1. Origem do anime ser um jogo e a motivação de existir ser a divulgação do mesmo.
Pelo tom usado com intuito claramente pejorativo, essas colocações realizadas pelo Alexandre da origem foram feitas de modo desnecessário, formando um argumento duplamente falacioso. Para ser mais especifico, são duas falácias genéticas que consiste em aprovar ou desaprovar algo baseando-se unicamente em sua origem.
Pelo o anime ter como fonte original um jogo isso faz dele necessariamente algo ruim? Fazer um anime com a motivação de promover um jogo (para ganhar dinheiro) atingindo mais público, vai fazer dele necessariamente algo ruim? Acaso o Alexandre faz conteúdo na internet para arrecadar dinheiro e mandar para instituições carentes na África sem que ninguém saiba? Se eu estiver equivocado e o Alexandre for uma alma desapegada a bens materiais, uma pessoa caridosa, avisem que enviarei o número de minha conta bancária para receber muitos dólares de doação, porque morar no Brasil não está fácil.
Todo mundo sabe que a patrulha do politicamente correto odeia que empresas que produzam algo possam estar cometendo o “sacrilégio” de ganhar dinheiro em troca dos seus bons serviços prestados.
2. Muito seca a morte da mãe do protagonista.
Eu concordo que não existe um melodrama intenso nessa morte, o protagonista não cai de forma amargorosa, desesperadamente choroso, mas nem poderia pela a situação já terrível que ele se encontrava e porque não iria condizer com a proposta do anime. No entanto, isso não significa que não houve um toque dramático, que não foi trabalhada a relação de afeto entre os personagens, para daí alguém estapafurdiamente afirmar que foi uma morte muito seca (não sentida). Quando na verdade a raiva, a angustia, a humilhação, a incapacidade, a frustação, os gestos cabisbaixos muitas vezes expressão melhor a tristeza do que excessos de lagrimas.
O primeiro episódio é um dos melhores, quiçá o melhor, e um dos grandes motivos para isso é justamente o drama com todos os problemas que esse incidente traz ao protagonista, dando uma perspectiva ao público de muito conteúdo na obra. É uma morte totalmente inesperada, fugaz, vítima da violência urbana, com duras e ótimas críticas ao sistema de saúde, ao sistema onde pessoas sem moral só visam o dinheiro e não dão outros valores a vida. Várias dessas mensagens são passadas nas partes: de negligencia do resgate por falta de ter um plano de saúde; no médico que trata as pessoas menos favorecidas aparecer vestido de açougueiro; nas condições da instalação hospitalar; no tratamento vendido de uma “boa recuperação” para arrancar todos os recursos e oferecer ao garoto logo em seguida a notícia do falecimento da mãe. Entendo quem argumente que seria melhor trabalhar isso em dois episódios para a situação ficar ainda mais dramática, apesar de que eu não concorde, posto que o ritmo ficaria muito lento e não causaria o imprescindível impacto inicial que os primeiros minutos da obra precisavam oferecer. O que eu não entendo é alguém ter a ousadia de fazer um vídeo dizendo que essa obra é vazia, que é sem mensagens, que é sem conteúdo, que não quer dizer nada, quando desde os primeiros momentos e a todo instante grita o contrário.
Aproveitando o gancho, ainda dentro do primeiro episódio, vale destacar a mensagem que o anime passa sobre o preconceito que o David sofre, bullying escolar. Sendo perseguido, agredido, ameaçado, para forçá-lo a sair da acadêmia, em virtude que colegas abastados não aceitam a presença de alguém que não fosse da mesma classe social frequentando seus mesmos ambientes. Uma obvia crítica social de um dos temas mais recorrentes nesse gênero que é a desigualdade social com um toque da vertente de segregação.
3. Depois do episódio seis o anime começa a parecer querer trabalhar personagens para dar uma lição de moral, o que não parece uma boa decisão porque não estruturava isso.
