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Kusuriya no Hitorigoto 2nd Season
Kusuriya no Hitorigoto 2nd Season
Mar 23, 6:36 PM
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Kusuriya no Hitorigoto
Kusuriya no Hitorigoto
Mar 23, 6:32 PM
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Sousou no Frieren
Sousou no Frieren
Feb 28, 4:36 PM
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Manga History Last Manga Updates
Rengoku no Toshi
Rengoku no Toshi
Nov 5, 2023 7:17 PM
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All Comments (11) Comments

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Miyii Sep 12, 2023 7:56 PM
Watashi no Shiawase na Kekkon
Jul 23, 10:08 PM
Watching 8/12 · Scored 9

que piada de mau gosto
PrataSZ Jul 30, 2023 3:28 AM
Watashi no Shiawase na Kekkon
Jul 23, 10:08 PM
Watching 3/12 · Scored 9

que piada de mau gosto
PrataSZ Nov 26, 2022 4:19 AM
termina logo joshikousei mano
PrataSZ Oct 17, 2022 10:32 PM
não gosto muito de usar o MAL e muitas notas minhas são arredondadas ou simplesmente overbuffed. Sugiro visitar o meu Anilist
ShiroKuro_ Mar 3, 2022 12:21 PM
:como: who :modcheck:
Carmanhan Jan 1, 2022 7:53 AM
Tinha apagado todo mundo e tô adicionando de novo agora. Era por causa de um problema com email mas consegui resolver
PrataSZ Nov 11, 2021 9:35 AM
Cara, tá entre 1 e 1000 esse episódio.
Kirivert Feb 25, 2021 11:57 PM
cade a masami no top 😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡
PrataSZ Feb 9, 2021 11:51 AM
Ainda não sabe como alavancar suas vendas na pastelaria ou está buscando informações para abrir seu próprio negócio? Hoje falaremos sobre os sabores de pastéis mais vendidos, como fazê-los e até indicar franquias de pastéis.

Esse texto pode ser a sua oportunidade de dar um novo passo em direção aos seus sonhos. E você já tem uma pastelaria, vai aumentar as vendas, se ainda não começou o negócio vai se preparar melhor para ele.

Seja como for, o mais importante mesmo é que você esteja disposto a colocar em prática tudo que aprender por aqui, tudo bem?

Então vem comigo conhecer quais são os sabores de pastéis mais vendidos por aí, para você aproveitar esse mercado e ganhar muito dinheiro.

Os sabores de pastéis mais vendidos!
Em uma pastelaria, normalmente, os sabores de pastéis são divididos em: pastéis tradicionais e pastéis especiais (que contém algum ingrediente mais caro ou receita diferenciada).

Para facilitar sua escolha, selecionamos aqui os sabores de pastéis mais vendidos, que são:

