubt, the most eccentric trailer I've seen this season, and the unusual always appeals to me. I especially highlight the first song in the trailer, which is absolutely sensational. Although there is a touch of anthropomorphism, it seems to be used sparingly, not gratuitously, and without including romantic relationships, which I personally appreciate. However, my main concern lies in the quality of the computer graphics, which seems to be somewhat dissonant. I'm also worried about some of the exaggerations present in the jokes, which can make the contrast less. Lastly, the fact that it's a school anime with cute girls makes me hesitant. I decided not to follow the anime, but maybe it can provide a good laugh for those who decide to give it a chance.
13. Giji Harem
A talented young woman creates and acts as a variety of characters that form part of her classmate's imaginary harem, who fervently seeks popularity. The anime presents an original premise and the protagonist exudes charisma. However, the production appears to lack resources, as the studio is small in size and the director is debuting in his role as chief director. Although I recognize that everyday romance animes do not require the same quality of animation as action ones, there is a limit to tolerance with productions of such lower quality.
14. Atri: My Dear Moments
The anime is above all an adventure, permeated by drama and touches of romance, in a futuristic and post-apocalyptic world. The trailer shows an exquisite production, although some moments of computer graphics seem artificial. I prefer works where the drama develops gradually; giving it away early on causes uncomfortable angst. Furthermore, the atmosphere of the animation does not seem to be very aligned with the plot's proposal.
15. Senpai wa Otokonoko
It would be more of a high school yuri romance if the girl receiving her friend's declaration wasn't transgender. In other words, it's an anime about a short lesbian teenager chasing and being attracted to a boy who dresses and passes as a woman. The world is too modern for me, I prefer more traditional novels.
16. Naze Boku no Sekai wo Daremo Oboeteinai no ka?
Although it is not one of the most anticipated releases of the season, this anime has the potential to gain popularity, mainly because it is an action production with apparent quality. Furthermore, its proposal is intriguing, because, if we can suspend our disbelief in relation to the premise, the plot promises to offer a fresh approach to the fantasy genre with science fiction elements.
17. Shoushimin Series
The synopsis of this anime is somewhat vague, which makes it difficult to make an accurate prediction, but this seems to be intentional, as the work's purpose is to be a mystery anime. As for the trailer, the production is well done, and I especially highlight the soundtrack, which I found captivating. The music is beautiful, fits well and conveys a certain tension. In my opinion, the tension is precisely something that could have been explored more in the trailer to fully convince that the work is promising.
18. Tsue to Tsurugi no Wistoria
The Harry Potter anime swordsman brandishing a zanbatou doesn't appeal to me. Although I endured the first few Harry Potter films, I'm fed up with repeatedly seeing Hogwarts in animated versions. Furthermore, the conception of a wizard incapable of using magic resembles that of Mashle, and the introduction of Cloud's sword will not change this essence.
19. Katsute Mahou Shoujo to Aku wa Tekitai shiteita.
Another anime where the villain falls in love with the heroine and vice versa. Ultimately, romance between people from antagonistic factions is just another version of Romeo and Juliet. I can't find any good reasons to watch it just for that reason. Maybe someone will like the comedy typical of this type of anime or the fact that the heroine is a magical girl.
20. Maougun Saikyou no Majutsushi wa Ningen datta
The trailer is captivating and the anime's proposal brings an interesting twist. Furthermore, it is an action anime with an extremely strong protagonist. However, it is quite worrying that the base material, which is the manga, is poorly evaluated and the anime studio is small.
21. Hazurewaku no "Joutai Ijou Skill" de Saikyou ni Natta Ore ga Subete wo Juurin suru made
An Isekai anime, where the protagonist is belittled and rejected by the goddess of the world where he was sent, due to his considered weakness. The protagonist then embarks on a journey of revenge against this goddess who banished him to a dungeon from which no one has ever returned alive. Although the premise is not entirely original, it has potential to be explored. I emphasize, however, that the anime is produced by a small studio, and that the trailer suggests considerable use of computer graphics, which may not please many, despite appearing to be good quality CGI. Therefore, the success of this anime, in my opinion, will depend both on the public's acceptance of the quality of the images and the quantity of action scenes.
22. Make Heroine ga Oosugiru!
It is a romantic comedy, where a girl, after being rejected by her love interest, finds solace in the arms of the protagonist who was lying in wait. An approach in which the protagonist collects the crumbs left by another boy is disliked, as this dynamic conveys a message of devaluation. As if that weren't enough, this same dynamic is repeated with two more girls, forming a harem of remains. For a girl to find her prince, she needs to be a princess. Anyone who believes in anything other than this is a deluded person who will probably experience frustration and disappointment.
23. Koi wa Futago de Warikirenai
The anime centers on a love triangle involving two sisters and their neighbor, who is a childhood friend. It is worth mentioning that this is the second animated project produced by this studio, and the novel on which it is based is relatively unknown. Although the premise is not bad, it seems quite simple and the lack of more information about the plot is worrying. Furthermore, the director only has one other experience as chief director, which was in the anime "Isekai Shoukan wa Nidome desu", a work considered to be of very dubious quality.
24. Tasogare Out Focus
It is a Yaoi romance story, also known as BL (Boys Love). Although I don't mind watching anime that contain some gay or lesbian romance, when the plot focuses exclusively on that, and in an overly melodramatic way, it's not something I enjoy.
25. Madougushi Dahliya wa Utsumukanai
In another world, our young reincarnated protagonist finds herself disillusioned, because before seeing her married, her father suddenly passes away. Her disappointment reaches its peak when, on the eve of the planned wedding, her fiancé, who was her father's apprentice, leaves her confessing to being in love with another woman. Frustrated and angry, the protagonist embraces female empowerment, focusing only on her self-affirmation and dedicating herself to the craft she learned from her father. Obviously, it is a plot with strong ideological propaganda and, in addition, the setting does not fully align with its proposal, making it unnecessary to be an Isekai.
26. Boku no Tsuma wa Kanjou ga Nai
An anime that portrays a lonely otaku and incel who falls in love with his robot maid and asks her to marry him. The world we have built is truly sad. What a damn world this is!
27. Nige Jouzu no Wakagimi
The first trailer seemed somewhat static, but the second one had a fluid feel to it. Regardless, the two trailers highlight an anime of remarkable beauty, with detailed art. Furthermore, the proposal of being a historical anime that narrates the rise of a shogun is interesting. Although I have a special appreciation for the CloverWorks studio, recognized for the excellence of its work, both in depth of content and quality animation, I maintain some reservations regarding this work, mainly due to the negative reviews of its manga.