Não discuto sobre a existência de uma mudança na história e na estrutura da trama, todavia discordo profundamente que o anime não vinha antes trabalhando os personagens, e que só a parti daquele momento passou a desenvolver “uma lição de moral”. O que temos é um salto no tempo e passamos da ótica do protagonista fragilizado tentando encontrar seu espaço no mundo, para alguém forte que assumia responsabilidades sobre outros, tomando o papel de liderança e se deparando com outros problemas. Logo, o anime precisava retrabalhar o David (protagonista) devido as transformações que sofreu, mas isso não quer dizer que o personagem não era trabalhado. Também se aprofunda no passado da Lucy (coprotagonista), porém todos os demais personagens continuaram na mesma, a não ser pelo o número reduzido de secundários favorecer a maior interação e o maior destaque dos que sobraram.
Os quatro últimos episódios têm menos tempo de tela que os seis primeiros, e usam muito do que lhes tem com cenas de ação, então não posso nem dizer que houve maior foco no desenvolvimento dos personagens com coisas cotidianas. O que de fato houve foi uma mudança de perspectiva, se antes era preciso apresentar personagens, agora é preciso explorá-los, com seus amadurecimentos e dificuldades.
O Alexandre quando fala de personagens afirma ser principalmente do David, e de fato eu tenho críticas negativas em alguns pontos ao trabalho que foi dado a esse personagem, sobretudo depois da passagem de tempo, mas são pontos totalmente diferentes dos dadas por ele. Posto que o Alexandre absurdamente acredita que o anime quer abordar a temática de drogas e que a lição de moral que foi construída é sobre isso. Digamos ainda assim que fosse sobre isso, mas desde o início o anime fala sobre as drogas levando a loucura os cyberpunks e não somente a partir da virada para afirmar que não foi estruturado, que não foi trabalhado. Também nenhuma lição de moral foi tentada tirar disso, existe uma diferença entre um elemento narrativo de uma abordagem temática.
Em contraste o que me desagrada no protagonista, é dele trocar partes orgânicas do corpo por partes mecânicas de uma forma que acredito que ninguém faria isso. Uma coisa é alguém perder um membro e substituí-lo por algo mecânico, outra coisa é alguém substituir todo o corpo por partes mecânicas sem ser obrigado. O seu primeiro implante ok, foi justificado no anime e nem substituiu nada em seu no corpo, mas o restante dos implantes não teve o mesmo tratamento narrativo. Não gosto desse conceito de substituição, pois me parece incoerente, me faz perder a empatia pelo personagem, não consigo me ver nele e o leva ao Vale da Estranheza.
O que eu vejo de pior na obra são esses pontos que levantei do protagonista, é o motivo de eu não oferecer uma nota dez, mas não um cinco como Alexandre Esteves e sim com justiça dar pelo menos uma nota nove. Visto que a obra não deixa de ser divertida por conta disso, não deixa de ser extravagante, não deixa de ser espontânea. O anime também nunca se propôs a ser extremamente complexo, mas tão pouco se propôs a ser algo bem simples ao nível que um incauto conseguisse ter a capacidade de entender e apreciar.
4. Os quatros últimos episódios, não acrescentaram nada, o anime continuou vazio.
Os últimos episódio tem um maior desenvolvimento de mundo, isso é muito importante para termos um maior entendimento de como funcionava aquela sociedade e assim dando ao anime a possibilidade de fazer uma crítica ao sistema. Parte dessa crítica é clássica porque é inerente ao gênero ser anti-sistémico, porém ganha contornos mais próprios pelos os governantes desse mundo serem duas corporações tecnológicas rivais que tentam se destruir de todas as formas. O futuro distópico em Cyberpunk não é fruto de uma guerra ou do controle direto de maus governos, mas do monopólio do capital financeiro de uma sociedade extremamente materialista, hedonista e em vias de superar a humanidade. O que nos traz algo atual, diferente de vários outros do gênero que foram criados em épocas vividas sobre o medo de guerra nuclear e regimes totalitários. Ainda dentro dessa crítica com a ampliação que os últimos episódios nos oferecem é possível também entender como essas empresas controlam tudo e todos, se aproveitando das pessoas e as usando de forma sórdidas para seguir seus próprios propósitos.