Pastéis tradicionais
Carne;
Carne com queijo;
Queijo;
Queijo e orégano;
Frango;
Frango com queijo;
Presunto com queijo;
Goiabada com queijo;
Napolitano (queijo, presunto, tomate e orégano)
Gaz-Kun Jan 1, 2021 5:05 PM
Opa, desculpe o incomodo vim lhe convidar para um Servidor bacana, seria interessante sua presença lá.
https://discord.gg/UUx3skGk
PrataSZ Aug 27, 2020 3:14 PM
Eu gosto de dizer que o Kirito tem duas fases principais de desenvolvimento: a fase de Aincrad e a fase pós-Aincrad. A primeira logicamente fica mais clara em Progressive, porque é onde realmente tem tempo pra isso ser mostrado com calma e tranquilidade, mas vou me ater à obra original.
O Kirito começa como um jovem de 14 anos que se isolou da família no mundo virtual depois de descobrir ter sido adotado. Ele se sentiu isolado e tentou escapar pra outro mundo, tanto que ele menciona que na época do beta, ele passava o tempo todo com o NerveGear na cabeça pra se isolar do mundo real e das pessoas ali. Além desse negócio dele ter sido adotado e tal, também tem a questão do avô dele, mas acho que essa estrutura já tá legal. Enfim, daí ele fica preso nesse mundo, e como a pessoa anti-social que é, se recusa a ir junto com os amigos do Klein e parte sozinho. Passa-se um tempo e rolam aqueles acontecimentos na sala do boss do primeiro andar, onde o Kirito se declara como beater. Ele se declarou assim porque ainda que ele fosse antissocial, ele ainda tinha um bom coração, o que é completamente coerente, até porque ele ajudou o Klein a treinar no primeiro episódio.
Então ele se declarou como "O Beater" pra ficar como vilão da história e pra que outros beta testers, como o Diabel(o cara que morreu nessa luta, e por falar nele, ele teve sua morte alterada no anime, e tá aí um erro exclusivo do anime), e a Argo não fossem mal tratados pelos outros jogadores. A partir daí, ele segue os andares com a Asuna e com a Argo, mas não vou falar nessa parte porque é coisa de Progressive. Enfim, passa-se um tempo e o Kirito se torna um jogador solo(o que faz total sentido na estrutura do jogo, onde você tem que dividir EXP com os membros da party e tal(dá até pra citar RPGs similares como Elsword, por exemplo). Enfim, até que ele conheceu uma guilda e aos poucos foi finalmente conseguindo se enturmar. Ele chega a mentir o level dele pra conseguir se enturmar com eles, o que demonstra um certo egoísmo da parte dele(coisa que vai ser tocada mais pra frente na obra). Enfim, a conclusão é que dá tudo errado, todo mundo se fode, e ele fica psicologicamente abalado e se isola novamente, porque viu um monte gente importante pra ele morrendo na frente dele e ainda tem o sentimento de culpa nisso...
ssas mortes vão ser importantes mais lá pra frente, em Alicization, quando acontece a mesma coisa, só que dessa vez é o Kirito maduro que tem que lidar com isso. Enfim, aos poucos ele vai conhecendo outras pessoas, como a Lisbeth e a Silica, além de se encontrar diversas vezes com o Klein e com o Agil. Esses encontros são importantes porque em cada um deles, o Kirito ajuda alguém em alguma coisa, ou interage de formas amistosa com alguém, o que leva ele a progredir sempre mais um pouquinho, até o momento em que a Asuna volta por definitivo na vida dele(o que no anime é lá naquele episódio do coelho), e os dois passam a progredir no romance juntos e não mais em uma amizade. A moral é que ele acaba Aincrad como outra pessoa, tendo aprendido muita coisa no decorrer desses dois anos. Aqui começa o desenvolvimento pós-Aincrad, que eu vou falar a respeito mais pra frente, mas o desenvolvimento no estilo de Aincrad se estende um pouco até Phantom Bullet, que é onde o PTSD começa a atacar efetivamente o Kirito. Em Fairy Dance isso nem tinha tempo pra acontecer, visto que ele é como se fosse uma extensão de Aincrad.
O Kirito ainda tinha que salvar a Asuna pra aquele pesadelo acabar. Quando ele vê o Death Gun e lembra dos acontecimentos relacionados ao Caixão Sorridente em Aincrad. Aqui é dada continuidade naquele caso do egoísmo do Kirito, onde mostra que ele matou duas pessoas por puro sentimento de vingança, quando ele não precisava ter feito isso. Enfim, o Phantom Bullet dá fechamento a isso juntamente com o arco da Sinon, com toda aquela mensagem a respeito do equilíbrio e de quantas vidas você já salvou com suas ações.
Agora, quanto ao desenvolvimento pós-Aincrad, aqui eu me refiro ao Kirito de 16 a 18 anos, que saiu de Aincrad e aos poucos passou a adquirir seus próprios ideais. Isso, além de ser motivado pelo Kikouka, que foi a porta de entrada do Kirito pro mundo real depois do incidente do jogo, ainda tem relação com os fóruns de robótica que o Kirito menciona estar começando a frequentar. Nesse ponto já dá pra ver uma grande diferença no Kirito, um jovem recluso que se isolava do mundo, mas que agora além de ter muitos amigos em quem confiar, ainda conseguiu lidar com os problemas da família, chegou a conseguir um emprego na Rath, e debatia com várias pessoas em inglês na internet. Esse ideal que eu abordei ali é o que eu vejo como a maior mensagem de SAO, e eu posso até pegar uns prints pra te demonstrar isso depois, mas enfim, o gatilho pra isso é num diálogo do Kirito com o Kikouka no começo do Phantom Bullet a respeito de regulação(que é uma pauta que claramente depois de um incidente como esse do SAO, as pessoas começariam a discutir). Regulação de tecnologia, eu quero dizer.