28. Shy 2nd Season
The second season of an anime released at the end of last year, which received a lot of negative reviews and has little popularity. The only apparent reason for the existence of this continuation is that its production was probably agreed upon even before the release of the first season.
29. VTuber Nandaga Haishin Kiri Wasuretara Densetsu ni Natteta
An anime about a VTuber who gains fame for getting drunk during her live broadcasts. It is regrettable to imagine a society that values this type of streaming content, but even more deplorable is to see an anime making this its content. However, it may be possible to find some humor in this anime, especially since the protagonist seems charismatic.
30. Delico's Nursery
Another example of the tendency to humanize monsters by exploring their ability to play loving parent roles. The underlying message is that even vampires, usually portrayed as bloodthirsty killers, are the good guys, while those selfish people who refuse to let them steal their blood are the Christian, heterosexual, capitalist types, considered the evil of all humanity.
31. Isekai Yururi Kikou: Kosodateshinagara Boukensha Shimasu
It's the good father's isekai. A man adopts two children he finds in a dangerous forest from another world. The plot develops with him raising these children in this environment. Despite being an isekai, the premise of taking care of children is not something that attracts attention or arouses great interest.
32. Kono Sekai wa Fukanzen Sugiru
This anime narrates an adventure in an alternative magical world, with a story centered on a pair of protagonists whose dynamics apparently do not fit harmoniously. This world is peaceful, and the plot unfolds in the search for a cure for diseases. At least that's the initial motivation presented, as the protagonists keep secrets that drive them. However, it is precisely the lack of a convincing and clear motivation that proves to be the main problem of this work, as I was unable to find attractions in this journey; on the contrary, I found things discouraging. The fact that the manga does not receive good reviews is yet another indication that I am right in this opinion about the plot. Furthermore, the character traits and colors used in the anime suggest an appeal to a younger audience. Although the visual quality is polished, there is a certain noticeable artificiality due to the use of computer graphics.
33. Elf-san wa Yaserarenai.
The anime that mixes ecchi humor with plus-size characters will make you think twice before going to sleep. Fat ecchi, that's right, have nightmares about this anime. It seems that even in Japan, where many would expect less sensitivity, they are embracing this damn political correctness.
34. Bye-Bye, Earth
The anime addresses the anthropomorphic theme, which personally doesn't appeal to me, especially when it is explored excessively and gratuitously. Furthermore, the protagonist, an empowered young woman who wields a sword her size, is the only human character in this universe. Her goal on this journey is to feel part of this world. Frankly, it looks like ideological, shameless, rushed, saturated political propaganda. A bag!
35. Ore wa Subete wo "Parry" suru: Gyaku Kanchigai no Sekai Saikyou wa Boukensha ni Naritai
A tough protagonist looking to become a hero, a princess whose life is saved from an attack, and neighboring kingdoms plotting to take over the nation. While it's not a bad proposal, it seems a bit generic. The trailer also follows this generic pattern, with a typical seasonal graphic style, although there is visible care in detail.
36. Mob kara Hajimaru Tansaku Eiyuutan
The plot of this anime revolves around a weak protagonist who, after finding treasure in a fantasy world, gains strength. In less than two lines, the essence of the story is summarized. Adventure anime become problematic when they lack a compelling purpose and motivation, turning world exploration into your journey. Because this approach does not captivate or encourage the viewer to continue watching.
37. Na Nare Hana Nare
It is not possible to obtain much information about this anime, as the synopsis is extremely vague. It is an original work and not even the genre or theme were disclosed. The only thing we know is that it tells the story of six different girls. I wouldn't bet much on this production, since the studio responsible seems to be too small to guarantee the quality of an original work. Furthermore, the trailer, at best, is generic and cute, with moderate use of computer graphics, only reasonable fluidity and few characters in the scene.
38. Shinmai Ossan Boukensha, Saikyou Party ni Shinu hodo Kitaerarete Muteki ni Naru.
I am excited about this proposal, as it conveys a very positive moral message: the idea that it is possible to start a career even at an advanced age by conventional standards and still achieve excellence. Furthermore, the music in the trailer captivated me deeply. It harmonizes perfectly with the work, elevating the spirit and evoking a strong nostalgia, reminiscent of classic anime. Although I don't know if this song will be the same as the opening song, it is promising to know that the chief director is in charge of the opening soundtrack. My excitement is only tempered by the reputation of this studio's highest-rated series being the infamous "Shuumatsu no Walküre."
39. Sengoku Youko: Senma Konton-hen
This series is a sequel to an anime that premiered in January this year. Initially, a second season was not planned, but due to production problems and a very negative reception, the work was divided into two parts, with a reduction in the number of episodes. I'm sorry about what happened, especially because the manga received good reviews, which makes me believe it had great potential. This second season is likely to have a fairly narrow audience, with the majority of viewers being fans of the manga.
40. Mayonaka Punch
Another anime of the season addressing the universe of YouTubers. It seems that this theme is gaining popularity. Given that we only have a brief synopsis available at the moment, it is difficult to make many predictions about the quality of this work. The trailer features a lively atmosphere, with only female characters. There is the possibility of a lesbian romance storyline, but it looks like the main focus will be on comedy. It is worth mentioning that the demographic is Seinen. Personally, I'm not a big fan of anime that's mainly centered around comedy, so I probably won't watch it.
41. Dungeon no Naka no Hito
This anime tells the story of a little girl responsible for maintaining dungeons. Who would be interested in a plot about janitorial work? Is it really necessary to explain why this proposal seems unattractive? Furthermore, the animation is characterized by simplified strokes and average quality. To make matters worse, the manga received negative reviews.
42. Kinnikuman: Kanpeki Chоujin Shiso-hen
This anime is a continuation of a 1991 series, which in turn was already a continuation of a 1983 series. It is surprising to see a continuation in 2024, and the second season has already been confirmed. The demographic is shounen, but it is aimed at a fairly young age group, as evidenced by the alien superhero traits and theme. I'm not part of the target audience for this anime, so I have no plans to watch it.
43. Ramen Akaneko
This is an anime about a cat caretaker. But there's a quirky twist: the cats run a ramen shop. Although the cats in this anime have human characteristics, the main story is still about the cat keeper in this store. What's interesting about a plot about taking care of cats? I like cats, I would find the first episode cute, but from the second episode onwards I would be desperate for it to end.
44. Grendizer U
This is an adaptation of a very old futuristic manga, released in 1975. Naturally, some concepts seem outdated and the anime shows no sensitivity in updating them, especially in relation to the robots' traits. Furthermore, although the generic animation has evolved significantly compared to a few years ago, it is still a typical production of the season, with abundant use of computer graphics and some moments that are out of place. The situation gets worse when we consider that it is a generic production from a smaller studio.