Outro ponto que a segunda parte aborda acrescentando a primeira de modo a se fazer necessária, é elevando o conceito filosófico de transgressão corporal visto principalmente no David. O qual tem ampliadas as suas capacidades de transgredir regras ao substituir partes do corpo por melhoramentos tecnológicos, fazendo uma crítica de até onde a humanidade seria capaz de acompanhar as maquinas e de se manter no controle, mesmo com alguém que seja especial.
O principal ponto que a segunda parte se faz necessária é para desenvolver e dar os desfechos a temática central da obra. Ao contrário do que o Alexandre Esteves supôs a obra não fala sobre drogas, a mensagem central que está presente nos dilemas dos principais personagens e faz a trama andar é sobre propósitos (sobre sonhos), as coisas que movem as pessoas. Ou seja, o anime trata indiretamente de uma das perguntas filosóficas mais antigas. Qual é o motivo da vida? Por que eu existo? O anime também não busca oferecer uma resposta objetiva e impessoal para essa grande indagação e sim tratar das origens desses propósitos (sonhos). Logo no segundo episódio o anime mostra que o propósito da Lucy é ir para a Lua, mas só no sétimo episódio com o passado dela revelado é que entendemos que a mesma foi criada para servir os propósitos (os sonhos) de outros (da companhia). Seus amigos perderam a vida pelos sonhos da companhia, diante disso a Lucy percebeu que aconteceria o mesmo com ela, e se indagou de que se vamos morrer por que não ir atrás dos nossos próprios sonhos. Então o propósito de ir a Lua da Lucy é o de ser livre para ter os seus próprios propósitos (sonhos). O que é um completo oposto do David que não tem um propósito próprio e seu propósito é o de fazer com que os sonhos dos outros sejam realizados, primeiro o da sua mãe, depois o do seu mentor, e em seguida da sua amada. Isso é profundo, é sublime, é fenomenal e faz uma referência ao clássico dos clássicos cyberpunk Ghost in the Shell, onde o casal de protagonista também são espelhos um do outro, são o inverso um do outro que se complementam como o Yin e o Yang.
É muito fascinante a Lucy refletir que perder a vida pelos sonhos dos outros não pode ser o motivo da vida, pois querer viver para morrer é contraditório, mas ao mesmo tempo ela só pode realizar isso com o David perdendo a vida dele pelo propósito dela. O David de certa forma aparecer na Lua no final, isso é mais do que uma referência, isso é mais do que uma parte romântica, porque o propósito do David era realizado no propósito dela, logo ele estava lá. Um último adendo, talvez o único sonho que seja realmente seu, seja o de buscar que exista o seu próprio sonho, o autor ter percebido isso e colocado na obra esse conceito me deixa tremendamente satisfeito. Foi genial! Arrebatador! Merece aplausos de pé!
Por fim nessa questão do porque da segunda parte se fazer necessária. Os demais personagens não têm um desenvolvimento significativo para sabermos exatamente qual a motivação deles além de ganhar dinheiro e acender socialmente. No entanto, é importante trabalharem as relações entre esses personagens para abordarem coisas que ponham em xeque conceitos como confiança, respeito, amizade, lealdade, tudo dentro de uma ótica individualista sem escrúpulos e extremamente materialistas dessa sociedade.
Eu uso cores para traduzir minhas expectativas. Se eu fosse usar notas, as roxas seriam expectativas de nota 10, as azuis de nota 9, as verdes de nota 8, as amarelas de nota 7 e as vermelhas abaixo de sete. As pretas é que preferi não opinar.
O que espero da próxima temporada (Spring 2022).
Tate no Yuusha no Nariagari Season 2— A segunda metade da primeira temporada foi bem morna e depois de tantos episódios assim não tenho muito entusiasmos em pegar uma segunda temporada, mas não gosto de desistir.
Kaguya-sama wa Kokurasetai: Ultra Romantic— Depois da segunda temporada, só em ler esse título já abro um sorrisão, dou uma risada e encho os olhos. Claro que vou assistir, a não ser que Deus não queira.
Date A Live IV — Já é a terceira vez que dizem quem vai sair, se acontecer uma quarta eu vou pensar.
Kawaii dake ja Nai Shikimori-san— Eu vi o trailer, eu li a sinopse, fui atrás até do mangá, tem alguns indicativos que pode ser algo muito bom e pelo menos deve valer a pena pela a protagonista.