Isso é algo presente até mesmo aqui no Brasil e é algo que limita o progresso(imagino que alguns aqui sejam ancaps, então entendem o que eu tô falando). Esse é o tema que SAO aborda nesse ponto do desenvolvimento do Kirito. O Kikouka fala nesse diálogo que as pessoas queriam regular a tecnologia e que isso tava voltando em pauta mesmo depois do incidente do SAO por causa das suspeitas de morte lá no caso do Death Gun. O que o Kikouka queria era confirmar que aquelas mortes não estavam sendo causadas pela tecnologia em si, e realmente não estavam, provando que a regulação seria sem sentido algum. A partir disso, todas as ações do Kirito passam a ser baseadas no conceito de liberdade, ou pelo menos ele tenta basear tudo nisso.
Isso é muito perceptível no Alicization, que é onde diversos debates a respeito disso são jogados direto pra você, seja por meio de mensagens metalinguísticas, como o próprio conceito de Incarnation(que é algo abordado desde o começo da obra, lá em Aincrad, e muita gente trata como furo de roteiro, sendo que é um negócio incrivelmente bem planejado), ou por meio de diálogos mesmo, como por exemplo um do Kirito, com o Eugeo, a Ronie e a Tiese, onde ele fala que não é porque algo está na lei que isso é objetivamente correto, e sim que você deve se basear num ideal pra dizer se aquilo é realmente correto(ora, escravidão já esteve na lei, e mesmo assim, nunca foi objetivamente correto, pois sempre foi algo que feria a liberdade de alguém). Tem outros exemplos, como um do Kirito com o Eugeo falando sobre o fato da Igreja do Axioma ter desarmado a população, ou seja, impedindo que eles se rebelassem contra atitudes tiranas, ou a conversa do Kirito com a Alice fora da torre, onde o Kirito questiona a moral daquele mundo, algo incabível pra a Alice, que teve sua mente lavada pra aceitar tudo pela lei das deusas que a Quinella dizia representar.
Falei aqui de apenas alguns pontos. Nem toquei na questão do título de espadachim negro, que é um tópico que eu gosto muito de conversar a respeito, porque vejo diversas pessoas o interpretando errado, agindo como se realmente o Kirito usasse esse título, quando na verdade ele nunca sequer gostou de ouvir alguém dizer isso. SAO é uma obra com texto mais implícito e nas entrelinhas do que parece(por isso eu gosto tanto dela), mas então muita gente acaba interpretando a obra e o Kirito errado, principalmente com essa onda gigantesca de hate que se formou ao longo dos anos.
Agora começando já respondendo o seu primeiro ponto: não quero dizer que não houve tempo para que as relações do Kirito fossem desenvolvidas. Elas foram. O que quero dizer é que logicamente não é de se esperar que 75 andares fossem transcritos em dois livros com a mesma abordagem de Progressive(o que não desmerece a obra original, são apenas abordagens diferentes, ambas canônicas e conectadas).
Sobre o Kawahara e também já ligando com um trecho mais pra frente, em que você fala sobre a novel, é útil destacar aqui que quando eu cito algo cortado no anime ou que foi mal feito nele, não quero justificar um erro do anime baseado na novel, e sim demonstrar que esse erro não tem relação com o autor. Além do fato de que essa discussão nunca se limitou ao anime, imagino, então não há problemas em destacar a novel, já que estamos falando do Kirito, ou melhor, dos Kiritos(novel e anime).
Enfim, vamos aos argumentos em si... Você disse que eu citei um trecho que apenas está presente na novel, se referindo ao sistema de experiência de parties, contudo, dentre todas as informações da novel que ajudam a expandir a riqueza do mundo, como o funcionamento do sistema de Beast Trainer e o sistema anti-assédio de Aincrad, essa informação em específico não foi cortada e está sim no contexto do anime. Você também citou que, caso essa informação estivesse sim inserida no anime, logo, o Kirito é mal escrito ou foi escrito com a intenção de ser burro. Não sei bem se entendi o que você quis dizer com isso, mas não seria isso muito mais relacionado à questão do egoísmo que eu abordei e que a própria obra cansa de falar a respeito(principalmente na novel, com os monólogos do Kirito, mas ainda presente no anime). Vi que você questionou a relação entre o egoísmo e o fato dele ser uma boa pessoa, e isso é algo que eu mesmo me questionava há algum tempo, mas abordarei isso mais pra frente, apenas vou concluir os pontos que você abordou antes.
Essa aqui é interessante porque você citou a Homura, uma das minhas personagens favoritas, inclusive, acima de Miyamoto Musashi, um personagem que tem uma história comigo e com quem eu tenho um puta respeito, não apenas como personagem, mas como pessoa real mesmo(eu tenho até o livro dos cinco anéis e a leitura é muito gratificante, diga-se de passagem kkkk). Dito isso, imagino que você tenha assistido Madoka Rebellion, pois vou citar uma passagem dele aqui(mas relaxa, não vou dar spoilers, caso não tenha assistido). Bom, Madoka Rebellion tem em seu final um dos maiores plot twists que eu já vi em questão de escala. A mudança da Homura durante a série de TV é algo bem simples de ser interpretado, tendo suas viradas no final da série. Enquanto isso, em Rebellion, muitas pessoas criticam o final por ele "acontecer do nada" ou pela obra "não estar preparada pra isso". O ponto é que a Homura de Rebellion tem um desenvolvimento muito mais "de baixo dos panos", ou, pra facilitar, subentendido do que na série de TV. As "pontes" que você citou existem, elas só não estão lá pra qualquer um ver, e é isso que torna o Rebellion tão interessante. Assistindo o filme várias vezes, você é capaz de notar diversos trechos de diálogos que são de extrema importância pra toda a virada da Homura no final. Diálogos esses que ou são repetidos, mas um pouquinho alterados, ou se complementam com diálogos ou monólogos posteriores. O ponto é que o Kiritão aqui é muito parecido com a Homura do Rebellion nesse quesito. As "pontes" no desenvolvimento são muito sutis e por isso podem dar uma impressão errada para algumas pessoas, como foi o seu caso agora e como também já foi o meu caso, linkando ali com a relação do egoísmo com o fato do Kirito ser uma boa pessoa.