45. Tensui no Sakuna-hime
In this anime, the harvest goddess fights demons while working alongside men to tame the earth. I'm simplifying, as there are more elements to this plot, but the core is this. I don't include myself in the target audience for this proposal, as I don't believe in these animist mythologies and the plot seems very focused on that. So, I don't intend to watch this anime.
46. Tasuuketsu
A psychological anime that combines elements of suspense, drama and action looks promising. The trailer is acceptable, but it is worrying that few people are waiting for this anime. The situation becomes even more alarming when you realize that, although the manga has been published since 2013, it is practically unknown.
47. Cardfight!! Vanguard: Divinez Season 2
Although it is labeled as the second season, in reality, this is the seventh iteration of this franchise started in 2021. Since its debut, every season has been consistently poorly reviewed, with greatly reduced viewership. The explanation for this phenomenon seems to lie in the fact that anime was not created to truly serve the public, but rather to meet certain demands of the television market.
48. 0 Saiji Start Dash Monogatari
It's a short anime, one of those 5 minutes where, if you remove the opening and ending, there are two or three minutes of content left. It does not have an elaborate synopsis, as the plot is simple: it is an Isekai involving a trickster reincarnated in the body of a little girl, daughter of a duke, who seeks to become powerful for no apparent reason. So far, the studio, director and trailer have not yet been released, with just a month to go until the premiere. Considering the limited duration, you can't expect much from this anime, and honestly, I'm not putting much faith in it.
49. Harimaware! Koinu 2nd Season
Anime about a little dog who dedicates himself to spreading dog stickers all over the city. This is a children's series with four-minute episodes, designed to be as charming and cute as possible. Although it is not the target audience for this type of content, its appeal to children is undeniable.
50. Yami Shibai 13
This is the thirteenth season of this anime. He is a frequent presence in my analyzes of upcoming premieres, almost always appearing on these lists. Just like previous times, it is a short horror anime, with episodes lasting just four minutes. Although I have a loyal fan base who follow every season with enthusiasm, I never got involved, as this proposal does not appeal to me and I believe it would not have a significant impact on me.
51. Jochum
A children's anime, each episode is just one minute long. Does it have a robust weave? No. Is it worth watching? Probably not for most, but it certainly appeals to its target audience.
52. Monogatari Series: Off & Monster Season
Except for Monogatari, I'm not going to discuss ONAs. Although I recognize its artistic value, I'm not exactly a fan of this franchise. I find it pedantic and overly verbose, featuring some of the weakest dialogue I've ever encountered in anime.
Take a look at my Code Geass review.
Dê uma curtida na minha análise de Code Geass.
Link: https://myanimelist.net/profile/Tiago_Vaz_007/reviews
Below is the Portuguese version, the one in the link is in English.
Abaixo está a versão em português, a do link está em inglês.
No que diz respeito ao seu tema central, o anime aborda a filosofia da moral objetiva. É importante salientar que, logo em um dos primeiros episódios da primeira temporada, há um longo diálogo filosófico entre Lelouch e Suzaku. Diálogo o qual evidencia as ideias de Maquiavel, resumidas pela frase de "os fins justificam os meios". Dessa forma, o anime não poderia ser mais explícito sobre sua temática. Compreendendo sobre o que quer discorrer, para demonstrar ao máximo o seu ponto, o método que faz uso é o da eliminação de vidas. Sendo assim, o anime faz os personagens matarem o seu povo, seus aliados, seus amigos, suas famílias, milhões de pessoas e até a se mesmos. Em termos não literais também matam as pátrias, os sentimentos e os amores. Tudo no anime é justificado filosoficamente pelos fins, o que abre discussões e dá mais profundidade. A escolha desse tema também não é aleatória e descontextualizada, uma vez que, para o mundo da política, o livro O Príncipe de Maquiavel é o mais utilizado e relevante. Em virtude disso, um anime que se preste a ser sobre política tem que falar sobre isso, mesmo que seja altamente polêmico e incomum.
Este anime apresenta lutas com armas, armaduras robóticas de alta tecnologia, guerras de grandes dimensões, batalhas elaboradas e fascinantes. No entanto, os combates não se sustentam apenas com a ação. Os conflitos envolvem embates psicológicos com soluções estratégicas. Em virtude da temática, as ações do protagonista sofrem uma certa limitação. Pode-se supor que ele renunciará a algo e que alguém morrerá, devido à sua amoralidade pragmática elevada. No entanto, não são eventos previsíveis: exatamente o que, quando, e por quê. É importante salientar que este protagonista não é um personagem que se sobressai em tudo, que sempre vence e nunca erra. Dado que seus planos nem sempre são bem-sucedidos, isso torna o personagem humanizado, criando verossimilhança. Vários são os momentos em que o personagem é surpreendido, precisa improvisar, perde tudo, entra em desespero, trai e é traído. Além disso, mesmo com a amoralidade não sendo uma temática recorrente em animes, o mérito não está em ser sempre algo completamente imprevisível para o público, mas sim na sagacidade dos personagens, na inteligência e no maquiavelismo contra os rivais.
As principais críticas negativas a esta obra se concentram nas reviravoltas, sobretudo devido às mortes que, posteriormente, não são confirmadas. É claro que isso é um elemento de enredo que enriquece qualquer história, mas não está imune a críticas, principalmente quando utilizado em excesso. Em contrapartida, este anime oferece uma forma de compensar essas falsas baixas, apresentando inúmeras mortes que ocorrem de fato e que são fortemente impactantes. Além disso, ao despertar essas dúvidas, geram-se expectativas sobre algumas situações, deixando incógnitas, fazendo as pessoas pensarem e criarem inúmeras teorias. O que é apontado por alguns como um defeito na história, em alguns momentos dela acaba sendo o seu maior acerto.
Além disso, há críticas negativas em relação às reviravoltas por serem supostamente mirabolantes. É realmente prejudicial ter reviravoltas complexas e extraordinárias? Qual é o impedimento para que algo seja plausível em uma ficção? Apenas a própria história pode ser um impeditivo e, neste caso, não existem contradições internas. Já sobre serem mirabolantes no sentido de serem cada vez mais grandiosas, escalonar por escalonar, todo anime escalona, caso contrário o público perde o interesse. Portanto, a questão nas reviravoltas não é se são grandiosas.