Rikei ga Koi ni Ochita no de Shoumei shitemita — Não há nada de novo debaixo do sol, é só mais uma obra “provando” que a ciência não explica o amor, romantizando o amor. Essa proposta já saturou e o trailer não conseguiu me vender nada. Preocupa-me também ainda não sabermos quem é o estúdio e a staff.
Kakkou no Iinazuke— Não vou dizer que tem uma proposta inovadora, mas ainda é o tipo de coisa que consegue me pegar. Contudo, me preocupa que é a da mesma criadora de Yamada-kun to 7-nin no Majo, aquela que sabe fazer premissas chamativas, harens e entregar um final ruim. Já o diretor não é bem um novato, mas eu tenho um costume de fugir das obras que ele atua, inclusive Karakai Jouzu no Takagi-san que está sendo até relativamente bem avaliada e ainda está no ar. Concluindo, se não tiver nada para assistir é que ariscaria.
Honzuki no Gekokujou: Shisho ni Naru Tame ni wa Shudan wo— Pra quem não curte um isekai, sendo mais preciso tensei, esse é diferente e vale a pena ser assistido. Eu confesso que tinha muitos preconceitos com a proposta e olha que não tem problemas com isekai, mas foi uma quebrada de cara, superou todas as minhas expectativas e agora não espero algo diferente da terceira temporada.
Spy x Family — Com o sucesso absurdo que o mangá faz em vendas, virou uma obrigação assistir o anime.
Machikado Mazoku: 2-choume — É a segunda temporada de uma anime que não assisti a primeira e não é do estilo de anime que curto. Pulei!
Summertime Render— Suspense investigativo para adolescentes com coisas sobrenaturais, não é o tipo de proposta que me cativa e se não tiver um forte diferencial prefiro nem pegar. O ponto positivo é que é do mesmo estúdio do anime de Komi-san, inclusive tem o mesmo diretor. Outras obras famosas do diretor Watanabe são: Kaijuu no Kodomo, suspense com vida cotidiana e sobrenatural; Uchuu Kyoudai, um Seinen cult; Nazo no Kanojo X, romance, sobrenatural, polêmico e Seinen. Conclusão, tem gabarito para fazer algumas coisas muito boa, mas o trailer não me deixou confiante e estou incerto se vou pegar.
Gaikotsu Kishi-sama, Tadaima Isekai e Odekakechuu — Um jogador de videogame preso no mundo de um jogo, com um avatar de um esqueleto que usa uma armadura. Tem como não pensar que isso é uma cópia de Overlord? E copia logo as coisas que menos simpatizo. Em Overlod dá certo porque o protagonista é um vilão super overpower, que tem uma base e um exército super overpower. Não vai rolar um protagonista bonzinho com uma aparência tão contrassenso, é difícil comprar essa ideia e ainda mais se identificar com o personagem. Pulei!
Aharen-san wa Hakarenai— Uma comédia aparentemente romântica, que envolve dois protagonistas com grandes diferenças de altura. De tempos para cá quase toda temporada tem um desses, é um tipo de fetiche japonês como aquele dos tentáculos. Me desculpe que curte, mas não gosto disso não. O que ainda pareceu atrativo é que vai mostrar um pouco de dificuldades de intercessão social e da falta de senso de espaço. Só assisto se não tivesse outra coisa mesmo. Pulei!
Black★★Rock Shooter: Dawn Fall— É um reboot de uma anime de 2012 que não fez sucesso. Dei uma olhada no trailer, é de ação e o problema é a animação em 3D. Até que foi muito bom se comparado a grande maioria dos que saem por aí, todavia ainda não no nível de um 3D que eu compraria, principalmente quando a única coisa que parece ter no anime é a ação. Pulei!
Ao Ashi — Anime de esporte. Vade retro. Pulei, pulei, pulei! Surpresa foi encontra-lo designado na demografia seinen, normalmente esses animes são para crianças, ou no máximo adolescentes.