Agora, um parágrafo sobre um trecho rápido seu. Você disse que a guilda dos Moonlight Black Cats deveria constituir o grupo de personagens mais importantes do arco de Aincrad, entretanto, temo dizer que isso é uma confusão causada principalmente pelo estilo de narrativa adotado pelo anime no primeiro arco. Como já disse, não é uma justificação de um erro do anime baseado na novel, e sim uma demonstração de que o seu argumento falha ao criticar também o Kawahara no meio disso tudo. Como você já deve saber, a novel não adota uma ordem cronológica, e não é como se isso fosse aleatório. Você passa o volume 1 inteiro sabendo que o Kirito passou por um trauma ao ver todos os membros da guilda dele morrerem, pra só no último capítulo do volume 2, ser agraciado com a história deles. Isso é um estilo de narrativa muito interessante porque os acontecimentos não são justificados pelas ações, e sim as ações são justificadas pelos acontecimentos. As atitudes do Kirito no volume 1 passam a se linkar após a leitura da última história do volume 2, e por isso é tão interessante. Enquanto isso, em vez de adaptar Aincrad em dois filmes(um pra cada volume), resolveu adaptar em 14 episódios e numa ordem cronológica, o que dá a entender que a narrativa seguiria um estilo convencional.
Voltando para o tema do egoísmo(e essa é a parte que eu mais queria falar a respeito), é importante destacar que você abordou uma dita contradição minha e/ou da obra, entretanto, é isso que torna o Kirito um personagem com camadas. Embora ele seja egoísta, ele é uma boa pessoa. Ele é um humano. Ao categorizar um personagem como egoísta, isso não quer dizer que ele tenha que agir de forma egoísta em 100% do tempo. Vamos falar do exemplo do Klein no primeiro episódio, que foi a sua primieira abordagem. O Kirito realmente ajudou o Klein. Por que ele fez isso? Há diversas respostas plausíveis aqui, como por exemplo a dualidade entre o mundo real e o virtual, abordada em Phantom Bullet, ou a vontade do Kirito, um jovem solitário, de encontrar um amigo e tornar dele um parceiro, ou até uma própria vontade egoísta, como de cobrar o Klein depois eventualmente. Mas enfim, o interessante é que nada disso vem ao ponto. Nada disso entra em conflito com o egoísmo dele justamente porque ele tem outros motivos para realizar suas ações, sejam elas quais forem. Moral da história: após ele ajudar o Klein e o Kayaba fazer o anúncio, o Kirito parte sozinho, aí sim de forma egoísta, não só quanto ao Klein, mas quanto a todos os outros jogadores, já que Aincrad tem recursos limitados e que ele conquistou boa parte pra ele. Então, basicamente, você pode ser uma boa pessoa mesmo tendo o defeito do egoísmo, afinal, todos temos defeitos, e é exatamente isso que humaniza o Kirito.
Falando agora dos outros momentos que você citou:
3º episódio: Kirito ajuda a guilda depois de relutar bastante, e ao ser convidado para se juntar a ela, toma uma atitude egoísta ao esconder seu nível, sabendo que os membros não o aceitariam caso soubessem que ele era das linhas de frente. Não se preocupou com os sentimentos e com a segurança de outros pelo simples fato de ter se sentido acolhido.
4º episódio: Kirito ajuda Silica por motivos pessoais dele. Ele mesmo diz a ela que sentia saudades da irmã dele e que achava elas parecidas. E também, uma boa pessoa, mesmo egoísta, em hipótese alguma deixaria outro morrer tendo poder para protegê-lo.
5º/6º episódio: Kirito ajuda na investigação a pedido pessoal de Asuna. Investigação essa que simplesmente caiu no colo dele. Uma má caracterização colocaria ele pra cagar pra esse problema, e não para aceitar resolvê-lo.
7º episódio: Aqui você mesmo explicou que é em detrimento próprio. Não vejo relação em ele ser "de boa" e qualquer dos temas aqui abordados.
8º episódio: Ele tem sim envolvimento com a Asuna. Progressive conta a história detalhada deles, mas não tem nada a ver aqui. O Kirito na novel clássica já conhecia a Asuna pessoalmente mesmo.
9º episódio: Ele ajuda o Exército de Libertação de Aincrad ao enviá-los o mapa do calabouço, coisa que ele sempre fez, e coisa que mais pra frente você descobre que ele não fez com o intuito de ajudar ninguém, e sim de não sentir culpa pelas mortas indiretamente por ele, ou seja, mais uma vez em detrimento próprio.
12º episódio: Tenta ajudar pra encontrar os pais da Yui. E aqui você pode argumentar dizendo que o fato dele ter ajudado a Yui é incoerente em relação ao egoísmo, mas aplico as mesmas coisas que eu disse no exemplo da Silica. Você vê uma criança toda machucada e confusa no meio de uma floresta num jogo da morte? O que qualquer pessoa normal faria, sendo ela egoísta ou não?
Então, como eu disse, ele passa a genuinamente querer ajudar os outros unicamente pelo fato de ajudar muito aos pouquinhos, pra finalmente se tornar aquele cara gente boa e sábio que temos em Alicization, que tem mais conflitos pessoais relacionados a fraqueza pessoal do que a relações emotivas em si. A própria jornada dele com o Eugeo é muito mais pelo Eugeo do que por ele mesmo. Não havia garantia alguma de que ele iria conseguir voltar ao mundo humano. O que acontecia ali era que ele estava partindo em uma jornada com um parceiro, agora com um verdadeiro intuito de ajudar. E isso porque estamos falando de apenas um ponto desse desenvolvimento. O Kirito cresce em tantos pontos que eu mesmo, ao estudar sobre a obra, descubro coisas que anteriormente não havia reparado. Nós nem tocamos nas inúmeras promessas que ele fez desde Aincrad até a metade de Alicization. Promessas vazias, que ele não podia cumprir. Falarei um pouco a respeito delas:
"Você definitivamente vai poder voltar pro mundo real algum dia" -Kirito para Sachi.