Em questão de imagem, a animação é bastante fluida e bem detalhada, superior à média, mas não alcança o nível da UIfotable ou de Makoto Shinkai. Até mesmo para os dias atuais, impressionam os detalhes dos robôs gigantes, principalmente nas constantes cenas fluidas de ação. Em relação mais especificamente à arte, é da gigantesca CLAMP, feita com uma certa originalidade. A arte denota a sua inovação quando comparada com as de outros animes de robôs e militares, os quais têm traços mais quadrados. Além disso, o anime precisava de traços que expusessem suavidade, para compor uma proposta de realidade alternativa futurista e mística. O que mais impressiona, é que ficção científica tem potencial de deixar tudo datado absurdamente rápido, mas Code Geass por conta de seu espetacular trabalho de arte praticamente não envelhece.
Uma das características mais marcantes desse anime é a sua trilha sonora. Não é necessário se quer assistir esse anime, basta apenas ouvir as suas músicas para ser consumido por emoções. É esplendoroso como consegue mexer com os ouvintes, produzindo sentimentos tanto de tristeza, como de euforia. Dentre as inúmeras músicas sensacionais, as mais destacadas são: Innocent Days, Stories, Continued Story e Madder Sky.
As aberturas e encerramentos de episódios são excelentes, com grande destaque para o fenomenal último encerramento de episódios. Este último encerramento é um dos momentos mais artísticos e simbólicos da obra. Além de possuir uma melodia fascinante, a música deste encerramento tem uma letra que, se analisada com mais atenção, revela o quanto a obra se envolveu com o seu tema.
Com relação aos personagens, diversos são muito carismáticos e conseguem conquistar o apego do público quase de imediato. No entanto, o protagonista Lelouch não é notável por ser naturalmente extremamente carismático, mas sim por, apesar de ter todas as características de um vilão, ainda assim conseguir desenvolver carisma. O mérito é ainda maior por Lelouch ter sido transformado em uma espécie de anti-herói, apenas por rivalizar com iguais, e não com vilões. Por norma ninguém odeia protagonistas, e anti-herói é aquilo que somos ou temos medo de ser. Entretanto, é admirável como este anime consegue fazer o público desenvolver empatia e torcer por alguém que representa não somente um anti-herói, mas o cúmulo da amoralidade. Dessa forma, demonstra-se ser um trabalho de excelência na escrita.
Os méritos da trama em relação ao seu protagonista ficam ainda mais evidentes, quando analisamos que as motivações de Lelouch não são nobres, que os métodos são terríveis e que os objetivos são questionáveis. Há muito mais nele de vilão do que de herói. É alguém que como o seu pai e seu irmão não têm empatia, ou tem um pequeno grau de empatia seletiva, o que é a definição de psicopatia. O anime faz o público ter empatia por quem não tem empatia, o que é fabuloso. Também é bastante realista, uma vez que a política tem, comprovadamente, um ambiente que tende a atrair psicopatas. Ademais, não me identifico com Lelouch, não agiria da forma como ele agiu, discordo fundamentalmente dos princípios dele, mas chorei com seu destino.
Em relação aos adversários, esqueçam a palavra vilão, uma vez que nesta história não há vilões nem heróis, apenas um protagonista e diversos antagonistas. Todos os principais personagens desta obra são anti-heróis. O que mais impressiona neste anime, é que os rivais Lelouch, Charles e Schneizel, não divergem quanto a filosofia, aos meios e nem dos objetivos. Dessa forma, o que nos leva a torcer para um e não para o outro, não são as diferenças, ou questões lógicas, mas tão somente porque a trama é vista pela perspectiva do Lelouch.
Apesar de Lelouch, Charles e Schneizel terem objetivos semelhantes, há nuances entre eles e isso é uma das características mais esplendorosa do trabalho de criação de personagens neste anime. Eles diferem em algo muito profundo, que é a visão pautada no passado, no presente e no futuro. Isso é extraordinário, esplendido, rico, pois o autor transcendeu a proposta filosófica inicial, dando uma profundidade dentro de seus personagens de algo que dificilmente alguém veria nessa filosofia. Portanto, não é pretensioso afirmar que este é um trabalho visionário.
Outro personagem relevante é o Suzaku, uma vez que é o mais próximo que temos de um herói neste anime, mas que tem as suas mãos sujas e é um antagonista na maior parte do enredo. Genial pegar um nítido quase herói e transformar em antagonista, enquanto faz torcemos para um nítido quase vilão. Isso aumenta significativamente a dificuldade de escrita e devem ser reconhecidos os méritos do roteiro. Além disso, o que diferencia Lelouch de Suzaku não são as visões, nem os objetivos, nem os métodos. Os dois compartilham da mesma filosofia. Os personagens se diferenciam apenas pelos seus caminhos, o que é uma brilhante forma de criar um rival.
Em relação a CC, a qual é a coprotagonista, apesar de não ser a principal do anime, ganhou o Anime Grand Prix, o Oscar da animação, por dois anos seguidos na categoria prêmio de melhor personagem feminina de animes. Destaque, ganhou competindo com outras personagens que eram as principais em seus animes. É uma personagem enigmática, que mesmo tendo bastante do seu passado desenvolvido, o suficiente para não sentirmos muito, termina com muitos mistérios não revelados. Outro ponto relevante é quando ela, devido a um determinado evento, fica fragilizada, se tornando cômica e muito mais carismática.
Code Geass é um dos raríssimos animes com um final peculiar para os seus personagens, algo corajoso, e nenhum pouco conveniente. São tão raros os animes que seguem finais de personagens com rumos semelhantes a esse, que se conta nos dedos quantos são assim, e menos ainda os que conseguem agradar. Facilmente é possível encontrar na internet um dos muitos vídeos de pessoas assistindo o último episódio. As reações variam desde gritos histéricos até crises de choro incontroláveis. O episódio final é simplesmente o melhor de todos os finais de animes.
Sem dúvida, com o seu protagonista, o episódio final tem a parte mais emocionante do anime, mas é preciso ressaltar que não é a única parte boa. Outros personagens como Shirley, Jeremiah, Nunnally, Anya e Rolo tem cenas marcantes que produzem fortes emoções. Destaque também para alguns desses personagens por facilmente fazerem as pessoas mudarem muito de opinião em relação a eles.
Apesar de todos os elogios merecidos, de que com certeza é uma obra-prima, e de que em alguns pontos seja mais que espetacular, ainda é um anime feito por seres imperfeitos e que contém algumas pequenas imperfeições. Nessa questão de problemas, um ponto que precisa ser mencionado é o começo da segunda temporada, pois tem um início um tanto confuso que pode não agradar muito. Embora seja uma confusão proposital, a qual é posteriormente explicada, servindo para ter revelações que instiguem, até que o enredo se desenvolva mais e acelere o ritmo.