Kingdom 4th Season— Quarta temporada, não assisti nenhuma das outras, não vou pegar essa, mas pelo trailer até que pareceu bem produzida. Se bem que teve uma das temporadas passadas desse anime que tentei assistir, todavia não terminei nem o primeiro episódio para colocar na minha lista de desistidos. Com cinco minutos meus olhos já doíam o suficiente com a animação de tão ruim que era para as cenas de ação. Eu tenho para mim pela temática que quem curte esse anime são os chineses e é uma explicação para ter tantas temporadas. Resumindo, anime para chines. Pulei!
Love Live! Nijigasaki Gakuen School Idol Doukoukai 2nd Season— Segunda temporada de um anime de idol escolar que não tive coragem de pagar nem a primeira. Oh temporada para ter continuações, triste de quem estiver começando agora a assistir animes. Pulei!
Koi wa Sekai Seifuku no Ato de— Comédia romântica com formula romeu e julieta, com supercentais, com super vilões, com uma boa animação, um ecchi leve, designs bonitos, estiloso. É porque sou muito chato para comédia, gosto do tipo de comédia crítica, mas essa pelo menos deve ser bem divertida. Dica para quem quiser só um passatempo descontraído. Só dou um remoto talvez para uma chance.
Love All Play — Esporte. Não curto. Pulei!
Magia Record: Mahou Shoujo Madoka☆Magica Gaiden (TV) Final Season - Asaki Yume no Akatsuki— Segunda temporada de spin off que teve uma primeira temporada muito questionável. Eu não consegui terminar o primeiro episódio da primeira temporada e olha que sou fã de Madoka. Pelo menos vai ser uma obra que terá um final e essa é a última temporada.
Shokei Shoujo no Virgin Road— Eu tive uma crise de riso lendo a sinopse desse anime. É o seguinte, é o isekai da assina de isekais. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.... Estou nem conseguindo escrever isso rindo desse troço. O drama é que a assassina um dia encontra uma japonesa que vai parar nesse mundo e dessa vez a japa é imortal. KKKKKKKK... A assassina não consegue matar. KKKKKKKKKKKKKK.... Parece comédia, mas a descrição é de ação, aventura e fantasia. Definitivamente tem anime sobre tudo. Agora vamos para as más notícias: o diretor nunca dirigiu nada; o criador fez pouca coisa e sua obra mais conhecida além dessa é adicionada por 45 pessoas no MAL; o estúdio é mediano; o teaser é daqueles preliminares encomendados que não mostram nada do que estão fazendo, indicando atraso e pior ainda o teaser é ruim; por último as imagens que tem me preocupam por conta dos conceitos artísticos. Pode sair uma coisa muito boa, ou pode sair algo muito ruim, não estou afim de arriscar.
Yuusha, Yamemasu— Faz tanto tempo que vejo na internet anunciando que vai sair esse anime que estranhei vê-lo nessa temporada, achei que já tinha saído. Não lembro se foi confirmado em outra temporada e se não saiu. Enfim tem uma premissa inusitada que chama atenção e cativa a querer dar olhada, mas é uma premissa que tem um contrassenso forte. Me preocupa se vão saber trabalhar direito sem incoerências internas, sem matarem a verossimilhança e se vão saber desenvolver mais coisas além da premissa. A premissa é de um herói que fica sem emprego após derrotar os vilões e vai pedir emprego a chefe gatona dos inimigos (fica bem melhor dizendo assim do que falando demônios e Maou). Acho que vai rolar um romance (pena que o Maou tem chifres) e tem um segredo que promete reviravolta. Ressalto é cativante, é inusitado, mas talvez simplista demais. Estou com vontade de conferir, todavia vou esperar um feedback de quem já está decido a assistir.
Tomodachi Game— O mangá é bem avaliado e relativamente popular, mas pela sinopse não dar para saber muita coisa além de que é um anime de jogos psicológicos. Se tivesse saído um trailer teria uma opinião mais formada e me preocupa ainda não ter saído. O pior é que o estúdio é pequeno e o diretor não é nenhum grande nome. Não vou apostar, mas vou ficar de olho e dependendo do feedback quando começar posso dar chance.
Deaimon— Vida cotidiana sobre uma garota assumindo uma loja de doce após o pai ficar doente. Nada que motive a querer assistir. Pulei!
Mahoutsukai Reimeiki— Igreja, bruxas, guerra, Harry Potter. Pulei!