"Eu tenho 99% de certeza de que o Death Gun é apenas um rumor. Eu vou ficar bem" -Kirito para Asuna.

"Vamos conseguir restaurar as memórias da Alice e vamos voltar pra Rulid com ela" -Kirito para Eugeo.

"Nós três vamos voltar juntos, sãos e salvos" -Kirito para Selka.
O Kirito vem fazendo essas promessas desde o começo, e isso vem como um choque quando vários dos companheiros dele morrem na batalha contra a Igreja do Axioma. SAO é uma história bem planejada. Tenha em mente que mesmo as promessas que ele fez em Alicization já são um reflexo de bom planejamento, visto que é um arco que começa no volume 9 e só vem a ter esse choque no 14, ou seja, são cinco livros inteiros pra uma coisa lá de trás de reflexo na frente. Isso é uma boa estrutura. E isso sem considerar as promessas anteriores, lá de Aincrad, Fairy Dance, etc.
Agora, voltando a um tópico que você tocou: o PTSD. Bom, você disse que o Kawahara não preparou isso "desde sempre", mas demonstrarei aqui o motivo pelo qual isso só se faz presente em Phantom Bullet. E, sim, mais uma vez, é coerente. Imagino que não lembre, mas há uma cena em que a Yui justifica o porquê dela ter sentido vontade de conhecer o Kirito e a Asuna. A Yui é uma IA do Sistema Cardinal criada com o intuito de servir de auxílio psicológico aos jogadores. Por isso, ela estava constantemente monitorando cada jogador, embora o sistema a impedisse de fazer seu trabalho como no Beta havia sido designada. A Yui resolveu ir conhecer o Kirito e a Asuna porque o estado psicológico deles naquele momento era totalmente diferente dos de todos os outros jogadores. Depois de tudo que eles passaram, eles finalmente pararam as vidas para poderem crescer juntos, e isso fez muito bem a eles, tanto que em inúmeros diálogos na cabana, a Asuna menciona que ela não veria problema mais se aquele jogo não conseguisse ser finalizado e que agora não vivia mais com medo. Enfim, o arco de Aincrad chega ao fim, mas o terror do jogo da morte não se esvai, porque como o Kirito mesmo diz, o jogo não acaba enquanto ele não conseguir tirar a Asuna do NerveGear. Ou seja, Fairy Dance não tem tempo de respirar.
É uma sequência extremamente dinâmica e por isso o sofrimento do Kirito não tem relação com o PTSD nesse arco, e sim com algo mais como crescimento pessoal e com a possibilidade dele conseguir salvar a Asuna ou não. Ora, com o fim de Fairy Dance, aí sim os conflitos de Aincrad tem um "fim"(coloco entre aspas porque diversas vezes, os conflitos de lá reaparecem de alguma forma ou tem algum reflexo mais pra frente) e aí sim o PTSD pode acabar tendo reflexos, porque agora sim o trauma acabou, e o PTSD é um transtorno pós-traumático, não um transtorno que acontece durante o trauma. E, bom, ligando com o que eu falei anteriormente, o gatilho para o PTSD é justamente um personagem do Caixão Sorridente. Como eu disse, conflitos de Aincrad que tem um reflexo na frente. E só concluindo com factuais pra reforçar o meu ponto: a web novel de SAO foi escrita em 2002. Você mesmo havia falado isso, mas você cometou uma gafe. De 2002 para 2009(da web novel para a light novel oficial), não houve apenas "pequenas adições", e sim, foi feita uma enorme revisão de todos os arcos. O arco de Phantom Bullet, por exemplo, foi totalmente reescrito. Pra reforçar isso, basta notar que, embora a história até Alicization Lasting(volume 18) já estivesse concluída em 2009, esse mesmo volume só veio a ser lançado em 2016, o que é uma janela de lançamento bem grande, visto que vários volumes de Alicization podiam se juntar e formar um só, por serem pequenos. Então não é uma inserção aleatória ou "do nada", já que todos os arcos desde o primeiro foram completamente reestruturados e replanejados na publicação da light novel oficial.
Você também tocou rapidamente no conceito de Incarnation e mais uma vez cometeu uma gafe. Ele não é um recurso "quase que exclusivo" do NerveGear. Ele é muito mais relacionado à Seed do que ao NerveGear/AmuSphere/STL. Isto é, sem considerar também que todos esses equipamentos tem a mesma base estrutural.
Quanto a algumas afirmativas rápidas que você fez, não vou me aprofundar muito e responderei elas de forma bem objetiva:
1- Incarnation não é um plot device usado só pra fazer o Kirito ganhar a luta contra o Kayaba. Ele é um conceito que chega até a ser filosófico, inserido na obra por meio de forshadowings, como a Asuna ultrapassando a velocidade limite do sistema(alguns cortados no anime, infelizmente), e trabalhado como um mistério por baixo dos panos até Alicization. Um caso parecido que eu gosto de citar é o do Haki do Rei em One Piece, que é um recuro introduzido de forma muito similar ao Incarnation e que também só vem a ser explicado muito tempo depois, o que demonstra um bom preparamento da obra.
2- Nem todas as garotas se apaixonam por ele, e na verdade, as que se apaixonam são minoria. Não te culpo por pensar na Silica, na Sinon, na Tiese, ou seja lá em quem for como interesse romântico, mas a verdade é que elas não são. E, bom, o anime tem algumas cenas originais que reforçam um pouquinho essa ideia, e não há um fã da obra que goste dessas cenas, mas mesmo analisando no contexto exclusivo do anime, elas não se apaixonam pelo Kirito. É só uma forçaçãozinha que os diretores gostam de fazer pra incitar shipps de vender mais, o que não as torna legitimamente apaixonadas. Apenas a ratio de personagens femininas é maior que a de masculinos, o que é mais similar a Steins;Gate do que a Zero no Tsukaima, por exemplo.
3- E aqui o clássico argumento do Gary Stu... Eu sinceramente não tenho muito saco pra discutir esse tópico em específico porque pra mim já é óbvio que ele não é um Gary Stu, mas como não considero nenhuma discussão irrelevante, acho que vale a pena só ligar com o que eu falei nas linhas acima. Não é porque um personagem é "fodão" ou forte que ele necessariamente é um Gary Stu, e isso por si só já faz a gente voltar pro debate anterior sobre o desenvolvimento dele. O Kirito seria sim um Gary Stu, se você ignorasse toda a jornada, o sofrimento e a evolução dele ao longo da obra. É como dizer que a Madoka é uma Mary Sue, desconsiderando tudo que aconteceu pra ela chegar no ponto que chegou no final da série de TV. Um exemplo de personagem Gary Stu é aquele protagonista de Isekai wa Smartphone, que, como fica claro ao consumir ambas as séries, é totalmente diferente de como o Kirito é abordado.
E agora, finalmente, um parágrafo a respeito do Kayaba. Como eu já havia preparado o terreno anteriormente, acredito que aqui as coisas fiquem simples de serem abordadas. Citarei aqui Tenshi no Tamago, uma obra que tive o prazer de conhecer recentemente, mas, novamente, caso não tenha assistido, não vou contar spoilers. Há uma cena em Tenshi no Tamago em que a garota(ela não tem nome) pergunta ao homem(também sem nome) quem ele é. Em seguida, o homem faz a mesma pergunta à garota. Ora, analisando superficialmente, não há muita informação nesse texto da obra. São simplesmente duas perguntas. Mas o fato é que essas duas perguntas dizem muito mais do que só "Quem é você?". Aqui temos o mesmo caso. O "Eu não sei" do Kayaba no final de Aincrad carrega muito mais do que um "curiosamente, ele havia esquecido". Como eu disse, isso é uma análise de extrema superficialidade... Diferentemente de alguns vilões questionáveis da série, o Kayaba não é um vilão ruim. Na verdade, ele é um vilão ótimo e que ainda nem chegou a ter o seu fechamento como personagem, visto que ele ainda é abordado e expandido nos arcos até hoje. Esse texto que eu estou fazendo não é a respeito do Kayaba, então não me aprofundarei muito nele aqui, mas só quero que repense esse tópico, pois o "Eu não sei" significa muito mais do que aparenta significar numa visão superficial, como o próprio Alicization justifica isso demonstrando flashbacks do Kayaba(e mais uma vez, a obra quer que você conclua coisas, não te explicar expositivamente tudo). Então, como eu disse anteriormente, SAO tem muita coisa implícita, muita coisa subentendida, e muita coisa de baixo dos panos.
E só justificando rapidamente a segunda e a terceira imagem, elas são sim sobre ele perceber algo importante, mas ele não havia citado isso especificamente no arco anterior porque isso é um reflexo do fim do arco anterior. Ao ter finalizado Aincrad, Kirito foi visto como o herói que terminou o jogo da morte, o que colocou ele num patamar onde pôde elevar o seu ego nas alturas, e o levou a falhar miseravelmente nessa cena que eu coloquei aí.
Na verdade, Progressive não é um retcon. Há um posfácio do Kawahara no primeiro volume de Progressive onde ele comenta a respeito disso. O que acontece não é exatamente o que você falou aí. Você disse que a novel original dava a entender que eles não se falavam desde o primeiro andar e que isso chegava a ser abordado pelo Agil num dos primeiros episódios de Aincrad, só que na verdade, temos alguns erros aqui, que imagino que tenham sido só problemas de lembrança mesmo. O Agil não dá a entender que eles não se falavam desde os priemiro andar, e sim comenta que o Kirito não se dava muito bem com a Asuna(vou tocar nisso mais pra frente). Dito isso, a obra não dá a entender que eles não se falavam direito desde o primeiro andar, o que ela dá a entender é que eles se conheciam, mas não se falavam. E isso porque a própria reunião contra o Kobold do primeiro andar já é material de Progressive, ou seja, não tava na história original. Ou seja, o que a história original da a entender é que eles não se falavam muito, mas se conheciam há um tempo, e isso é dito pelo próprio Kawahara no posfácio. O ponto de Progressive não é ser um retcon e descanonizar o original ou ser um universo alternativo. O ponto do Kawahara é que Progressive é canônico na série como um todo, e essa questão do Kirito e da Asuna é tratada como uma narrativa em abismo, e não como um retcon. Como você deve saber, o volume 1 da novel é narrado pelo próprio Kirito, quase como um diário, então há textos onde ele comenta que ele e a Asuna nunca haviam jantado sozinhos e coisas assim, mas é como eu disse, isso é considerado como uma narrativa em abismo(uma história dentro de uma história) justamente pelo Kirito ser o narrador. É tratado como um erro de memória.
E nisso, é importante destacar que o anime trabalhou muito bem. Por mais que eu tenha minhas desavenças com o episódio 2, ele por si só já demonstra que Progressive é canônico, já que mostra o Kirito e a Asuna se encontrando logo no primeiro andar. Ah, e quanto à frase do Agil, dada essa frase e a introdução da Asuna na novel clássica, é presumível que eventualmente vai haver uma separação entre eles na história de Progressive. Quer dizer, os eventos da clássica estão destinados a acontecerem, então a Asuna uma hora ou outra vai se juntar à KoB e deixar o Kirito, assim dando origem aos momentos do "solo player". Agora, como isso vai ser feito só esperando pra ver, mas imagino que vá acabar sendo uma briga, afinal, assim a frase do Agil faria total sentido. Então resumindo, as mudanças que são feitas em Progressive são justificadas por narrativa em abismo, e não são como um retcon que ignora o original.