Por fim, existem vários picos que entusiasmam, que tanto quanto mais próximo do final, mais constantes são esses picos e mais impossível é parar de assistir. Vale mencionar também que entusiasma bastante acompanhar a evolução dos robôs, a rivalidade envolvida na sua produção, bem como o visual e o poder que apresentam.
Parte 2 – Impressões Finais da Temporada Spring 2023.
Majutsushi Orphen Hagure Tabi: Seiiki-hen — Uma visão do céu com uma jornada para o inferno. Resume bem uma obra com extremo potencial, maravilhosas ideias, mas tudo desperdiçado por um ritmo errado e por uma baixa produção.
Essa é a quarta temporada, o anime fechou a trama principal e somando com o episódio especial dão um total de 49 episódios. Eu não li a novel, mas sei que são 200 capítulos. Logo, acredito que devam ter adaptado tudo e que não deverá ter uma quinta temporada. Até porque fui informado por terceiros que o anime adaptou tudo o que foi escrito na novel.
Talvez a trama já fosse gigantesca para essa quantidade de capítulos da novel e o anime só tenha replicado o problema com uma quantidade insuficiente de episódios. Também não sei se foi cortado algo da novel, mas independente disso o principal problema desse anime é que tudo parece absurdamente comprimido. Logo, fica difícil de se envolver com alguns personagens, de entender o enredo, e de aceitar como se fossem naturais as reviravoltas. Sei que isso havia nas outras temporadas, mas nessa última a impressão é de como se tivessem colocado um conteúdo bem maior do que os das três outras anteriores juntas em uma só.
Tudo é extremamente rápido e fica maçante de acompanhar. Em um episódio é apresentado um personagem carismático, para no seguinte ele já morrer. Em um episódio começa um arco, para no outro acabar. Por conta disso o propósito de muita coisa parece sem sentido e as resoluções são mal explicadas. Pelo menos nas outras temporadas, mesmo com os poucos recursos, as cenas com lutas não pareciam aceleradas. Já nessa se alguém piscar os olhos perde tudo. O pior que é a temporada do conflito épico, do ápice da obra, e o anime simplesmente pula a batalha decisiva sem mostrar nada. Entendo que a obra foi desacreditada, que a produção é de baixo orçamento, mas é o final. Mesmo que não fosse mostrado no mangá, posto que o anime não tinha entregado nada de especial antes, precisava exibir algo grandioso e recompensador no epílogo.
Alguém pode acreditar que com todos os problemas que existem nesse anime eu deva o odiar, mas definitivamente não consigo, porque é apresentada uma enorme quantidade de excelentes ideias. O anime até começa a desenvolver bem algumas delas, o problema é que só começa e já pula para outra ideia maravilhosa que novamente terá o mesmo destino. Portanto, tenho uma sensação mista. Por um lado, fico extremamente feliz que tenham adaptado essa obra para anime e adoraria recomendá-la. Por outro lado, literalmente fico com os olhos cheios de água e o coração apertadíssimo por ver que algo com tamanho potencial não tenha recebido uma adaptação à altura. Além disso, por mais que não seja uma ótima adaptação é apenas mediana, e quando penso nos lixos que sai toda temporada, o meu humor melhora.
Isekai de Cheat Skill wo Te ni Shita Ore wa, Genjitsu Sekai wo mo Musou Suru: Level Up wa Jinsei wo Kaeta — Os desenhos de personagens são lindos, o anime tem boa ação, agrada um protagonista forte que era fraco, as garotas são cada uma melhor que a outra, mas tem uma droga de roteiro. Resumindo, a trama é exaltação de protagonismo.
O anime foi vendido como diferente por manter uma trama em outro mundo ao mesmo tempo que mantinha outra trama com o mesmo personagem no mundo real. A primeira impressão é que apenas a parte isekai seria vergonhosa, mas à medida que o protagonista vai ficando mais forte as aberrações vão escalonando no mundo real, de tal modo que esse acaba parecendo mais ordinário do que o mundo isekai. Todo o tempo o anime fica jogando coisas extremamente artificiais com intuito bem claro de exaltação ao protagonista, coisas que nos tiram da imersão. Não parece que o autor teve o mínimo de preocupação em criar nexos narrativos que fizessem a trama parecer verossímil e coerente.
Tem uma ou outra coisinha que talvez possa se salvar na história: uma ou outra lição de moral, um pouco de romance, um pouco de empatia, e o carisma das personagens femininas. Geralmente o que acerta é o básico dos animes, diria mais, é o básico de qualquer história de fantasia. Muito disso também é por não sair das fórmulas consagradas de sucesso. Tipo: um herói que salva uma linda princesa indefesa; os colegas invejosos que fazem bullying; um personagem muito fraco que se fortalece. O pior é que tinha uma parte super pesada da história do protagonista, que tanto no anime como no mangá é passada de uma forma tão rápida, mais tão rápida que rompe a velocidade da luz, portanto a maioria das pessoas não percebe.
A verdade é que só fui dar mesmo uma chance para esse anime porque ele também foi vendido como o anime do protagonista que pegava geral, que as coisas evoluíam muitíssimo no romance e que as garotas eram 10/10. No entanto, a verdade é que o protagonista até o fim dessa temporada não pega ninguém, são apenas garotas muito legais se atirando. Pelo menos os desenhos são bonitos e algumas cenas de ação são legais.
Kaminaki Sekai no Kamisama Katsudou — Inova, tem reviravoltas, mas se equívoca com elementos genéricos e com alterações que são vergonha alheia. Essa proposta também é delicadíssima e às vezes o anime quebra ovos. No mais, na parte visual a produção é baixa.
O que mais salta aos olhos é a animação em computação gráfica, principalmente quando aparecem os monstros 3D, pois é muito destoante e espanta o público. A rotoscopia também é presente em algumas partes e causa estranheza. Com certeza sempre que alguém lembrar desse anime, recordará dessas cenas. Claro que com uma animação minimamente de qualidade não traria essa impressão tão ruim e com uma de ponta teria um efeito positivo. Entretanto, não mudaria muito do anime porque não são tantas as cenas com essas coisas. Portanto, utilizar uma animação tão fraca para algumas cenas só pode ser fruto de baixíssimo orçamento, tendo em vista que a própria proposta da obra não necessita de muitas cenas fluidas.