Heroine Tarumono!: Kiraware Heroine to Naisho no Oshigoto — Dois rapazes que tralham juntos, estudam juntos, fazem parte do mesmo grupo musical e gostam da sua gerente que é colega deles na escola e que veio para a cidade em busca do Atletismo. Idol, esporte, vida cotidiana e romance, bata tudo no liquidificador e está pronto seu anime. Pulei!
Paripi Koumei — Estratégista de guerra do passado que aparece no futuro para ajudar uma garotinha a fazer sucesso com música. Pulei!
Otome Game Sekai wa Mob ni Kibishii Sekai desu — O nome já diz tudo, é a verão masculina do velho Otome Game. Em vez de ser uma mulher é um homem reencarnado dentro do jogo no qual seu personagem deveria se dar mal, mas como sabe das coisas do jogo vai ficar cercado por garotas. Já vi a versão feminina dessa história. Pulei!
Dance Dance Danseur — Posso estar equivocado, mas aparentemente é um boy love de bale visto competitivamente como um esporte. Pulei!
Build Divide: Code White— Continuação de uma anime que começou na temporada passada. Não peguei, previ que seria um fracasso a primeira temporada e foi maior do que achei que seria. Pulei!
Shijou Saikyou no Daimaou, Murabito A ni Tensei suru— Eu nem acreditei quando comecei a ler a sinopse, porque não faz muito tempo que assisti um anime praticamente idêntico, fui até procurar para ver se não era um reboot. Maou super forte reencarna, encontra várias mulheres bonitas que viram suas aliadas e fim. Pulei!
Gunjou no Fanfare— Esporte. O trailer é um monte de cavalos correndo. Pulei!
Kono Healer, Mendokusai— Comédia possivelmente legalzinha, mas de baixa produção. Pulei!
Shachiku-san wa Youjo Yuurei ni Iyasaretai— Comédia que tende a ficar maçante depois de cinco minutos. Pulei!
RPG Fudousan— Comédia sem graça. Pulei!
Kunoichi Tsubaki no Mune no Uchi — Comédia romântica infantil. Pulei!
Yatogame—chan Kansatsu Nikki 4th Season— Começou minhas crises de riso. KKKKKK... Quarta temporada disso. KKKK... É BEM CANSATIVO fazer análise das previas de todos esses animes, mas é divertido.
Healer Girl — Anime de música. Pulei!
Shin Ikkitousen— Não tem estúdio, não tem staff, não tem trailer, não tem sinopse, contudo é um seinen de artes marciais com ação e ecchi. Vamos dar tempo para sabermos mais informações.
Birdie Wing: Golf Girls' Story— Esporte. Pulei!
Shadowverse Flame — Mais um candidato a Pokémon com Yu Gi Oh. Pulei!
Jantama Pong☆— Não tem nenhuma informação, é olhar para o banner e ver se gosta. Pulei!
Estab-Life: Great Escape— Ficção cientifica, futurista, com garotinhas, para isso dar certo tem que exagerar nos cogumelos e na produção. Boto fé não. Pulei!
Yu☆Gi☆Oh!: Vá Rush!! — Incrível como ainda tem gente que assisti essa franquia. Pulei!
Onipan! — Idols demônios. Pulei!
Kyoukai Senki Part 2 — Sequência de mais um anime de meca que fracassou na primeira temporada. Pulei!
Kaginado temporada 2— Para a primeira temporada dei um sonoro não e para a segunda continua sendo um não. Pulei!
Komi-san wa, Comyushou desu. 2nd Season — Não saber que isso será demais só se estiver começando a ver animes agora, porque a primeira temporada dessa obra dispensa qualquer apresentação e não espero nada menos da segunda temporada.