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Beleza, isso aqui eu acho que não ficou muito bem esclarecido entre nós antes de começarmos o debate aqui. Pra mim havia ficado claro que você já tinha lido a novel(não sei até que ponto), mas que achava o Kirito ruim em ambas as obras, tanto que tinha falado mal do Kawahara, então ligando os pontos, imaginei isso. Então, assim... Já que você disse isso, imagino que possamos acabar chegando num ponto em comum em algum momento, porque, deixando clara a minha opinião, eu vejo o Kirito da novel como um personagem excelente com todas as letras, e o Kirito do anime como um personagem decente, que por mais que tenha seus problemas, não é todo esse mal que as pessoas comentam. E, sim, o consenso da fandom é justamente não só que o volume 1 da novel é melhor que a adaptação do anime, mas que a novel como um todo é bem melhor que o anime. A gente faz questão de defender o anime porque normalmente ou são feitas ofensas ao material original com base no anime, ou as críticas feitas a ele são bizarramente erradas, como dá pra ver nesse vídeo de duas horas defendendo o anime de SAO, onde às vezes nem parece que o cara tá respondendo um argumento sério, de tão longe da realidade ou de quão subjeitvo o argumento do cara é: https://www.youtube.com/watch?v=W4RnPX1dhl8
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Virtual Axiom
Your Argument SUCKS: DXFan vs Sword Art Online | Part 1 - Aincrad

Dito isso, quero fazer algumas perguntas e ressalvas:
Primeiro, você considera o Kawahara um péssimo autor exclusivamente por causa do "vício narrativo"(não acho limitação intelectual um termo adequado) que você colocou na mesa? Porque se você não tem críticas ao Kirito da novel, presumo que você o considere um personagem no mínimo bem escrito, e assim imagino que pense quanto aos outros personagens que seguem(Asuna, Suguha, Sinon, Alice, Eugeo...). E aqui vai uma ressalva: já sabia desse pedido de desculpas, e sei que é algo bem comum por parte do Kawahara sempre pedir desculpas por alguma coisa. Até lá no volume 2 da novel clássica ele pede desculpas por todas as personagens principais das side stories serem garotas. O cara literalmente pensou que as pessoas poderiam interpretar mal as side stories, coisa que fazem até hoje(sdhgyarhuwsqeyurh) e pediu desculpas por isso. E, sim, concordo que um vício narrativo não é algo bom, mas repare que a própria atitude do Kawahara em pedir desculpas por isso já demonstra a preocupação dele com a obra, e não uma vontade compulsiva de vendas, como é a base pra diversas outras light novels escritas atualmente.
Isso sem contar a evolução própria que cada cena de assédio sexual na obra. Cada uma passa a ser mais bem trabalhada que a outra. No caso da de Fairy Dance, é basicamente um plot device simples. No caso da de Phantom Bullet, tem o contexto da paixão psicopática do vilão por trás, o que por si só já é melhor do que um simples plot device. No caso da de Alicization, tem todo um contexto prévio e diversos debates inseridos ali pra que toda a cena fosse bem trabalhada e estruturadinha, ou seja, nem é uma cena problemática de alguma forma, isso fora que eu ainda tenho que elogiar a direção do anime de Alicization nessa cena. O cara mandou particularmente melhor que o diretor antigo com todo o cuidado que ele teve com essa cena, embora ainda tenha feito a clássica cagada dele deixando um rosto caricato nos vilões. Concluíndo, o que quero demonstrar é que, diferente de você, que falou qeu não vê problema nenhum nessas cenas, eu vejo problemas individuais nelas(exceto na de Alicization), mas não na necessariamente na repetição, porque a melhora no trabalho em cada uma das cenas é progressiva. Então, sim, o autor evolui bastante ao longo dos volumes.
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Não sei o que você quer dizer com "subliminarmente" nesse ponto, mas definitivamente não é isso que quero dizer kkkk. Como você disse, existem diversos(se é que essa palavra é suficiente, lol) monólogos, como esse que você citou, ou aqueles onde o Kirito questiona as motivações do caixão sorridente, e informações, como a respeito do jornal de Aincrad, ou do sistema de sexo dentro de SAO, que são completamente cortados no anime e nem mesmo deixados implícitos. Eu poderia continuar citando aqui outros que eu não falei no texto passado, como o sistema anti-assédio de Aincrad, mas acho que já ficou clara a minha opinião quanto à inferioridade do anime e superioridade da novel, e como você mesmo concorda com isso, não tem porquê eu ficar me reafirmando. O que quero dizer é que o sistema de divisão de xp especificamente, de todas as informações da novel, está sim no anime. Em que momento isso é abordado eu definitivamente não lembro, mas que é eu tenho certeza que é, até porque essa informação já existia na minha cabeça antes de eu sequer pensar em ler a novel, lá nas minhas primeiras assistidas do anime, em 2012~2014. Se você fizer questão, eu posso tentar procurar exatamente onde isso acontece, mas não sei se tô com saco pra fazer uma pesquisa agora, depois dessa semana inteira pesquisando sobre Maquiavel e os caralho kkkkkk, então provavelmente minha próxima resposta demoraria um pouco mais...

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Sobre o parágrafo da Homura, eu apenas me reafirmei ali porque os argumentos que usei a respeito das pontes já tinham sido mencionados no primeiro texto ou foram abordados depois, então não havia porquê eu repetí-los ali. E só reafirmando outra coisa pra deixar claro aqui: lógico que não considero o Kirito do anime superior ou em igual qualidade à Homura em hipótese alguma. Sei que você provavelmente compreendeu isso, mas como essa discussão tá vazando bastante pra outros lugares, acho bom deixar isso claro aqui pra não me interpretarem mal de alguma forma.