Naturalmente existe uma boa vontade de todo mundo ser bem mais tolerante com obras japonesas quando estas tocam em questões religiosas, em prol de uma liberdade poética e uma compreensão de que o Japão não é um país dado a religião. No entanto, um anime cujo foco principal da trama é falar da religião e fazer críticas de maneira direta e explícita, difere de usar alguns elementos de crenças religiosas, ou de fazer críticas veladas e pontuais. Nesse sentido posso dizer que é uma proposta que inova e por mais que o anime tente ser cuidadoso para não ser tão ofensivo às vezes desliza. Basicamente a visão do anime é que a religião é um tipo de: sacrifício, de escambo, de governo, de prazer sexual, de música e de família alienada.
O principal acerto nessa obra são as reviravoltas, as quais de fato conseguem surpreender muito, mudando conceitos que já estavam formados ainda na premissa. Tudo nesse sentido é feito de uma forma coerente, que pareça natural e instigante. Isso faz valer muito a pena assistir à obra. Entretanto, também existem coisas não tão interessantes por serem genéricas, como os traços, os arquétipos, os cenários, as idols e o fanservice.
Li alguns capítulos do mangá e comparando com o anime não muda muita coisa, mas não é uma adaptação 100% fiel e as mudanças que verifiquei foram todas para pior. Uma das cenas que mais detestei que mudaram foi uma que envolve a Bertrand. No anime a colocam vestida como se fosse uma sambista de carnaval, isso foi tosco, foi vergonhoso e incoerente. Em outras palavras, o anime não tem um bom diretor.
"Oshi no Ko" — Relutei em assistir e iniciei acreditando que não valeria nada, mas terminei a temporada tendo a certeza que foi uma das melhores obras já criadas pela humanidade. Garanto fortes emoções e aulas de como fazer um bom anime.
Esta é uma das críticas mais difíceis que já escrevi. Posto que, é fácil e bom falar dos erros, o difícil é comunicar dos acertos e fazer isso de um anime quase perfeito é um desafio. Portanto, vou focar naquilo que considero os pontos mais fortes desse anime, que o fazem ser tão amado e reconhecido, que é justamente conseguir passar muita emoção e ter conteúdo.
A maioria dos críticos procura não falar sobre emoções, porque é algo tido como subjetivo e por estigmas da sociedade, mas a verdade é que isso é a alma dessa indústria. O que faz alguém ofertar a coisa mais valiosa que o ser humano possui que é o tempo? Sobre tudo é nisso que se baseia o entretenimento. Não interessa uma alta complexidade, algo mirabolante, algo inovador, algo extremamente realista. Absolutamente ter todas essas coisas nada significa se não conseguirem passar emoção, pois é esse o intuito dos realizadores e aquilo que o público almeja. Assim como valores críticos, artísticos e culturais, são secundários, muitas vezes temporais e apesar de não serem rotulados assim tem graus de subjetividades maiores do que o das coisas que transmitem emoções.
Uma das marcas registradas dessa obra, é que em todos os episódios, ou quase todos, fecham com um ápice, deixando um suspense que cativa o interesse pela continuação. Alguns dirão que essa técnica do gancho é velha e isso é verdade, mas funciona e poucas obras conseguiram executar tão bem em tantos episódios como nessa. Também é algo que por deixar de ser tão usual e acertado nos animes até parece inovador. Obviamente foi um ótimo trabalho do diretor de composição de série que soube dividir bem o material dos episódios. Não só desse diretor de composição, mas da equipe toda, pois eu li o mangá e essas cenas não teriam o mesmo peso sem a escolha certa das músicas, dos enquadramentos, do ritmo, das cores, das sombras e da incrementação de mais quadros.
A arte animada possibilita sensações sensoriais maiores, logo detém de mais possibilidades de provocar emoções. Entretanto, conheci a trama antes de ver a maioria dos episódios e a história é viciante por si mesma. Por mais que a equipe do anime tenha muitos méritos e grandes feitos, preciso reconhecer que o autor do material original e a desenhista do mangá tiveram a maior contribuição.
Os personagens dessa história nos fazem ter empatia por eles, a ponto de termos os seus desejos, suas ansiedades, suas raivas e suas tristezas. Uma das maiores marcas para sabermos se os personagens são bons é quando a obra consegue nos colocar neles e sentirmos com eles. Esses personagens também tem arcos completos, mas são bons essencialmente porque nos comovem.
As cenas mais impactantes em ordem são:
Todas as cenas da parte final do 1.º episódio são espetaculares e é o que vende mais a obra. Só preciso comentar que faltou uma coisinha que tem no mangá durante a morte de uma personagem e que se tivesse sido mostrado no anime evitaria algumas críticas bobas.
A cena do final do 7.º episódio, sem exagero algum, a assisti novamente pelo menos uma centena de vezes de tão boa e tão emocionante que ficou. Interessante que não é tão diferente no mangá, mas o pouco que mudaram a melhoram tremendamente. Fizeram que uma cena simples ficasse grandiosíssima com apenas um movimento de câmeras, sombras e uma acertadíssima trilha sonora. Pode não ser a mais impactante, porém é a minha favorita. Depois dessa cena não tinha como não reconhecer que esse anime era uma obra-prima.
As cenas do final do 10.º episódio, melhoraram absurdamente em comparação ao mangá. Pois, foi estendida, os diálogos ficaram mais profundos, o cenário foi alterado, fizeram novos enquadramentos, colocaram sombreamentos que não existiam, deram cores espetaculares e colocaram uma fantástica trilha sonora. Se a cena do episódio sete me fez reconhecer ser esse anime uma obra-prima, essa do episódio dez me fez colocar no top dez de todos os tempos. Essa cena foi tão profunda e mexeu tanto comigo que chorei do começo ao fim, me deu satisfação e um sorrisão. No mais, se eu pudesse retocar a Mona Lisa colocaria apenas mais camadas com mais detalhamento nessa linda fotografia.
A cena do final do 8.º episódio também foi melhorada no anime por conta do enquadramento e do uso de movimento de câmeras. Naturalmente o enredo tornaria essa cena empática, com um tom meio triste seguido por um de satisfação, mas a obra deixou mais dramática com as ótimas expressões faciais da personagem.
No final do 9.º episódio teve um acréscimo de um clip com uma música inteira, o qual no mangá isso era representado somente por um quadrinho. Com certeza enriquece a obra, mas por mais que eu veja valor nisso, o que realmente me impacta é a parte da pontuação de uma personagem. Logo, talvez tenha ficado melhor no mangá, porque sem esse clip no meio da cena as pontuações contrastavam melhor.