1. Shingeki no Kyojin (se for seguindo o mangá não existe dúvida);
2. Neon Genesis Evangelion;
3. Yesterday wo Utatte;
4. Toradora;
5. Gyakkyou Burai Kaiji Ultimate Survivor;
6. Beastars 2nd Season;
7. Tensei shitara Slime Datta Ken;
8. Tensei shitara Slime Datta Ken 2nd Season Part 2;
9. Godzilla 1: Kaijuu Wakusei;
10. Death Note;
11. Seireitsukai no Blade Dance;
12. Naruto Shippuuden;
13. Yamada-kun to 7-nin no Majo;
14. Hanebado;
15. Renai Boukun;
16. Tengen Toppa Gurren Lagann (apagaria tudo que veio depois do clímax de ação);
17. Afro Samurai: Resurrection;
18. Cross Ange: Tenshi to Ryuu no Rondo;
19. Blame Movie;
20. Aldnoah.Zero 2nd Season;
21. Fuuka;
Outros finais que talvez tenham algumas coisas ruins e que merecem menções:
Kakumeiki Valvrave 2nd Season Valvrave The Liberator - Não ficou bom mesmo, pois o final é apressado demais.
Fruits Basket - Entendo todo o valor que quiseram oferecer com esse final e por isso queria ter gostado mais, contudo também enxergo coisas incoerentes e outras que contra valorizam.
Charlotte - Não sei se diria ruim, mas o final ficou apressado demais.
Mob Psycho 100 II - Era para ser um anime nota dez, mas tudo que vem depois do sétimo episódio é paulatinamente ladeira abaixo.
Shokugeki no Souma - Só o finalzinho que ficou ruim, mesmo sendo melhor que o do mangá.
Great Pretender - O arco final não é terrível, mas o anime seria muito melhor sem ele.
Psycho-Pass - O arco final não é terrível, mas o anime seria bem melhor sem ele.
Monster - O anime é nota dez e o final não é terrível, por isso não diria que estraga, mas decepciona muito as revelações não terem sido o que o anime prometeu.
Zero no Tsukaima - O anime é ótimo, mas o arco final de ação é bem aquém.
Zero no Tsukaima Futatsuki no Kishi - Novamente o anime é ótimo e novamente o arco final é bem aquém.
Highschool of the Dead - Gosto desse anime, mas o arco final é indefensável e não tenho esperança de continuação dessa obra que ficou muito em aberto.
Btooom - Ficou muito em aberto e sem esperança de continuação.
Koi to Uso - Ficou muito em aberto e sem esperança de continuação.
Ladies versus Butlers - Ficou muito em aberto e sem esperança de continuação. Esse é um pouco pior porque o anime demonstrava ter ciência disso.
Claymore - O arco final que é original do anime não é terrível, mas é bem aquém ao resto da obra e estraga a experiência.
Elfen Lied - Frustrante, pois deixou um gancho para a continuação, mas não tenho esperança alguma de que um dia haverá a continuação.
Guilty Crown - Eu gosto da reta final desse anime e normalmente não tenho problemas com finais amargos, mas mesmo achando que foi só o finalzinho, que não diminuiu a obra, tenho que dizer que foi amarguíssimo, até demais para mim.
Fatal Fury: The Motion Picture - Não gostava desse final quando criança, mas finais apenas um pouco amargo tendo hoje a gostar e a entender o seu valor, logo não sei se é ruim, só reassistindo para saber se eu iria gostar.
A Kite - Não consigo dizer se é ruim ou se é genial, porque é tudo muito louco e loucura dentro da loucura tem uma certa coerência. Se bem que o final é bem mais louco do que o resto. Infelizmente não é só o final, é o enredo todo que tem falta de explicações para tornar muitas situações plausíveis e não gratuitas.
Black Lagoon: The Second Barrage - O final me chocou a ponto de me desagradar, não sei se é tão justo dizer que é ruim por isso, mas estragou parte da minha boa impressão sobre o anime.
Boku dake ga Inai Machi - O final é parcialmente amargo, tem muita gente que o odeia, entendo parte da crítica e dou razão a uma parte dela, mas acho que exageram e tirando os excessos de conveniências consigo enxergar coisas boas.
Boku wa Tomodachi ga Sukunai - O anime é bom, mas não se aproximem do mangá, a editora obrigou a autora a continuar quando a mesma não queria, logo ela desgraçou o resto da obra, inclusive o final.
Busou Shoujo Machiavellianism - Tem coisas que eu gosto muito do final, tem coisas que eu detesto muito deste final, quase todo esse anime foi assim, mas talvez eu desgoste consideravelmente mais do final, ou não, estou em dúvida.