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Não entendo como você pode considerar como se eu estivesse provando seu ponto no parágrafo sobre os Moonlight Black Cats. Você disse que eles deveriam ser os personagens principais do arco num parágrafo onde visivelmente critica Reki Kawahara, então demonstro meu ponto pela estrutura da novel, afinal, você estava criticando o autor.

(Alteração aqui): logo acima, eu disse que não entendo como você poderia considerar que eu estivesse provando seu ponto, mas acabei de perceber o motivo dessa confusão ter sido causada. Acabou que eu respondi a parte da estrutura no meu texto passado, mas esqueci de responder a base do seu argumento. Peço perdão por isso. Resolvi colocar esse parágrafo aqui em vez de alterar a primeira frase do anterior pra não quebrar o fluxo natural, porque eu realmente não lembrei de responder esse ponto...

Enfim, respondendo ele... Você tá analisando de novo as coisas de forma muito superficial. Não é como se "A" justificativa seja o incidente com os Moonlight Black Cats, e sim o conjunto de tudo, tanto que no primeiro episódio(antes do incidente), já fica bem claro que o Kirito é uma pessoa solitária. Isso passa a se intensificar por causa dos acontecimentos no episódio 3, então definitivamente não é "A" justificativa, como você tava tratando.

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Quanto ao Klein, acho que a questão do egoísmo justamente se põe à prova numa situação de vida ou morte. Num mundo de recursos extremamente escassos como Aincrad, se colocar na frente de todos, sozinho daquela forma é uma atitude egoísta. Lógico que há uma justificativa por trás disso, afinal, é uma situação de vida ou morte, mas é justamente isso que incomoda o Kirito e que o faz crescer: o fato de que essa atitude matou várias pessoas. O egoísmo não é simplesmente deixar de emprestar alguma coisa pra alguém ou deixar de ajudar alguém.

Agora vamos aos comentários sobre os episódios:
3º- Como eu disse, ele se juntou à guilda mesmo sabendo que eles não o aceitariam se soubessem que ele era um jogador das linhas de frente ou um beater. Ele só entrou porque escondeu o seu nível. Pessoas solitárias se sentem felizes quando têm atenção, e foi assim que o Kirito se sentiu, acolhido. A última frase do líder dos Moonlight Black Cats por si só já ilustra o que eu quero dizer: "Você era um beater... Você não tinha direito de estar junto da gente!"
4º- Aqui temos um problema. Eu me referi exclusivamente ao salvamento da Silica, como deixei claro na última frase. O que ele disse não foi uma mentira, ele só aproveitou daquilo pra se aproximar da Silica depois que descobriu a ligação dela com a Rosalia. Quanto à jornada pra salvar a Pina, que a parte à qual você se refere, é muito simples: como você mesmo disse, ele estava sendo pago e aproveitou para ajudar a Silica no "caminho", afinal, ele é uma pessoa boa. O egoísmo dele não foi posto à prova por ajudar a Silica. E quanto ao que ele fala ao confrontar a Rosalia, imagino que você esteja se referindo ao moralismo dele ao perguntar se ela imaginava como o líder da guilda se sentia. O ponto é que isso não é incoerente de forma alguma, olha só: o que uma pessoa boa e egoísta faria?

A) Ajudaria uma má causa gratuitamente

B) Ajudaria uma má causa sendo pago para isso

C) Ajudaria uma boa causa gratuitamente

D) Ajudaria uma boa causa sendo pago para isso

É claro que a resposta é a letra D... O Kirito, independente do egoísmo dele, continua vendo a Rosalia como moralmente errada, então eu não sei onde você quer chegar.
5º- Fica bem claro que eles já se conhecem há bastante tempo mesmo no anime. Como eu disse, não é como se alguém fosse cagar pra um assassinato que aconteceu na frente dele, muito menos a pedido de uma pessoa próxima. Quer dizer, isso fora o fato de que esse assassinato não é um PK qualquer, e sim um problema coletivo. Alguém supostamente havia sido assassinado numa zona segura. Fazendo um paralelo, é o mesmo caso do arco do ferreiro no segundo andar de Progressive. Um problema desses poderia eventualmente prejudicar o Kirito também.
8º- Eu me expressei aqui usando "novel clássica" porque você havia mencionado Progressive, mas quis dizer "linha clássica", perdão pelo desentendimento. No anime, da mesma forma que na novel, eles já tem sim envolvimento, como eu já disse lá no começo do texto.
9º- Parece que aqui eu acabei misturando o anime com a novel. Essa conclusão que eu apresentei não tá exposta no anime... Você pode ligar as pontas e chegar a essa conclusão, mas parece que isso não é 100% claro por lá mesmo, pelo menos não nas cenas que eu peguei. Vou colocar uma imagem mostrando o que o Kirito fala, justificando a entrega das informações, mas como eu falei, parece que isso realmente fica meio vago no anime, então você pode chegar a essa conclusão da novel ou não. Acho que não tem muito o que prosseguir nesse ponto mais. Eu já disse a minha opinião sobre o anime, então logicamente concordo que aqui a inferioridade em relação à novel se demonstra.

12º- Ah, sim, é que você falou que ele tenta ajudar a mulher que cuidava do orfanato, quando na verdade ele vai até ela pra procurar ajuda. Você se refere à mulher que bate na porta do orfanato, essa sim ele ajuda. Preciso fazer algumas ponderações aqui. Repara que essa é a cena onde o Kirito solta a famosa frase dele que diz: "Eu prefiro ajudar e me arrepender do que não ajudar e me arrepender." Mais uma vez, isso não entra em conflito com o que eu falei, visto que o problema cai no colo dele, não é como se ele estivesse distribuindo ajuda por aí. E o que um jogador de nível alto com boas intenções faria numa situação dessas? Repara também que, de todas as atitudes já mencionadas, essa é a mais "benevolente", já que ele não tá ganhando nada em troca dessa vez, o que é interessante, porque a ela está sendo tomada justamente no fim do arco de Aincrad, ou seja, quando ele já teve um crescimento considerável, e quando ele já tava junto com a Asuna como casal e com a Yui como filha, o que por si só já justifica bastante coisa nesse coraçãozinho amolado dele.