A cena do final do 6.º episódio, tem algo muito pesado, não tinha como não ser impactante, mas eu preferi bem mais no mangá por conta que deixaram a personagem histérica e também a trilha sonora não foi a melhor escolha. Uma curiosidade, é que vi um youtuber que odeia a obra comentar que esse episódio era irreal, artificial. Somente para ele quebrar a cara logo em seguida, quando veio à tona as manifestações de uma mãe criticando a obra por realizar algo muito idêntico ao caso real da sua filha.
As cenas do final do 5.º episódio, acredito que nem preciso dizer que viralizou o vídeo da música do Pieyon, muita gente compartilhando, muita gente fazendo uma versão live-action, até a intérprete japonesa da Ruby participou de uma dessas versões. De forma geral curti essa cena, mas o anime não usou o mesmo enquadramento do mangá e o clip ficou um pouco esquisito. Os pensamentos em forma de fala também atrapalharam a cena no anime.
A da escritora de mangá se emocionando no 4.º episódio, é o tipo de cena com conteúdo, com um valor crítico, mas o mais importante é como isso é transmitido. A personagem passa a emoção de assistindo uma adaptação do seu mangá e nós choramos assistindo-a chorar. Foi genial!
A cena do final do 3.º episódio foi ótima, porque deu presença de palco ao protagonista, o deixou imponente e gerou um suspense para a continuação dela que viria no início do episódio seguinte. Para mim essa foi a parte que virei a chave sobre que não seria só um prólogo e que eu precisava aumentar a nota da obra. Também vi um youtuber reclamando que a cena de encerramento do episódio três deveria ter sido um pouco mais adiante. O problema é que não geraria um suspense para uma continuação e essa cena mais adiante é a do início do episódio quatro que não ficou tão boa quanto poderia. O fato é que quiseram incrementar coisas que tiraram um pouco da grande imponência que a cena do quarto episódio tem no mangá. Nessa cena no mangá o protagonista passa muito mais a ideia que está fazendo uma atuação talentosíssima, sendo de fato uma estrela. Também não é somente uma questão de passar a ideia, é de fazer dizendo que vai fazer algo brilhante. Isso é extraordinário!
A cena do show do 11.º episódio, passou emoção, tem mérito por fazer muita coisa em 2D, e novamente o anime expandiu, colocando uma música, criando coreografias, em síntese deu excelentes complementos. Esse arco todo desde o início com a preparação para o show me deixou emocionado o tempo todo com lagrimas e risos. No entanto, eu tenho que ser chato, porque a parte visual dessa cena do show ficou aquém do que eu esperava, do que poderia ser e do que deveria ter sido, principalmente em alguns instantes que focou no público e em questão de detalhamento de cenários. Deixando claro que com isso não estou dizendo que ficou ruim, essa cena é sensacional e digna de fechamento de uma temporada, apenas merecia mais carinho. Se eu fosse o diretor fechava nessa parte ou na cena do carro, porque dava um sentimento maior de conclusão. A cena do carro é uma parte excelente que se mais explorada seria bem melhor.
Outras cenas que merecem menção estão no 1º episódio e são: a morte de um personagem no início; a dança dos bebês que viralizou nas redes; a do Amaterasu; a da Ruby brigando com o Aqua por não ter sido acordada.
O anime trata de alguns temas da indústria do entretenimento, tais como: talento não é o mais importante; obstáculos burocráticos; dificuldades financeiras; comportamento de celebridades; problemas para manter uma imagem ideal; relação de estrelas com os fãs e dos fãs com as estrelas. Em cima dessas temáticas o anime traz conhecimento desse mundo artístico e faz críticas contundentes. Isso é algo muito satisfatório, pois não deixa o sentimento que outras obras trazem de que estamos desperdiçando o nosso tempo sem receber algo agregador em troca. Além do que, são abordagens com perspectivas novas que não precisam ser complexas e profundas para alcançar um maior público.
O tema da indústria do entretenimento é recorrente porque a trama está ambientada nessa indústria, mas esse não é o tema principal do anime e nem o único dos temas secundários. Inclusive a obra trata de outros temas secundários com muita mais profundidade do que esse. Temas como: amor, família, superação, hipocrisia, amadurecimento e responsabilidade. Estão muito entrelaçados com o tema principal da obra que é sobre vingança e mentiras, de tal forma que se confundem e por vezes são a mesma coisa. Eu entendo que coisas comuns são mais facilmente percebidas, mas somente análises rasas que não compreendem a filosofia dessa obra é que só veem a superfície do iceberg.
Outro ponto que poucas pessoas se atentam é sobre a riqueza do simbolismo que essa obra usa e da fonte primária de inspiração do dualismo filosófico, mitológico, místico e lendário advindo da pré-história do Japão. O deus criador do xintoísmo Izanagi teve uma filha chamada Amaterasu, a deusa do sol que nasceu do seu olho esquerdo e da qual descende a família imperial japonesa. Já do olho direito de Izanagi nasceu o seu filho Tsukiyomi, o deus da Lua. Não é somente nas cores e nas estrelas do anime que fica claro esse simbolismo, mas também nas personalidades dos personagens.
Pensei em falar também da abertura e do encerramento de episódios, mas eu preciso mesmo? Provavelmente serão as melhores do ano, assim como todo o anime.
Mashle — No início acreditei ser um desperdício do meu tempo, uma babaquice. Não vou dizer que o anime mudou completamente, mas com o tempo foi me ganhando, as piadas começaram a funcionar e principalmente a jornada ficou instigante.
Só consigo assistir e gostar um pouquinho dos primeiros filmes de Harry Potter. Já One Punch Man é muito mais agradável de assistir, mas também não é uma obra-prima. Estava bem incrédulo que uma fusão desses dois conceitos pudesse funcionar e o início de Mashle só fortaleceu muito essa minha visão, mas com o tempo acabou sendo uma das obras mais agradáveis de assistir dessa temporada. Não pela magia, nem pela parte cômica, mas sim por ter os elementos mais clássicos de uma aventura shounen. Que são: um protagonista bobão imbatível; um grupinho de super amigos acompanhando o protagonista na jornada; anti-heróis; um romance que quase não anda; e sobre tudo boas lutas. Fiquei interessado em saber qual será o final dessa jornada, o quão fortes serão os inimigos que Mashle vai enfrentar, e até onde irão os poderes dele e dos seus colegas (poderes que naturalmente irão escalonar).
Jigokuraku — Gostaria de oferecer uma nota dez para esse anime, tem mais texto que muitos animes prestigiadíssimos, mas tem uma produção bem aquém do seu enorme potencial. Com isso também não estou dizendo que tenha uma produção e uma direção terríveis.