Melhores finais de todos os tempos:
1. Code Geass: Hangyaku no Lelouch R2
2. Cowboy Bebop
3. Sword Art Online II
4. Hotaru no Haka
5. Angel Beats!
6. Devilman: Crybaby
7. Fate/stay night
8. Fate/Apocrypha
9. Kimi ga Nozomu Eien
10. Shigatsu wa Kimi no Uso
11. Rakudai Kishi no Cavalry
12. White Album 2
13. MD Geist II: Death Force
14. Soukihei MD Geist
15. Shuumatsu Nani Shitemasu ka? Isogashii Desu ka? Sukutte Moratte Ii Desu ka?
16. JoJo no Kimyou na Bouken Part 4: Diamond wa Kudakenai
17. Hataraku Saibou Black
18. Fumetsu no Anata e
19. Fullmetal Alchemist: Brotherhood
20. Vinland Saga
21. Zombieland Saga: Revenge
22. Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan - Tsuioku-hen
23. Trigun
24. Steins;Gate
25. Kenpuu Denki Berserk
26. 3D Kanojo: Real Girl 2nd Season
27. Death Parade
28. Re:Creators
29. Kill la Kill
30. Tokyo Ghoul
Polêmicos:
YUU☆YUU☆HAKUSHO - Eu realmente curto muito o final da praia, mas eu entendo as críticas ao final por aqueles que o estende desde o último torneio.
Tokyo Ghoul √A - A única explicação que consigo achar para o hater absurdo que esse final recebe é por ser original, mas eu super curto as cenas finais.
School Days - Gostar deste anime é ser do contra establishment, pior ainda gostar do final amargo dele, mas eu o amo.
Akame ga Kill - A princípio não gostei, todavia com o tempo passei a valorizar, a admirar e comparando ao do mangá é muito melhor.
Casshern Sins - Eu fico na dúvida, porque é um final muitíssimo emocionante, riquíssimo em conteúdo, coerente, mas ultra amargo.
Genocyber - Durante muito tempo achei que o final não era o final e esperava uma continuação, por isso sou um pouco receoso em dizer que gosto do final desse anime.
Meiou Project Zeorymer – É um final que é aberto e que ao mesmo tempo não é aberto, porque não mostra tudo, deixa um ar contemplativo para pensar. Sei que precisava mostrar mais, mas talvez seja exatamente isso que faz dele especial. OBS: Evangelion bebeu até a alma tudo o que podia desse anime, tudo mesmo, mas Zeoryme é bem melhor.
Katanagatari – Vai ficar estranho o que vou dizer porque não posso dar spoilers. Tem muita gente que não gosta desse final e sei o motivo mais geral do porque não gostam, só que não é o que eu não gosto. Mesmo tendo uma coisinha que não gosto, o que eu gosto é absurdamente maior nesse anime do que o que desgosto.
Higurashi no Naku Koro ni Sotsu – Definitivamente esse não deveria entrar na lista dos polêmicos, mas infelizmente existe uma fandon de um personagem e principalmente de temporadas bem antigas do Studio Deen (só por isso já estão refutados), que alienadamente de forma alucinada ficam hateando esse anime, principalmente o final dele. Dito isso, é um final espetacular que merecia estar entre os primeiros de melhores finais de todos os tempos.
Fullmetal Alchemist – Gosto desse final, é mais realista, tem conteúdo e o hater de alguns é só porque é um pouquinho amargo.
Jibaku-kun – Esse nem é tão polêmico, só não o quis colocar na lista com os outros por conta de uma peculiaridade de poder dividir o seu final em duas partes. A primeira parte é ótima, cheia de revelações, reviravoltas, muito conteúdo, mas a segunda parte é só razoável.
Megalo Box – Tem gente que odeia o final porque não mostra a luta final, mas o anime não é sobre o esporte, isso é o fundo, e eu achei uma sacada muito inteligente da direção ter percebido isso e ter feito daquele jeito.
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https://www.youtube.com/watch?v=ySJw93TOuk8
O que espero da próxima temporada (Spring 2022).
Melhores finais de todos os tempos:
Quais são os seus?