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Sobre o Eugeo, como eu mesmo disse: "Não havia garantia alguma de que ele iria conseguir voltar ao mundo humano." Claro que o Kirito queria de alguma forma contatar o Kikouka, mas a jornada era completamente incerta, o objetivo sólido era encontrar a Alice, ou seja, a missão do Eugeo. E, sim, o Kirito não tinha memórias de sua interação passada com ele, mas repara que isso nunca o impediu de ajudá-lo. Desde o começo com todos os primeiros quatro episódios pra derrubar o giga cedro, até a jornada em busca da Alice em si.

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O que quero apontar com a questão das promessas é uma consistência nos erros que o Kirito vem cometendo desde o começo, e como isso é importante pro choque dele no final da luta contra a Quinella e pra a volta dele no volume 18, não adaptado ainda. Elas são uma mania pessoal do personagem e estão presentes ali desde o começo de Aincrad, e elas sempre trazem consequências, sendo elas pra ele ou para as pessoas ao redor dele.

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A respeito do PTSD, como eu falei, a questão da Yui é de extrema importância aqui. Não sei se você compreendeu o meu ponto, mas pelas suas conclusões, já dá pra chegar nele. O PTSD do Kirito não é relacionado ao fato dele ter ficado preso em SAO, até porque, como eu falei na parte em que abordei a questão da Yui, o estado psicológico dele e da Asuna era diferente do estado psicológico do player médio de SAO. O PTSD do Kirito é relacionado aos problemas que ele teve com o caixão sorridente, principalmente quanto àquela invasão da base deles(que, só fazendo um comentário avulso, já tem forshadowings brabos pro volume 18, ainda não adaptado), e por isso, só vem a se manifestar depois, naquela cena tensa de Phantom Bullet, onde ele reencontra o Death Gun. A consequência(PTSD) é relacionada à causa, que são os conflitos com o Caixão Sorridente, e não a prisão dentro de Aincrad. Por isso a Yui é tão importante e por isso eu vivo falando que SAO joga várias coisas pra você tirar a conclusão. A ideia é que você ligue uma informação à outra, e não te entregar tudo de forma não natural, mas acaba que muita gente simplesmente não faz a relação.

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Sobre as mudanças da Web Novel pra a Light Novel oficial, isso tá escrito no posfácio do Kawahara no volume 6(final do arco de Phantom Bullet). Vou colocar uma imagem aqui.

Não sei o que você quis dizer ao falar que se referiu a Progressive. O que eu disse não tinha nada a ver com a relação que você fez a Progressive, eu apenas linkei com o que você havia falado sobre a linha original da Light Novel ter sido lançada com pequenas adições e disse que não era bem assim pra reforçar o meu ponto sobre a obra ser bem preparada.

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Quanto ao conceito de Incarnation, eu não relacionei efetivamente o uso dele no primeiro arco com o uso em Alicization porque não era essa a intenção do texto. Apenas te dei uma resposta rápida para uma asserção rápida que você fez. A gente até pode mudar o tema do debate pra Incarnation, mas acho que juntar com o tema atual não vai funcionar muito bem.

Dito isso, se quiser ver mais a fundo como funciona essa questão, recomendo muito esse vídeo aqui, ele trabalha muito bem nesse tópico específico e explica bem essa relação, tirando o terceiro tipo de Incarnation, que se faz presente em Accel World, então não vem muito ao caso aqui: https://www.youtube.com/watch?v=2iUPo275TI4

Mas, não, não é um plot-hole, e, sim, há diferenças entre o que acontece em Aincrad e o que acontece em Alicization, afinal, como você mesmo falou, um é em nível cerebral e o outro é em nível quântico.
YouTube
Gamerturk
INCARNATION! What is it? How does it work? - Sword Art Online EXPLA...

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Fico feliz que pelo menos você não citou a Sachi, a Silica, a Yui(sim, eu já ouvi isso), ou seja lá quem for. Quanto à Suguha e à Lisbeth, sim, elas se apaixonaram pelo Kirito!

Isso sendo que a Suguha tem todo um arco de desenvolvimento dela focado nisso, então eu genuinamente não sei como alguém pode visualizar isso ou ela como um problema, visto que a própria conclusão do desenvolvimento dela é baseado em superar essa paixão e passar a ver e admirar o Kirito como ele é pra ela, ou seja, como um irmão.

A Lisbeth não chega a ter um arco de desenvolvimento como a Suguha tem, mas fica claro que a conclusão do episódio dela é completamente relacionada à Asuna e bem simples, por sinal. Ora, se ela gostou de um garoto, mas depois descobriu que uma amiga dela já estava junto com esse garoto, ela não tem nada a fazer a não ser esquecer isso e respeitar a relação deles, e é exatamente isso que ela faz. O drama dela com relação ao Kirito não tem nenhuma continuidade na narrativa simplesmente porque ele acabou, embora ela tenha um crush nele, e essa é a magia.

Quanto à Sinon, isso é basicamente um headcanon, tanto que o próprio spin-off da série ironiza isso kkkkk

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O tópico a respeito de Gary Stu já é automaticamente discutido no meio aqui, então não faz muito sentido isolar essa discussão, por isso me sustentei no que já havia falado.

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Não quis dizer que o Kayaba "se esqueceu de quem era" de forma alguma. Citei Tenshi no Tamago pra demonstrar o quão significante pode ser uma asserção ou um questionamento aparentemente tão "vazio". O propósito dele ao fazer um jogo da morte já está claro desde o primeiro episódio, como vou mostrar nas imagens a seguir. O fato dele ter "esquecido" no final do arco é justamente uma asserção aparentemente "vazia", mas que diz muitas coisas. O Kayaba queria brincar de Deus. Ele tinha algo parecido com um complexo de Deus, ou delírios de grandeza, se assim posso dizer. Aquele diálogo dele com o Kirito e com a Asuna no final de Aincrad demonstra que houve uma clara desconstrução dele ao longo da sua infância, quando sonhava com um castelo flutuando nos céus, até passar pela sua fase de desenvolvedor, quando estava no projeto do NerveGear e de SAO, e até chegar a SAO em si, quando lutou ao lado de todas aquelas pessoas que queriam com todas as forças se libertar daquele lugar(algumas não queriam, mas o Kayaba lutava nas linhas de frente, onde majoritariamente esse era o desejo popular). Tá vendo como ele é minuciosamente trabalhado? E isso porque não tá nem fechado ainda. Unital Ring, o último arco, pelo visto vai vir com tudo justamente pra fechar esse longo arco do Kayaba, que vem sendo trabalhado pouco a pouco desde o começo da obra.
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