O tempo todo nesse anime sempre está acontecendo algo importante, tudo com ação frenética e com consequências. Isso é bom, pois cai nas graças do grande público, mas o anime teria sido frenético do mesmo jeito se o ritmo fosse um poco mais lento na quantidade de capítulos adaptados por episódio, porque no mangá é tudo rápido e cheio de lutas. Não me parece uma boa decisão acelerar o que já é agitado, até porque o mangá só tem 128 capítulos e o anime adaptou 43 capítulos e meio. Para ficar com o ritmo de três capítulos por episódio que é o mais usual e tido como o mais próximo do ideal, precisaria de mais uns 3 episódios.
O fato do anime ter muito conteúdo para adaptar em poucos episódios, resultou em cortes do material original na adaptação e em não aumentarem quase nada. Basicamente o que a direção fez foi um copiar e colar do mangá, dando inclusive os mesmos enquadramentos, sem praticamente melhorias. Em outras palavras, foi uma direção bem preguiçosa, pertencente a um estúdio super lotado, que oferece animações visualmente razoáveis e nada mais.
Essa questão da parte visual é uma decepção, pois apesar de o anime ter belas cenas, confesso que pelo trailer imaginei que seriam algo espetacular. Principalmente nas cenas de luta era onde esperava muito mais aprimoramento, mas a produção estava aquém das minhas expectativas e o que entregaram foi apenas um aceitável. O diretor não melhorou nada nas batalhas em relação ao material original em nenhum sentido possível. Nem com uma trilha sonora mais decente que passasse melhor o drama e desse o clima de impacto. Posso dizer que com esse trabalho de direção que talvez até tenham piorado as lutas, tendo em vista que não souberam dar ápices a altura do potencial que essa história oferece.
O anime censurou consideravelmente o ecchi, diminuindo bastante as cenas, mas o que realmente vai marcar essa obra serão os seios sem mamilos, os quais viraram piada. Isso é irônico e bem inesperado, porque desde o início e o tempo todo o anime é muito violento. O sangue é vermelho e jorrou solto com todo tipo de gore. Claramente não é uma obra para crianças, não vai sair em muitos canais mundo afora e não vai receber uma classificação baixa para justificar certas decisões.
Outra censura que o anime fez foi a omissão de uma piada com um cego, a cena fica estranha porque logo em seguida falam da piada que não existiu no anime. Obviamente censurar apenas algumas coisas é contraditório, deixando isso ser uma clara sinalização de "virtudes" para a agenda do politicamente correto.
Definitivamente história não era o que eu esperava de um anime shounen de batalhas, mas a obra superou em muito as minhas expectativas nisso. Justamente o que eu estava mais receoso demonstrou ser o grande trunfo. Não é uma história extremamente complexa, mas tem subtextos e um bom conteúdo com certa profundidade filosófica e religiosa. A temática principal do anime é a busca pela imortalidade, que aos poucos a obra vai dando contornos e perspectivas próprias. O anime também trata da filosofia do equilíbrio (yin e yang), muito presente na cultura oriental e já retratada diversas vezes em animes, mas nessa obra isso é explorado com profundidade, ousando na relação que tem com os sexos.
Lamentei não ter dado um dez a esse anime por conta de ser uma trama imersiva que merecia um estúdio que a tratasse melhor. O que mais torna envolvente este enredo são os personagens, com seus passados desenvolvidos, com profundidade psicológica, com propósitos, com personalidades que evoluem durante a jornada, com identidades bem distintas, com camadas que vão sendo reveladas, com dimensões que os tornam humanos, e tudo isso é uma combinação para passar muitas emoções. Um dos pontos mais explorados dos personagens são as suas motivações, das quais suas fraquezas podem ser força, isso estando ligado diretamente a filosofia dessa obra, mostrando ser um texto coeso que se autoalimenta, portanto, é uma trama maravilhosamente bem escrita. Outros pontos interessantes abordados sobre alguns personagens são suas determinações para assumir fardos, seus interiores vazios, suas empatias pelas vidas ceifadas, suas dúvidas, seus medos. No mais é uma obra cheia de surpresas, fascinação, suspense e dramas.
Kimi wa Houkago Insomnia — O anime não é tão monótono como temia, mas ainda é bem difícil de ser assistido. Mesmo o romance progredindo, fugindo de clichês, sendo muito belo, tendo personagens carismáticos, e histórias comoventes.
Assistindo apenas um ou dois episódios quaisquer dessa obra, não passam de forma alguma a sensação que é monótona, sobre tudo porque os personagens são bons e é gostoso de ver a relação entre eles. A minha primeira impressão foi positiva e de surpresa, pois eu estava esperando que fosse ser um marasmo. No entanto, o problema é assistir mais episódios, porque dá uma indisposição tremenda. É tipo uma sensação de como se a obra não tivesse mais nada a oferecer.
Está faltando algo para fazer as pessoas a quererem ver o próximo episódio e nesse sentido é maçante. Talvez isso seja pela falta de uma grande problemática para cativar, mesmo que nos momentos que eu estava de fato assistindo não tenha me incomodado com isso. Pode ser que seja porque ver um episódio dá a impressão de como se já soubéssemos de tudo, mesmo que a obra esteja fugindo de clichês. Talvez a falta de cliffhangers nos finais de episódios às vezes façam muita diferença. Não sei ao certo qual é o exato motivo do problema dessa obra, que apesar de ser ótima em alguns sentidos é cansativa em outros.
Acredito que teria funcionado bem melhor se eu tivesse visto dublado. Para esse anime especificamente também recomendo assistir vários episódios de uma vez, pois o torna menos exaustivo do que ver semanalmente. Isso é lastimável, pois é um anime tão belo em tantos sentidos.
Melhor Personagem Masculino da Temporada Spring 2023:
Aquamarine
Melhor Personagem Feminina da Temporada Spring 2023:
Kana Arima
Melhor Design de Personagem da Temporada Spring 2023:
Isekai de Cheat Skill wo Te ni Shita Ore wa, Genjitsu Sekai wo mo Musou Suru: Level Up wa Jinsei wo Kaeta
All Comments (12) Comments
It's nice to meet you!
What to expect from the Summer 2024 season.
Yesterday, 8:09 AM
Completed 6/6 · Scored 9
Já gostei de ti.
Dê uma curtida na minha análise de Code Geass.
Link:
https://myanimelist.net/profile/Tiago_Vaz_007/reviews
Below is the Portuguese version, the one in the link is in English.
Abaixo está a versão em português, a do link está em inglês.
Melhor Personagem Masculino da Temporada Spring 2023:
Melhor Personagem Feminina da Temporada Spring 2023:
Melhor Design de Personagem da Temporada Spring 2023:
Melhor Anime da Temporada Spring 2023: